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Band demite 17 bailarinas do Faustão; profissionais ainda 'tentam entender'

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 06:16

Band demite 17 bailarinas do Faustão; profissionais ainda 'tentam entender'

(Divulgação)

As famosas bailarinas do Faustão agora estão desempregadas. Na manhã desta quinta-feira (22), todas elas foram demitidas após uma reunião com a direção. Procurada, a emissora não comentou.

Foram ao menos 17 dispensas para que a Band possa fazer ajustes financeiros e planejar o ano de 2023 com menos gastos. As gravações para 2022 foram encerradas quarta (21).

A reportagem também apurou que mesmo com as dispensas, a ideia do canal é repor as perdas com a contratação de novas profissionais para a próxima temporada.

Mas o clima entre as dançarinas do balé é de tristeza e incertezas. Hadassa Baptista, uma das agora ex-integrantes do time, confirmou pelas redes sociais que todo mundo ainda tenta assimilar o baque.

"Sim, esse dia chegou. Fui desligada nessa manhã [22] do balé, na verdade o balé inteiro foi desligado. Estamos ainda tentando entender, mas sabemos que Deus está no controle de tudo. Nós e toda a equipe nos esforçamos muito todos os dias para entregar o melhor programa para vocês", escreveu.

Na última semana, o canal já havia feito alguns cortes. Na quinta-feira (15) foram demitidos cerca de 10 profissionais de áreas como produção, cenografia e do corpo artístico.

Essas não foram as primeiras vezes que a equipe de Faustão sofreu com cortes. Em julho, menos de seis meses depois de uma estreia promissora na emissora, entre 40 e 50 profissionais foram mandados embora. Na ocasião, para não sobrecarregar os remanescentes, o Faustão na Band passou por férias coletivas.

Geral

Trump assina decreto preparando demissões em massa do governo dos EUA

Elon Musk e sua equipe avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Instagram)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta terça-feira (11) ordenando que as agências do governo federal americano preparem um plano de demissões em massa a ser liderado pelo bilionário Elon Musk, à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).

O texto diz que todos os órgãos federais devem se colocar à disposição de Musk e sua equipe, que avaliarão a folha de pagamento e decidirão que cortes serão feitos. Além das demissões, o decreto prevê novas contratações para cargos-chave -parte da iniciativa de Trump, discutida ainda na campanha eleitoral, de garantir que apenas pessoas leais a ele ocupem as posições mais importantes da burocracia americana.

O decreto, entretanto, estabelece que, para cada quatro servidores federais demitidos, as agências poderão contratar somente um novo trabalhador. A regra não vale para órgãos que lidem com segurança pública ou imigração, e as Forças Armadas não estão inclusas no plano de demissões.

O texto assinado por Trump diz ainda que todas as novas contratações devem ser feitas "em consulta com o chefe da equipe do Doge", Elon Musk, que decidirá ainda quais vagas devem ser permanentemente fechadas.

O Doge, que não é um departamento propriamente dito, foi criado por Trump para que Musk pudesse diminuir o tamanho do aparato estatal americano. Na prática, o bilionário vem usando seu poder para pressionar servidores federais a se demitir e fechar agências e programas que ele julga "de esquerda" ou desperdício de dinheiro -como a Usaid, de ajuda externa, hoje num limbo jurídico.

Em entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Trump, Musk disse que os EUA irão à falência sem os cortes de gastos no governo federal propostos por ele. Foi a primeira vez que o bilionário conversou diretamente com a imprensa desde que se mudou para Washington para assumir o Doge.

O empresário disse que suas ações à frente da iniciativa buscam eliminar corrupção e fraude na burocracia, sem citar exemplos ou apresentar provas desses crimes. Segundo ele, seu objetivo principal é "restaurar a democracia". "Se a burocracia é quem manda, qual o sentido de falarmos em democracia?", perguntou.

Questionado por jornalistas, Musk descartou a ideia de que ele opera em uma zona jurídica cinzenta sem fiscalização, uma vez que não ocupa um cargo formal em uma agência estabelecida do governo americano. Segundo uma porta-voz da Casa Branca, o bilionário é um "trabalhador especial do governo".

Essa zona cinzenta é a lenha na fogueira dos processos judiciais em curso contra Musk e suas ações de cortes de gastos nos tribunais americanos. No sábado (8), um juiz proibiu que o bilionário e sua equipe do Doge tenham acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro -uma decisão que Musk, Trump e o vice-presidente, J. D. Vance, criticaram fortemente nos últimos dias.

"A burocracia, que não é eleita, é o quatro Poder, e tem na verdade mais poder do que qualquer representante eleito", disse Musk nesta terça na Casa Branca -ele próprio uma das pessoas não eleitas mais poderosas do governo americano. "Ela não corresponde à vontade do povo."

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Esporte

Vila Nova demite Claudinei Oliveira após cinco jogos sem vitória na Série B

Falta de reação durante período de oscilação do time colorado na competição nacional pesou para saída do treinador de 53 anos

Modificado em 19/09/2024, 00:48

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos e estava no clube desde o início da atual temporada

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos e estava no clube desde o início da atual temporada (Roberto Corrêa/Vila Nova)

O Vila Nova demitiu o técnico Claudinei Oliveira, nesta quinta-feira (3), algumas horas após a derrota para o Sport, pela 21ª rodada da Série B. A falta de reação do time colorado no período de oscilação na competição nacional foi fator determinante para o desligamento do treinador de 53 anos, que estava no clube goiano desde o início da temporada. O auxiliar Glauber Ramos também deixou o Tigre.

Na noite de quarta-feira (2), a diretoria do Vila Nova se reuniu com o empresário do treinador e alinhou a saída do profissional. A comunicação do desligamento ocorreu na manhã desta quinta-feira.

Claudinei Oliveira comandou o Vila Nova em 38 jogos, por Goianão, Copa do Brasil, Copa Verde e Série B. Foram 15 vitórias, 13 empates e 10 derrotas O aproveitamento foi de 50,9%.

O fato do técnico não ter encontrado solução para o Vila Nova superar o período de oscilação que vive na Série B pesou para a decisão da diretoria colorada. O Tigre não vence há cinco partidas, e após 14 rodadas seguidas na faixa de acesso o time goiano saiu dos quatro primeiros colocados (é o 7º colocado após 21 rodadas).

Claudinei Oliveira chegou a passar por um período mais longo sem vitória no comando do Vila Nova. Entre fevereiro e março, foram oito partidas sem um triunfo do Tigre, com eliminações no Goianão e copas do Brasil e Verde. Ele teve quase 25 dias livres para trabalhar visando o início da Série B e conseguiu se reinventar com a formação de quatro atacantes na Série B.

No 1º turno, sob comando do treinador, o Vila Nova somou 35 pontos e fez o melhor turno do clube na história da competição nacional desde que os pontos corridos foram adotados em 2006. A atual fase, porém, foi determinante para a saída do treinador.

O elenco do Vila Nova se reapresenta na tarde desta quinta quinta-feira no OBA e inicia a preparação para o jogo contra o Juventude, na segunda-feira (7).

Geral

Funcionário posta foto com refrigerante concorrente no aniversário do filho, é demitido e contratado

Após a repercussão da demissão, Keoma Messias Oliveira foi contratado pela Dydyo Refrigerantes, marca servida na comemoração

Modificado em 19/09/2024, 00:39

Mesa de aniversário com refrigerantes que 'causaram' demissão de funcionário

Mesa de aniversário com refrigerantes que 'causaram' demissão de funcionário (Arquivo Pessoal)

A 2ª Vara do Trabalho de Ariquemes, em Rondônia, condenou, no último dia 29 de junho, a marca de refrigerantes Frisky a pagar indenização de R$ 7 mil a um ex-funcionário que foi demitido após publicar uma foto da festa de aniversário do filho. Na imagem, garrafas da concorrente aparecem sobre a mesa. Após a repercussão da demissão, Keoma Messias Oliveira, 27, foi contratado pela Dydyo Refrigerantes, marca servida na comemoração.

Keoma trabalhou durante 1 ano e 3 meses como operador de máquinas na Frisky e foi demitido no dia 14 de fevereiro. Na noite anterior, ele havia celebrado o aniversário de 2 anos do filho Oliver e publicado uma foto da mesa da festa no status do WhatsApp. Segundo Keoma, algum funcionário da empresa viu a imagem e compartilhou em um grupo com outros colegas. A foto, então, teria chegado à área de Recursos Humanos da empresa.

"Minha irmã foi quem comprou tudo, os refrigerantes inclusive. Quando cheguei em casa depois do trabalho já estava tudo pronto. Tirei a foto, publiquei no WhatsApp e alguém, por inveja, ou malícia, jogou essa foto no grupo da empresa e chegou até o patrão. No outro dia, fui despedido", diz.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a Femar, companhia que produz o refrigerante Frisky, não respondeu até a publicação deste texto.

Justificativa
Keoma diz que só entendeu que a causa da demissão foi a foto após receber uma mensagem de áudio de um gerente admitindo a possibilidade. Segundo o ex-operador de máquinas, a justificativa que recebeu da empresa foi mudança no quadro de funcionários.

De acordo com a sentença do juiz do Trabalho substituto Luciano Henrique da Silva, uma funcionária da Femar deu outra justificativa durante audiência. Disse que em janeiro deste ano houve reunião com a diretoria para fazer a redução do quadro de funcionários, e que o nome de Keoma foi passado em relatório "porque não estava havendo produtividade".

O juiz, no entanto, entendeu que a demissão se deu pela foto dos refrigerantes concorrentes na festa de Keoma. "A despedida do reclamante, embora formalmente sem justa causa, teve como motivo real a foto de aniversário de seu filho, em que aparece produto concorrente", afirma o juiz na sentença. "Ficou incontroverso que a despedida ocorreu no dia seguinte à comemoração", completa.

Pedidos
O caso ganhou repercussão nas redes sociais. O perfil da marca Dydyo recebeu centenas de comentários pedindo a contratação de Keoma. O setor de marketing da marca procurou o ex-funcionário da concorrente pelas redes sociais na última semana e ofereceu uma vaga no setor de logística.

"Eles entraram em contato comigo e pediram para que eu fosse até o depósito para conversar com eles. Fui muito bem recepcionado e estou muito feliz, doido para começar a trabalhar", diz Keoma.

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Esporte

Atlético-GO demite técnico Alberto Valentim após 12 jogos

Treinador acumulou 41,6% no comando do Dragão e não conseguiu fazer com que o time reagisse o suficiente na Série B

Modificado em 19/09/2024, 00:41

Alberto Valentim, ex-técnico do Atlético-GO

Alberto Valentim, ex-técnico do Atlético-GO (Wesley Costa)

Alberto Valentim não é mais técnico do Atlético-GO. Após o empate por 2 a 2 com o Novorizontino, depois de estar perdendo por 2 a 0, e diante da dificuldade de se recuperar e engrenar na Série B, o clube demitiu o treinador, que comandou a equipe em 12 partidas - 3 vitórias, 6 empates e 3 derrotas, com aproveitamento de 41,6%.

O Dragão está há cinco jogos sem perder na Série B, mas esta sequência é feita de quatro empates e uma vitória. O clube tem dificuldades para ser regular nas atuações e está distante do G4.

O Atlético-GO teve momento pior com Valentim. Uma sequência de seis jogos seguidos sem vitória (três empates e três derrotas) quase custou o emprego do treinador em mais de uma oportunidade, isso depois de um começo de trabalho promissor de Valentim, em que o time atleticano obteve duas vitórias seguidas, sobre Londrina (2 a 1) e Vitória (líder da Série B, por 3 a 2).

Depois da sequência sem ganhar, veio uma vitória sobre a Ponte Preta, em Goiânia, que aliviou um pouco a situação.

Valentim foi o terceiro técnico que comandou o Atlético-GO neste ano. Antes, Eduardo Souza e Mozart trabalharam no clube durante a conquista do título do Goianão, as duas fases da Copa do Brasil e nas rodadas iniciais da Série B (Mozart, no caso, foi demitido após empate de 1 a 1 com o Tombense-MG).

A passagem de Valentim pelo Atlético-GO durou dois meses -- o treinador foi apresentado no dia 5 de. O treinador teve de trabalhar com um perfil de elenco carente de lideranças, instável e, principalmente, caracterizado pela fragilidade defensiva. A troca que mais chamou a atenção foi no gol, quando tirou Ronaldo para Diego Loureiro jogar, mas o novo titular foi expulso e o antigo dono da posição a retomou na partida em que o colega cumpriu suspensão e ficou.

De postulante à liderança e à permanência no G4 da Série B nas rodadas iniciais, o Dragão foi se transformando em um time frágil e previsível. O time está na metade inferior da tabela de classificação, a sete pontos do G4.