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Anitta assume namoro com americano e diz não ligar para fortuna dele

O empresário trabalha no ramo imobiliário em Nova York

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:01

Anitta assume namoro com americano e diz não ligar para fortuna dele

(Reprodução/Hugo Gloss)

Anitta, de 28 anos, está namorando o empresário americano Michael Chetrit. A informação foi confirmada pela própria cantora em entrevista à rádio FM O Dia. O bate-papo foi realizado no final do mês passado, mas repercutiu nesta quinta-feira (13).

Perguntada se estava namorando um bilionário, como foi especulado pela imprensa, a funkeira respondeu: "Eu não fico conferindo a conta bancária das pessoas que eu namoro". "Eu confiro a minha conta bancária", disse. "Se a minha estiver grande, está ótimo!"

Ela afirmou não se importar com o status financeiro das pessoas com quem se relaciona. "Não estou nem aí se a [conta bancária] do bofe é grande ou é pequena", disse. "O nome dele é Michael e é isso, agora se a conta bancária está bombando, se está grande, se está pequena, se tem grana ou se não tem, eu não sei e não quero saber."

Em outro momento, ela revelou que o namorado já está integrado a sua vida. Foi quando comentou que estava tentando diminuir o ritmo de trabalho. "Não quero mais a vida que tinha antes: muito trabalho, muita gente, muito tudo!", avaliou.

"Meu namorado entrou aqui no quarto antes para falar comigo, no hotel, e falou: 'Gente, mas você está num quarto pequeno, por que não pegou um quarto grande?'", contou. "E eu falei: 'Por que aí se vier muita gente no quarto eu falo: 'Ah, tem pouco espaço. Espera lá fora? Aqui não tem tanto espaço'. Estou com essa desculpa hoje em dia!"

Chetrit começou a ser apontado como namorado de Anitta em março, quando apareceu ao lado da cantora na festa de aniversário dela em Miami. Depois, eles foram flagrados aos beijos no aniversário do rapper Travis Scott.

O empresário trabalha no ramo imobiliário em Nova York. A família dele é dona da Grupo Chetrit, enquanto ele próprio fundou a Chetrit Ventures, um escritório de investimentos. Ele é formado pela Parsons School of Design.

Geral

Ucrânia aceita cessar-fogo; EUA dizem que bola está com Putin

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz

Modificado em 11/03/2025, 17:33

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia

Imagem ilustrativa da bandeira da Ucrânia (Reprodução/Pixabay)

Após nove horas de reunião na Arábia Saudita nesta terça (11), negociadores da Ucrânia e dos Estados Unidos divulgaram um comunicado segundo o qual Kiev se compromete a aceitar um cessar-fogo na guerra com a Rússia em troca do início de negociações de paz.

É a primeira vez, em pouco mais de três anos de conflito, que um dos lados aceita uma trégua para discutir a paz. Negociações entre Moscou e Kiev ocorreram antes, mas foram abortadas logo no começo do conflito, e houve uma frágil pausa em combates no Natal ortodoxo de 2023.

Falando a repórteres, o pai da oferta, Donald Trump, disse estar otimista. "Acho que teremos um cessar-fogo nos próximos dias", afirmou, dizendo que deverá ligar para o presidente russo, Vladimir Putin. "São precisos dois para dançar um tango", resumiu.

Pouco antes, seu secretário de Estado, Marco Rubio, havia adotado a mesma linha "A bola está com a Rússia. O melhor gesto de boa vontade que os russos podem ter é aceitar o acordo", afirmou ele, que liderou a delegação americana.

"A Ucrânia expressa prontidão em aceitar a proposta americana para decretar um cessar-fogo provisório de 30 dias, que pode ser estendido por acordo mútuo entre as partes, e que está à disposição para aceitação e implementação pela Rússia", diz o comunicado conjunto do encontro.

Segundo o texto, "os EUA irão comunicar a Rússia, e a reciprocidade russa é a chave para chegar à paz". Em um vitória para Kiev após semanas sendo bombardeada politicamente por Trump, "os EUA irão levantar imediatamente a pausa no compartilhamento de inteligência e retomar a assistência de segurança à Ucrânia".

"A Ucrânia aceita essa proposta, nós a consideramos positiva e estamos prontos para dar esse passo. A Ucrânia está pronta para a paz", disse o presidente Volodimir Zelenski em um comunicado à parte. Até a semana passada, ele era chamado por Trump e por Rubio de alguém que não queria encerrar o conflito.

Zelenski estava em Jeddah, onde encontrou-se com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, mas sua delegação foi encabeçada pelo chefe de gabinete, Andrii Iermak. Ao fim do encontro, o poderoso auxiliar publicou que as conversas "haviam sido muito produtivas".

Os reais termos de acordo ainda não são conhecidos. Antes do encontro, Rubio havia deixado claro que Kiev não poderia contar com suas fronteiras anteriores a 2014, quando Vladimir Putin anexou a Crimeia. Hoje, o russo domina 20% do país.

Questionado por repórteres acerca do tema das garantias de segurança de longo prazo para manter a paz, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, disse que o tema foi discutido, sem dar detalhes. Trump quer empurrar isso para a Europa, aliás ausente em Jeddah, mas na prática ninguém sabe o que fazer: uma força de paz ocidental é rejeitada hoje pelo Kremlin.

Também nada se sabe ainda sobre o acordo de exploração de minerais estratégicos ucranianos, que havia sido negociado e depois suspenso quando Zelenski e Trump bateram boca na Casa Branca, na sexta retrasada (28). A expectativa é de que o acerto seja retomado: após o anúncio na Arábia Saudita, o americano disse que irá convidar o ucraniano a voltar a Washington.

MOSCOU VAI SER INFORMADA DE TERMOS

A única manifestação em Moscou foi da chancelaria, que disse de forma lacônica "que não descartamos contatos com os americanos nos próximos dias", um tom abaixo do "seremos informados pelos EUA" de mais cedo.

Antes também, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia alertado a políticos do país empolgados com o alinhamento da Casa Branca à Rússia no conflito que "não colocassem óculos com lentes róseas". "É sempre bom esperar pelo pior", disse.

Se foi presciente acerca do encontro em Jeddah, duas semanas após uma delegação de Moscou se encontrar com o mesmo Rubio e outros negociadores em Riad, a capital saudita, ainda não se sabe, mas o tom geral nesta terça parecia na superfície favorável a Zelenski.

O próprio Rubio buscou tirar a impressão de vaivém do chefe, que vem sendo criticado mesmo nos EUA por sua proximidade com a visão de Putin do conflito. "Isso é coisa séria. Não é 'Meninas Malvadas', não é algum episódio de alguma série de TV. isso é bem sério", afirmou, citando uma comédia adolescente de costumes.

Particularmente ruim para Moscou é a volta da assistência, embora seus termos também não tenham sido divulgados, logo depois de Kiev tentar mostrar força com o maior ataque de Kiev na guerra.

KIEV FEZ MAIOR ATAQUE HORAS ANTES DA REUNIÃO

Ele ocorreu poucas horas antes do encontro, com o envio de 343 drones contra diversas regiões russas. O foco em Moscou deixou três mortos perto da capital, a segunda ocorrência do tipo até aqui.

O duro ataque visava passar uma mensagem de força em um momento de pressão militar e política extrema sobre a Ucrânia, com Kiev talvez acreditando que Trump só entenda a linguagem da força.

O momento é péssimo em campo para a Ucrânia, não só pelas perdas territoriais no leste para os russos, mas pelo avanço de Moscou na retomada da região de Kursk, invadida por Zelenski para servir de ficha de barganha em negociações. Nesta terça, a Rússia anunciou ter reconquistado 100 km2, deixando Kiev com menos de um quarto do que havia dominado em agosto passado.

Quando foi à Casa Branca, na sexta retrasada, Zelenski falou grosso sobre o alinhamento de Trump com Putin acerca dos motivos da guerra e, em troca, recebeu uma descompostura pública inédita para um presidente.

A crise já vinha cozinhando desde o dia 12 de fevereiro, quando o americano ligou para o russo e começou um processo de negociação bilateral sem Kiev ou a Europa. Houve vaivéns e Rubio chegou com palavras relativamente suaves à Arábia Saudita, que havia sido palco do primeiro encontro com os russos, há duas semanas.

Mas ele repetiu o que Trump vinha dizendo, por sua vez repetindo Putin: era preciso saber se Zelenski quer a paz. O ucraniano mostra que está disposto a lutar, mesmo que só com o apoio dos europeus, para não receber um prato feito pelos russos e americanos.

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Gata do Daqui

Anitta mostra bastidores de sua vida em documentário

Batizado de "Larissa: O Outro Lado de Anitta", a produção estreia hoje na Netflix, e mostrará uma perspectiva mais íntima da funkeira de Honório Gurgel, no Rio de Janeiro

Modificado em 05/03/2025, 20:27

Anitta mostra bastidores de sua vida em documentário

(Reprodução/Redes sociais)

Anitta vai estrelar um novo documentário, agora sobre os bastidores de uma vida além da artista a nível internacional.

Batizado de "Larissa: O Outro Lado de Anitta", a produção estreia hoje na Netflix, e mostrará uma perspectiva mais íntima da funkeira de Honório Gurgel, no Rio de Janeiro.

"No início, foi difícil, mas, depois, lembrei de um amigo, que é a pessoa que está filmando para mim esse documentário, que é uma pessoa que esteve comigo na minha infância e estava naquele momento da minha vida, presente na minha intimidade. Isso fez com que ficasse muito fácil, porque cada conversa, cada momento filmado, às vezes, esquecia que a câmera estava ali, achava que estava só eu e ele", disse a gata, que está solteira desde o término com Vinicius Souza.

Trata-se de Pedro Cantelmo, que assina a direção ao lado de João Wainer, e reencontra a cantora após anos de um romance de adolescência, que é revivido durante a produção do filme. Ele também é a voz que narra o projeto roteirizado por Maria Ribeiro.

(Reprodução/Redes sociais)

(Reprodução/Redes sociais)

(Reprodução/Redes sociais)

(Reprodução/Redes sociais)

Geral

Trump assina decreto preparando demissões em massa do governo dos EUA

Elon Musk e sua equipe avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Instagram)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta terça-feira (11) ordenando que as agências do governo federal americano preparem um plano de demissões em massa a ser liderado pelo bilionário Elon Musk, à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).

O texto diz que todos os órgãos federais devem se colocar à disposição de Musk e sua equipe, que avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos. Além das demissões, o decreto prevê novas contratações para cargos-chave -parte da iniciativa de Trump, discutida ainda na campanha eleitoral, de garantir que apenas pessoas leais a ele ocupem as posições mais importantes da burocracia americana.

O decreto, entretanto, estabelece que, para cada quatro servidores federais demitidos, as agências poderão contratar somente um novo trabalhador. A regra não vale para órgãos que lidem com segurança pública ou imigração, e as Forças Armadas não estão inclusas no plano de demissões.

O texto assinado por Trump diz ainda que todas as novas contratações devem ser feitas "em consulta com o chefe da equipe do Doge", Elon Musk, que decidirá ainda quais vagas devem ser permanentemente fechadas.

O Doge, que não é um departamento propriamente dito, foi criado por Trump para que Musk pudesse diminuir o tamanho do aparato estatal americano. Na prática, o bilionário vem usando seu poder para pressionar servidores federais a se demitir e fechar agências e programas que ele julga "de esquerda" ou desperdício de dinheiro -como a Usaid, de ajuda externa, hoje num limbo jurídico.

Em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Trump, Musk disse que os EUA irão à falência sem os cortes de gastos no governo federal propostos por ele. Foi a primeira vez que o bilionário conversou diretamente com a imprensa desde que se mudou para Washington para assumir o Doge.

O empresário disse que suas ações à frente da iniciativa buscam eliminar corrupção e fraude na burocracia, sem citar exemplos ou apresentar provas desses crimes. Segundo ele, seu objetivo principal é "restaurar a democracia". "Se a burocracia é quem manda, qual o sentido de falarmos em democracia?", perguntou.

Questionado por jornalistas, Musk descartou a ideia de que ele opera em uma zona jurídica cinzenta sem fiscalização, uma vez que não ocupa um cargo formal em uma agência estabelecida do governo americano. Segundo uma porta-voz da Casa Branca, o bilionário é um "trabalhador especial do governo".

Essa zona cinzenta é a lenha na fogueira dos processos judiciais em curso contra Musk e suas ações de cortes de gastos nos tribunais americanos. No sábado (8), um juiz proibiu que o bilionário e sua equipe do Doge tenham acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro -uma decisão que Musk, Trump e o vice-presidente, J. D. Vance, criticaram fortemente nos últimos dias.

"A burocracia, que não é eleita, é o quatro Poder, e tem na verdade mais poder do que qualquer representante eleito", disse Musk nesta terça na Casa Branca -ele próprio uma das pessoas não eleitas mais poderosas do governo americano. "Ela não corresponde à vontade do povo."

Geral

Papa Francisco afirma que deportações de Trump ferem dignidade de migrantes e vão acabar mal

O pontífice, que anteriormente já havia chamado de vergonhoso os planos do republicano em relação ao tema, disse que é errado assumir que todos os migrantes em situação irregular são criminosos.

Papa Francisco

Papa Francisco (REUTERS/Remo Casilli)

O papa Francisco condenou as medidas contra migrantes que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem empreendido em uma incomum carta aberta enviada nesta terça-feira (11) aos bispos católicos americanos.

"Tenho acompanhado com atenção a importante crise que está ocorrendo nos EUA devido ao início de um programa de deportações em massa", escreveu o papa na carta. O pontífice, que anteriormente já havia chamado de vergonhoso os planos do republicano em relação ao tema, disse que é errado assumir que todos os migrantes em situação irregular são criminosos.

"Exorto todos os fiéis da Igreja Católica (...) a não ceder a narrativas que discriminam e causam sofrimento desnecessário aos nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados", disse o pontífice. "O que é construído com base na força, e não na verdade sobre a igual dignidade de todo ser humano, começa mal e terminará mal.

O jesuíta vem defendendo repetidamente os direitos dos migrantes em seus quase 12 anos à frente da Igreja Católica. Em 2016, por exemplo, quando Trump ganhou as eleições para a Presidência dos EUA pela primeira vez, Francisco afirmou que o republicano não era cristão em suas opiniões sobre imigração.

No documento publicado nesta terça pelo Vaticano, o papa reconhece "o direito de uma nação se defender e manter suas comunidades seguras daqueles que cometeram crimes violentos ou graves enquanto estão no país ou antes de chegar".

Mas ao mesmo tempo, adverte que o "ato de deportar pessoas que em muitos casos deixaram sua própria terra por motivos de extrema pobreza, insegurança, exploração, perseguição ou pelo grave deterioro do meio ambiente fere a dignidade de muitos homens e mulheres, de famílias inteiras".

"Esta questão não é menor: um verdadeiro Estado de Direito se verifica precisamente no tratamento digno que todas as pessoas merecem, especialmente os mais pobres e marginalizados", escreveu o papa. "Isso não impede a promoção da maturação de uma política que regule a migração de forma ordenada e legal. No entanto, a mencionada 'maturação' não pode ser construída por meio do privilégio de uns e do sacrifício de outros."

Após voltar ao poder, Trump emitiu uma série de ações executivas para redirecionar recursos militares ao esforço de deportação em massa e autorizou os agentes de imigração dos EUA a fazerem mais prisões, incluindo em escolas, igrejas e hospitais.