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Ex-BBB, Thais Braz mostra testa sem curativos pela 1ª vez após cirurgia

No Instagram, a ex-BBB fez vídeos para mostrar o resultado sem a fita e também comentou sobre o processo pós-operatório

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 00:11

Ex-BBB Thais Braz mostrou o resultado do procedimento estético

Ex-BBB Thais Braz mostrou o resultado do procedimento estético (Reprodução Instagram )

A odontopediatra Thais Braz , 29, que esteve no BBB 21 (Globo), apareceu pela primeira vez sem os curativos após realizar a cirurgia para diinuir a testa. No Instagram, a ex-BBB fez vídeos para mostrar o resultado sem a fita e também comentou sobre o processo pós-operatório.

"Bom dia! Tirei o tape [fita, em português], acabei de tirar. E o cabelo, ficou cinco dias com o negócio aqui, está meio amassadinho. Vou tomar banho agora, lavar o cabelo. Nossa, gente, que alívio", começou a ex-BBB. "E aí, como está ficando?", perguntou ainda.

Braz falou sobre a cirurgia no dia 10 de março. Em um vídeo compartilhado no stories, ela apareceu com um curativo e uma faixa na cabeça e explicou o procedimento. "Eu tirei dois centímetros da minha testa. Sim, corajosa ela", começou.

"Mas deu tudo certo, graças a Deus, escolhi muito o profissional e também era uma coisa que me incomodava muito, muito desde criança. Mas está tudo bem, não tem nem 24 horas que eu fiz a cirurgia", continuou ela, afirmando que a cirurgia havia sido tranquila.

Vou ficar uma semana usando a faixa e depois eu tiro e uso só para dormir. A única coisa que sinto é latejando a cabeça, mas é bem mais tranquilo do que eu pensei", disse a ex-BBB. Em conversa com o F5, o cirurgião plástico Victor Cutait, membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), explicou que a técnica é antiga e utilizada na reconstrução do rosto em casos de queimaduras e nas pessoas escalpeladas em acidentes de barco que acontecem na Amazônia.

"É muito comum no norte do Brasil que tem muito escalpelamento feminino de mulheres que tem parte do couro cabeludo arrancado pelo motor do barco. É uma técnica que vem para a reconstrução", explica. A cirurgia, com duração média de uma hora, pode reduzir até cinco centímetros da testa.

Segundo Cutait, a técnica consiste em fazer uma incisão em perto da raiz do cabelo ao longo da área da testa até as têmporas, permitindo o descolamento do couro cabeludo.

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Dentista suspeita de lesionar pacientes nega que fazia rinoplastia e se prepara para voltar atendimentos, diz defesa

Polícia alega que Miriã Mariana Coelho da Costa realizava o procedimento. Conselho Medicina diz que rinoplastia deve ser feito apenas por médicos

Modificado em 18/02/2025, 20:04

undefined / Reprodução

A dentista Miriã Mariana Coelho da Costa, suspeita de causar lesões em pacientes após procedimentos de rinoplastia, nega que fazia o procedimento e disse que está se preparando para voltar aos atendimentos, em Goiânia. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a profissional afirmou que realiza apenas remodelação estruturada e que sua "prática clínica é feita com muito amor, empatia, ética, segurança e muito respeito com cada paciente". Nove pacientes já procuraram a polícia (veja o vídeo acima) .

Sou cirurgiã dentista há mais 6 anos, com inúmeros cursos e habilitações na área de harmonização facial. [...] Pude devolver a autoestima e entregar a liberdade através da remodelação estruturada, que não é rinoplastia. [...] Sempre falei da diferença entre esses dois procedimentos e dos riscos. [...] Nós estamos nos reestruturando para voltar e eu creio que em breve nós voltaremos ainda mais fortes", disse a dentista nas redes sociais.

Miriã é alvo de uma investigação da Polícia Civil por lesão corporal contra pacientes e pelo exercício ilegal da medicina. Na última sexta-feira (14), a PC cumpriu mandados de busca e apreensão na clínica dela, no Setor Jardim América.

A delegada do caso, Myrian Vidal explicou que a rinoplastia tem cortes e somente médicos podem realizar esse tipo de procedimento. Segundo a investigadora, a dentista utilizava o nome 'rino estruturada' para acobertar o verdadeiro procedimento que era a rinoplastia.

A investigada teria realizado procedimentos de rinoplastia em diversos clientes, sem possuir a qualificação necessária ou autorização para tal, causando lesões irreparáveis e, em alguns casos, deformidades permanentes", pontuou a polícia.

Nove pacientes denunciaram a dentista após terem complicações (Reprodução/Redes sociais)

Nove pacientes denunciaram a dentista após terem complicações (Reprodução/Redes sociais)

Em nota, a defesa da dentista afirma que ela é uma "profissional habilitada em odontologia, estando apta a realizar todos os procedimentos na profissão, incluindo a rinomodelação, que tem sido confundida com a rinoplastia", cita trecho do comunicado (veja a nota completa no final da matéria) .

Diferença dos procedimentos

Ao POPULAR , o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), informou que rinoplastia é um ato médico e, portanto, deve ser feito apenas por médicos (veja a nota no final) .

Em concordância, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) acrescentou que rinoplastia é uma cirurgia que tem cortes, e, portanto, um dentista não pode realizar. É permitido pelo conselho, por exemplo, que o profissional utilize técnicas e substâncias como o ácido hialurônico para melhorar a estética do nariz.

A Resolução CFO-230, de 14 de agosto de 2020, menciona que um cirurgião-dentista pode realizar procedimentos para harmonização facial, mas que eles "deverão observar rigorosamente os conhecimentos adquiridos em cursos de graduação e de pós-graduação, bem como se ater à sua área de atuação, buscando promover o equilíbrio estético e funcional da face, sempre em benefício da saúde do ser humano".

No documento, fica vedado a este profissional a a realização dos seguintes procedimentos cirúrgicos: alectomia, blefaroplastia, cirurgia de castanhares ou lifting de sobrancelhas, otoplastia, rinoplastia, ritidoplastia ou face lifting.

Entenda o caso

De acordo com a polícia, a operação realizada na última sexta-feira, que contou com a presença da Polícia Técnica-Científica, apreendeu instrumentos e medicamentos irregulares.

Materiais apreendidos em clínica da dentista Miriã Costa, em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Materiais apreendidos em clínica da dentista Miriã Costa, em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Participaram da ação também fiscais da Vigilância Sanitária, que teriam identificado diversas infrações. Dentre as quais, reutilização indevida de medicamentos que deveriam ser descartados, falta de esterilização adequada dos instrumentos e condições insalubres.

A delegada Myrian Vidal afirmou que a investigada, formada em odontologia, é suspeita de realizar procedimentos de rinoplastia em diversos clientes sem a devida qualificação ou autorização, resultando em lesões irreparáveis ​​e, em alguns casos, deformidades permanentes.

Vidal ressaltou o anúncio sobre os serviços eram divulgados nas redes sociais pelo esposo da investigada, Pedro Henrique, com preços muito abaixo do valor de mercado e foram realizados de maneiras convenientes, sem o devido acompanhamento pós-operatório.

A PC informou que os nomes da investigação e do esposo foram divulgados para que eventuais outras vítimas possam procurar as autoridades. O POPULAR não conseguiu o contato da defesa dele para que pudesse se posicionar.

Nota completa da dentista

*A cirurgiã-dentista Miriã Costa vem a público para esclarecer que:

  • É profissional habilitada em Odontologia, estando apta a realizar todos os procedimentos na profissão, incluindo a rinomodelação, que tem sido confundida com a rinoplastia;
  • Sua conduta vem sendo reconhecida por mais de 2 mil pacientes satisfeitos e também por autoridades a investigaram, inclusive em processos judiciais;
  • A sua clínica, no Jardim América, possui todos os registros necessários para funcionamento, estando no local há cerca de dois anos;
  • Não se posicionou antes por estar envolvida em uma cirurgia do filho recém-nascido;
  • Está aberta a todo e qualquer esclarecimento sobre suas atividades;
  • Está se reestruturando para voltar ao atendimento normal nos próximos dias;
  • Acredita na justiça e na seriedade das autoridades que fiscalizam a sua atividade profissional.*
  • Nota do Cremego

    Para o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), rinoplastia é um ato médico e, portanto, deve ser feito apenas por médicos.

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    Dona de clínica criava termos para disfarçar procedimentos que seriam exclusivos para médicos, diz polícia

    Apesar de as divulgações tentarem minimizar a natureza dos procedimentos oferecidos, a clínica recolhia assinaturas das vítimas em um documento com instruções explícitas para cuidados pré e pós cirúrgicos, segundo a Polícia Civil

    Karine Gouveia e Paulo Cesar, donos de clínica de estética investigada em Goiânia.

    Karine Gouveia e Paulo Cesar, donos de clínica de estética investigada em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais )

    A dona da clínica de estética investigada por causar deformidades em pacientes criava termos para disfarçar procedimentos que seriam exclusivos para médicos, segundo a Polícia Civil. Karine Giselle Gouveia Silva e o marido dela, Paulo Cesar Dias Gonçalves, foram presos no último dia 18. Ao menos 24 pacientes já denunciaram a clínica por deformações nos rostos.

    Para atrair vítimas, disfarçar a ilegalidade das práticas realizadas e evitar questionamentos sobre a realização de procedimentos exclusivos de médicos, como rinoplastias, alectomias e otoplastias, o grupo anunciava tais intervenções sob nomes diferentes, como "reestruturação nasal hd" e "retração de orelha"", afirmou Daniel Oliveira, delegado à frente do caso.

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    A reportagem tentou contato com a defesa de Karine Giselle Gouveia Silva e Paulo Cesar Dias Gonçalves na manhã desta quarta-feira (25), mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. Em nota enviada anteriormente, os advogados dos empresários informam que eles tratavam a todos com profundo respeito. "Uma empresa com 8 anos de mercado, mais de 30 mil procedimentos realizados, só se mantém com uma conduta ética, séria e atenciosa", diz o comunicado.

    Segundo o investigador, há registro de uma cirurgia de otoplastia, procedimento restrito exclusivamente a médicos, realizada em uma criança e divulgada na rede social da clínica.

    "Esses procedimentos eram apresentados como técnicas exclusivas, supostamente desenvolvidas pela Clínica Karine Gouveia", disse o delegado.

    Para a polícia, apesar de as divulgações nas redes sociais tentarem minimizar a natureza dos procedimentos oferecidos, a própria clínica recolhia assinaturas das vítimas em um documento com instruções explícitas para cuidados pré e pós cirúrgicos.

    Deboche

    Os donos de clínica debochavam das reclamações que recebiam, de acordo com Daniel Oliveira.

    "As vítimas relataram que Karine e seu marido reagiam com deboche às reclamações sobre as sequelas sofridas. Ambos demonstravam completo desprezo pelas consequências de suas ações, intimidando as vítimas e obrigando-as a assinar termos de confidencialidade para evitar denúncias", afirmou o delegado.

    De acordo com o investigador, apesar das intimidações, várias vítimas ingressaram com ações na Justiça contra a clínica de Karine e Paulo.

    Manutenção da prisão

    Karine e Paulo passaram por audiência de custódia na quinta-feira (19) e a Justiça determinou que o casal continue preso. Na decisão, a juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, da 1ª Vara das Garantias, afirmou que a privação da liberdade do casal é imprescindível para a continuidade das investigações, bem como para a obtenção de outros elementos de informação quanto à autoria e materialidade dos delitos examinados.

    A magistrada pontuou que a prisão temporária é uma medida cautelar cujo objetivo é assegurar a eficácia das investigações. Com a decisão, o casal deverá retornar ao local onde estava segregado, caso seja requerido pela Polícia Civil, ou à Casa do Albergado, devendo lá permanecer até o término do prazo estabelecido na ordem de restrição ou outra determinação judicial.

    Sem formação acadêmica

    Karine Giselle Gouveia Silva, investigada por causar deformidades a 24 pacientes durante procedimentos e cirurgias, não tem nenhuma formação profissional e era quem fazia o primeiro atendimento das vítimas, segundo a Polícia Civil (PC). Neste primeiro contato, ela indicava quais procedimentos deveriam ser feitos.

    Daniel Oliveira pontuou que ela quem fazia a triagem dos pacientes e fazia "promessas falsas", indicando quais procedimentos entregariam o resultado que o paciente esperava. No entanto, ela não tem nenhuma formação superior. "Ela determinava aos profissionais que tinham ali, principalmente dentistas, qual procedimento ia ser feito", disse ele.

    A maioria das intervenções realizadas na clínica só deveriam ser feitas por médicos cirurgiões plásticos e algumas por cirurgiões dentistas, segundo o delegado.

    A PC confirmou que os conselhos profissionais foram consultados pela polícia e apontaram que os profissionais investigados não possuem registros que comprovem a realização de cursos e especializações necessárias para o exercício de diversos procedimentos e cirurgias que realizavam, como, por exemplo, cursos de especialização em harmonização orofacial para cirurgiões-dentistas.

    Em nota, o Conselho Regional de Biomedicina afirmou que está apurando as informações divulgadas pela imprensa e informou ainda que Karine Giselle Gouveia Silva não é biomédica (leia íntegra ao final da reportagem).

    Em nota, o Conselho Regional de Odontologia afirmou que não teve conhecimento prévio da operação realizada na manhã da última quarta-feira, que "resultou na prisão prisão de profissionais cirurgiões-dentistas, inscritos neste conselho". O Conselho repudia veementemente qualquer ato que exponha negativamente a imagem dos profissionais da área, que "em sua maioria, exercem sua profissão com excelência, dedicação e respeito à sociedade", diz a nota (leia íntegra ao final da reportagem).

    Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) afirmou que a indicação da execução e a execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, são atos exclusivos de médicos, e que portanto, não devem ser exercidos por outros profissionais (leia íntegra ao final da reportagem).

    Realização de procedimentos

    Imagens mostram ferimentos em vítimas de procedimentos (Reprodução/TV Anhanguera)

    Imagens mostram ferimentos em vítimas de procedimentos (Reprodução/TV Anhanguera)

    Sobre a permissão para realizar os procedimentos dentro das clínicas, o delegado disse que, em Goiânia, a autorização que consta do alvará sanitário era apenas para a realização de "procedimentos minimamente invasivos relacionados à estética".

    Ele pontuou também que a atividade econômica no alvará e na Receita Federal aponta atendimento estético como uma subclasse do atendimento de cabeleireiro. Em Anápolis, não havia nenhum tipo de autorização, segundo o delegado. "Ela tentou uma autorização que foi negada e ela nunca arrumou o que foi apontado pela vigilância sanitária", disse.

    "Além dessas lesões que elas [as vítimas] sofriam, a gente identificou também, com laudos médicos, a presença de substâncias proibidas como PMMA, óleo de silicone [...]. Ali eram realizadas verdadeiras cirurgias, sem as mínimas condições apropriadas. Então, bisturi cego, falta de iluminação, falta de esterilização, tudo isso foi constatado", disse o delegado.

    Segundo o delegado, as lesões são gravíssimas e os pacientes têm sequelas. "São vítimas que tiveram que passar por diversos outros procedimentos para tentar corrigir minimamente o dano que foi causado", disse. Ele ainda disse que, em alguns casos, a própria clínica oferecia outro procedimento reparados e as pessoas não tinham dinheiro para procurar outros profissionais e médicos, e aceitavam. Uma das vítimas retornou mais de 30 vezes ao local.

    "Vítimas que saíram pelo país inteiro para buscar algum profissional que tentasse de alguma forma remediar a situação. Há vítimas que estão até hoje em filas do SUS porque não têm dinheiro para pagar esses procedimentos", disse ele.

    Entenda o caso

    A influenciadora e empresária Karine Gouveia e seu marido, Paulo Cesar Dias Gonçalves, donos de clínicas de estética em Goiânia e Anápolis, foram presos em uma operação policial que investiga procedimentos estéticos e cirúrgicos que causaram danos físicos a pacientes. De acordo com a polícia, os alvos atuavam em uma famosa clínica de estética, localizada no Setor Oeste, em Goiânia, e em outra clínica localizada em Anápolis.

    Contra eles, além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, foi realizado o bloqueio de contas, bens e valores, totalizando R$ 2,5 milhões, incluindo percentual das cotas de um helicóptero ano 2024, avaliado em R$ 8 milhões. De acordo com a polícia, diversos pacientes procuraram a delegacia para denunciar que após procedimentos estéticos e cirúrgicos realizados na clínica, ficaram com rostos e corpos deformados.

    Mandados de busca e apreensão são cumpridos na casa dos suspeitos (Reprodução / Polícia Civil)

    Mandados de busca e apreensão são cumpridos na casa dos suspeitos (Reprodução / Polícia Civil)

    Nota Cremego

    "De acordo com a LEI Nº 12.842, DE 10 DE JULHO DE 2013, que dispõe sobre o exercício da medicina, a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, são atos exclusivos de médicos, portanto, não devem ser exercidos por outros profissionais."

    Nota Conselho Regional de Odontologia

    "O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO) informa que não teve conhecimento prévio da operação policial realizada na manhã da última quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, que resultou na prisão de profissionais cirurgiões-dentistas inscritos neste Conselho. Conforme divulgado pela mídia, os profissionais são acusados de realizar procedimentos estéticos e cirúrgicos que teriam causado danos físicos a pacientes.

    Esclarecemos que, de acordo com a Resolução CFO nº 198/2019, os cirurgiões-dentistas possuem formação e capacidade técnica para a realização de procedimentos de Harmonização Orofacial (HOF), respeitando os limites de atuação da profissão, a legislação vigente e os princípios éticos que regem a Odontologia.

    O CROGO repudia veementemente qualquer ato que exponha negativamente a imagem dos profissionais da área, que, em sua grande maioria, exercem sua profissão com excelência, dedicação e respeito à sociedade. Reforçamos nosso compromisso de zelar pela ética e pela segurança dos pacientes, promovendo uma Odontologia responsável e de qualidade.

    Informamos que eventuais procedimentos administrativos de fiscalização do órgão são sigilosos, não sendo possível compartilhar sua existência ou desdobramentos."

    Nota Conselho Regional de Biomedicina

    "OConselho Regional de Biomedicina -- 3ª Região (CRBM-3) informa que está apurando as informações divulgadas pela imprensa e só vai comentar o caso após ser notificado. Informa ainda que a Clínica que pertence à empresária Karine Giselle Gouveia Silva tem registro de Pessoa Jurídica no Conselho. A referida profissional não é biomédica".

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    Anitta faz procedimento estético na testa

    A cantora, que está de passagem pelo Brasil, apareceu deitada em uma maca com curativos na cabeça e anunciou ter feito uma mudança no rosto para diminuir a aparência de uma "veia saltada" na testa

    Modificado em 10/12/2024, 20:20

    Anitta; a cantora deitada em uma maca com curativos na cabeça e anunciou ter feito uma mudança no rosto para diminuir a aparência de uma "veia saltada" na testa

    Anitta; a cantora deitada em uma maca com curativos na cabeça e anunciou ter feito uma mudança no rosto para diminuir a aparência de uma "veia saltada" na testa (Reprodução/Redes sociais)

    Anitta surpreendeu os fãs nesta terça-feira (10) ao revelar que realizou um novo procedimento estético. A cantora, que está de passagem pelo Brasil, apareceu deitada em uma maca com curativos na cabeça e anunciou ter feito uma mudança no rosto para diminuir a aparência de uma "veia saltada" na testa.

    A cantora reforçou que o procedimento, realizado com laser, teve duração de duas horas. "Sei que vocês estão tristes pela veia que se foi, mas só quem tem essa veia sabe o quanto é ruim, o quanto é uó", começou a intérprete de "Envolver". "Não é uma cirurgia, é um laser. Não tem corte, nada. Dura duas horinhas e está tudo certo", completou.

    Ela revelou ainda que não conhecia a técnica e até já realizou um teste para confirmar se a veia realmente desapareceu. "Fiquei de cabeça para baixo, fiquei de lado, gargalhei, me emocionei, e em nenhum momento a veia apareceu. Fim de uma era! Não sente dor nenhuma. Não sabia que existia essa técnica", adiantou Anitta, que durante o Carnatal, no Rio Grande do Norte neste fim de semana, concordou com o elogio de um fã. "Obrigada, meu amor. Concordo com você. Sou mesmo a mulher mais linda e mais incrível que você já viu"

    Por fim, Anitta contou que descobriu o procedimento por meio de uma mensagem recebida no WhatsApp, que recomendava uma clínica em Goiânia. "Fui na coragem, não conhecia o médico, nem ninguém que já tivesse passado por ele. Perguntei para o meu Pai de Santo e confiei no meu orixá, que disse: 'Pode ir'."

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    Produto usado em paciente não tinha registro na Anvisa

    Clínica foi interditada após polícia localizar diversas irregularidades. O caso segue em investigação

    À esquerda Quésia Rodrigues Biangulo Lima, dona da clínica de estética, onde a servidora realizou um procedimento estético. A direita o suposto produto usado no procedimento (Reprodução/Redes Sociais/ Polícia Civil)

    À esquerda Quésia Rodrigues Biangulo Lima, dona da clínica de estética, onde a servidora realizou um procedimento estético. A direita o suposto produto usado no procedimento (Reprodução/Redes Sociais/ Polícia Civil)

    O ácido usado no rosto da servidora pública que morreu após procedimento estético era manipulado e não tinha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a Polícia Civil (PC). Danielle Mendes Xavier de Brito, de 44 anos, sofreu uma reação alérgica grave, que evoluiu para uma parada cardiorrespiratória ainda na clínica, no Parque Lozandes, em Goiânia. A dona do estabelecimento foi presa.

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    Até o momento a apuração que nós fizemos é que o procedimento realizado foi uma aplicação de uma enzima chamada hialuronidase, que é uma substância que serve para retirar um preenchimento anterior. É um produto manipulado, que foi utilizado na paciente que morreu e é contra as determinações da Anvisa", detalhou a delegada Débora Melo, em entrevista coletiva.

    Em nota, a defesa de Quésia disse que ela é qualificada e habilitada para realizar o procedimento, "assim não há que se falar em exercício ilegal ou irregular da profissão". "Com relação aos medicamentos utilizados nas pacientes da clínica, todos possuem autorização para serem comercializados, tanto que são adquiridos por meio de empresas devidamente constituídas que possuem autorização para fabricação com emissão de nota fiscal e recolhimento de imposto", disse (confira abaixo a nota na íntegra) .

    A reportagem também procurou a Anvisa para um posicionamento em relação ao medicamento, mas até a última atualização deste texto não obteve retorno.

    Entenda o caso:

    De acordo com a delegada Débora Melo, responsável pela investigação, o procedimento foi realizado na manhã de sábado (30) e a mulher morreu no domingo (1º), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Na ocasião, a vítima teria ido pela primeira vez até a clínica da biomédica e enfermeira, Quésia Rodrigues Biangulo Lima, para uma avaliação e orçamento, mas foi convencida a fazer o procedimento, uma aplicação da enzima hialuronidase.

    Quase imediatamente após a aplicação da hialuronidase, a paciente teve uma reação alérgica grave, segundo a delegada. Na ocasião, Quesia e outros funcionários tentaram realizar os primeiros socorros e fazer a reanimação. "Aparentemente, chegaram a realizar uma traqueostomia na paciente", informou a delegada. No entanto, segundo a investigadora, a clínica não tinha a estrutura necessária em casos de emergência.

    Nós constatamos que, no local, a autuada e a clínica não possuíam os equipamentos básicos de atendimento. Para o caso de um choque anafilático, necessita que haja epinefrina e não havia. Para o caso de uma parada cardiorespiratória, necessita que haja um desfibrilador e não havia", pontuou a delegada.

    Após realizarem os primeiros socorros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e a paciente encaminhada ao Hugo, onde o quadro se agravou e ela morreu no dia seguinte. Em nota, o hospital disse que "por respeito à privacidade e ao sigilo, fornece informações de atendimentos médicos apenas aos pacientes e seus familiares ou responsáveis legais".

    Segundo a delegada, o caso foi apurado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), que encontrou diversas irregularidades na clínica. A Polícia Científica e a Vigilância Sanitária de Goiânia fizeram uma vistoria no local e encontraram elementos em desacordo com a legislação sanitária, medicamentos vencidos, sujidades e produtos que não têm registro na Anvisa, segundo a polícia.

    Foram verificadas inúmeras irregularidades sanitárias: medicamentos vencidos, anestésicos de uso hospitalar que não poderiam estar nesse local, itens cirúrgicos como bisturís, gazes que não haviam sido esterilizados, material sujo. Enfim, várias questões de falta de higiene, falta de cuidados sanitários. Isso é uma situação que expõe o consumidor a risco, expõe a segurança das pessoas", disse a delegada.

    Foto mostra produtos vencidos em 2022 encontrados na clínica onde mulher que morrer fez procedimento estético (Divulgação / Polícia Civil)

    Foto mostra produtos vencidos em 2022 encontrados na clínica onde mulher que morrer fez procedimento estético (Divulgação / Polícia Civil)

    Conforme Débora Melo, a profissional foi presa em função das irregularidades percebidas na clínica. Sobre a morte, foi instaurado um outro inquérito, inicialmente registrado como homicídio culposo, segundo a delegada. A responsabilidade dela sobre o caso será concluída após investigação e perícia da substância injetada no corpo da paciente.

    Portanto, ela foi presa pelos crimes de execução de serviço de alta periculosidade, exercício ilegal da medicina e oferecer produto ou serviço impróprio ao consumo.

    Notas:

    Defesa

    "Goiânia-GO, 03 de dezembro de 2024.

    A defesa da Sra. Quésia Rodrigues Biangulo Lima realiza alguns esclarecimentos em relação aos fatos noticiados pelos meios de comunicação. Incialmente a defesa esclarece aos meios de comunicação bem como a toda sociedade goiana e clientes que, a Dra. Quésia é uma profissional devidamente qualificada e habilitada para realizar a atividade que desenvolve em sua clínica, ela possui formação acadêmica em Biomedicina e enfermagem, o que lhe autoriza a realizar os procedimentos estéticos em questão.

    O Conselho Federal de Biomedicina por meio de suas resoluções, já esclareceu sobre a possibilidade do Biomédico realizar tais procedimentos, inclusive com a aplicação de preenchimentos injetáveis (ácido hialurônico), Toxina Botulínica, Fios de Sustentação, Procedimento Estético Injetável para Micro vasos, assim não há que se falar em exercício ilegal ou irregular da profissão.

    Diferente do noticiado pela Autoridade Policial, a Clínica no período em que realizou todos os atendimentos em suas clientes estava devidamente regular, possuindo autorização de funcionamento bem como alvará da vigilância sanitária.

    Com relação aos medicamentos utilizados nas pacientes da Clínica, todos possuem autorização para serem comercializados, tanto que são adquiridos por meio de empresas devidamente constituídas que possuem autorização para fabricação com emissão de nota fiscal e recolhimento de imposto.

    É necessário dizer que deve-se observar antes de qualquer pré-julgamento, que as informações encontram-se distorcidas com o único fim de manter uma prisão irregular e sem fundamento para tal.

    A Dra. Quesia em todo tempo colaborou com as investigações, prestou auxilio à sua paciente bem como à família, sendo que esta informação está clara nos autos.

    A defesa informa ainda que, com a evolução das investigações estará à disposição para esclarecer novamente à imprensa e a sociedade sobre os desdobramentos, visando restabelecer a verdade do ocorrido.

    Por derradeiro cabe dizer que, os defensores legalmente autorizados à prestarem esclarecimentos sobre o caso são apenas subscritores, assim, qualquer informação advinda de outro Advogado dever ser por hora ignorada.

    JOSÉ PATRÍCIO JUNIOR
    OAB-GO 26.706

    ANTONIO CELEDONIO NETO
    OAB-GO 38.786"

    Conselho Regional de Biomedicina

    "O Conselho Regional de Biomedicina -- 3ª Região (CRBM-3) informa que tomou conhecimento do caso pela imprensa e apura as circunstâncias. Os procedimentos cabíveis serão tratados conforme as Resoluções e o Código de Ética do Profissional Biomédico.

    A referida profissional biomédica tem habilitação em Biomedicina Estética e está devidamente regulamentada no Conselho.

    O CRBM-3 lamenta o ocorrido e manifesta sua solidariedade à família da vítima"

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