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Angelina Jolie é levada às pressas para bunker no meio de visita à Ucrânia

Atriz está no país em missão humanitária e visitava Lviv no momento

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 00:24

Um vídeo divulgado pela imprensa do país mostrou Angelina Jolie, acompanhada por sua equipe, sendo levada rapidamente para um abrigo enquanto um alarme soa na cidade de Lviv

Um vídeo divulgado pela imprensa do país mostrou Angelina Jolie, acompanhada por sua equipe, sendo levada rapidamente para um abrigo enquanto um alarme soa na cidade de Lviv (Reprodução/ Twitter)

A atriz Angelina Jolie, 46, está visitando a Ucrânia e precisou ser levada às pressas para se abrigar em um bunker no país. Um vídeo divulgado pela imprensa do país do Leste Europeu mostrou a artista, acompanhada por sua equipe, sendo levada rapidamente para um abrigo enquanto um alarme soa na cidade de Lviv.

A região já sofreu diversos bombardeios das tropas russas, desde que a guerra começou --há cerca de dois meses. Jolie está no país em missão humanitária promovida pelo ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e pela ONU (Organização das Nações Unidas).

No registro é possível ouvir um integrante da equipe dizendo "por favor, não filme mais". Durante a caminhada até o bunker, a atriz ainda chegou a cumprimentar um fã que se aproximou com o celular. Neste domingo (1º) ela esteve em uma estação de trem de Lviv, onde conheceu ucranianos deslocados.

Além disso, Jolie conheceu voluntários que contaram que cada um dos psiquiatras de plantão fala com cerca de 15 pessoas por dia. Muitos dos que estão no local são crianças com idades entre 2 e 10 anos. "Elas devem estar em choque. Eu sei como o trauma afeta as crianças e sei como é importante ter alguém mostrando o quanto elas importam, o quanto suas vozes importam", afirmou.

Recentemente, ela publicou um vídeo em seu Instagram afirmando estar na cidade de Aden, no Iêmen, para ajudar famílias e refugiados da ONU. "Enquanto continuamos a assistir aos horrores que se desenrolam na Ucrânia e pedimos o fim imediato do conflito e o acesso humanitário, estou aqui no Iêmen para apoiar as pessoas que também precisam desesperadamente de paz", escreveu.

"A situação aqui é uma das piores crises humanitárias do mundo, com um civil morto ou ferido a cada hora em 2022. Uma economia devastada pela guerra e mais de 20 milhões de ieminis dependendo da assistência humanitária para sobreviver", acrescentou, na época.

Geral

Ucrânia aceita cessar-fogo; EUA dizem que bola está com Putin

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz

Modificado em 11/03/2025, 17:33

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia (Reprodução/Pixabay)

Após nove horas de reunião na Arábia Saudita nesta terça (11), negociadores da Ucrânia e dos Estados Unidos divulgaram um comunicado segundo o qual Kiev se compromete a aceitar um cessar-fogo na guerra com a Rússia em troca do início de negociações de paz.

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz. Negociações entre Moscou e Kiev ocorreram antes, mas foram abortadas logo no começo do conflito, e houve uma frágil pausa em combates no Natal ortodoxo de 2023.

Falando a repórteres, o pai da oferta, Donald Trump, disse estar otimista. "Acho que teremos um cessar-fogo nos próximos dias", afirmou, dizendo que deverá ligar para o presidente russo, Vladimir Putin. "São precisos dois para dançar um tango", resumiu.

Pouco antes, seu secretário de Estado, Marco Rubio, havia adotado a mesma linha "A bola está com a Rússia. O melhor gesto de boa vontade que os russos podem ter é aceitar o acordo", afirmou ele, que liderou a delegação americana.

"A Ucrânia expressa prontidão em aceitar a proposta americana para decretar um cessar-fogo provisório de 30 dias, que pode ser estendido por acordo mútuo entre as partes, e que está à disposição para aceitação e implementação pela Rússia", diz o comunicado conjunto do encontro.

Segundo o texto, "os EUA irão comunicar a Rússia, e a reciprocidade russa é a chave para chegar à paz". Em um vitória para Kiev após semanas sendo bombardeada politicamente por Trump, "os EUA irão levantar imediatamente a pausa no compartilhamento de inteligência e retomar a assistência de segurança à Ucrânia".

"A Ucrânia aceita essa proposta, nós a consideramos positiva e estamos prontos para dar esse passo. A Ucrânia está pronta para a paz", disse o presidente Volodimir Zelenski em um comunicado à parte. Até a semana passada, ele era chamado por Trump e por Rubio de alguém que não queria encerrar o conflito.

Zelenski estava em Jeddah, onde encontrou-se com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, mas sua delegação foi encabeçada pelo chefe de gabinete, Andrii Iermak. Ao fim do encontro, o poderoso auxiliar publicou que as conversas "haviam sido muito produtivas".

Os reais termos de acordo ainda não são conhecidos. Antes do encontro, Rubio havia deixado claro que Kiev não poderia contar com suas fronteiras anteriores a 2014, quando Vladimir Putin anexou a Crimeia. Hoje, o russo domina 20% do país.

Questionado por repórteres acerca do tema das garantias de segurança de longo prazo para manter a paz, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, disse que o tema foi discutido, sem dar detalhes. Trump quer empurrar isso para a Europa, aliás ausente em Jeddah, mas na prática ninguém sabe o que fazer: uma força de paz ocidental é rejeitada hoje pelo Kremlin.

Também nada se sabe ainda sobre o acordo de exploração de minerais estratégicos ucranianos, que havia sido negociado e depois suspenso quando Zelenski e Trump bateram boca na Casa Branca, na sexta retrasada (28). A expectativa é de que o acerto seja retomado: após o anúncio na Arábia Saudita, o americano disse que irá convidar o ucraniano a voltar a Washington.

MOSCOU VAI SER INFORMADA DE TERMOS

A única manifestação em Moscou foi da chancelaria, que disse de forma lacônica "que não descartamos contatos com os americanos nos próximos dias", um tom abaixo do "seremos informados pelos EUA" de mais cedo.

Antes também, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia alertado a políticos do país empolgados com o alinhamento da Casa Branca à Rússia no conflito que "não colocassem óculos com lentes róseas". "É sempre bom esperar pelo pior", disse.

Se foi presciente acerca do encontro em Jeddah, duas semanas após uma delegação de Moscou se encontrar com o mesmo Rubio e outros negociadores em Riad, a capital saudita, ainda não se sabe, mas o tom geral nesta terça parecia na superfície favorável a Zelenski.

O próprio Rubio buscou tirar a impressão de vaivém do chefe, que vem sendo criticado mesmo nos EUA por sua proximidade com a visão de Putin do conflito. "Isso é coisa séria. Não é 'Meninas Malvadas', não é algum episódio de alguma série de TV. isso é bem sério", afirmou, citando uma comédia adolescente de costumes.

Particularmente ruim para Moscou é a volta da assistência, embora seus termos também não tenham sido divulgados, logo depois de Kiev tentar mostrar força com o maior ataque de Kiev na guerra.

KIEV FEZ MAIOR ATAQUE HORAS ANTES DA REUNIÃO

Ele ocorreu poucas horas antes do encontro, com o envio de 343 drones contra diversas regiões russas. O foco em Moscou deixou três mortos perto da capital, a segunda ocorrência do tipo até aqui.

O duro ataque visava passar uma mensagem de força em um momento de pressão militar e política extrema sobre a Ucrânia, com Kiev talvez acreditando que Trump só entenda a linguagem da força.

O momento é péssimo em campo para a Ucrânia, não só pelas perdas territoriais no leste para os russos, mas pelo avanço de Moscou na retomada da região de Kursk, invadida por Zelenski para servir de ficha de barganha em negociações. Nesta terça, a Rússia anunciou ter reconquistado 100 km2, deixando Kiev com menos de um quarto do que havia dominado em agosto passado.

Quando foi à Casa Branca, na sexta retrasada, Zelenski falou grosso sobre o alinhamento de Trump com Putin acerca dos motivos da guerra e, em troca, recebeu uma descompostura pública inédita para um presidente.

A crise já vinha cozinhando desde o dia 12 de fevereiro, quando o americano ligou para o russo e começou um processo de negociação bilateral sem Kiev ou a Europa. Houve vaivéns e Rubio chegou com palavras relativamente suaves à Arábia Saudita, que havia sido palco do primeiro encontro com os russos, há duas semanas.

Mas ele repetiu o que Trump vinha dizendo, por sua vez repetindo Putin: era preciso saber se Zelenski quer a paz. O ucraniano mostra que está disposto a lutar, mesmo que só com o apoio dos europeus, para não receber um prato feito pelos russos e americanos.

Geral

Rússia diz que Zelensky está 'obcecado por guerra' e cita fracasso nos EUA

Zelensky afirmou que quer o fim da guerra em 2025 e que a Ucrânia "não está a venda"

Modificado em 01/03/2025, 19:38

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história (Reprodução/ Jornal Nacional)

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a viagem do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, nos EUA, foi um "fracasso político e diplomático". A declaração da porta-voz russa ocorreu um dia após o bate-boca com o presidente Donald Trump, na Casa Branca.

Ministra Maria Zakharova escreveu sobre o que chamou de "incapacidade" do presidente ucraniano. "O lado russo afirmou repetidamente sobre a inadequação, a corrupção e a incapacidade de Zelensky de negociar a todos os níveis." Ex-presidente russo Dmitry Medvedev disse que Zelensky recebeu um "tapa sólido" na reunião com Trump.

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Zakharova descreveu o comportamento do presidente da Ucrânia como "escandalosamente grosseiro" durante a estadia em Washington. Ela disse ainda que as ações dele na ocasião são "uma ameaça mais perigosa para a comunidade mundial como instigador irresponsável de uma grande guerra."

A ministra disse ainda que Zelensky está "obcecado em continuar a guerra". "Nas atuais condições políticas cada vez mais deterioradas para o regime de Kiev, esta figura não é capaz de demonstrar responsabilidade e está, portanto, obcecada em continuar a guerra, rejeitando a paz, que para ele é como a morte.

Zakharova chamou o bate-boca entre Trump e Zelensky de "surra" sem precedentes na história e na diplomacia internacional. Segundo ela, a discussão é "uma prova da fraqueza política e da extrema degradação moral dos líderes europeus que continuam a defender o apoio ao líder insano do regime nazi, que perdeu o contato com a realidade."

Ministra disse que objetivos da Rússia continuam a sendo a "desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia". "Quanto mais cedo Kiev e as famosas capitais europeias perceberem isso, mais próxima estará a resolução pacífica da crise ucraniana."

Trump chama Zelensky de ditador

Declaração de 19 de fevereiro é mais um capítulo na história tensa que vive a relação entre Kiev e Washington. O mandato do ucraniano terminou em 2024. Zelensky foi eleito para um mandato de cinco anos, mas já completou mais de 9 meses como presidente. A lei ucraniana prevê a possibilidade de não haver eleições durante períodos de guerra.

Resposta veio após ucraniano dizer que americano vive em um "espaço de desinformação". Trump tem se aproximado da retórica de Moscou, demonstrando um alinhamento cada vez mais afinado com o presidente Vladimir Putin.

Zelensky afirmou que quer o fim da guerra em 2025 e que a Ucrânia "não está a venda". Um assunto que deve ser pauta no encontro entre o enviado americano à Kiev, Keith Kellogg, e o presidente ucraniano é o acordo proposto pelos EUA sobre os recursos minerais do país europeu. Washington esperava obter acesso a 50% dos minerais estratégicos da Ucrânia como compensação por sua ajuda militar e econômica. O acordo foi negado pelo europeu.

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Angelina Jolie interpreta Maria Callas no cinema

Modificado em 17/09/2024, 17:31

Angelina Jolie interpreta Maria Callas no cinema

(Divulgação Vogue)

Angelina Jolie, de 49 anos, dá vida à cantora de ópera Maria Callas no cinema, no filme "Maria", que foi recebido com aplausos está semana, ao ser exibido no Festival de Veneza, na Itália. O longa é do cineasta chileno Pablo Larraín.

"Tenho em comum com ela coisas que não vou dizer, mas que vocês sabem ou supõem", disse Jolie, em conversa com jornalistas em Veneza, levantando suspeitas de uma referência ao conturbado relacionamento com Brad Pitt, de 60 anos, que teria semelhanças com o affair que Callas teve com o milionário grego Aristóteles Onássis, em que ele a traía sem disfarçar.

"Mas compartilho com Callas a vulnerabilidade dela, mais do que qualquer outra coisa", completou a atriz.

Durante o evento a famosa por filmes como Sr e Sra Smith e Garota Interrompida, se recusou a falar do divórcio Pitt. A artista se limitou a falar que precisa morar em Los Angeles (EUA) por conta do rompimento. Ela pretende se mudar com os filhos quando os mais novos completarem 18 anos.

(Divulgação Vogue)

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Filha de Angelina Jolie e Brad Pitt consegue aprovação retirar sobrenome do pai

Modificado em 17/09/2024, 17:30

Filha de Angelina Jolie e Brad Pitt consegue aprovação retirar sobrenome do pai

(Divulgação)

Shiloh Jolie, uma das filhas dos atores Angelina Jolie e Brad Pitt, conseguiu aprovação judicial para remover o sobrenome do pai, segundo a revista "People".

A jovem Shiloh Nouvel Jolie-Pitt apresentou uma petição no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles em maio, quando completou 18 anos. Na época, o advogado dela, Peter Levine, declarou ao Los Angeles Times que se tratava de uma "decisão independente e significativa após eventos dolorosos".

Angelina Jolie pediu o divórcio de Brad Pitt em setembro de 2016, mas os detalhes do processo ainda não foram finalizados. Em 2022, veio à tona a denúncia de uma suposta agressão cometida por Pitt contra a atriz e seus filhos em 2016.

Alguns dos irmãos de Shiloh também abandonaram publicamente o sobrenome do pai nos últimos anos.

Ainda de acordo com a "People", uma fonte próxima a Brad Pitt declarou que o ator "está ciente e chateado porque Shiloh abandonou seu sobrenome... Ele ama seus filhos e sente falta deles."