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MC Guimê se pronuncia e pede desculpas públicas a Lexa

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:25

MC Guimê se pronuncia e pede desculpas públicas a Lexa

(Reprodução)

Mc Guimê fez um pronunciamento, de forma oficial, na noite desta sexta-feira (17) após deixar o BBB 23. Em vídeo no Instagram, o artista falou sobre como está se sentindo após o caso de importunação sexual, pediu desculpas a Dania e também para sua esposa, a cantora Lexa. "Espero que ela me perdoe"

"Entendo a gravidade da situação e vim aqui me desculpar. Sinto muito por tudo o que aconteceu no programa. Peço sinceras desculpas a Dania, a Lexa, a Bruna, e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas. Jamais foi minha intenção", começou ele.

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O artista fez questão de frisar o quanto se arrepende e pediu perdão por ter ferido a funkeira. "Acredito que, com erros, podemos aprender e evoluir, estou disposto a isso, revendo todas as atitudes. BBB era um sonho pra mim, e entendo a decisão do programa, é momento delicado pra mim e pra Lexa, sei que ela tá sofrendo com isso, eu amo muito ela, eu tô mal por ter a ferido e magoado. Ela me apoiou, nunca mereceu isso".

Na parte final, ele insiste no papel de Lexa: "De dentro, imaginava o quanto ela fazia, e, agora fora da casa, vi o que ela fez por mim enquanto estava lá dentro. O que aconteceu me fez mal, tá me fazendo mal, mas vou renovar minhas forças e vou acreditar no dia de amanhã, melhor do que hoje e ontem. Estou aqui para pedir de coração meu sincero perdão por todos que se sentiram ofendidos. Espero que Lexa me perdoe, tivemos uma conversa, e agora é dar tempo ao tempo, obrigado por me ouvirem".

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Sargento é expulso da PM após 10 meses foragido

Paulo Antônio de Souza Júnior escapou do presídio militar onde estava pela morte do estudante Roberto Campos da Silva, de 16 anos. Ele está detido nos EUA e a Justiça aguarda extradição

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Paulo Antônio foi preso nos EUA em julho e aguarda extradição

Paulo Antônio foi preso nos EUA em julho e aguarda extradição (Wildes Barbosa)

O terceiro sargento da PM Paulo Antônio de Souza Júnior, de 42 anos, foi expulso da corporação 10 meses após fugir do presídio militar onde estava detido pela morte do estudante Roberto Campos da Silva, o Robertinho, de 16 anos. O despacho, assinado pelo comandante da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), coronel Marcelo Granja, foi publicado na edição desta quarta-feira (18) do Diário Oficial do Estado (DOE). Paulo Antônio se encontra detido nos EUA desde julho e a Justiça espera sua extradição para que ele possa responder a mais um homicídio em júri popular.

O despacho revela que o sargento havia escapado no dia 21 de outubro de 2023 do presídio usando uma viatura do Comando de Missões Especiais (CME), aproveitando-se do fato de ter sido escalado para trabalhar na limpeza desta especializada para remição de pena e tinha acesso à estrutura do batalhão. A fuga só foi notada quando se percebeu que ele não havia voltado do CME para o presídio, ambos em uma área militar no Setor Marista. Desde então, Paulo Antônio passou a responder na Justiça Militar por deserção.

No documento assinado por Granja, é dito que a exclusão se dá após o devido processo administrativo no qual o sargento respondia por ter "ferido os preceitos éticos e morais que regem o militarismo, afetando a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe". Dá-se a entender que a exclusão dos quadros da PM-GO se deu por desrespeito à legislação que versa sobre o código de conduta dos policiais militares em Goiás.

Paulo Antônio foi considerado culpado de crimes como não considerar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade, não proceder de maneira ilibada na vida pública e privada, não comportar-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar, entre outros. No despacho, é dito que ele foi considerado inocente da acusação de não ser discreto em suas atitudes, maneiras e em linguagem escrita e falada.

Crimes

Robertinho foi morto na noite de 17 de abril de 2017, quando Paulo Antônio e mais dois policiais militares, Cláudio Henrique da Silva e Rogério Rangel Araújo Silva, invadiram à paisana a residência em que o adolescente se encontrava com o pai, Roberto Lourenço, no Residencial Vale do Araguaia. O estudante foi atingido 11 vezes enquanto o pai, que sobreviveu aos ferimentos, cinco vezes. O julgamento dos três policiais se deu no final de maio de 2023, e Paulo foi preso com uma pena de 21 anos e quatro meses.

O sargento foi localizado em julho deste ano em Atlanta (EUA) por uma agência estadunidense que verifica a situação de imigrantes sem documentação. Não há uma previsão para sua extradição, que está sendo encaminhada por meio do escritório de adidância da Polícia de Imigração e Alfândega do Departamento de Segurança Interna dos EUA junto com a Polícia Federal brasileira.

A burocracia para trazer Paulo Antônio ao Brasil deve levar ao adiamento o júri marcado para 25 de setembro no qual Paulo Antônio responde por uma tripla tentativa de homicídio. Ele é acusado de tentar matar o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Leonardo Alves de Oliveira Rodrigues, sua mulher, Ana Paula, e a filha do casal Ana Luísa, de nove anos de idade, na tarde de 25 de agosto de 2018, na GO-020, em Goiânia.

Segundo a denúncia, as vítimas estavam aproveitando um dia de folga e transitando pela rodovia no sentido Senador Canedo - Goiânia, quando o sargento se irritou com a velocidade do carro em que estava a família durante uma ultrapassagem e passou a segui-los. Ao se aproximar do veículo, o policial efetuou uma série de disparos. Quando Leonardo começou a dar ré para escapar dos tiros, o réu desceu do carro e atirou mais vezes. As três vítimas escaparam ilesos.

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Escola é condenada a indenizar em R$ 7 mil mãe de criança que foi expulsa por ser autista

Juiz considerou que a ação da escola, além de ilícita, foi eticamente condenável, fomentando uma discriminação velada contra a criança. A decisão cabe recurso

Modificado em 19/09/2024, 01:06

Aluna estava matriculada há 15 dias na instituição de ensino quando foi desligada sob alegação de que estaria atrapalhando as aulas

Aluna estava matriculada há 15 dias na instituição de ensino quando foi desligada sob alegação de que estaria atrapalhando as aulas (Pixabay)

Uma escola de Aparecida de Goiânia foi condenada a indenizar por danos morais a mãe de uma criança que teria sido expulsa por ser autista. A aluna estava matriculada há 15 dias na instituição de ensino quando foi desligada sob alegação de que estaria atrapalhando as aulas.

O juiz Carlos Eduardo Rodrigues de Sousa, do 2º Juizado Especial Cível, considerou que a ação da escola, além de ilícita, "foi eticamente condenável, fomentando uma discriminação velada da menor." Foi determinado, portanto, o pagamento de R$ 7 mil. A decisão cabe recurso.

Conforme a decisão, a mãe da criança, na época com 3 anos de idade, matriculou a filha no ensino fundamental, informando que a menina era autista. A escola, por sua vez, teria oferecido atendimento pedagógico adequado à necessidade especial, integrando-a ao quadro de alunos.

No entanto, segundo a mãe da criança, passados 15 dias, o diretor comunicou que não teria condições de a menina permanecer na escola, justificando que o motivo seria o comportamento da mulher, que deixava a filha no local após o encerramento das atividades.

De acordo com a escola, os alunos saem às 18h15, mas, "a autora buscava sua filha por volta das 19h, quando a escola já estava fechada". Diz também que a menina teve uma crise no período escolar e não conseguiram entrar em contato com a mãe. A defesa da escola também alegou que o contrato celebrado entre as partes permite a rescisão quando a família do aluno descumpre de forma reiterada as regras de conduta da escola e não colabora com o ensino da criança.

Diante disso, o juiz destacou que a relação estabelecida entre as partes é de consumo, e que a escola atua em regime de responsabilidade objetiva, "podendo ser penalizada civilmente caso fique provado a ação ilícita". Ainda segundo a decisão, o ato repentino de rescindir a matrícula causou prejuízos para a vida escolar da criança e sua mãe.

Além disso, a escola não conseguiu provar que havia justificativa plausível para a decisão, negando ter discriminado a aluna pelo fato de ela ser uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

"A desvinculação escolar imotivada da menor provocou sofrimento emocional para a mãe autora, bem como, exigiu que se afastasse de seus afazeres cotidianos para buscar nova matrícula na rede de ensino. A escola requerida, de sua parte, admitiu a aluna imprudentemente sem avaliar suas necessidades e prometeu assisti-la sem ponderar se tinha real condição estrutural para lhe ministrar projeto pedagógico verdadeiramente inclusivo".

O juiz também ressaltou que a escola não providenciou registro formalizado dos atrasos da mãe alegados pela instituição de ensino. Na audiência, o diretor da escola também admitiu não ter enviado nenhuma advertência à mãe, comunicando que os supostos atrasos poderiam resultar no desligamento da aluna.

"Nesse cenário, ganha corpo a versão contida na peça inicial de que a condição especial da aluna, nascida em 01/12/17 e diagnosticada como portadora do Transtorno do Espectro Autista desde 1 (um) ano de idade, tenha sido, de fato, o motivo preponderante para a dispensa, pontuou o magistrado.

Outro ponto relevante, segundo o juiz, foi o fato de que o diretor negou que a mãe tivesse lhe avisado que a criança tinha autismo no ato da matrícula, alegando que ela teria dito apenas que a filha tinha "necessidades especiais", sem especificar, contudo, que necessidade especial seria essa.

"A versão, claro, é manifestamente despropositada e, ao invés de isentar a ré de culpa, serve muito mais para confirmar a versão inicial de que a condição clínica da criança, invés dos atrasos não provados da mãe, é que foram o motivo determinante do desligamento escolar."

"Trata-se, evidentemente, de versão insubsistente e, invés de ajudar na defesa da escola, serve muito mais para prejudicá-la, pois é inadmissível que um diretor escolar, uma vez avisado pela mãe que a aluna solicitante da matrícula tem "necessidades especiais", não pergunte, por dever de ofício, que necessidades especiais seriam essas", concluiu o juiz.

A reportagem entrou em contato com a direção da escola, mas não conseguiu um posicionamento.

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'Não sei explicar esses últimos meses na minha vida', desabafa Lexa

Modificado em 19/09/2024, 00:25

'Não sei explicar esses últimos meses na minha vida', desabafa Lexa

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Lexa, 28, desabafou nas redes sociais sobre as polêmicas vividas nos últimos meses após o caso de importunação sexual envolvendo MC Guimê no BBB 23 (Globo).

"Eu não sei nem explicar esses últimos meses na minha vida. Nenhuma palavra definiria, mas eu acho que a resiliência vai ser a minha melhor amiga", disse.

Nesta quinta-feira (27), os ex-BBBs MC Guimê e Cara de Sapato foram indiciados por importunação sexual após análise da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O inquérito foi enviado ao MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

No início da semana, Lexa esclareceu a polêmica envolvendo uma dívida de R$ 3 milhões de MC Guimê e afirmou que comprou a sua própria casa.

Ainda nos Stories do Instagram, Lexa contou ter perdido um parente querido e, por isso, estava usando um look all black.

"Hoje infelizmente nós estamos de preto. A gente perdeu uma pessoa da família do meu irmão, porque eu e meu irmão somos filhos de pais diferentes, mas é uma pessoa que fez parte da minha vida também. Estamos vivendo um dia chato, o dia tá chuvoso também, acho que está acompanhando o nosso humor", contou Lexa.

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MC Guimê e Cara de Sapato são indiciados por importunação sexual no BBB 23

Modificado em 19/09/2024, 00:23

MC Guimê e Cara de Sapato

MC Guimê e Cara de Sapato (Reprodução G1)

MC Guimê e Antônio Cara de Sapato foram indiciados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (27), pelo crime de importunação sexual dentro do BBB 23. A informação foi confirmada pelo advogado de Cara de Sapato, Ricardo Sidi, à reportagem. Os dois ex-participantes foram expulsos após os supostos abusos contra a mexicana Dania Mendez, dentro do reality show.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro não comentou sobre o caso, já que ele corre em sigilo. "De acordo com a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, o inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público", informou, em nota. A reportagem também procurou a delegada Viviane da Costa Ferreira Pinto, titular da Deam, e não obteve respostao.

O advogado de Cara de Sapato, Ricardo Sidi, afirmou que "discorda frontalmente do entendimento da delegada". "Embora o crime de importunação sexual independa de iniciativa da vítima, o Estado e a lei penal não podem desprezar a manifestação clara, lúcida e espontânea da vítima no sentido de que, no seu juízo íntimo, não houve importunação, constrangimento ou desrespeito", aponta ele, em nota.

O advogado de Mc Guimê, José Estevam, foi contatado pela reportagem e não retornou até a publicação desta reportagem.

A investigação contra os ex-brothers foi aberta no dia 16 de março.