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Marjorie Estiano relembra em entrevista seu papel em "A Vida da Gente"

Atriz conta sua expectativa para a reexibição da obra, a partir de 1º de março, na TV Globo, o aprendizado que esse trabalho lhe trouxe, e fala das grandes parcerias que guarda com carinho até hoje, dez anos depois da primeira exibição

Modificado em 21/09/2024, 01:23

Marjorie Estiano relembra em entrevista seu papel em "A Vida da Gente"

(TV GLOBO / João Miguel Júnior)

Em A Vida da Gente, a personagem Manuela, interpretada por Marjorie Estiano, é a sensibilidade em pessoa.

Rejeitada pela mãe (Ana Beatriz Nogueira), Manu acabou crescendo à sombra da irmã mais nova, a talentosa Ana (Fernanda Vasconcellos), sua melhor amiga e confidente.

No papo abaixo, Marjorie conta sua expectativa para a reexibição da obra, a partir de 1º de março, na TV Globo, o aprendizado que esse trabalho lhe trouxe, e fala das grandes parcerias que guarda com carinho até hoje, dez anos depois da primeira exibição.

"Essa novela foi gravada há dez anos, e olhar para trás é sempre uma oportunidade de se reavaliar e compreender o seu momento presente. O texto da Lícia (Manzo, autora) é existencial. São conflitos atemporais e por esse motivo vai ser interessante perceber se, passado esse tempo, assumiríamos os mesmos posicionamentos de antes ou interpretaríamos as circusntâncias da mesma maneira. O que muda ou mudou. O que permanence. Entre tantos diálogos belíssimos, tem um trecho em que a personagem da Nicette Bruno, que interpretava a vó Iná, fazia uma reflexão justamente sobre o tempo e a transformação que ele pode testemunhar. Acho que é a síntese da sensação de revermos A Vida da Gente", descreve a atriz.

A Vida da Gente foi escolhida para ser reexibida a partir de 1º de março e a receptividade do público tem sido muito boa. Como você recebeu a notícia da volta da novela? E esperava que as reações seriam tão positivas?

Dentre as novelas que fiz parte, essa sempre foi uma das mais citadas pelo público. Sempre saudosos dos personagens preferidos e gratos ao Globoplay pela oportunidade de revê-los. Citavam personagens, cenas, conflitos, falas, a torcida... Tenho certeza de que, quem viu, vai querer ver novamente. É uma novela delicada e aguda. De drama psicológico, com dilemas possíveis, conflitos frequentes e comuns a todos nós.

Qual a importância da Manuela na sua carreira? Conta um pouquinho como era viver aquela personagem.

O aprendizado é um exercício contínuo, sem fim. No meu caminho como atriz até o último papel que interpretar na vida, vou seguir aprendendo e descobrindo coisas novas. E, nesse percurso, eu diria que a Manuela foi um papel muito importante nessa experimentação por conta da personalidade, dos conflitos, das circunstâncias... e da etapa em que me encontrava dentro do aprendizado. Foi um exercício intenso, árduo e profundo, que exigiu muito e também me ofereceu a oportunidade de alargar e sedimentar alguns entendimentos. Acho que com ela eu caminhei para o final de uma etapa.

Tem alguma cena inesquecível, que te marcou, e que você vai fazer questão de rever?

A oportunidade de conviver e contracenar com Nicette Bruno, Ana Beatriz Nogueira e Neusa Borges é inesquecível. Gratidão eterna ao universo por ter cruzado meu caminho com o delas. Um privilégio. A máxima que diz "As pessoas podem esquecer o que você diz mas não como você faz elas se sentirem" vale para os dois lados. Eu posso não ter gravado na memória uma cena, um diálogo, mas o convívio com essas atrizes era intenso. Um deleite e inesquecível.

E tem alguma que tenha sido muito difícil? Qual e por quê?

Me lembro que a demanda era muito grande e com um ritmo puxado. Muito mesmo. E especialmente no período do pós-acidente, contando com a filmagem do acidente, em particular a parte dentro d'água, foi bastante desgastante. Era uma sequência grande de muito sofrimento, de um momento trágico na vida da personagem. Viver essa carga por um período longo foi difícil e doloroso.

< Quais são suas principais recordações das gravações?

Não saberia dizer agora algo além do que já disse, mas tenho certeza que, ao rever, vou resgatar várias. As memórias, o que marca, como e porquê marca, a transformação que promove nem sempre é muito consciente, nem sempre é de fácil acesso. Mas rever a novela vai ser uma experiência interessante, certamente vai abrir essa porta de percepção. Estou curiosa para me deparar com essa experiência.

Como foi a parceria, a troca com os outros atores? Além de Nicette Bruno e Ana Beatriz, que você comentou, você passou muito tempo também com Rafael Cardoso, a Fernanda Vasconcelos... Conta pra gente como era?

As melhores lembranças, o que eu mais guardo, sempre, são as parcerias. Rafael é muito leve e simples, muito paciente e tranquilo. Me lembro de ser muito prazerosa e divertida a nossa interação, nos falamos eventualmente, e mesmo não sendo frequente sinto que ficou uma fluência entre nós. Nicette era tudo e mais um pouco, a sensação é de que poderia conversar com ela durante horas e sobre qualquer assunto, com muita troca, muita escuta, elaboracão, engraçada, inteligente, sensível... Ana Beatriz também, e de uma forma completamente diferente. Fernanda era minha hermana, na alegria e na tristeza, as duas correndo juntas atrás de dar conta daquilo tudo, de toda ambiguidade, profundidade e delicadeza que a Lícia oferecia. Essa novela foi densa, tenho certeza que minha hermana vai concordar. Suamos frio. E o melhor pra mim é que depois que passa, as boas lembranças ganham muito mais importância.

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Paolla Oliveira diz que perdeu trabalhos por questões físicas

“Deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei”, comenta a atriz

Modificado em 16/01/2025, 18:38

Artista encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de 'Vale Tudo'

Artista encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de 'Vale Tudo' (Hugo Barbieri)

De um tempo para cá, a atriz Paolla Oliveira, 42 anos, tem preferido expor seu corpo real sem filtros. E isso, segundo ela, a fez perder trabalhos. Ao GShow, ela conta que, desde 2023, quando decidiu levantar a bandeira do "corpo livre", tem recebido críticas nas redes sociais.

Mais do que perder contratos, deixei ir algumas marcas e produtos que não faziam mais parte da pessoa que eu me tornei e do que não queria mais ajudar a reforçar. Com isso, acho que ganhei força com marcas que já tinham um conceito mais apurado desse feminino", diz.

Acho que não só as marcas, mas o mundo, no geral, tem muito ainda que caminhar para realmente comunicar sem preconceitos e para entender a beleza de maneira mais diversa", reforça.

Pioneira da campanha do corpo livre, sem a pressão estética imposta pelas redes, Paolla sofreu na pele as consequências de sua escolha. Em 2023, um pouco antes do carnaval, a atriz recebeu críticas por seu físico não estar tão sarado como costumava exibir. O visual "fora dos padrões" a fez sofrer ataques nas redes sociais. Na época, ela desabafou ao Fantástico e contou como as críticas a afetaram.

Rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio, ela se prepara para o carnaval 2025. O enredo da escola embarca nos encantos do Pará e propõe uma viagem pelas águas amazônicas.

Não só viajei como ganhei o título de cidadã paraense, olha que honra. Fui ao terreiro, dancei carimbó, comi a comida paraense, foi uma pequena imersão que começou lá e que continua aqui no Rio comigo estudando os sons e os ritmos do Pará. Tenho certeza de que vai ser uma homenagem linda", afirma.

Para superar a icônica fantasia de onça que Paolla usou no desfile do ano passado na escola, grande campeã do Carnaval 2024 com o enredo "Nosso destino é ser onça", a equipe de carnavalescos está desenvolvendo algo muito especial. O que ainda é uma surpresa.

O que eu posso garantir é que tem um time lindo preparando a fantasia desse ano, que vem cheia de encantaria, assim como o enredo da escola, e é feita com o mesmo carinho que todas as que usei ao longo dos anos", despista a rainha.

Paralelamente à luta por aceitação e liberdade corporal, Paolla se mantém como uma das atrizes mais requisitadas do Brasil. Desde que ganhou destaque como Giovana em Belíssima (2005), sua carreira tem sido marcada por papéis de grande sucesso na TV, no cinema e no streaming.

Entre seus trabalhos mais memoráveis estão as protagonistas Jeiza, em A Força do Querer (2017), e Vivi Guedes, em A Dona do Pedaço (2019), personagens que a consolidaram como um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Além disso, sua atuação em Amor à Vida (2013), como Paloma, também conquistou o público e a crítica.

Agora, Paolla encara o desafio de viver Heleninha Roitman na regravação de Vale Tudo , um dos maiores clássicos da televisão. O papel, originalmente interpretado por Renata Sorrah, é um dos mais emblemáticos da trama e promete ser um divisor de águas na carreira da atriz.

A novela original é de autoria de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Ela foi exibida entre 1988 e 1989 e fez um estrondoso sucesso. O mistério sobre quem matou Odete Roitman (Beatriz Segall) mobilizou os telespectadores no final da trama. Taís Araujo e Bella Campos também estão confirmadas na novela das nove de Manuela Dias, nos papéis de Raquel e Maria de Fátima, mãe e filha protagonistas da história.

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Reality BBB 25 vai começar com teste de afinidade entre as duplas

Participante já serão divididos entre VIP e xepa na estreia

Modificado em 13/01/2025, 11:06

Tadeu Schmidt no BBB 25

Tadeu Schmidt no BBB 25 (Fabio Rocha/TVGlobo)

O BBB 25 estreia na próxima segunda-feira (13) e já vai começar com uma mini prova. No Fantástico deste domingo (12), Tadeu Schmidt deu alguns detalhes do que vai acontecer.

A prova será um teste do quanto as duplas se conhecem entre si. Cada participante, ao entrar na casa, terá de escolher um número de um a cinco e optar entre líder ou anjo. Em seguida, sua dupla terá que adivinhar o que o parceiro escolheu.

As duplas que acertarem as escolhas do parceiro começarão no VIP (maior acesso à variedade de alimentação) e as que errarem estarão direto na xepa (comida racionada).

Tadeu ainda anunciou um detalhe: a dupla que entrará no dia da estreia, por votação popular, já entra no programa com imunidade.

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Dona Déa Lúcia anuncia a aposentadoria da TV para 2025

"Estou cansada já", adianta a assistente de palco do apresentador Luciano Huck

Dona Déa: "Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família”

Dona Déa: "Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família” (Angélica Goudin / Globo)

Dona Déa Lúcia, 77, anunciou que 2025 será seu último ano como assistente de palco do apresentador Luciano Huck. A mãe do humorista Paulo Gustavo (1978-2021), que chegou ao Domingão com Huck, na Globo, há dois anos, revelou que vai se aposentar: "Estou cansada", declarou a cantora.

Ela continuou: "Ano que vem vou continuar trabalhando no Domingão, curtindo meus netos, e depois vou me aposentar definitivamente. Ano que vem é o meu último ano na TV", afirmou em entrevista à Quem.

Avó dos gêmeos Gael e Romeu, de cinco anos, frutos do casamento do filho com o médico Thales Bretas, Déa contou que pretende passar mais tempo com os netos. "A energia é só para os netos, e assim mesmo até a página três", brincou, fazendo referência ao cansaço.

Dona Déa Lúcia também falou sobre a saudade de Paulo Gustavo, que morreu em 2021 por complicações da Covid-19. "Meu ano, como todos os outros, tem uma lágrima sempre saindo, mas foi um ano bom. Trabalhei. Três coisas salvaram a minha vida: minha fé, meu trabalho e minha família. Então, o ano para mim foi maravilhoso", disse a cantora, que virou amiga pessoal de Luciano Huck. "Ele é um querido, um grande amigo", disse em uma entrevista recente.

Carreira

Natural de Barra do Piraí, Déa Lúcia, mais conhecida como Dona Déa, trabalhou por 30 anos como cantora de uma banda e tocava em festas para ajudar a pagar as contas, além de ser dona de casa. Começou a ganhar grande notoriedade no País após o filme Minha Mãe é Uma Peça, de Paulo Gustavo, ir ao ar nos cinemas em 2013. O longa chegou a vender 26 milhões de ingressos no Brasil.

Dona Déa inspirou o filho, dono do espetáculo, a fazer a personagem principal dos filmes. Em 2016 e 2019, Paulo Gustavo lançou mais duas sequências e também incluiu imagens da mãe após os créditos da obra. Depois da terceira versão do filme, subiu nos palcos com o filho na peça Filho da Mãe.

Com seu jeito alegre, descontraído e capaz de falar com diferentes públicos, Dona Déa apresentou na Globo o especial Falas da Vida, programa inspirado no especial Falas e que marcou a comemoração ao Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro.

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Theresa Fonseca revela 'pressão' da família por papel em 'Renascer'

Modificado em 19/09/2024, 01:13

Theresa Fonseca revela 'pressão' da família por papel em 'Renascer'

(Thereza Helena)

As gravações do remake de Renascer já começaram. O clássico de Benedito Ruy Barbosa, exibido em 1993, tem previsão de estreia para janeiro de 2024. Uma das personagens marcantes da história é a Mariana, mulher misteriosa, que vai conquistar José Inocêncio (Marcos Palmeira) e João Pedro (Juan Paiva), pai e filho na história.

A atriz Theresa Fonseca dará vida a personagem, papel que originalmente foi de Adriana Esteves. Segundo a atriz, a notícia causou uma comoção entre os seus parentes.

"Aqui em casa está todo mundo louco pra ver essa novela, porque é a novela preferida da minha família. Tenho dupla responsabilidade, tanto para o público quanto para minha família. Acho que vou ser escorraçada se eles não amarem (risos). Eles falam: 'Theresa, se você estragar a versão dessa novela, você não vem mais para o almoço de família'", brinca.

Natural de São Paulo, Theresa vive uma personagem baiana em Renascer . Para isso, ela passou por toda uma preparação para dar veracidade: "A minha fonoaudióloga propôs para eu falar no meu dia a dia com sotaque baiano. Comecei como experimento e agora, simplesmente, meu sotaque não está indo embora (risos)".

(Thereza Helena)

(Oswaldo Neto)