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Artistas vão construir casas de apoio para pacientes em tratamento contra o câncer no hospital Cora

Gusttavo Lima, Maiara e Maraisa e o Dj Alok vão arcar com os custos das obras

Modificado em 19/09/2024, 01:13

Gusttavo Lima esteve presente na vistoria das obras

Gusttavo Lima esteve presente na vistoria das obras (Divulgação/ Governo de Goiás)

Durante vistoria às obras do Complexo Oncológico de Referência do estado de Goiás (Cora), na manhã desta quarta-feira (29), o governador Ronaldo Caiado (UB) anunciou que artistas como Gusttavo Lima, Maiara e Maraisa e o Dj Alok se uniram para construir duas casas de apoio onde familiares dos pacientes em tratamento contra o câncer poderão se hospedar.

Nomeada como "Casa dos artistas", os locais terão capacidade para hospedar ao menos 128 famílias. A prioridade será para os pais de crianças que estiverem em tratamento oncológico no Cora. O projeto, segundo Caiado, segue o modelo de hospitais de combate ao câncer nos Estados Unidos (EUA), portanto, deve ser o pioneiro no país.

"Os pais das crianças vão ficar hospedados enquanto as crianças estiverem internadas. Porque isso mostra um hospital de amor. Com a presença dos pais aqui o percentual de cura, de resultados positivos, é muito maior. Então vamos ter a casa dos artistas aqui", explicou Caiado.

A iniciativa foi apoiada pela cantora Maiara, da dupla com Maraísa, que ressaltou a importância da presença familiar durante tratamentos de doenças. A artista também lembrou que, atualmente, as crianças com câncer precisam se mudar para Barretos, em São Paulo, para receber tratamento e, com isso, algumas ficam longe da família.

"Muitas vezes quando as crianças vão para Barretos, a família fica desintegrada. Às vezes ela vai com a mãe e o pai fica e isso causa outros problemas. E a família junta é importante", ressaltou Maiara.

Sobre o Cora

O Cora será o primeiro hospital público de Goiás exclusivamente dedicado ao tratamento contra o câncer. A unidade de saúde terá 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia e centro de exames, além de uma proposta inédita de alojamento para as famílias de pacientes.

A ordem de serviço para o início da construção foi assinada pelo governador Ronaldo Caiado em 13 de fevereiro deste ano. A previsão é de que sejam investidos R$ 424,7 milhões. Segundo Caiado, o hospital já tem mais de 40% das obras executadas e a previsão de entrega da ala pediátrica é para 2024.

O Cora será erguido com recursos estaduais. Ele está localizado em um terreno cedido pelo governo federal, que fica nas proximidades da Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO). A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) é a responsável pela supervisão das obras.

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Alok doa R$ 1 milhão para hospital oncológico Cora de Goiânia

Desde 2023, o Instituto Alok é padrinho e apoiador do hospital oncológico de Goiânia

Modificado em 18/12/2024, 11:46

Valor será destinado via Instituto Alok ao “Lar dos Artistas do Amor” (Montagem O POPULAR/Hudson Rennan e Silvano Vital)

Valor será destinado via Instituto Alok ao “Lar dos Artistas do Amor” (Montagem O POPULAR/Hudson Rennan e Silvano Vital)

O DJ Alok doou R$ 1 milhão para o Complexo Oncológico de Referência no estado de Goiás (Cora), que será um dos maiores centros de tratamento ao câncer do Brasil. A doação foi feita via Instituto Alok, fundação sem fins lucrativos, criada pelo próprio artista em 2020.

A doação ao Cora, foi destinada ao "Lar dos Artistas do Amor", complexo integrado ao hospital que abrigará os pacientes da nova ala pediátrica e seus familiares. Detalhe que desde 2023, o Instituto Alok é padrinho e apoiador do hospital oncológico de Goiânia.

A relação de apoio com o hospital CORA surge de uma forma muito natural, pois há muitos anos já somos apoiadores de outras grandes instituições que atuam no tratamento contra o câncer no Brasil. Essa parceria é motivo de grande alegria e espero que ela se torne também um convite para que outros artistas participem dessa corrente do bem", disse Alok.

O hospital em Goiânia será gerido pelo Dr. Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor, em Barretos, e terá 44,7 mil metros quadrados e capacidade para 148 leitos destinados à internação de pacientes em tratamento contra o câncer, além de centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagem e infusão quimioterápica.

Sobre o CORA

Hospital ofertará serviço especializado às crianças e adolescentes no tratamento de câncer (Silvano Vital/Governo de Goiás)

Hospital ofertará serviço especializado às crianças e adolescentes no tratamento de câncer (Silvano Vital/Governo de Goiás)

O Cora será o primeiro hospital público de Goiás exclusivamente dedicado ao tratamento contra o câncer. A unidade de saúde terá 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia e centro de exames, além de uma proposta inédita de alojamento para as famílias de pacientes.

A ordem de serviço para o início da construção foi assinada pelo governador Ronaldo Caiado em 13 de fevereiro deste ano. A previsão é de que sejam investidos R$ 424,7 milhões. Segundo Caiado, o hospital já tem mais de 40% das obras executadas e a previsão de entrega da ala pediátrica é para 2024.

O Cora será erguido com recursos estaduais. Ele está localizado em um terreno cedido pelo governo federal, que fica nas proximidades da Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO). A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) é a responsável pela supervisão das obras.

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STF retoma julgamento de Bolsonaro com voto de Moraes; veja os próximos passos

Nesta quarta-feira (26), serão colhidos os votos que vão definir se o ex-presidente se tornará réu no caso da trama golpista de 2022

Modificado em 26/03/2025, 11:13

Jair Messias Bolsonaro.

Jair Messias Bolsonaro. (Reprodução/Redes Sociais)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta quarta-feira (26) a colher os votos que vão definir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será tornado réu no caso da trama golpista de 2022. Será a retomada do julgamento iniciado nesta terça (25) , quando o colegiado negou por unanimidade as questões processuais apresentadas pelas defesas.

A expectativa no Supremo é que a denúncia seja recebida também de forma unânime pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e pelos demais integrantes do colegiado, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

A partir de agora, os magistrados votam sobre a força da denúncia, ou seja, se ela tem indícios de materialidade e de autoria contra cada um dos acusados. Assim, os ministros precisarão avaliar se a peça da PGR (Procuradoria-Geral da República) se sustenta o suficiente para ser capaz de fazer os acusados responderem a um processo penal.

Até o momento, não houve manifestação formal dos ministros sobre o mérito da acusação. Moraes, no entanto, deu algumas declarações sobre o caso, como quando disse ter havido um "risco iminente" aos Poderes ou que era preciso desfazer uma "narrativa totalmente inverídica" em torno do tema.

"Se criou uma narrativa, assim como a Terra plana, de que o STF estaria condenando 'velhinhas com a Bíblia na mão', que estariam passeando num domingo ensolarado pelo Supremo, pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto", disse o ministro na terça-feira.

Os ministros negaram cinco preliminares apresentadas pelos advogados dos acusados, como o pedido de nulidade da colaboração premiada de Mauro Cid e o envio do caso para o plenário do Supremo - o ministro Luiz Fux ficou vencido nesse ponto.

Bolsonaro foi o único dos denunciados a acompanhar o julgamento presencialmente. Ele sentou na primeira fila, na área central do plenário.

No primeiro dia de sessão, dois pontos geraram controvérsia entre ministros. O principal se refere à validade da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid ---o fio condutor da denúncia da PGR.

As defesas argumentaram que Cid mentiu, omitiu e se contradisse. Também apontaram problemas na condução da colaboração, como o fato de o acordo ter sido firmado com a Polícia Federal sem a anuência com o Ministério Público, ou que Cid "rompeu com o acordo quando vazou a delação [como] saiu na revista Veja", como disse o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi.

O ministro Luiz Fux foi o primeiro a apresentar discordâncias do relator. Em um ponto, ele divergiu de Moraes ao aceitar a preliminar das defesas a respeito do foro adequado para processar o caso. Para o ministro, o Supremo não é o ambiente adequado para o processo. Ele tem um entendimento mais restrito sobre a prerrogativa de foro.

Ficando na corte, na visão dele, o caso deveria ser analisado pelo plenário completo.

Mais tarde, sobre a controvérsia da validade do acordo de Mauro Cid, Fux demonstrou novo dissenso, ainda que tenha acompanhado os colegas na votação. "Este não é o momento próprio, mas vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora apresentando uma novidade".

Além da acusação contra Bolsonaro, serão analisadas as denúncias contra outros sete integrantes do que a PGR classificou como núcleo central na articulação de uma ruptura institucional para impedir a posse de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

Estão nele o deputado federal pelo PL e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto.

Eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.

Se os ministros decidirem abrir ação penal, o caso deve ser julgado ainda neste ano. Se condenados, os réus podem pegar penas que ultrapassam 40 anos de prisão.

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Incêndios florestais 'sem precedentes' deixam 18 mortos na Coreia do Sul

Chamas avançam de forma que 'excede os modelos de previsão atuais', segundo presidente; milhares foram deslocados

Modificado em 26/03/2025, 11:09

Incêndios florestais que estão a assolar a Coreia do Sul estão entre os piores da história do país, causando “danos sem precedentes”

Incêndios florestais que estão a assolar a Coreia do Sul estão entre os piores da história do país, causando “danos sem precedentes” (YONHAP/ Reprodução)

Incêndios florestais, descritos pelas autoridades como sem precedentes, deixaram 18 pessoas mortas e várias outras feridas na Coreia do Sul até a noite desta terça-feira (25), manhã de quarta no horário local.

As chamas atingem a região sudeste do país e se espalham com facilidade devido ao clima seco e ventos fortes. Milhares de pessoas tiveram de ser retiradas de suas casas, incluindo moradores de uma aldeia tradicional declarada patrimônio mundial da Unesco. Vários presos também tiveram de ser transferidos.

Os incêndios persistem há dias e já queimaram 15 mil hectares, provocando danos sem precedentes em toda a região, segundo o presidente sul-coreano em exercício, Han Duck-soo. Além das 18 mortes, as chamas deixaram 19 pessoas feridas, sendo que seis delas foram hospitalizadas em estado grave.

Os focos estão concentrados nos arredores da cidade de Ulsan e avançando de uma forma que "excede as expectativas e os modelos de previsão atuais", afirmou Han. Trata-se, segundo ele, da pior tragédia do tipo na história do país.

"Estamos mobilizando todo o pessoal e equipamento disponíveis em resposta aos piores incêndios florestais de todos os tempos, mas a situação não é boa", disse o presidente, acrescentando que militares dos Estados Unidos no país asiático ajudam a combater o fogo.

Em resposta à crise, Han disse que as autoridades do país foram mobilizadas para "uma resposta nacional em grande escala". Mais de 6.700 bombeiros tinham sido acionados para combater as chamas, informou na véspera o Ministério do Interior e Segurança.

Cerca de 80 helicópteros também são usados nas operações. A Coreia do Sul depende das aeronaves para o combate aos incêndios devido ao terreno montanhoso. Lee Byung-doo, especialista do Instituto Nacional de Ciência Florestal, disse entretanto que mais equipamentos são necessários, incluindo drones que possam operar à noite.

As autoridades confirmaram a morte de 12 pessoas no condado de Uiseong. Outras quatro ocorreram na região de Sancheong. Detalhes das outras duas não foram informados. A maior parte das vítimas tinha de 60 a 70 anos, disse à agência de notícias Reuters Son Chang-ho, um policial local.

Entre as vítimas estão quatro pessoas que tentavam escapar do fogo em um veículo, que capotou, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

No total, mais de 27 mil pessoas tiveram de fugir de suas casas. E o prognóstico para os próximos dias continua preocupante. Autoridades esperam que as condições secas persistam na região nesta quarta-feira, o que pode criar um ambiente propício para o surgimento de mais focos de incêndio.

Milhões de pessoas têm sido impactadas por fenômenos meteorológicos extremos e por ondas de calor prolongadas em todo o mundo nos últimos anos. O IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática) já afirmou que hoje é inequívoco que parte dessas mudanças é causada pela ação humana.

Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para questões do clima, indicam que eventos climáticos extremos como secas, enchentes, deslizamentos de terra, tempestades e incêndios mais do que triplicaram ao longo dos últimos 50 anos em consequência do aquecimento global.

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Mulher é encontrada morta em residência; ex é suspeito do crime, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, vítima e o suspeito estavam separados desde o ano passado

Modificado em 26/03/2025, 11:06

Polícia Civil investiga caso como um possível feminicídio

Polícia Civil investiga caso como um possível feminicídio (Divulgação/Polícia Civil)

Uma mulher de 35 anos foi encontrada morta na sua residência em Niquelândia, no norte de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), o principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima.

Como o nome do suspeito não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização dessa matéria.

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O caso aconteceu na noite da última segunda-feira (24). De acordo com a PC, na residência, foi constatado que a vítima apresentava um ferimento na cabeça e a morte foi confirmada no local. Ao POPULAR, o delegado Adriano Melo, responsável pelo caso, disse que a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica contra o ex-companheiro.

Em 2024, a vítima registrou ocorrência por violência doméstica contra o então companheiro (suspeito do crime). Foram aplicadas medidas protetivas de urgência, porém, ela mesma pediu revogação. Sabemos que moravam juntos até no ano passado, porém estavam separados", disse o investigador.

De acordo com o delegado um inquérito foi instaurado para investigar o caso e devido ao velório da vítima, a família ainda não prestou depoimento, o que deve acontecer nos próximos dias.