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Johnny Depp deixa elenco de 'Animais Fantásticos' após perder batalha judicial

Ator diz que estúdio lhe pediu para deixar papel do vilão Gellert Grindelwald

Folhapress

Modificado em 24/09/2024, 00:23

Johnny Depp deixa elenco de 'Animais Fantásticos' após perder batalha judicial

(Reprodução/ Twitter )

O ator Johnny Depp anunciou nesta sexta-feira (6) que está se afastando da franquia de filmes "Animais Fantásticos" depois de perder um processo de difamação no Reino Unido contra um tablóide que o chamou de "espancador de mulheres".

Depp, escrevendo no Instagram, disse que o estúdio Warner Bros., da AT&T Inc, lhe pediu para deixar seu papel como o vilão Gellert Grindelwald. "Respeitei e concordei com esse pedido", afirmou.

A reportagem fazia críticas à autora J.K. Rowling por escalar Depp para o próximo filme da série "Animais Fantásticos", mesmo após denúncias públicas de violência doméstica terem sido feitas contra ele.

O tribunal rejeitou o pedido de Depp, segundo notícia publicada no The Guardian. Os advogados do ator informam que ele deve apelar contra o resultado do processo que ele considera "perverso e desconcertante'.

Depp virou assunto na mídia após ele e sua ex-mulher, Amber Heard, acusarem-se de abuso físico durante o relacionamento. Heard fez alegações pela primeira vez em 2016, as quais Depp negou.

Julgamento de Johnny Depp contra o The Sun
[Julgamento de Johnny Depp contra o The Sun]

Na decisão de 129 páginas, o juiz disse: "O reclamante [Depp] não obteve sucesso em sua ação por difamação [...] Os réus [The Sun e a News Group Newspapers] mostraram que eles usaram palavras substancialmente verdadeiras na publicação".

"Eu descobri que a grande maioria das alegadas agressões à Sra. Heard pelo Sr. Depp foram provadas dentro do padrão civil", completou o juiz.

Para ele, foram as alegações da ex-mulher que causaram um efeito negativo na carreira de Depp, e não a notícia publicada pelo The Sun. Por isso, para o juiz, não se tratava de uma notícia "caça-clique".

A tão esperada decisão foi divulgada às 10h da segunda-feira (2), mais de três meses após o término da audiência no tribunal superior no final de julho.

Após a decisão, o editor do jornal emitiu um comunicado dizendo que o The Sun "faz campanha pelas vítimas de violência doméstica por mais de 20 anos. Vítimas nunca devem ser silenciadas, e agradecemos ao juiz por sua consideração cuidadosa".

A advogada americana que representa Heard afirmou que não se surpreendeu com o resultado do julgamento. "Muito em breve, apresentaremos evidências ainda mais volumosas nos Estados Unidos".

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Morre Maggie Smith, que marcou gerações no cinema, no teatro e na televisão

Modificado em 04/11/2024, 08:53

A atriz Maggie Smith, dona de uma carreira prolífica no cinema, na televisão e no teatro, morreu aos 89 anos, nesta sexta-feira.
Entre seus trabalhos mais marcantes, estão "A Primavera de uma Solteirona", lançado na década de 1960 nos cinemas, "Harry Potter", que fez sucesso nos anos 2000, também nas telonas, e "Downton Abbey", feita para televisão na década de 2010.

A informação foi confirmada por seus filhos, Chris Larkin e Toby Stephens, em uma declaração enviada à imprensa britânica. "Ela morreu em paz, no hospital, na manhã desta sexta-feira. Era uma pessoa muito privada e esteve com a família e os amigos em seus últimos dias", escreveram os herdeiros, que ainda agradeceram à equipe dos hospitais de Chelsea e Westminster pelo "cuidado e gentileza incansáveis".

PRÊMIOS

Durante sua trajetória, que começou nos anos 1950, Smith ganhou duas estatuetas do Oscar —um por melhor atriz em "A Primavera de uma Solteirona", e outro por melhor atriz coadjuvante em "California Suite - Um Apartamento na Califórnia".

No Tony, a principal láurea do teatro, Smith venceu uma estatueta de melhor atriz em 1990, por "Lettice and Lovage", uma comédia satírica que foi uma das peças que ficou por mais tempo em cartaz em Londres.

Smith também brilhou no Emmy, a premiação mais importante da televisão. Ganhou sua primeira estatueta em 2003, como melhor atriz em "Minha Casa na Úmbria", e outras três vezes, nos anos de 2011, 2012 e 2016, como atriz coadjuvante em "Downtown Abbey".

TRAJETÓRIA

Smith nasceu em Ilford, uma pequena cidade próxima a Londres, em 1934, filha de uma escocesa e de um inglês. A carreira daquela que seria uma das maiores atrizes britânicas de todos os tempos começou aos 16 anos, quando ela decidiu estudar atuação em Oxford, onde estreou nos palcos, na década de 1950.

A vontade de ser atriz existia desde a infância. "Não é nem que você particularmente queira ser ator", ela disse uma vez. "Você tem que ser. Não há nada que você possa fazer para impedir isso."
Pouco depois de se formar, Smith se juntaria à Old Vic Company, companhia de teatro centenária que fez sucesso no começo do século 20 por suas adaptações das peças de William Shakespeare. Em 1963, ela entrou para o National Theatre e fez peças como "Otelo", "Muito Barulho por Nada", "Black Comedy" e "The Country Wife".
Em 1969, a atriz saltaria do estrelato nos palcos britânicos para a fama mundial, por seu papel em "Primavera de Uma Solteirona", que lhe rendeu um Oscar. No filme, ela interpreta Jean, uma professora progressista em uma escola para meninas na década de 1930.

Em "California Suite", de 1978, ela chamou a atenção ao interpretar uma atriz britânica que vai à cerimônia do Oscar com o marido bissexual e tem uma noite decepcionante. Na vida real, no entanto, a noite de Smith na cerimônia daquela premiação foi longe de ser negativa. Ela foi aclamada por Hollywood mais uma vez, ganhando sua segunda estatueta.

Smith ainda foi celebrada por "Viagens Com Minha Tia", de George Cukor, e "Morte no Nilo", de John Guillermin, baseado no romance homônimo de Agatha Christie, além de "O Jogo da Verdade", "Vidas Privadas", "Noite e Dia", "O Clube das Desquitadas" e "Chá com Mussolini".
Mesmo com o sucesso nos cinemas, a atriz nunca deixou de se apresentar no teatro, onde continuou sendo aclamada em peças como "Hedda Gabler", dirigida por Ingmar Bergman, e "Virginia", de Edna O'Biren, em que viveu a escritora Virginia Woolf.

Em 1990, Smith recebeu o título de Dama pelo Império Britânico, e na virada do milênio já acumulava prêmios no Oscar, no Tonys, no Globo de Ouro e no Bafta, com outras dezenas de indicações. No entanto, ela diz que ainda podia ir a qualquer lugar sem ser reconhecida.

Em 2001, Smith virou um símbolo da cultura pop e conquistou o imaginário de uma nova geração ao viver a professora Minerva McGonagall, da franquia de "Harry Potter". Em 2009, ela gravou "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", o sexto filme da saga, em tratamento contra um câncer de mama.

McGonagall usava vestidos de gola alta, um broche distintivo e o cabelo preso sob um chapéu preto de cone. Era uma presença marcante na tela.

"Muitas crianças costumavam me cumprimentar, e isso era agradável", disse Smith em 2015, quando contou que um menino perguntou se ela era realmente um gato, lembrando que sua personagem na série se transformava em um felino.

A televisão foi, para Smith, mais um palco a ser conquistado. Estreou a série "Downton Abbey", que se tornou a produção de época britânica de maior sucesso, com seis temporadas, na qual viveu Violet Crawley, a viúva do lorde Grantham, que teimava em seguir os costumes vitorianos —detestava a luz elétrica e ridicularizava todos ao redor.

Se já era um ícone para o cinema e o teatro, depois de "Harry Potter" e "Downton Abbey", Smith se tornou uma superestrela aos 70 anos —motivo de incomodo para uma atriz que sempre preferiu a atenção voltada ao seu trabalho, e não à sua vida pessoal.

"É ridículo. Eu levava uma vida perfeitamente normal até 'Downton Abbey'", ela disse à radio Times em 2017. "Ninguém sabia quem eu era." Mais tarde, Smith expôs seu descontentamento também com assédios que sofria na rua. "Opto por não ir a lado nenhum e, nas ocasiões em que saio, tenho sempre um amigo comigo. É muito difícil quando estou sozinha, porque não há por onde escapar."

"Sou profundamente grata pelo trabalho em 'Harry Potter' e 'Downton Abbey', mas não é o que chamaria de satisfatório. Eu realmente não sentia que estava atuando nessas coisas", afirmou ela à ES Magazine, em 2019.

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Michael Gambon, o Dumbledore de 'Harry Potter', morre aos 82 anos

Comunicado foi feito pela família do ator

Modificado em 19/09/2024, 01:19

Michael Gambon, o Dumbledore de 'Harry Potter', morre aos 82 anos

(Divulgação)

Michael Gambon, que interpretou Dumbledore em seis filmes da saga Harry Potter, morreu aos 82 anos. Em comunicado enviado ao jornal The Guardian, a família explicou: "Estamos desolados por anunciar a perda do Sir Michael Gambon. Pai e marido amado, Michael morreu pacificamente no hospital ao lado de sua esposa Anne e de seu filho Fergus, após uma pneumonia".

Michael Gambon abandonou a escola aos 15 anos e nunca teve treinamento profissional de atuação. Ele começou a trabalhar no teatro construindo cenários, e logo passou a se interessar pela atuação.

Em 2004, entrou para o universo Harry Potter com a estreia de "O Prisioneiro de Azkaban". Gambon assumiu o papel do diretor Dumbledore após a morte de Richard Harris, em 2002.

Em 2015, Gambon se aposentou do teatro por problemas de memória. "É horrível admitir, mas eu não consigo. Parte o meu coração. Quando o roteiro está na minha frente, demora muito para aprender as falas. É assustador", revelou à revista Sunday Times na época.

Infância e Carreira
Nascido em 19 de outubro de 1940, Sir Michael John Gambon se mudou para Londres com a família aos 6 anos, quando seu pai resolveu se juntar a forças para reconstruir a capital após a devastação da Segunda Guerra Mundial.

Após abandonar a escola, aos 15 anos, tornou-se um aprendiz de ferramenteiro, e começou a seguir os passos do pai como construtor e engenheiro. No entanto, já com um gosto pelo teatro, resolveu enviar uma carta com um currículo ao empresário Micheál Mac Liammóir, que mudou para sempre sua vida.

Na carta, ele descrevia o que seria sua carreira dos sonhos, o que de fato fez com que começasse a atuar. Em 60 anos de carreira, recebeu três Olivier Awards, dois SAG Awards e quatro prêmios BAFTA.

Gambon estreou no teatro em 1962, em uma produção de Othello. Um ano depois, capturou a atenção de Laurence Olivier, um dos principais nomes do teatro britânico no século 20. A partir daí, começou a participar de dezenas de peças na Companhia Nacional do Teatro. Ao todo, foi indicado 13 vezes ao Olivier Awards, principal prêmio do teatro britânico.

Foi na década de 1980, no entanto, que começou a realmente se destacar. Peças em que atuou foram imensamente elogiadas pela crítica e por jornais britânicos, e ele foi apelidado pelo ator Ralph Richardson de "The Great Gambon", ou "O Grande Gambon".

No cinema, ele dava seus primeiros passos desde 1965, mas começou a ser escalado para papéis maiores a partir das décadas seguintes, após rejeitar, no início dos anos 70, um convite do produtor Albert Broccoli para fazer um teste de elenco para ser o próximo James Bond.

Em 1989, estrelou "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante", com Helen Mirren, interpretando um líder psicótico da máfia. Depois disso, ementou outros papéis menores em filmes como "Assassinato Sob Custódia", "Império do Crime" e "Um Homem Sem Importância".

Em 1995, fez sua estreia nos palcos da Broadway, com a peça "Skylight", pela qual recebeu sua primeira e única indicação ao Tony Awards de melhor ator.

Apesar da carreira extensa em mais de 70 peças de teatro, entre montagens originais e reprises, Gambon ganhou destaque internacional a partir de 2004, quando atuou em "A Vida Marinha com Steve Zissou". Em 2010, participou do filme vencedor do Oscar "O Discurso do Rei", de Tom Hooper, em que fez o idoso rei George V.

Gambon foi o segundo ator a interpretar Alvo Dumbledore nos filmes da saga Harry Potter, assumindo o personagem após a morte de Richard Harris. Ele passou a integrar a saga a partir do terceiro filme "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", de 2004.

Em 2015, Gambon se aposentou dos palcos devido à perda de memória, mas continuou trabalhando no cinema e na televisão. Foi condecorado cavaleiro pela rainha Elizabeth 2ª em 1998.

Vida Pessoal
Em 1962, casou-se com a matemática Anne Miller, aos 22 anos. Discreto, ele sempre evitou falar da vida pessoal e da família. O casal teve um único filho, Fergus, que se tornou um especialista em cerâmica.

Em 2001, apresentou Philippa Hart, uma mulher 25 anos mais nova que ele, como sua namorada, embora nunca tenha se divorciado oficialmente. Quando o affair foi revelado em 2002, mudou-se da casa que dividia com a esposa. Em 2007, foi revelado que Hart estava grávida. Os dois diveram dois filhos, um nascido em 2007 e outro em 2009.

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Anitta se diz arrependida de contrato com a Warner e diz que pagaria para sair

Modificado em 19/09/2024, 00:17

Anitta se diz arrependida de contrato com a Warner e diz que pagaria para sair

(Diulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora Anitta disse arrepender de ter assinado com sua atual gravadora, a Warner, em resposta a fãs nas redes sociais.

A discussão foi levantada por um usuário que disse ser seu "sonho é a Anitta sair da Warner, ir para uma gravadora que valorize ela e, de quebra, a primeira música que ela lançar pegue o top 10 do global".

A postagem de 25 de fevereiro foi respondida pela artista na noite desta quarta-feira (1º). Ela concordou com a frase, escrevendo "somos dois".

"Meu amor se tivesse uma multa para pagar, eu já tinha leiloado meus órgãos por mais caro que fosse para sair fora. Mas infelizmente não tem. Quando a gente é novo e ainda não sabe muito tem que prestar muita atenção nas coisas que assina... Se não pode passar uma vida inteira pagando pelo erro", escreveu a cantora no Twitter.

Conforme a repercussão aumentava, a cantora seguiu conversando com os fãs sobre a situação, e concluiu dizendo que a solução, por ora, é aceitar o descaso.

A cantora já criticou a gravadora no passado, inclusive nas redes sociais, como numa live no ano passado, na qual falou sobre os problemas da indústria da música. "A gravadora se liga muito no TikTok, no que viraliza, e se não tem um sucesso logo de cara eles dão tchau", disse.

Na ocasião, a artista que concorreu ao Grammy de melhor artista revelação disse ainda que teria recebido liberação para gravar um clipe da música "Gata", mas que de última hora a Warner cancelou o apoio após os números do hit no streaming não terem alcançado uma meta.

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Johnny Depp retornará a 'Piratas do Caribe' como Jack Sparrow, diz jornal

Modificado em 20/09/2024, 05:18

Johnny Depp retornará a 'Piratas do Caribe' como Jack Sparrow, diz jornal

(Divulgação)

O ator Johnny Depp, de 59 anos, retornará à franquia "Piratas do Caribe" como o Capitão Jack Sparrow cinco anos depois do último filme. Ele tem um teste de filmagem agendado no Reino Unido marcado para fevereiro de 2023, segundo o tabloide britânico The Sun.

O título provisório do novo filme da franquia é "A Day At The Sea". Uma fonte confirmou ao tablóide que ele retoma as gravações como Capitão Jack Sparrow em um local secreto no Reino Unido, mas o projeto ainda está na fase inicial e ainda não há nenhum diretor.

Johnny Depp will return to Pirates Of The Caribbean as Jack Sparrow https://t.co/2UZ4PahFlY pic.twitter.com/utJQPVMUUE --- The Sun (@TheSun) November 23, 2022

O ator foi demitido da franquia "Piratas do Caribe" por acusações de abuso doméstico feitas pela ex-mulher Amber Heard, 36, disse seu ex-agente de Hollywood, em abril deste ano. Durante o julgamento por difamação movido por Depp contra Heard, o ator afirmou que não voltaria para a franquia "Piratas do Caribe" por nenhum acordo.

"Se a Disney chegasse a você com US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,3 mi) e um milhão de alpacas, nada neste mundo o faria voltar e trabalhar com a Disney em um filme de Piratas do Caribe? Correto?", questionou Ben Rottenborn, advogado de Heard durante o julgamento. "Isso é verdade", respondeu o ator, em um trecho reproduzido pela revista Variety.

As instituições de caridade de ajuda a mulheres disseram que ficaram preocupadas ao saber que Depp foi contratado mais uma vez para interpretar Capitão Jack Sparrow. "Quando alguém é acusado ou considerado culpado de abuso doméstico, é importante que todos os empregadores levem isso a sério, e isso inclui empregadores no cinema e na TV", disse a Women's Aid.

Fãs do ator fizeram um abaixo-assinado pedindo a volta do ator à franquia. Eles recolheram mais de 800 mil assinaturas em uma tentativa de pressionar a Disney a recontratar Depp.