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Justiça condena perseguidor que ameaçava família de Taylor Swift

Em 2016, o homem foi preso por violar uma ordem restritiva que a cantora conseguiu após receber ameaças por e-mail

Modificado em 26/09/2024, 00:54

O condenado precisa ficar a cerca de 1,6 quilômetro de Taylor

O condenado precisa ficar a cerca de 1,6 quilômetro de Taylor (Reuters)

A Justiça do Texas, nos Estados Unidos, condenou um homem que perseguia a cantora Taylor Swift a dez anos de liberdade condicional, além de rastreamento permanente por meio de tornozeleira eletrônica e exames médicos periódicos. Segundo o site TMZ, em janeiro de 2018, Frank Andrew Hoover foi preso após mandar e-mails ameaçadores ao pai da cantora.

Não é a primeira vez que Hoover vai preso por perseguir Taylor. Em 2016, ele já havia sido detido por violar uma ordem restritiva que a cantora conseguiu após receber ameaças por e-mail. Nos e-mails obtidos pelo site, o "stalker" (perseguidor, em inglês) afirmava que a cantora e sua família são obras do demônio e que iria matá-los para livrar o planeta dos seus pecados.

Caso Hoover viole os termos da sua liberdade condicional, entre eles ficar pelo menos uma milha (cerca de 1,6 quilômetro) afastado de Taylor Swift e sua família, ele terá que cumprir a pena em uma prisão americana.

Geral

Condenado por matar companheira é preso e revela onde escondeu o corpo da vítima há cerca de oito anos

Crime aconteceu em 2017 e Manoel Pereira da Silva condenado em 2024, mesmo sem ter sido preso. Na época, ele respondeu mensagens no celular da vítima para enganar os parentes dela

Modificado em 26/02/2025, 19:49

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Manoel Pereira da Silva, condenado a mais de 17 anos de prisão por matar Rosilene Duarte da Silva e esconder o corpo, foi preso nesta quarta-feira (26). Na época do julgamento ele estava foragido e foi localizado em Paranã, no sul do estado. O homem também indicou o local onde escondeu o corpo da mulher há cerca de oito anos.

O caso aconteceu no início de 2017 e desde então Rosilene nunca mais foi vista. Na denúncia, o Ministério Público apontou que Manoel a matou com um objeto cortante e após o crime escondeu o corpo em Dueré. Para despistar, usou o celular de Rosilene para falar com parentes, se passando por ela para mostrar que estava viva.

Em nota, a defesa de Manoel afirmou que está acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade. Sobre ele ter indicado o local onde ocultou o corpo, a defesa informou que não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

O réu foi denunciado pelos crimes no ano de 2022 e o julgamento aconteceu no dia 8 de novembro de 2024. Considerado foragido, Manoel não participou do julgamento e, na época, foi expedido o mandado de prisão para início do cumprimento da pena em razão dos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas de urgência.

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Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

De acordo com a Polícia Civil, Manoel estava escondido em uma propriedade rural de Paranã. Com ele foram apreendidas armas de fogo. Durante o flagrante, ele contou que havia deixado o corpo de Rosilene em um local às margens da TO-374.

Junto com Manoel, um homem de 36 anos foi detido e se identificou como dono de uma espingarda que foi apreendida pela polícia. Depois de pagar fiança o homem foi liberado para responder em liberdade.

A área indicada é de difícil acesso e os policiais da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi), com apoio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi) e da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, conseguiram encontrar ossos humanos que foram encaminhados à sede do Instituto Médico Legal para passar por exames.

Manoel foi levado para a Central de Atendimento da Polícia Civil em Gurupi, para cumprimento do mandado judicial. Também foi lavrado flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.

Íntegra da defesa de Manoel Pereira

A defesa do Sr. Manoel Pereira da Silva, esta acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade do preso. Informa que julgamento deste crime ocorreu ainda no ano passado em outubro, sendo que Manoel foi condenado por Júri Popular a uma pena de 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Após o Julgamento ele permaneceu foragido, visto que já tinha mandado de prisão em aberto e não se fez presente em seu julgamento. Sobre a informação de que teria indicado o local onde teria escondido o corpo da vitima, a defesa não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos.

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Geral

Acusado de participar de assassinato dentro de restaurante em Palmas é condenado a 12 anos de prisão

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, teria ajudado comparsa a matar Wesley Dias Carvalho e ainda ficou ferido durante o crime. Réu terá que pagar indenização de R$ 100 mil aos parentes da vítima

Modificado em 25/02/2025, 16:17

O sangue da vítima ficou espalhada pelo restaurante

O sangue da vítima ficou espalhada pelo restaurante (Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins)

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, foi condenado a 12 anos, sete meses e sete dias de prisão por envolvimento na morte de Wesley Dias Carvalho, aos 37 anos. O crime aconteceu dentro de um restaurante de Palmas. Na época, o réu ficou ferido durante o crime e acabou sendo preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul).

A vítima foi abordada no estabelecimento que fica na quadra ASR-SE 15 (112 Sul), no dia 2 de junho de 2023. Wesley trabalhava no local e Jhonnata teria ajudado um comparsa que efetuou os tiros.

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, que atuou na defesa do réu, informou que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas, mas destacou que todas as pessoas têm direito à defesa, como prevê a Constituição Federal. Sentença cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

No Tribunal do Júri que ocorreu nesta segunda-feira (24), em Palmas, o Ministério Público do Estado (MPTO) pediu a condenação condenação do réu por homicídio qualificado mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou a defesa de Wesley, teses aceitas pelo Conselho de Sentença.

O processo ainda apontou, que no dia do crime, Jhonnata tinha como função ver se Wesley estava armado e se passar como cliente do restaurante para distraí-lo. Durante o julgamento, o próprio réu confessou como atuou no dia do crime.

Mesmo não tendo efetuado os disparos, os jurados consideraram que a participação dele não foi de menor importância no crime. Ele chegou a ficar ferido com os tiros por isso foi para a UPA, onde pessoas o reconheceram e chamaram a polícia.

A sentença é do juiz Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, que determinou que o réu não poderá recorrer em liberdade. Além da pena de mais de 12 anos de reclusão em regime fechado, foi fixada uma indenização mínima, a título de danos morais, de R$ 100 mil, que deverá ser paga aos familiares da vítima.

Geral

Acusada de matar mulher e esfaquear filha da vítima por vingança é condenada a mais de 16 anos de prisão

Condenada deve cumprir a pena em regime fechado e a decisão ainda cabe recurso. O crime aconteceu em abril do ano passado, em Aliança do Tocantins

Modificado em 07/02/2025, 18:43

Fórum de Gurupi

Fórum de Gurupi (Rondinelli Ribeiro/TJTO)

Uma mulher de 39 anos foi condenada a 16 anos e oito meses de prisão pela morte de Rosângela Rodrigues Andrade e tentativa de homicídio contra a filha da vítima. A ré foi identificada como Silvilandia Silva dos Santos. O crime foi registrado em Aliança do Tocantins e teria sido motivado por vingança, segundo a sentença:

O crime foi praticado por motivo torpe, em razão de vingança, visto que o esposo da acusada estava tendo um caso extraconjugal com a vítima [filha]. O crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima, pois esta não esperava o ataque por parte da acusada".

O JTo solicitou um posicionamento à Defensoria Pública, que faz a defesa de Silvilandia, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.

A decisão foi assinada na tarde desta quinta-feira (6) pelo juiz Jossanner Nery Nogueira Luna, da Comarca de Gurupi. Ele estabeleceu uma indenização à família de Rosângela no valor de R$ 50 mil e indenização à filha de R$ 25 mil.

Silvilandia está presa desde abril de 2024. Na decisão, o juiz manteve a prisão preventiva e a ré deve cumprir a pena em regime fechado.

O crime

O caso aconteceu na manhã dia 6 de abril de 2024, próximo à Unidade de Saúde da Família (USF) de Aliança. Rosângela Rodrigues e a filha foram esfaqueadas e levadas ao hospital. A mãe não resistiu aos ferimentos e morreu. Na época, a filha estava grávida de seis meses.

Após o crime, Silvilandia fugiu do local, mas os policiais militares a encontraram no portão de casa. No dia ela foi presa e afirmou que jogou fora a arma branca utilizada no homicídio.

Os militares encontraram uma faca quebrada próximo ao local do crime. A arma branca foi recolhida e apresentada na delegacia junto com a suspeita.

Geral

Fã de Goiás da Taylor Swift recebe indenização após show ser cancelado no Rio de Janeiro

Decisão foi emitida em segunda instância pelo juiz Claudiney Alves de Melo, conforme consta no documento

Taylor Swift no The Eras Tour

Taylor Swift no The Eras Tour (Reprodução/Redes sociais)

Uma fã do estado de Goiás da cantora americana Taylor Swift, recebeu uma indenização de mais de R$ 8 mil, definida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), após ter que arcar com gastos extras devido a cantora ter cancelado um show de última hora no Rio de Janeiro em novembro de 2023. A decisão foi emitida em segunda instância pelo juiz Claudiney Alves de Melo, conforme consta no documento.

A ação informa que a mulher teve diversas despesas extras, como o gasto com novas hospedagens e transporte para permanecer na cidade até a nova data do show.

Sobre o show

O show de Taylor Swift estava marcado incialmente para o dia 18 de novembro de 2023, mas em decorrência das fortes ondas de calor, a empresa desmarcou no mesmo dia, faltando poucas horas para o início do evento, o show da cantora.

No processo consta que a fã enfrentou longas filas e esperou por horas até ser avisada do cancelamento. Durante a longa espera, a mesma não teve nenhuma assistência da empresa responsável pelo evento.

Decisão

Com base nisso e na comprovação pela fã dos gastos extras, o juiz constatou que a mulher sofreu 'transtornos, frustrações e abalos psicológicos', sendo que ela não recebeu a devida assistência da empresa durante os fatos.

Dessa forma, foi estabelecida uma indenização no valor de R$ 5 mil pelos danos morais, além dos custos com as diárias extras de hotel, no valor de R$ 3.179,32 e R$ 240 pelo transporte, totalizando o valor de R$ 8.419,32.