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Mari Palma, da CNN Brasil, é diagnosticada com coronavírus

Jornalista parou de sentir o paladar e o olfato nos últimos dias e foi submetida a uma tomografia que mostrou uma leve complicação no pulmão

Modificado em 24/09/2024, 04:34

Mari Palma

Mari Palma (Instagram/Divulgação)

Mari Palma, apresentadora do Live CNN Brasil , afirmou pelo Instagram nesta segunda-feira (30) que foi diagnosticada com o novo coronavírus e que iniciou hoje o isolamento total em sua casa, em São Paulo.

A jornalista parou de sentir o paladar e o olfato nos últimos dias e foi submetida a uma tomografia que mostrou uma leve complicação no pulmão. "Isso fez o médico apontar o coronavírus. Estou me sentindo bem. Vou ficar em casa para não transmitir esse vírus que pode ser muito grave para outras pessoas", escreveu.

"Aproveito para pedir o mesmo para vocês: fiquem em casa. Já já isso vai passar e todo mundo vai estar junto de novo", completou. O namorado Phelipe Siani, que também apresenta o Live CNN Brasil, ficará isolado com ela. "Se eu tiver coronavírus, sou assintomático. Como a gente está junto o tempo todo, fomos colocados em quarentena também juntos. Agora é trabalho, leitura, videogame e isolamento", disse ele.
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Gustavo Pajé sofre lesão e desfalca o Vila Nova por cerca de seis semanas

Meia-atacante sente a coxa e só deve voltar ao time durante a Série B

Gustavo Pajé entrou em campo seis vezes pelo profissional do Vila Nova em 2025

Gustavo Pajé entrou em campo seis vezes pelo profissional do Vila Nova em 2025 (Fábio Lima / O Popular)

O meia-atacante Gustavo Pajé sofreu uma lesão na coxa e desfalca o Vila Nova por cerca de seis semanas. O jogador não participou do treino desta quarta-feira (19) e deve voltar a ser relacionado pelo time colorado apenas no mês que vem, após o início da Série B.

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Gustavo Pajé, de 20 anos, subiu para o profissional neste ano depois da Copinha, em que fez seis jogos, dois gols e duas assistências. Ele já havia estreado pela equipe principal no ano passado, em três partidas, mas voltou a integrar o time de aspirantes e o sub-20 do Tigre.

Em 2025, fez seis jogos pelo profissional e não balançou as redes até o momento. A última vez em que o meia-atacante esteve entre os relacionados foi na goleada por 6 a 0 do Vila Nova sobre o Rio Branco-VN, em 13 de março, pela 2ª fase da Copa do Brasil. Naquela partida, Gustavo Pajé chegou a entrar em campo na metade do 2º tempo.

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Esporte

Jair Ventura diz que não pensa em pedir demissão do Goiás: "Não sou covarde"

Treinador evitou falar sobre protestos da torcida e xingamentos que ouviu durante e depois da classificação esmeraldina à final da Copa Verde

Jair Ventura em jogo do Goiás contra o Brasiliense na Serrinha

Jair Ventura em jogo do Goiás contra o Brasiliense na Serrinha (Wesley Costa / O Popular)

O técnico Jair Ventura disse que "desistir não é opção" ao ser questionado se pensa em pedir demissão do Goiás por causa do clima em torno do seu trabalho. Nesta quinta-feira (19), a equipe esmeraldina sofreu além do esperado e passou pelo Brasiliense, nos pênaltis, para avançar à final da Copa Verde.

Jair Ventura foi xingado durante e depois da partida, além de uma faixa com "Fora Jair!" exposta por torcedores no primeiro tempo do duelo disputado na Serrinha. "Desistir não é opção. Não sou covarde", afirmou o treinador, de maneira sucinta.

Sobre os protestos dos torcedores, Jair Ventura também poupou comentários e disse que o Goiás tem de "melhorar em tudo" para reverter a situação junto à torcida.

O técnico do Goiás está pressionado por causa do desempenho da equipe, que não vence há seis partidas na temporada e tem feito jogos ruins, como nesta quarta-feira na classificação à final do Regional.

Na decisão contra o Brasiliense, o goleiro Tadeu salvou o Goiás com um gol e duas defesas nas penalidades. "Não é só o Tadeu, temos cobradores que foram eficientes, mas fomos longe do que queríamos nos 90 minutos. Chegamos hoje a 80 dias de trabalho, sendo 60 dias com 20 jogos. A gente está aqui fazendo o máximo para dar alegria ao torcedor. Hoje tivemos mental forte para conquistar a classificação, já que não conseguimos no Goiano. Estamos vivos no primeiro semestre e vamos buscar esse título e a classificação para a Copa do Brasil", analisou Jair Ventura.

O treinador também falou sobre a breve discussão que teve com o técnico Rafael Lacerda, do Vila Nova, após a eliminação no Goianão. Os treinadores trocaram farpas na saída do estádio Serra Dourada.

"O que eu tinha para falar pra ele eu falei pra ele. não fiz fofoca e não mandei recado. Eu falei na cara dele", frisou Jair Ventura.

O elenco do Goiás agora terá pouco mais de duas semanas livres até a estreia na Série B, contra o Amazonas. Jair Ventura disse que vai aproveitar o período para melhorar o elenco esmeraldino, principalmente no aspecto mental. "Vamos aproveitar esse tempo (sem jogos) para melhorar mentalmente, estamos desgastados. Se tiver que fazer movimentações no mercado, vamos fortalecer", salientou.

Confira outros temas da coletiva de Jair Ventura

Reformulação no elenco
"É difícil falar da quantidade de jogadores, que vão ficar e vão sair. O Andrino contrata, eu escalo, os jogadores não fazem os gols. Nós temos que melhorar. O Goiás é muito grande, todos aqui sabem que temos que melhorar".

Quantidade de contratações
"Não trabalho com número, não falo de posições e reforços. Eu vou defender meu elenco, não vou transferir responsabilidade. Eu vou fazer 10 anos de treinador, nunca vou sentar nessa cadeira e transferir responsabilidade. São os caras que estão com a gente e vamos trabalhar para fazer nosso melhor".

Problemas do time
"Óbvio, (os problemas) estão identificados e vão ser corrigidos internamente. Não vou falar os defeitos do meu time".

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Política

Modelo para obras do Fundeinfra é aprovado em primeira votação

Projeto para terceirização de construções de rodovias passa com quatro votos contra; quebra de interstício acelera a análise definitiva do texto

Modificado em 19/03/2025, 22:52

Presidente Pedro Sales  em audiência pública na CCJ da Alego: defesa do modelo de parceria com o Ifag

Presidente Pedro Sales em audiência pública na CCJ da Alego: defesa do modelo de parceria com o Ifag (Maykon Cardoso)

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em primeira votação, nesta quarta-feira (19), projeto de lei que autoriza o Executivo a celebrar parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), sem a necessidade de chamamento público. A matéria recebeu os votos contrários de Gustavo Sebba (PSDB), José Machado (PSDB), Eduardo Prado (PL) e Bia de Lima (PT).

Na sessão extraordinária, finalizada às 18h20, os deputados também aprovaram a quebra do interstício de 24 horas entre as votações das matérias, permitindo que este e outros projetos de interesse do Palácio das Esmeraldas sejam aprovados em segunda votação no encontro desta quinta-feira (20), que regimentalmente começa às 10h.

O objetivo do governo de Goiás com o projeto é que o Ifag seja responsável pela contratação de empresas (por processo seletivo simplificado) para execução de obras com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra), abastecido com a taxa do agro.

Instituído há mais de dois anos, o Fundeinfra já arrecadou R$ 2,288 bilhões, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), mas apenas duas obras foram concluídas.

A taxa do agro provoca reclamações entre produtores rurais desde sua criação. Com o aumento da verba recolhida, cresce também a pressão pela entrega de resultados. Além disso, a proximidade com o período eleitoral tem peso. Para 2026, o plano é que Daniel Vilela (MDB) dispute o governo pela base e Ronaldo Caiado (UB) seja candidato a presidente. Nos dois casos, existe interesse em apresentar ao eleitorado conquistas de Goiás na área de infraestrutura.

A justificativa do estado para fazer a contratação do Ifag sem concorrência é que não existem outras entidades dispostas a fazer a parceria. Diante da polêmica provocada entre deputados, o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, defendeu o projeto, na terça-feira (18), durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alego.

O modelo se apoia na lei federal que trata de parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil. Por outro lado, o texto é criticado pela oposição, que cobra que a contratação seja realizada por processo licitatório tradicional.

O POPULAR mostrou que a Goinfra decidiu abrir chamamento público para selecionar entidades privadas que queriam firmar parceria para execução de obras rodoviárias. Sales disse que o objetivo é demonstrar que "não existem outras entidades que tenham manifestado interesse".

Tramitação

O projeto de lei foi aprovado na Comissão Mista nesta quarta. Na oportunidade, o deputado de oposição Antônio Gomide (PT) tentou apresentar emenda para incluir no texto a obrigatoriedade de que os recursos apenas sejam aplicados após "processo licitatório, observados os princípios da competitividade, da isonomia e da transparência, conforme disposto" na Constituição Federal.

Em seguida, o líder do governo, Talles Barreto (UB), apresentou voto em separado rejeitando a emenda do petista e pela aprovação do texto original do projeto. O documento apresentado por Barreto foi aprovado e a matéria seguiu para o plenário.

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Política

Bolsonaristas goianos citam estratégia em ato de Eduardo

Aliados apontam que decisão do filho do ex-presidente de ficar nos EUA foi “acertada”, reforça clima de perseguição e auxilia a “combater a esquerda”

Modificado em 19/03/2025, 22:52

Vitor Hugo, que foi líder de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados: Eduardo seguirá articulando dos EUA

Vitor Hugo, que foi líder de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados: Eduardo seguirá articulando dos EUA (Diomício Gomes / O Popular)

O anúncio de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que se licenciará do cargo de deputado federal pegou de surpresa aliados goianos do clã Bolsonaro. Embora digam que a decisão do filho do ex-presidente é "acertada" e até a considerem como uma forma de ele "preservar a capacidade de articulação política", os apoiadores tratam o episódio com lamento e citam também que "há uma estratégia do PL para combater a esquerda e o ministro Alexandre de Moraes".

Em vídeo publicado na terça-feira (18), o deputado declarou que a licença do mandato parlamentar para ficar nos Estados Unidos deve-se ao desejo de se dedicar "em tempo integral" a convencer o governo do presidente Donald Trump a atuar pela anistia aos envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Além disso, o filho do ex-presidente disse querer sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que relata o processo sobre a tentativa de golpe de estado no qual Bolsonaro foi denunciado.

O vereador de Goiânia Vitor Hugo (PL), que foi líder de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara Federal, diz que, apesar de sua ligação mais próxima à família do ex-presidente, só soube da decisão de Eduardo por meio do vídeo publicado pelo deputado. Vitor Hugo esteve presente em Copacabana (RJ) no último domingo (16) no ato em favor da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro e afirma que não houve discussões sobre o licenciamento de Eduardo. Ele classifica o episódio como "lamentável" e pontua repercussão no governo americano.

"Foi uma decisão acertada. Ele vem expondo o que vem acontecendo no país. A articulação que o Eduardo vem fazendo nos últimos meses tem sido eficaz", diz o vereador acerca das tratativas pela anistia. "Ficar nos EUA é a maneira que ele tem de se preservar e a sua capacidade de articulação, liberdade, e continuar trabalhando pelas pautas conservadoras da direita", complementa.

O deputado estadual Major Araújo (PL) diz que é difícil avaliar precisamente "o que está por trás" do licenciamento de Eduardo, mas classifica o posicionamento como assertivo. "Eu também faria o que ele fez", afirma, acrescentando acreditar que trata-se, na verdade, de mais uma "estratégia" para combater o "PT e Moraes". O parlamentar ecoa o sentimento de "tristeza" no partido referendado, inclusive, em nota divulgada pelo PL sobre o caso.

"Espero que a decisão dele nos traga um alento, porque nós que combatemos o PT sentimos que podemos ser os próximos", diz Araújo.

Dizendo que também foi surpreendido com a decisão de Eduardo, o vereador de Goiânia Oséias Varão (PL) critica as decisões judiciais envolvendo a família Bolsonaro, diz se sentir indignado com o caso, e reforça que há "perseguição" política. "As coisas estão sendo construídas sem nenhum tipo de compromisso. Ministro avoca para si qualquer tipo de processo. Decisões todas persecutórias. Mas se dependesse do meu conselho, diria que ele deveria ficar nos EUA mesmo."

Já o colega Willian Veloso (PL) menciona que o caso expõe a "insegurança que há no país em relação a quem usa a democracia para discordar de alguma coisa aqui aumenta".

A licença de Eduardo "por interesses particulares" tem duração de 120 dias. O deputado afirmou que abrirá mão da remuneração parlamentar durante o período em que estiver afastado.

Fred Rodrigues (PL), ex-deputado estadual e ex-candidato à Prefeitura de Goiânia, alegou, em postagem nas redes sociais, que Eduardo é "perseguido" por ser "um cara que quer ver seu país crescer, melhorar". Já o deputado federal Gustavo Gayer (PL) compartilhou um vídeo com as falas de Bolsonaro lamentando o "afastamento do filho", e escreveu que trata-se "da dor de um pai que corre o risco de não ver o seu filho novamente por causa dessa ditadura que vivemos".

Vitor Hugo refuta a colocação de que a decisão de Eduardo seria uma espécie de "pavimentação do caminho" para que Bolsonaro também vá "se autoexiliar" nos EUA diante do julgamento no Supremo. "O presidente Bolsonaro já falou que vai ficar no Brasil. Essa hipótese não existe e está sendo formulada por quem não tem acesso à informação ou procura ser leviano", afirma.

Bolsonaro, que está inelegível até 2030, será julgado pelo STF em 25 de março. A corte decidirá se ele se tornará réu após denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) por suposta participação no planejamento de um golpe de Estado, no fim de 2022, após ter sido derrotado nas eleições presidenciais. O ex-presidente nega as acusações.

Processo

Ainda na terça, após o anúncio de Eduardo, Moraes determinou o arquivamento de investigação contra o deputado, que havia sido acusado de articular com parlamentares norte-americanos medidas contra a Corte brasileira. A decisão foi baseada no parecer da PGR, que concluiu não haver elementos para dar seguimento ao caso.

A ação foi movida pelo PT e pelos deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), que argumentaram que Eduardo, desde a posse de Trump, teria viajado três vezes aos EUA para tentar aprovar um projeto de lei que "atacaria e constrangeria o STF". Os denunciantes pediram que fossem impostas medidas cautelares contra Eduardo, como a proibição de deixar o país e a entrega de seu passaporte.

O POPULAR procurou o presidente estadual do PL, senador Wilder Morais, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.