Vila Nova confirma venda de Eron para o futebol japonês
Atacante sequer estreou pelo clube colorado e jogará no futebol asiático a partir de 2024
Alexandre Ferrari
28 de dezembro de 2023 às 18:45
Modificado em 19/09/2024, 01:16
Eron foi artilheiro da Série D com 14 gols marcados pelo Caxias (Vitor Soccol/Caxias)
O Vila Nova confirmou, nesta quinta-feira (28), que o atacante Eron não defenderá o clube na próxima temporada. O jogador de 25 anos foi vendido em definitivo para o futebol japonês.
O tempo do contrato, o valor da transferência, se o Tigre ficará com porcentagem dos direitos e o nome da equipe não foram divulgados. Eron foi o primeiro reforço do Vila Nova para a temporada de 2024. Ele assinou pré-contrato em agosto e depois um vínculo de dois anos.
Eron foi revelado pelo Vitória, passou por clubes como Remo, Sampaio Corrêa, ABC e estava no Caxias. Ele foi artilheiro da Série D em 2023 com 14 gols marcados em 22 jogos.
Vila Nova empata com o Goiás e vai à final do Goianão contra o Anápolis
Tigre havia vencido o jogo de ida por 1 a 0 e se classificou, no Serra Dourada, para a decisão do Estadual. Clube vai decidir a final em casa
Paula Parreira
16 de março de 2025 às 19:39
Modificado em 16/03/2025, 19:44
Lance de Vila Nova x Goiás no Serra Dourada (Wesley Costa / O Popular)
Vila Nova e Goiás empataram por 0 a 0 neste domingo (16), no estádio Serra Dourada, e o Tigre se classificou para enfrentar o Anápolis na final do Campeonato Goiano. O clube colorado tinha a vantagem de avançar com a igualdade por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0 há uma semana, na Serrinha. O Vila vai decidir o Estadual em casa - será o mandante no segundo jogo. A partida de ida será no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis.
O Vila Nova terá a chance de encerrar o jejum de título do Goianão, que foi conquistado pela última vez pelo clube há 20 anos, em 2005. O Anápolis também vive jejum desde o seu primeiro e único título. Há 60 anos, conseguiu sua única taça do Estadual, em 1965.
Será a segunda final direta entre Vila Nova e Anápolis na história do Estadual, 30 anos depois da primeira.
Em 1995, o Vila Nova foi campeão ao vencer o Anápolis por 2 a 1 no tempo regulamentar e por 1 a 0 na prorrogação, no dia 13 de agosto, no Serra Dourada. O Galo da Comarca venceu na ida, por 1 a 0, mas o Tigre virou a situação em casa. Fez 2 a 1 e levou a final para a prorrogação, definida com golaço de falta do meia Gilvan.
O jogo que marcou a conquista do título que o Anápolis tem do Goianão, em 1965, foi uma vitória do tricolor sobre o Vila Nova por 3 a 2, mas não foi uma final direta. A partida, disputada no dia 28 de novembro, no estádio Jonas Duarte, foi pela penúltima rodada em um sistema de disputa por pontos corridos.
Mando de campo
O mando de campo no jogo da volta da final do Goianão será do Vila Nova porque o clube tem a melhor campanha somadas todas as fases - somou 30 pontos contra 29 do Anápolis. O clube não informou se vai jogar no Serra Dourada, mas a tendência é atuar no estádio.
Com o empate, o Vila Nova amplia invencibilidade atual sobre o Goiás. Não perde para o rival há oito jogos - cinco vitórias e três empates.
O público da volta da semifinal não foi o esperado pelo Vila Nova e ficou bem abaixo dos "40 mil" pedidos em campanha do presidente do clube, Hugo Jorge Bravo, que qeria a torcida ocupasse a lotação máxima de mais de 38 mil lugares. O público registrado neste domingo (16) foi de 25.105 pagantes e 26.261 presentes.
Como foi a partida
O Goiás começou melhor o jogo. Aos 10 minutos, exigiu defesa de Halls. Após cruzamento de Pedrinho da esquerda, Arthur Caíke cabeceou para a defesa do goleiro vilanovense no canto baixo direito. O Goiás pediu pênalti no lance de Elias em Esli Garcia, mas a arbitragem não entendeu como falta.
Halls foi testado novamente e fez defesa dificílima aos 14 minutos. Juninho cruzou da esquerda e Esli Garcia finalizou, mas, ao estilo goleiro de handebol, Halls saiu na bola e defendeu.
O Vila Nova arriscou pela primeira vez em um chute de longe, após João Vieira pegar sobra em lance originado pela direita. A finalização foi por cima do gol de Tadeu. Aos 34, Halls fez nova intervenção no chute de Pedrinho.
O jogo perdeu em intensidade e movimentação. O Goiás perdeu Esli Garcia, que levou a pior em lance com João Vieira. Régis entrou.
A última chance da etapa, marcada pela chuva fina persistente, foi o mergulho de Júnior Todinho pra tentar finalizar após cruzamento da direita, mas o atacante não conseguiu atingir a bola.
O Tigre trocou dois terços do seu ataque para o segundo tempo: saíram Todinho e Vinícius Paiva e entraram Jean Mota e Gabriel Silva. O Goiás teve chance boa com Pedrinho aos 11 e esperou até os 14 minutos para fazer o mesmo e trocar seu poder ofensivo com a entrada de Zé Hugo e Edu e saída de Welliton Matheus e Arthur Caíke.
Lucas Lovat assustou o Vila Nova aos 28 minutos, quando bateu uma falta da intermediária direto para o gol, com força. Halls saltou para uma defesa espetacular.
Aos 38, Messias tentou de cabeça, após cobrança de escanteio, mas a bola foi para fora, do lado esquerdo do gol de Halls.
Aos 41, o Goiás reclamou de um lance entre William Formiga e Edu na área vilanovense. O clube esmeraldino queria pênalti do lateral esquerdo do Vila em seu atacante.
No lance seguinte, Gabriel Silva teve a melhor chance do jogo para o Vila Nova e chutou, na saída do goleiro Tadeu, que fez a defesa.
FICHA TÉCNICA
Jogo: Vila Nova x Goiás
Data: 15/3/2025
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Árbitro: Wilton Sampaio
Assistentes: André Severo e Jonny Kamenach
VAR: João Paulo Cunha
Vila Nova: Halls; Elias, Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Paulinho) e Diego Torres (Igor Henrique); Júnior Todinho (Jean Mota), Gabriel Poveda (Walisson Maia) e Vinicius Paiva (Gabriel Silva). Técnico: Rafael Lacerda
Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Lucas Ribeiro, Messias e Lucas Lovat; Marcão (Vitinho), Juninho e Esli Garcia (Régis); Welliton Matheus (Zé Hugo), Arthur Caíke (Edu) e Pedrinho (Edson Carioca). Técnico: Jair Ventura
Em clássico polêmico, Vila Nova vence Goiás no Serra Dourada
Pênalti que decidiu a partida foi marcado em campo, e árbitro manteve penalidade após revisão no VAR
Jânio José da Silva
2 de fevereiro de 2025 às 20:29
Modificado em 02/02/2025, 20:29
Gabriel Poveda cobra pênalti em Tadeu (Fábio Lima / O Popular)
A volta do clássico ao Estádio Serra Dourada foi marcada por muita polêmica no lance mais importante e que resultou no único gol marcado pelo Vila Nova na vitória sobre o Goiás por 1 a 0, neste domingo (2). O time vilanovense ganhou com o gol marcado de pênalti convertido pelo atacante Gabriel Poveda, aos 45 minutos do primeiro tempo.
O Tigre segue na liderança do Campeonato Goiano, com 14 pontos, à frente do Anápolis (11 pontos), agora vice-líder. O Goiás é 3º colocado, com 10 pontos.
O jogo na prinicipal praça esportiva goiana teve 26.314 torcedores pagantes - no total, 28.213 pessoas em partida com torcida única, a vilanovense.
Na jogada que decidiu o clássico, o argentino Diego Torres caiu na área, marcado pelo zagueiro Lucas Ribeiro. O árbitro Anderson Gonçalves teve a convicção para marcar a infração aos 39 minutos. Chamado pelo VAR, analisou o lance e voltou para confirmar a decisão dele diante da reclamação do esmeraldinos.
Anderson Gonçalves revê lance em que marcou pênalti para o Vila Nova no primeiro tempo (Fábio Lima / O Popular)
O alvirrubro vence o segundo clássico no Estadual - antes, bateu por 3 a 1 o Atlético-GO.
No primeiro clássico deste ano no Estádio Serra Dourada, muita tensão, nervosismo e princípio de confusão em alguns lances mais duros. Além disso, as duas equipes pressionaram bastante o árbitro Anderson Gonçalves, que teve dificuldades para conter os jogadores colorados e esmeraldinos.
Por duas vezes, os atletas trocaram empurrões no primeiro tempo, como numa jogada lateral em que Diego Torres e Régis se estranharam - no lance, os laterais Lucas Lovat e Elias receberam cartões amarelos.
Antes, Igor Henrique (Vila Nova) e Edson Carioca (Goiás) haviam recebido cartões. Como os ânimos estavam acirrados em campo, o clássico parecia não ter o rumo esperado, ou seja, de boas jogadas, competitividade e bom nível técnico. Não foi assim.
Mandante no jogo, o Vila Nova foi empurrado pelos torcedores, o que costuma ser um combustível a mais. Como era torcida única, a galera vilanovense turbinou a equipe. Cada lance em que um jogador do Vila afastava a bola ou dava uma peitada sobre o adversário era motivo para levantar a torcida do Tigre.
Primeiro tempo
O primeiro tempo foi pobre em jogadas ofensivas. Os goleiros não fizeram defesas que chamassem atenção. Gabriel Poveda subiu mais alto após escanteio e cabeceou por cima. No Goiás, os laterais Willean Lepo e Lucas Lovat arriscavam cruzamentos sobre o área adversária.
Equilibrado, o clássico começou a ficar tenso e gerou a principal confusão, quando o Vila Nova aproveitou o contra-ataque, após escanteio do alviverde.
Emerson Urso se aproveitou do erro do zagueiro Lucas Ribeiro no meio-campo, arrancou e fez um lançamento para Gabriel Poveda. O atacante tocou rasteiro. No meio da área. Diego Torres e Lucas Ribeiro chegaram juntos. O vilanovense se antecipou, caiu e o árbitro marcou o pênalti aos 36 minutos.
Lance em que árbitro marcou pênalti de Lucas Ribeiro em Diego Torres (Fábio Lima / O Popular)
Houve muita reclamação do Goiás, como era de se esperar. Anderson Gonçalves foi analisar o lance no VAR aos 40 minutos e esperou até os 43 minutos para confirmar a penalidade. Foram necessários nove minutos, entre a origem e a cobrança da bola parada, para o Vila Nova abrir o placar no clássico.
Gabriel Poveda bateu rasteiro, no canto - Vila Nova 1 a 0, aos 45 minutos.
Segundo tempo
O panorama do clássico não se alterou no segundo tempo. Sobrou vontade nos dois lados, é verdade. Mas faltou bom futebol.
O Vila Nova usou bem a vantagem de um gol no jogo para assegurar a vitória. O Goiás não conseguiu se encontrar.
O alviverde ainda carece de um armador para acionar os três atacantes que são utilizados pelo técnico Jair Ventura.
Nas melhores chances do alviverde, Arthur Caike chutor forte para fora e, num cruzamento, Bruno Herculano chegou atrasado. Os vilanovenses poucas vezes atacaram, mas mostraram valentia para garantir o resultado.
Jiraya uai fez show antes do clássico (Fábio Lima / O Popular)
Torcida no Serra Dourada (Fábio Lima / O Popular)
Torcida no Serra Dourada (Fábio Lima / O Popular)
Gabriel Poveda comemora após marcar de pênalti (Fábio Lima / O Popular)
Jogadores do Vila Nova comemoram (Fábio Lima / O Popular)
Lance de Vila Nova x Goiás, no Serra Dourada (Fábio Lima / O Popular)
Diego Torres comemora marcação de pênalti para o Vila Nova (Fábio Lima / O Popular)
FICHA TÉCNICA
Vila Nova 1 x 0 Goiás
6ª rodada do Campeonato Goiano
Local: Estádio Serra Dourada (Goiânia-GO)
Árbitro: Anderson Gonçalves
Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e André Severo
VAR: João Paulo Cunha
Vila Nova: Kozlinski; Elias, Wallison Maia, Bernardo Schappo, Willian Formiga; Arilson, João Vieira (Igor Inocêncio), Igor Henrique (Vinícius Paiva); Diego Torres (Ralf), Gabriel Poveda (Bruno Mendes), Emerson Urso (Facundo Labandeira). Técnico: Rafael Lacerda
Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Messias, Lucas Ribeiro, Lucas Lovat (DG); Marcão (Rodrigo Andrade), Rafael Gava, Régis (Esli Garcia); Arthur Caike (Bruno Herculano), Facundo Barceló, Edson Carioca (Pedrinho). Técnico: Jair Ventura
Gols: Gabriel Poveda (pênalti) aos 45 minutos do 1º tempo
Vila Nova empresta atacante ao Água Santa até o fim do Paulistão
Gabriel Silva tem contrato até novembro de 2025 com a equipe colorada
Luiz Felipe Mendes
20 de dezembro de 2024 às 10:48
Modificado em 20/12/2024, 10:48
Gabriel Silva fez 13 jogos pelo Vila Nova em 2024 e não marcou gols (Roberto Corrêa / Vila Nova)
O Vila Nova vai emprestar o atacante Gabriel Silva, de 25 anos, ao Água Santa até o fim do Paulistão do ano que vem. O jogador tem contrato com o time goiano até o dia 30 de novembro de 2025 e, inicialmente, o plano é de que ele seja aproveitado pelo Tigre no decorrer da temporada.
Após passagem pelo Caxias (RS), Gabriel Silva chegou ao Vila Nova em agosto de 2024 e fez 13 jogos - não balançou as redes, mas deixou uma assistência. Depois da conclusão da Série B, o clube colorado renovou o contrato do atacante por mais um ano.
É o 3º jogador do Vila Nova que teve seu contrato renovado, mas deixa a equipe por empréstimo. Antes de Gabriel Silva, o lateral direito Rian estendeu o vínculo com o Tigre até o final de 2027, mas no ano que vem defenderá o Ypiranga-RS. Além deles, o meia João Lucas renovou até o final de 2026, mas atuará pelo Figueirense em 2025.
Hugo Jorge Bravo confirmou que ambos não devem vestir a camisa colorada em 2025
Luiz Felipe Mendes
11 de dezembro de 2024 às 14:08
Modificado em 11/12/2024, 14:09
João Lucas vai renovar com o Vila Nova, mas será emprestado (Roberto Corrêa / Vila Nova)
No planejamento para 2025, o Vila Nova prepara a saída de mais dois jogadores. O meio-campista João Lucas renovará com o clube até o final de 2026, mas será emprestado ao Figueirense. Já o atacante Caíque retorna de empréstimo ao Tombense e não deve vestir a camisa colorada na próxima temporada.
A informação das saídas de João Lucas e Caíque foram confirmadas pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, em entrevista ao POPULAR.
Segundo o dirigente, o Vila Nova está em um processo adiantado de empréstimo de João Lucas para o Figueirense. Atualmente, o contrato do meia com o Tigre é válido até o final de 2025. A intenção é estender esse vínculo por mais um ano e emprestá-lo.
A situação de João Lucas é semelhante à do lateral direito Rian, que renovou até 2027 e será emprestado pelo clube goiano ao Ypiranga-RS no ano que vem.
No caso de Caíque, o atacante tem um contrato mais longo com o Tombense e estava atuando no Vila Nova por empréstimo. Ele pouco jogou com a camisa colorada devido a uma cirurgia no joelho. Apesar de estar 100% apto para atuar, de acordo com Hugo, Caíque "deve seguir outro caminho".
Desenvolvido nas categorias de base do Vila Nova e do Ituano, João Lucas fez 34 jogos e três gols pelo Tigre nesta temporada. O meia de 24 anos balançou as redes uma vez pelo Goianão, outra pela Copa Verde e a última pela Série B.
Já o atacante Caíque, de 24 anos, fez apenas duas partidas pelo Tigre em 2024, após passagem pela Aparecidense.