IcMagazine

Famosos

Mãe de Ana Paula Arósio diz que sente saudade da filha, com quem não conversa há anos

Reclusa desde 2010, atriz mora em Londres com marido

Modificado em 24/09/2024, 01:16

Ana Paula Arósio

Ana Paula Arósio (Divulgação)

Dona Claudete Arósio, 74, mãe da atriz Ana Paula Arósio, 45, revelou que não conversa com a filha há anos. Ao programa Balanço Geral, da Record, ela afirmou nesta quarta-feira (29) que o assunto a machuca muito.

"É um assunto bem desagradável", disse ela, acrescentando que sente muitas saudades. "Estou muito bem para ficar me machucando de novo. Então é melhor ficar quietinha no meu canto".

Ana Paula mora atualmente com o marido Henrique Plombon Pinheiro, 41, em Londres. Procurada pela reportagem, a atriz não foi localizada.

Já Claudete mora no Brasil, em um condomínio para terceira idade, e diz que tem feito caminhadas, yoga e meditação para se manter saudável durante a pandemia do coronavírus.

Ela também afirmou que mantém contato com seu outro filho, Marcos, que mora em São Paulo. "Todo dia ele passa três mensagens para saber como que eu estou. E eu passo três para saber como que ele está indo. Coisas de filho".

Ana Paula Arósio tem uma história marcada pelo assédio da imprensa após sua decisão de passar cinco anos em "reclusão", desde 2010, quando quebrou um contrato de novela com a Globo.

Surgiram inúmeros rumores sobre por que ela decidiu abandonar a carreira que tinha, de sobrepeso à depressão, para ir morar em Santa Rita do Passa Quatro (SP), indo posteriormente para Londres. Quando seu pai, Carlos, morreu em 2019, a atriz também não compareceu ao enterro dele.

Geral

Mãe de quadrigêmeos comemora aniversário de 1 ano dos filhos em Goiânia: 'Sentimento é de gratidão'

Lívia, Aurora, Ulisses e Ícaro ganharam quatro bolos e uma porção de presentes dos convidados

Modificado em 03/12/2024, 18:30

Kássia Cristina abraça Ulisses, Ícaro, Lívia e Aurora, além de Davi, de 6 anos, durante a comemoração de aniversário dos quadrigêmeos (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

Kássia Cristina abraça Ulisses, Ícaro, Lívia e Aurora, além de Davi, de 6 anos, durante a comemoração de aniversário dos quadrigêmeos (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

A gerente de marketing Kássia Cristina Freitas, de 40 anos, celebrou o primeiro aniversário dos seus quadrigêmeos, em Goiânia. Para ela, apesar de todos os desafios que têm enfrentado para cuidar da Lívia, Aurora, Ulisses e Ícaro, além do Davi, de 6 anos, o sentimento é de gratidão.

Fizemos questão de comemorar porque foi um ano de vitória para os bebês e para nós da família. Essas crianças já nasceram vitoriosas. Só de nascerem tão bem e estarem se desenvolvendo tão bem, o sentimento de gratidão é enorme. E para nós, família e rede de apoio, a sensação é de que estamos conseguindo cuidar com zelo e com muito amor dos pequenos", disse a mãe ao POPULAR .

A comemoração de aniversário ocorreu no domingo (1º), em um espaço de eventos, no Setor Bueno, para familiares e amigos (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

A comemoração de aniversário ocorreu no domingo (1º), em um espaço de eventos, no Setor Bueno, para familiares e amigos (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

O aniversário dos quadrigêmeos foi na última quinta-feira (28) e a comemoração no domingo (1º), em um espaço de eventos, no Setor Bueno. Cada um dos quatro filhos teve seu bolo particular de 1 ano, que foram doados pela confeitaria. Os convidados se desdobraram para comprar quatro presentes. Alegria em quádruplo!

Kássia lembrou do medo que sentia na época do nascimento deles, pois havia vários riscos por ser uma gravidez quadrigêmelar: "Nesse mesmo dia, no ano passado, eu estava de resguardo, na recepção da UTI [Unidade de Terapia Intensiva] neonatal, aguardando a hora de vê-los. E eles venceram".

Bolos de aniversário dos quadrigêmeos no primeiro aniversário deles (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

Bolos de aniversário dos quadrigêmeos no primeiro aniversário deles (Arquivo pessoal/Kássia Cristina)

Segundo ela, foi um ano de muitas latas de leite e várias noites sem dormir. Contudo, a gerente mencionou que tem recebido a ajuda de familiares e amigos para cuidar dos pequenos, principalmente da vovó coruja que está praticamente vivendo mais na casa dos netos do que na própria casa.

Para o futuro, Kássia deseja continuar com saúde para cuidar deles e trabalhar para dar conta de prover o que eles precisam. Ela acredita que o grande segredo é manter a casa cheia de amor.

Os custos são altíssimos, e com certeza só vão aumentar, mas o mais importante é que estão em um lar de união, com uma família amorosa que ama eles demais. Tenho certeza de que serão homens e mulheres de bem, a criação deles fará isso com eles", afirmou.

Relembre o caso

No dia 28 de novembro de 2023, Kássia Cristina deu à luz aos quadrigêmeos, em menos de cinco minutos, em Goiânia. Aurora e Lívia Luiza nasceram em uma placenta, e Ulisses e Ícaro em outra, sendo assim duplas de gêmeos idênticos.

Equipe médica que realizou o parto dos quadrigêmeos (Veruska Toledo)

Equipe médica que realizou o parto dos quadrigêmeos (Veruska Toledo)

Os bebês nasceram com 30 semanas e quatro dias, ou seja, sete meses, e precisaram de atenção especial para ganhar peso. Aurora nasceu com 37 cm e 1kg, Lívia Luiza com 35 cm e 1,1kg, Ulisses com 42 cm e 1,4kg e Ícaro com 38cm e 1,2 kg. Somente após um mês os quatro receberam alta da UTI.

O nascimento de quatro filhos de um ano para o outro fez a gerente cair na "malha fina" da Receita Federal. Ela divertiu a internet ao contar que vai precisar enviar os documentos dos pequenos para comprovar a maternidade (Veja o vídeo abaixo) .

undefined / Reprodução
IcMagazine

Gata do Daqui

Isis Valverde comemora sucesso no tratamento de sua mãe contra câncer

Modificado em 04/11/2024, 08:50

Isis Valverde comemora sucesso no tratamento de sua mãe contra câncer

(Reprodução Instagram)

A atriz mineira Isis Valverde, de 37 anos, comemorou a saúde da mãe, Rosalba Nable, de 60 anos, nesta segunda-feira (28), por meio das redes sociais. A pedagoga teve um diagnóstico de câncer de mama em maio deste ano e passou por uma série de tratamentos desde então.

Apesar de não ter confirmado se a mãe alcançou a cura total da doença, a atriz emocionou os seguidores ao afirmar que elas "venceram".

Por meio dos Stories do seu perfil no Instagram, a famosa compartilhou uma foto em que aparece com a mãe e celebrou. "Te amo. Vencemos", escreveu ela na legenda. Isis ainda acrescentou emojis de coração, de trevo de quatro folhas, de coração com as mãos, de oração e de uma garrafa de champanhe na legenda.

A mensagem deu a entender que Rosalba evoluiu em caminho à remissão do câncer, que é quando ele regride e o paciente entra em uma nova etapa de acompanhamento médico até uma cura definitiva.

(Reprodução Instagram)

(Reprodução Instagram)

(Divulgação)

Geral

Empresária presa por engano na frente dos filhos em Londres desabafa

Alline Fernandes Dutra foi levada em um camburão e passou mais de 30 horas presa. Ela foi confundida com homônima

Modificado em 17/09/2024, 16:31

Alline em frente à corte depois da última audiência, quando foi confirmado de uma vez por todas a sua inocência

Alline em frente à corte depois da última audiência, quando foi confirmado de uma vez por todas a sua inocência (Arquivo pessoal/Alline Fernandes Dutra)

A empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, foi presa por engano no aeroporto de Londres por ter o nome parecido com uma mulher procurada por dirigir bêbada. Mesmo após apontar que a foto e os dados da pessoa procurada não eram iguais aos seus, Alline foi levada em um camburão e chegou a ficar 30 horas em uma cela.

Foram os piores momentos da minha vida. Fui a loucura dentro da cela, estava sozinha em uma cela, mas rodeada de outros presos. Dava pra escutar os outros presos", afirmou.

Alline contou que não conseguiu dormir. "Teve uma hora que eu estava em crise incontrolável, eu esmurrava a porta da cela pedindo remédio para dor e uma janta", conta. Disse que pediu remédio porque estava sentindo dores nos braços e na cabeça. "Eles me algemaram muito apertado, ficou inchado. Mas também tive uma dor na cabeça terrível talvez por tanta pressão do stress que eu estava e por ter chorado praticamente as 30 horas que estava sob custódia da polícia", afirmou.

Ela contou ao POPULAR que a digital dela assinalou vermelho no sistema, o que significa que não era a mesma do registro da pessoa procurada. Alline contou que a, durante a detenção, os policiais se recusara a mostrar os dados básicos que que tinham da suspeita presa em 2022 - como data de nascimento, endereço, qual carro ela dirigia ou onde foi presa. "Após ir à corte, descobrimos que nenhum dos dados que eles tinham em mãos eram iguais aos meus", afirmou.

No dia seguinte após a prisão, Alline foi colocada diante ao juiz. "Durante a audiência, vimos que a polícia havia sumido com a foto da suspeita e também não passaram a informação de que minha impressão digital havia voltado vermelha, já provando a minha inocência", disse. Ela ainda informou que, enquanto ouvia o juiz falar, percebeu que a polícia teria editado o documento da prisão de 2022.

Segundo Alline, o nome dela completo e endereço foram adicionados ao documento, o que deixou "tudo mais confuso no sistema, para parecer que eu tinha algo a ver com o crime". Ela somente foi solta após o juiz ver em um vídeo da mulher procurada sendo presa, em 2022. "Enfim confirmaram que não era eu a pessoa e então fui solta, em liberdade condicional com data marcada para retornar à corte", contou. Atualmente, o processo continua aberto e a suspeita continua procurada.

Foi uma situação desesperadora, de muita aflição. Meu marido chorava ao falar com os policiais. Meu filho mais velho também. Minha filha de 1 ano e 3 meses ficou muito assustada", disse Alline.

O Itamaraty, em nota, afirmou que o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres, acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira. Ainda recomenda que, em casos de emergências no exterior, que brasileiros contatem a repartição consular mais próxima.

É bem nítido aqui a indiferença com que tratam quem não é nato daqui. Sou casada com inglês e sempre que precisamos do serviço público ele liga ou vai à frente pois o tratamento é melhor. A discriminação é nítida", disse Alline.

Entenda o caso

No dia 13 de junho, quinta-feira, Alline Fernandes Dutra, estava no aeroporto de Londres para embarcar num voo para Florença para celebrar um casamento e curtir férias. No check-in, ao despachar as malas, Alline foi abordada por policiais. "Três policiais, dois homens e uma mulher, chegaram até mim muito armados e perguntaram se eu era Aline Fernandes". Ela confirmou, acrescentando seu último sobrenome, Dutra, ao responder aos agentes. Foi quando recebeu voz de prisão, por, segundo eles, ter cometido um crime em 2022 e não comparecer à corte no prazo devido.

Os policiais informaram a ela que, no dia 15 de janeiro daquele ano, teria sido flagrada dirigindo embriagada. O suposto crime de Alline (com dois Ls) Fernandes Dutra, na verdade, teve uma Alinne Fernandes (com dois Ns e sem Dutra no nome) como autora. "A questão é que eu não dirijo, não tenho carteira de motorista e não estava nas redondezas do local quando a outra pessoa foi presa", relatou Alline ao jornal. Foi o que ela argumentou também com os agentes que insistiram em levá-la presa.

A empresária e o marido viram que, nos papéis que foram apresentados, havia uma foto da pessoa procurada, que não se parecia com Alline. Um dos policiais chegou a falar que não adiantava colocar o foco na questão da foto. A agente disse que se as impressões digitais não conferissem, seria liberada, mas nem a impressão digital dela ter assinalado vermelho no sistema (quando não confere com o registro da pessoa procurada) fez com que a liberassem.

A goiana só foi solta após passar o vídeo da mulher procurada sendo presa, em 2022. "Disseram para mim que ainda estão atrás da pessoa e por isso não puderam fechar o caso. Ficou uma situação ainda aberta, por isso tenho de andar com esse documento, para provar que não sou a procurada", explica. (Colaborou Elder Dias)

Posicionamento

Itamaraty

"O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres, acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

Em casos de emergência no exterior, recomenda-se aos viajantes brasileiros contatar a repartição consular mais próxima."

Geral

MP pede absolvição e tratamento de mãe que matou filhas em Edeia

Exame de insanidade mental constatou que dona de casa sofre de transtorno psicótico e no dia do crime era “inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato”. Justiça analisa se ela vai ou não para júri popular

Modificado em 19/09/2024, 01:05

Izadora de Faria com as filhas Maria Alice e Lavínia: mãe tentou se matar duas vezes após crime em Edeia

Izadora de Faria com as filhas Maria Alice e Lavínia: mãe tentou se matar duas vezes após crime em Edeia
 (Reprodução / Redes Sociais)

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu a absolvição da dona de casa Izadora Alves de Faria, de 32 anos, pela morte das duas filhas em Edéia, e que seja decretada pela Justiça uma medida de segurança que "se afigurar mais benéfica para seu tratamento", nos moldes do Programa de Atenção Integral do Louco Infrator (Paili).

Laudo pericial feito pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) apontou, em fevereiro, que Izadora sofre de transtorno psicótico e no dia do crime era "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato" e "determinar-se de acordo com esse entendimento".

Maria Alice, de 6 anos, e Lavínia, de 4, foram mortas em 27 de setembro do ano passado, na casa em que moravam com os pais. Foi o pai quem encontrou os corpos em um colchão. Izadora foi presa horas depois em um matagal perto, após tentativa de se matar, e internada no dia seguinte. No dia em que ficou na cadeia, antes da internação, a acusada tentou se enforcar com as roupas na cela.

A dona de casa é acusada por duplo homicídio qualificado por ter matado as filhas por asfixia após ter tentado eletrocutá-las e afogá-las. Segundo o inquérito, ela também deu um golpe de faca nos dois corpos já no colchão.

A manifestação do MP-GO foi seguida das alegações finais da defesa da dona de casa e antecede a decisão da Justiça se ela vai ou não para júri popular. A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que assumiu o caso, também pede a absolvição em decorrência do exame de insanidade mental e a fixação de tratamento ambulatorial adequado.

Na petição, o MP-GO afirma haver indícios suficientes de materialidade e autoria do crime para levar Izadora ao júri, mas que o laudo e homologado pela Justiça atestou que a acusada não se mostra "capaz de entender o caráter ilícito de seus atos", portanto, sendo inimputável.

Ao ser interrogada pela Justiça na audiência de instrução e julgamento, a dona de casa disse sua intenção era matar as filhas e se matar em seguida e que com isso estaria de alguma forma protegendo as crianças e fugindo de uma série de violências domésticas. Ela afirmou que tentou comprar, sem sucesso, uma arma e depois adquiriu veneno e uma faca.

Izadora também demonstrou desconfiança do marido e pai das meninas, assim como denunciou ter sido vítima de violências por parte dele. Já ele afirmou ao Judiciário que a acusada demonstrava sinais de transtornos e já havia ameaçado matar todo mundo envenenado, mas apesar de dizer ter presenciado diversos sinais de problema de saúde mental na esposa nunca a levou ou sugeriu tratamento especializado.

Parentes da dona de casa corroboraram a fala do marido a respeito dos sinais de problemas de saúde mental. Disseram também que Izadora demonstrava medo de homens, que não deixava as crianças ficarem sozinhas com nenhum homem e que a relação com o marido não era boa de ambas as partes. Por fim, admitem que apesar de já ter sido assunto de conversa nunca levaram adiante a possibilidade de tratamento médico.

Defensoria Pública

A defensora Ludmila Fernandes Mendonça, da 3ª Defensoria Pública Especializada do Júri, afirma que era "questão aberta e sabida por todos" a fragilidade psicológica da acusada e que houve por diversas vezes antes das mortes "episódios de autoconsciência" em que Izadora manifestava ter noção de seu sofrimento, buscando alertar a todos de que precisava de ajuda.

Ludmila pede que seja determinado pela Justiça o acompanhamento contínuo em nível ambulatorial. "A enfadonha gravidade da conduta ou da imputação, por si só, não redunda na prescrição da medida detentiva", afirmou em suas alegações finais.

A promotora Maria Cecília de Jesus Ferreira, da promotoria da comarca de Edéia, diz que a legislação permite a absolvição nesta etapa do processo, sem passar pelo júri, e a imposição de medida de segurança quando a inimputabilidade for a única tese defensiva.

Izadora segue aguardando uma decisão da Justiça em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia.