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Ana Cañas canta Belchior: "Um diamante com diversos prismas possíveis"

Artista traz a a capital, neste sábado (3), a turnê em homenagem a um dos maiores letristas da música popular brasileira

Modificado em 20/09/2024, 06:36

Ana Cañas canta Belchior

Ana Cañas canta Belchior (Marcus Steinmeyer)

Cantar Belchior (1946-2017), um dos maiores letristas da música popular brasileira, com personalidade nunca foi uma tarefa fácil, mas Ana Cañas assumiu o risco em 2021 com o lançamento de um disco e de uma turnê e vem recebendo aplausos justos da crítica e do público pelo projeto. Já em reta final, a artista traz para a capital neste sábado (3) o show Ana Cañas canta Belchior, a partir das 21 horas, no Teatro Goiânia.

O repertório é formado por grandes clássicos da carreira do cearense, como Coração Selvagem, Sujeito de Sorte, Apenas Um Rapaz Latino Americano, Divina Comédia Humana, Alucinação e Como Nossos Pais. "Estar no palco atravessada pela emoção belchiorana e dar voz ao que esse gênio escreveu é uma experiência transformadora. Cantar Belchior é das coisas mais lindas e mais difíceis que já fiz na vida", disse a paulistana, em entrevista ao POPULAR . Disponível nas plataformas digitais, o trabalho, sexto da carreira da cantora, conta com 14 faixas e ganhou corpo depois da aclamada live que ela fez em agosto de 2020. Confira o bate-papo.
Você retorna a Goiânia para fazer um show depois da fase mais aguda da pandemia. O que os seus fãs podem esperar da sua apresentação?

Vai ser nossa primeira vez na cidade cantando Belchior e tenho certeza que vai ser muito emocionante. Levar o projeto para o palco do Teatro Goiânia, me deixa muito emocionada e tenho certeza que vai ser uma noite linda. O público pode esperar um repertório cheio de clássicos e alguns lados B também, uma banda afiada do amor e a minha entrega absoluta. Estou contando as horas.

Quando surgiu o seu interesse em cantar Belchior, gravar um disco e colocar o show na estrada?

Eu já vinha cantando Alucinação nos meus shows há bastante tempo, mas tudo ficou maior durante a pandemia. Resolvemos levantar uma live com as canções do Belchior e, até aquele momento, eu imaginava que seria apenas uma apresentação on-line. Mas a repercussão do público e as milhares de mensagens que recebi me mostraram que eu tinha que gravar o disco. Quando foi possível, fomos para a estrada e tem sido uma trajetória muito linda até aqui.

Como foi o processo de escolha do repertório para o álbum Ana Cañas canta Belchior?

O processo de escolha foi baseado nas minhas canções favoritas, as que mais me emocionam e me tocam. Só é possível emocionar alguém se a gente se emociona primeiro, então esse foi o critério principal. Sobre os arranjos, o disco foi gravado durante a pandemia, então trazem um sentimento mais recolhido e minimalista. Em breve vamos lançar a segunda fase do projeto, com o DVD e o disco Ao Vivo. Neles, os arranjos mudaram, são mais 'para fora', com a banda completa. Eles reverberam um novo momento com novas leituras e o show em Goiânia será nessa vibe.

Qual foi o seu grande desafio ao interpretar o cancioneiro de Belchior, que tem um estilo único e inconfundível?

A poesia de Belchior é muito profunda, metafísica e existencial. Ela nos atravessa de um jeito único. Estar no palco atravessada pela emoção belchiorana e dar voz ao que esse gênio escreveu é uma experiência transformadora. Cantar Belchior é das coisas mais lindas e mais difíceis que já fiz na vida.

Como Nosso Pais foi imortalizada na voz de Elis Regina. Você não teve medo de comparações ao escolher a faixa para o repertório?

Tive. Considero as gravações dela perfeitas, eternas. Precisei encontrar outros caminhos em que eu pudesse expressar meus próprios sentimentos e vivências. Pessoalmente, reverencio Elis como a maior intérprete da nossa história, então foi um desafio imenso. Mas descobri que não existe competição, muito pelo contrário, é uma soma e troca. Belchior é um diamante com diversos prismas possíveis.

Belchior sempre fez parte da sua trilha sonora? Qual o disco que você mais gosta da obra dele?

Vou confessar que nem sempre. Minha descoberta se deu há alguns anos. Belchior entrou na minha vida ainda na adolescência, mas pela voz de Elis Regina. Meu disco favorito é Alucinação, de 1976, uma obra-prima. Escolho esse pelas canções, arranjos, pela visceralidade e verdade. Foi gravado em poucos dias. Esse disco reverberará para sempre. Ele foi gravado numa moldura histórica contextual de cerceamentos, ditadura, AI-5. É muito corajoso e defende valores humanos de um jeito necessário, contundente e avassalador.

Depois deste mergulho no universo de Belchior já que a turnê está chegando ao fim, você pretende voltar a produzir trabalhos mais autorais ou pensa em um novo projeto de interpretação?

Quando fizemos a live eu já estava em processo para um novo disco autoral, mas a força do projeto de interpretar a obra do Belchior fez com que os planos mudassem. Agora vamos lançar o DVD e o disco ao vivo, que têm uma proposta sonora bem diferente. E sim, um novo projeto futuro já está sendo gestado, ainda muito sutilmente. Deve misturar intérprete e compositora. Mas não posso contar ainda.

Qual a avaliação do 2022 de Ana Cañas e a expectativa para 2023?

Foi um ano lindo, pois foram 80 shows pós-pandemia com essa turnê. Vivi emoções que nunca esquecerei. Mas também um ano difícil, retalhado por uma escolha política decisiva. A luz venceu e agora podemos retomar um projeto democrático alvissareiro para a cultura, para o povo brasileiro. Que 2023 venha repleto de oportunidades para todos e que retomemos a potência do povo mais afetuoso do mundo.

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Ana Cañas se apresenta em Goiânia no projeto "Música no Câmpus"

Modificado em 19/09/2024, 01:14

Ana Cañas se apresenta em Goiânia no projeto "Música no Câmpus"

(Divulgação)

A cantora Ana Cañas desembarca na capital goiana para um show, na próxima quinta-feira (21), no encerramento do projeto "Música no Câmpus".

O evento está marcado para às 20h30, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Câmpus Samambaia, localizado na Avenida Esperança, no Setor Itatiaia. Os ingressos estão disponíveis na plataforma do Sympla.

Na atração a artista paulista, de 43 anos, se junta à Orquestra Filarmônica de Goiás com um repertório de Antônio Carlos Jobim. Versões orquestradas de clássicos como "Água de Beber" e "Desafinado" estarão presentes no repertório do show, intitulado: "Orquestra Filarmônica de Goiás convida Ana Cañas".

A regência será conduzida pela maestrina Mariana Menezes, reconhecida como uma das mais jovens e destacadas regentes no cenário musical brasileiro atual.

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Queen Celebration retorna a Goiânia com novo show

Espetáculo da turnê Greatest Hits será apresentado na capital no dia 12 de março, no Teatro Rio Vermelho

Modificado em 19/09/2024, 00:13

Queen Celebration retorna a Goiânia

Queen Celebration retorna a Goiânia (Divulgação)

O público de Goiânia terá mais uma oportunidade de conferir performances eletrizantes em um tributo que traz a musicalidade de um dos maiores nomes do rock de todos os tempos. Após uma temporada na Europa, o Queen Celebration retorna à capital com seu novo show, Greatest Hits Tour. O espetáculo será em 12 de março, às 19 horas, no Teatro Rio Vermelho.

No tributo, o cantor, multi-instrumentista, compositor e produtor musical André Abreu dá vida ao imortal Freddie Mercury. Com presença de palco digna de um rock star, ele impressiona com uma certa semelhança física e uma notável qualidade e afinação vocal.

O novo espetáculo promete uma homenagem à altura do líder da banda britânica, ídolo de André Abreu desde antes dele entender a dimensão do astro internacional. "Mais que um tributo, é uma homenagem de um fã para o ídolo, e de fã para fãs. A forma que encontramos para dar sequência a obra atemporal e genial do Queen", diz o artista. Clássicos como Love Of My Life , We Will Rock You , Bohemian Rhapsody , Crazy Little Thing Called Love , entre outros hits, compõem o repertório que emociona e encanta gerações há mais de cinco décadas.

A banda Queen foi formada na década de 70 por Brian May (guitarra e vocais), Freddie Mercury (vocais e piano), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais), e se tornou um ícone do pop rock mundial pelo estilo único. No tributo, André Abreu é acompanhado pelo guitarrista Danilo Toledo, que executa com fidelidade os solos de Brian May, do baixista PH Mazzilli e do baterista Guib Silva.

Os ingressos já estão disponíveis no site shopingressos.com.br e variam de R$ 80 a R$ 160 (nas opções de meia solidária e casos previstos por lei). Mais informações em @queencelebrationoficial.
SERVIÇO
Queen Celebration - Novo show Greatest Hits Tour
Data: 12 de março de 2023
Abertura dos Portões: 18h
Início do show: 19h
Local: Teatro Rio Vermelho
Endereço: Rua 4, Nº 1.400, Centro, Goiânia
Ingressos: https://sis.shopingressos.com.br/lojanew/detalhes_evento.asp?eve_cod=1085

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Nicole Puzzi, musa da pornochanchada, diz que viveu romance com Belchior

Modificado em 19/09/2024, 00:12

Nicole Puzzi, musa da pornochanchada, diz que viveu romance com Belchior

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Nicole Puzzi, uma das musas da pornochanchada, fez uma publicação no Twitter nos últimos dias em que diz que viveu um romance com o cantor Belchior (1946-2017). O comentário foi publicado junto a um vídeo em que o cantor interpreta "Apenas um Rapaz Latino Americano", uma de suas músicas mais conhecidas.

"Como sinto saudade desse ex. Mais que tudo, um grande amigo, irônico, divertido, inteligente e com visão da vida que eu não conseguia alcançar. Guardei na memória e, hoje, entendo", escreveu. "A primeira vez que o vi foi na [rádio] Tupi, ao lado de Fagner, no momento em que essa música começava a tocar nas rádios."

Após a repercussão da publicação, Nicole explicou por que nunca falou sobre o caso dos dois. "Mantive segredo das pessoas extremamente especiais em minha vida. Agora, Belchior se foi, eu vou fazer 65 anos, então quis revelar algo sobre alguém tão maravilhoso em minha vida. Já faz tanto tempo que às vezes parece ter sido há milhares de anos, outras vezes parece que foi ontem."

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The Calling inclui Goiânia na turnê brasileira

Banda californiana do sucesso 'Wherever You Will Go' se apresentam em maio na capital, no Centro de Convenções da PUC, com a turnê do álbum Calmino Palmero

Modificado em 19/09/2024, 00:13

The Calling inclui Goiânia na turnê brasileira

Exclusivo. Goiânia está na rota da turnê comemorativa do disco Calmino Palmero da banda americana The Calling. O show será no dia 13 de maio, no Centro de Convenções da PUC-GO, com abertura dos portões às 20 horas. É a primeira apresentação dos roqueiros californianos na capital. Os ingressos são limitados e já estão à venda no site ingressos.biz/thecallinggoiania. Os valores vão de R$ 90 + taxa de R$ 13,50 (meia-entrada) até R$ 300 + taxa de R$ 45 (open bar).

A turnê, bastante aguardada pelos fãs brasileiros, estava marcada inicialmente para dezembro de 2022 no Brasil e passaria apenas por oito cidades, caso de São Luís, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. No entanto, segundo comunicado oficial da banda nas suas redes sociais, o motivo do adiamento foi por conta de "problemas logísticos". A estreia dos shows será na capital maranhense no dia 28 de abril.

Formado por Aaron Kamin (guitarra), Alex Band (vocal), Sean Woolstenhulme (guitarra), Billy Mohler (baixo) e Nate Wood (bateria), o The Calling começou em San Fernando Valley, na Califórnia, EUA, quando Aaron Kamin e Alex Band se conheceram em 1995. A formação oficial foi em 1999 e o primeiro disco lançado foi Calmino Palmero , que completou em julho de 2021 duas décadas. A celebração no período não foi possível por conta da pandemia.

Camino Palmero traz alguns dos grandes hits do The Calling. No Brasil, o álbum chegou a ser certificado à época com Disco de Platina, pelos mais de 125 mil exemplares vendidos, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). O maior sucesso do projeto e hino da banda até hoje é Wherever You Will Go . A canção embalou a trilha sonora da novela Coração de Estudante , em 2002, da Globo, tema dos protagonistas Edu (Fábio Assunção) e Clara (Helena Ranaldi).

Sucessos

Mundialmente, o álbum vendeu mais de cinco milhões de cópias e foi lançado com 14 composições que falam sobre amor, relações, términos e traições. Além de Wherever You Will Go, Camino Palmeno traz ainda outras músicas que foram tocadas à exaustão em rádios, como Adrienne, Things Don't Always Turn Out That Way, Unstoppable, Stigmatized e Final Answer . O sucesso do disco colocou a banda The Calling em evidência assim como as donas dos hits de rock radiofônicos do início dos anos 2000, como Matchbox Twenty, Train e Fastball.

Em 2002, os roqueiros partiram em turnê mundial, fazendo shows e sendo bem aceitos pela crítica especializada. O The Calling ganhou o Prêmio de Artista Revelação no EMA e no ano seguinte o prêmio de melhor banda da rádio NJR. Em 2004, lançaram o novo álbum batizado de Two e Aaron deixa a parte visual do grupo, mas continua na produção e composição de músicas. Os integrantes deram uma pausa em 2005 e retornaram com reformulações em 2013. Alex Band revelou que o motivo foi o diagnóstico de Parkinson. "Tive uma recuperação milagrosa e, por isso, voltei. Sou um lutador", disse ele.
SERVIÇO
Show: The Calling - Camino Palmero - 20th Anniversary Tour
Data: s ábado, dia 13 de maio de 2023
Horário: a bertura da casa às 20 horas, início do show às 22h
Local: Centro de Convenções da PUC Goiás - Campus II / Avenida Engler, 507, Setor Jardim Mariliza, Goiânia
Ingressos: De R$ 90 até R$ 300 (Camarote open bar) -- valores de 1º lote
Informações: www.ingressos.biz/thecallinggoiania ou www.alphatickets.com.br