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José Dumont será substituído por Jackson Antunes em 'Todas as Flores'

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 03:06

José Dumont será substituído por Jackson Antunes em 'Todas as Flores'

(Divulgação)

Jackson Antunes, de 62 anos, foi escalado para o papel que José Dumont, de 72, faria em "Todas as Flores". Com a substituição definida, Antunes deve começar a gravar em breve a novela, que tem previsão de estrear em outubro no Globoplay.

Dumont faria o papel de Galo, um explorador de menores, na trama de João Emanuel Carneiro. Ele já havia começado a gravar como o personagem, que atua diretamente no núcleo da protagonista Zoé, interpretada por Regina Casé, aliciando miseráveis na rua para enviar a uma fazenda de reprodução humana

A Globo afastou o ator logo depois de pipocarem as primeiras notícias de que ele havia sido preso em flagrante por possuir imagens de cunho sexual envolvendo crianças. "Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela", disse a emissora em nota.

"A suspeição de pedofilia é grave", prossegue o texto. "Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação."

José Dumont foi preso na última quinta-feira (15) pela Polícia Civil do Rio pelo crime de armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças. O crime é previsto no artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Dumont já era alvo de investigação em inquérito na Dcav (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima), pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo a polícia, um advogado o acompanhou durante todo o procedimento na delegacia.

Paraibano, o ator iniciou sua história profissional no teatro, nos anos 1970, e no final daquela década deu início a uma longa e premiada trajetória no cinema. Um de seus primeiros trabalhos foi em "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (1977), de Hector Babenco, clássico do cinema nacional.

Seu currículo inclui novelas e séries em emissoras como Globo, Record e na extinta TV Manchete. O trabalho mais recente do ator na TV foi na novela "Nos Tempos do Imperador" (Globo, 2021).

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Ator goiano desponta em produções da Globo

Douglas Rodrigues participa da segunda fase da novela 'Todas as Flores', do Globoplay, e estará no elenco da série 'Cine Holliúdy'

Modificado em 19/09/2024, 00:24

Douglas Rodrigues (direita) ao lado de Matheus Nachtergaele nos bastidores da série

Douglas Rodrigues (direita) ao lado de Matheus Nachtergaele nos bastidores da série
 (Divulgação / Globo)

Ele fez uma participação na novela das sete, Vai na Fé , dando muito trabalho para a protagonista Sol (Sheron Menezzes), acabou de libertar a vilã Zoé (Regina Casé) na segunda fase de Todas as Flores (Globoplay) e está confirmado na nova temporada da série Cine Holliúdy , que estreia no dia 27 de abril na Globo. Para quem ainda não o conhece de outros personagens na telinha, o ator goiano Douglas Rodrigues, de 31 anos, vai se tornar um rosto frequente na casa de muita gente. "Fico feliz pelo reconhecimento", disse ele.

Natural de Goiânia, Douglas Rodrigues sonhou desde pequeno com a carreira de ator. Ele começou a formação artística com apresentações de espetáculos na Escola de Arte Basileu França e mais tarde retirou o registro profissional. Paralelamente, cursava Direito na PUC Goiás e chegou a trabalhar como estagiário no Tribunal de Contas dos Municípios. Em 2012, fez uma viagem com um grupo de teatro para o Rio de Janeiro e aproveitou a ocasião para fazer o cadastro no banco de talentos da Globo. Um mês depois, decidiu mudar-se para a Cidade Maravilhosa e trancou o curso.

"Sempre fui chamado para participações menores. A primeira foi como figurante em Cheias de Charme (2012), fazendo um entregador e fiz parte também de Malhação Sonhos (2014). Na sequência, emendei papéis em Os 10 Mandamentos (2015) e A Terra Prometida (2016) na Record. Depois, retornei para a Globo para outras produções", comenta. Ele também já atuou no Multishow com o seriado Cê Faz o Quê? , além de ter participado de peças teatrais como A Guerra Continua , A Outra Vez , Retratos do Avesso e o Mercado de Veneza .

No entanto, o personagem que deu projeção para o goiano na telinha por conta de várias cenas no horário nobre foi o entregador Abreu, em A Dona do Pedaço (2019), do autor Walcyr Carrasco. Na trama, ele trabalhava na confeitaria de Maria da Paz, papel de Juliana Paes. O desempenho abriu portas para novos convites como nas participações em Um Lugar ao Sol e Nos Tempos do Imperador , ambas filmadas durante a pandemia. "O começo é sempre difícil, mas temos de estar preparados quando surgem chances", ressalta.

Douglas Rodrigues também foi parar no cinema atuando no filme O Traidor (2019), do cineasta italiano Marco Bellocchio. O longa aborda a história do mafioso siciliano Tommaso Buscetta (Pierfrancesco Favino), conhecido por ter revelado o nome de integrantes do grupo para a justiça. Maria Fernanda Cândido foi uma das protagonistas. Antes disso, o goiano tinha feito sua estreia na telona com uma participação em Rio, Eu Te Amo (2014), dirigido por John Turturro e Fernando Meirelles, com Fernanda Montenegro e Rodrigo Santoro.
No ar

Em Cine Holliúdy , série criada e escrita por Claudio Paiva e Marcio Wilson, Douglas Rodrigues interpretará Robson, um motoqueiro que vai colocar o terror com o seu Bando Cara de Vaca, liderado pelo personagem de Vladimir Brichta. Ele vai dar muita dor de cabeça para Francisgleydisson (Edmilson Filho) em um dos episódios. "Sou apaixonado por essa série e fiquei feliz quando recebi o convite. Uma das habilidades exigidas para viver o personagem era saber pilotar moto, a minha habilitação tirei em Goiânia, em 2010", recorda.

"Acho que Cine Holliúdy é uma série que tem fôlego para ficar vários anos no ar. A cada nova edição acredito que o elenco e os diretores se superam. É um programa que a gente senta em frente à TV para distrair, sorrir e esquecer um pouco os problemas do dia a dia. Essa nova temporada está incrível e trabalhar com Vladimir Brichta para mim também foi a cereja do bolo", complementa Douglas, que vai participar do episódio A Invocada do Cangaço. "Em Pitombas, buscaremos um medalhão e vamos nos transformar em zumbis. Foi um trabalho divertido", adianta um spoiler.

Já em Todas as Flores , logo nos primeiros episódios liberados no início de abril no Globoplay, o ator goiano aparece nas cenas de um policial que foi o responsável por liberar Zoé da cadeia. Douglas conta que o convite para fazer parte do elenco da novela surgiu de forma inesperada. "Em encontro com a Letícia Colin pelo Projac a parabenizei pela sua personagem e 30 dias depois lá estava eu gravando com a Regina Casé e o Humberto Carrão que me trataram super bem. Foi uma honra receber o convite da produtora Dani Pereira."

Apesar da correria das gravações, Douglas não deixa de visitar os familiares em Goiânia. A última passagem pela cidade foi em outubro de 2022. "Aproveitei as folgas de Cine Holliúdy 3 e fui passar alguns dias em Pirenópolis e em Rio Quente. Porém, assim que cheguei em um dos destinos recebi um e-mail da produção dizendo que eu teria de retornar para fazer algumas cenas. Após isso, voltei para passar o fim de semana na capital, onde tenho grandes amigos", conta ele, que já morou nos bairros de Campinas, Vera Cruz e Cidade Jardim.
Sonho de gravar em Goiânia

Douglas Rodrigues conta que ao longo da carreira foi conquistando várias vitórias na TV, mas que faltam muitas ainda pela frente. Ganhar mais cenas nas novelas, ter um papel de destaque em uma trama das nove ou ser protagonista são algumas das metas que ele corre atrás. "Eu adoro os mocinhos, mas confesso que minha vontade é fazer um grande vilão", ressalta.

Outro grande desejo é gravar algum projeto que seja ambientado em Goiânia. "Eu sou um ariano sonhador. Meu sonho é poder continuar fazendo o que eu mais amo, atuar e contar histórias por meio da minha arte. Mas já falei com a Renata Corrêa, autora da série Rensga Hits!, que se aparecer uma oportunidade estou pronto. Quero poder usar o meu sotaque", diz ele, que, para o segundo semestre, está fazendo algumas leituras de textos para retornar ao teatro, além da gravação de um curta.

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Xuxa diz que evitará sertanejos bolsonaristas após voto em Lula

Em entrevista ao jornal Extra, a apresentadora diz que agora precisa se preocupar com quem vai trabalhar com ela para evitar constrangimentos

Modificado em 20/09/2024, 06:27

Xuxa completou 60 anos em março deste ano.

Xuxa completou 60 anos em março deste ano. (Reprodução/Redes Sociais)

Xuxa Meneghel sabe que pode ter criado inimizades após fazer campanha para Lula nas eleições. Em entrevista ao jornal Extra, a apresentadora diz que agora precisa se preocupar com quem vai trabalhar com ela para evitar constrangimentos. É o caso dos artistas sertanejos.

"Era naquilo que eles acreditavam", disse, se referindo a Jair Bolsonaro, do PL. "Tenho um programa e vou entrevistar um sertanejo. Como vou conversar com essa pessoa? Logo eu que não tenho papas na língua. O futuro está diferente, e sei que não vou conseguir ficar quieta."

"Sempre fui apolítica. A minha política sempre foi a das crianças. Mas me senti na obrigação quando achei que estava passando dos limites. Era o momento de estar ao lado de pessoas que me fizeram chegar até aqui, como os gays, que são maioria no meu público. Vimos muita gente concordando com isso e não quero mais essas pessoas perto de mim", afirmou.

No final de setembro, Xuxa entrou para os assuntos mais comentados do Twitter depois de anunciar que votaria no petista, ao gravar um vídeo fazendo um "L" com a mão, vestida de vermelho.

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Caso Escola Base é tema de documentário do Globoplay

Na produção, o jornalista Valmir Salaro revisita a cobertura sobre a acusação de abuso sexual contra crianças em uma escola de São Paulo sem que nada tenho sido provado

Modificado em 20/09/2024, 06:18

Valmir Salaro foi o primeio a noiticar a acusação, que nunca foi provada

Valmir Salaro foi o primeio a noiticar a acusação, que nunca foi provada (Globo/Divulgação)

O país é o Brasil. O ano era 1994. Uma denúncia de assédio a crianças de 4 anos dentro da própria escola. A comoção popular provocada pela cobertura na imprensa fez a vida dos denunciados virar do avesso antes mesmo de o inquérito policial ser encerrado. Apesar das acusações dos pais dos alunos e do primeiro delegado responsável pela investigação, o aprofundamento da apuração mostrou que os denunciados eram inocentes e o caso virou um escândalo nacional.

Com uma reportagem no Jornal Nacional, Valmir Salaro foi o primeiro repórter a noticiar a acusação. Vinte e oito anos depois, ele procura as vítimas da injustiça e fica frente a frente com elas, seus descendentes e outros personagens dessa história revisitada no documentário Escola Base -- Um Repórter Enfrenta o Passado, dirigido por Eliane Scardovelli e Caio Cavechini, que acaba de esrear no Globoplay.

"Vou voltar para uma história que há 27 anos me atormenta", declara o jornalista no documentário, um projeto do próprio Valmir Salaro e do jornalista Alan Graça Ferreira, seu amigo e colega em pautas no Fantástico. "Desde que eu soube que aquelas pessoas eram realmente inocentes, eu passei a falar sobre o caso e era uma voz solitária. Sempre sou convidado para falar sobre o assunto em faculdades de jornalismo. E, em viagens, o Alan foi me convencendo que isso podia ser transformar num documentário", explica Valmir, com 42 anos de experiência.

"Eu vejo nesse documentário um tributo ao jornalismo. Num momento em que a imprensa é tão atacada, ter um jornalista consagrado que abre o peito para discutir um episódio dessa relevância sem filtros, o aproxima das pessoas", completa Alan.

Eliane Scardovelli e Caio Cavechini foram convidados para dirigir a produção, aprovada em plena pandemia. Valmir revelou que guardava há 27 anos e que nunca tinha lido uma dedicatória escrita em um livro que recebeu de Maria Aparecida Shimada, uma das proprietárias da Escola Base, junto de uma carta escrita por ela de próprio punho. E que estava disposto a ler, diante das câmeras, estas palavras pela primeira vez.

Jovens jornalistas, os dois diretores se viram no desafio de fazer um documentário que ouvisse os personagens centrais dessa história sem julgamentos. "Quando a gente discute Escola Base na faculdade, a gente pensa: 'Olha, como a imprensa pode impactar a vida das pessoas'. Mas quando você está ao lado do repórter que fez a primeira matéria percebe o desafio que é compreender todas as circunstâncias que resultaram no erro", diz Eliane.

Além das discussões sobre o exercício do jornalismo, Caio explica que procurou exercitar a empatia na produção. "A discussão não é tão simplista. Existe uma frase que é meio clichê que diz 'se coloca no meu lugar' e fazer jornalismo requer esse exercício de se colocar no lugar das pessoas que a gente está retratando. Ao se colocar no lugar do Valmir, a gente se fazia essa pergunta em várias ocasiões. Com os elementos que ele tinha, será que não era pra dar aquela história? O que exatamente ele poderia ter feito naquela situação? É uma discussão mais complexa do que dizer 'era uma acusação falsa e a imprensa levou essas pessoas à tragédia", diz Caio.

Roteirista do documentário ao lado de Eliane Scardovelli, Bruno Della Latta entrou no projeto a partir do sim de Valmir Salaro para Alan Graça. E ele celebra ter acompanhado a transformação do colega para o antes e depois da produção. "O objetivo, que acredito ter sido alcançado, é mostrar que o Valmir da primeira imagem do filme não é o mesmo Valmir que aparece antes de subirem os créditos finais", atesta Bruno.

Original Globoplay, o documentário Escola Base -- Um Repórter Enfrenta o Passado tem roteiro de Bruno Della Latta e Eliane Scardovelli, que também dirige o dirige a produção ao lado de Caio Cavechini, e reportagem de Alan Graça Ferreira e Valmir Salaro.

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Letícia Spiller retorna como a inesquecível Babalu em Quatro Por Quatro

"Foi um privilégio interpretar a Babalu... uma mulher forte, carismática e guerreira”, diz a atriz, que fez par romântico com Marcelo Novaes na novela

Modificado em 20/09/2024, 06:17

Letícia Spiller como a inesquecível Babalu, na novela Quatro Por Quatro

Letícia Spiller como a inesquecível Babalu, na novela Quatro Por Quatro (Bazilio Calazans / Rede Globo)

A união de quatro mulheres apaixonadas e em busca de vingança é o tema central que move Quatro por Quatro, novela de sucesso da TV Globo e que estreou no Globoplay. "Uma por todas, todas por uma." Esse é o lema adotado por Abigail (Betty Lago), Auxiliadora (Elizabeth Savala), Tatiana (Cristiana Oliveira) e Babalu (Letícia Spiller) que, após se conhecerem num acidente de carro, são levadas para a delegacia e, na cela, se unem em um projeto de vingança contra seus amados: Gustavo (Marcos Paulo), Alcebíades (Tato Gabus Mendes), Fortunato (Diogo Vilela) e Raí (Marcello Novaes), par de cada uma, respectivamente.

"Foi um privilégio interpretar a Babalu. Um grande presente na minha vida. Ela é uma manicure, uma mulher forte, carismática e guerreira. Muito humana. Apesar da novela ter o clima de vingança, ela mostra uma amizade verdadeira, fala de sororidade, de uma amizade muito bonita entre quatro mulheres", relembra a atriz Letícia Spiller. Quatro por Quatro foi escrita por Carlos Lombardi, com colaboração de Ronaldo Santos e Maurício Arruda, e tem direção de Ricardo Waddigton. No elenco ainda estão nomes, como Marcos Paulo, Betty Lago, Marcelo Faria, Humberto Martins, Daniel Dantas, Leonardo Vieira, Helena Ranaldi, entre outros.
Após quase 30 anos da exibição original na TV Globo, qual é a expectativa para a estreia de Quatro por Quatro no Globoplay?
Fiquei muito feliz em saber que Quatro por Quatro vai entrar no catálogo do Globoplay. Incrível como essa novela ainda faz sucesso. É uma trama divertida e que atinge a várias camadas de público. Mais pessoas vão poder assistir e agora ela vai ficar eternizada para quem puder e quiser acompanhar.

A novela fez um enorme sucesso e você foi considerada pela mídia atriz revelação por conta da sua atuação. Qual é a importância da Babalu na sua trajetória como atriz?
A Babalu foi a minha primeira personagem na televisão, que me permitiu exercer a minha criatividade. Um presente na minha carreira, que agarrei com toda a garra para mostrar um bom trabalho. Babalu era manicure, uma menina super carismática, do povo, guerreira e forte, mas, ao mesmo tempo, com uma sensibilidade absurda, com muitas qualidades e defeitos. Ela era muito humana!

Tem alguma lembrança das gravações, dos bastidores de Quatro por Quatro?
Tenho muitas lembranças. Era um ambiente leve. A novela tinha um time de atores maravilhosos: Drica Moraes, Marcelo Serrado, Humberto Martins, Elizabeth Savala, a saudosa Betty Lago, e vários outros. Tínhamos uma troca maravilhosa e isso tudo eu guardo com muito carinho.
Como foi a parceria com o Marcello Novaes?
O relacionamento com o Marcello não poderia ter sido melhor, né? Casamos e tivemos um filho lindo e querido. O Marcello é um ser humano maravilhoso e eu tenho muito carinho por ele. Durante as gravações da novela, nós trocamos muito e ele sempre foi super parceiro de cena, comigo e com os outros colegas de trabalho.
O que você destacaria em Quatro por Quatro como um atrativo para o público que não conheceu a novela quando foi exibida originalmente?
É uma comédia, uma novela leve e gostosa. É para toda a família. Apesar de ter o clima de vingança, a novela também fala de sororidade entre as mulheres, essa união e grande amizade entre a Babalu, Abigail, Auxiliadora e Tatiana. Isso foi muito bacana. Eu dedicaria esse trabalho à querida Beth Lago, que já partiu dessa dimensão para uma outra e que faz muita falta.

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