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Paul McCartney escreve autobiografia narrada a partir de suas canções

"Mais de uma vez me perguntam se eu escreveria uma autobiografia, mas o momento nunca foi certo. A única coisa que sempre consegui fazer, seja em casa ou na estrada, é escrever novas canções", disse o músico

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:09

Paul McCartney

Paul McCartney (Instagram/Paul McCartney)

O músico britânico Paul McCartney anunciou o lançamento de "The Lyrics: 1956 to the Present", uma autobiografia narrada a partir de 154 canções de sua autoria. O livro foi divulgado nas redes sociais do artista, nesta quinta-feira (25), e chega às livrarias em 2 de novembro.

"Mais de uma vez me perguntam se eu escreveria uma autobiografia, mas o momento nunca foi certo. A única coisa que sempre consegui fazer, seja em casa ou na estrada, é escrever novas canções", disse o músico em uma publicação no Instagram.

Na autobiografia, que já tem pré-venda no site da Bookshop, McCartney traz composições de diferentes momentos de sua vida, que vão desde sua infância até sua fase pós-Beatles.

As letras vêm acompanhadas de contextualizações históricas e pessoais do músico para que o leitor saiba as inspirações por trás das canções, segundo a descrição da obra. O livro traz ainda rascunhos, fotografias e cartas nunca vistas pelo público.

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Paul McCartney vai voltar ao Brasil em outubro para shows da turnê 'Got Back'

Modificado em 17/09/2024, 15:58

Paul McCartney vai voltar ao Brasil em outubro para shows da turnê 'Got Back'

(Divulgação)

Logo após lotar oito shows pelo Brasil em 2023, Paul McCartney acaba de anunciar que vai voltar ao país em outubro com sua turnê "Got Back". O músico se apresenta em São Paulo no dia 15, no Allianz Parque, e em Florianópolis no dia 19, no Estádio da Ressacada.

Além do Brasil, o músico aproveita a vinda à América para se apresentar também em Argentina, Chile, Uruguai, Peru e México. Fãs cadastrados poderão participar da pré-venda online dos ingressos, que começa nesta terça-feira, a partir das 10h. A venda para o público geral começa no dia seguinte, ao 12h. As entradas serão comercializadas pela plataforma Eventim e em pontos de venda credenciados.

Os shows da turnê "Got Back" costumam durar cerca de três horas, passeando por 39 sucessos, a maioria deles da época dos Beatles, mas também com algumas músicas da carreira solo e outras do Wings, a banda formada com sua mulher, Linda. Há duas versões da setlist, que o músico alterna no caso de mais de uma apresentação em cada cidade, mas a primeira opção é a preferencial no caso de apresentações únicas.

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Príncipe Harry acusa William de agressão física em autobiografia inédita

A autobiografia do príncipe Harry está programada para chegar na próxima semana às livrarias britânicas

Modificado em 19/09/2024, 00:06

O ex-mordomo real contou ainda que Harry não quer passar muito tempo com a família.

O ex-mordomo real contou ainda que Harry não quer passar muito tempo com a família. (Reprodução / Instagram @sussexroyal)

O lançamento de "Spare" (Sobressalente), autobiografia do príncipe Harry programada para chegar na próxima semana às livrarias britânicas, promete incendiar ainda mais os ânimos entre os membros da família real.

Em certo trecho do livro, adiantado nesta quinta (5) pelo jornal The Guardian, o filho caçula de Lady Di relata uma agressão física que sofreu do irmão mais velho, William, em Nottingham Cottage, residência real na qual Harry vivia em 2019.

Harry afirma que discutiu com William a respeito de sua esposa, Meghan Markle, a quem o primogênito classificou como "rude, briguenta e difícil". Harry saiu em defesa da companheira, acusando o irmão de bancar o "papagaio da narrativa da imprensa" sobre Meghan.

Os dois trocaram insultos e, percebendo que William estava se exaltando, Harry foi seguido por ele até a cozinha, onde lhe ofereceu um copo d'água. "Willy, não posso falar com você quando você está assim", teria dito o caçula.

"Ele baixou a água, me xingou de outro nome e então veio até mim. Tudo aconteceu muito rápido: ele me agarrou pelo colarinho, rasgou meu colar e me jogou no chão", relata Harry na sequência.

"Caí na tigela do cachorro, que rachou nas minhas costas, os pedaços me cortando. Fiquei ali por um momento, atordoado, depois me levantei e disse a ele para sair", acrescenta o esposo de Meghan.

Harry afirma ainda que, pouco depois, William se desculpou e lhe pediu que não contasse a Meghan sobre a agressão. O mais novo pensou em obedecer, mas mudou de ideia depois que a cônjuge descobriu "arranhões e hematomas" em suas costas.

Harry também detalha a reação da atriz ao relato da agressão de William. "Ela não ficou tão surpresa e não estava tão brava. Ela só ficou terrivelmente triste", assegura o cunhado de Kate Middleton.

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Juliette precisará de mais do que voz afinada para trilhar carreira musical

O EP "Juliette" passeia por canções baseadas no forró, mas que têm um pé na MPB e outro no sertanejo

Modificado em 21/09/2024, 00:48

Juliette precisará de mais do que voz afinada para trilhar carreira musical

(LordBull Filmes)

Entre as marcas da passagem de Juliette Freire pela última edição do Big Brother Brasil estão os momentos em que ela cantou com outros participantes.

A vencedora do programa viralizou "Deus me Proteja", de Chico César, e soltou a voz em "Sozinho", conhecida na voz de Caetano Veloso, além de cantar com o sertanejo Rodolffo, dupla com Israel, que também esteve no BBB.

Com o sucesso da paraibana no programa, o caminho natural era que ela desse início a uma carreira na música. Antes mesmo do EP "Juliette", lançado no streaming nesta quinta (2), ela já cantou em lives de Gilberto Gil, Elba Ramalho e Wesley Safadão, uma indicação do caminho artístico que pretende seguir.

De certa forma, "Juliette" soa exatamente com o que se espera dela. A advogada e maquiadora passeia por canções baseadas no forró, mas que têm um pé na MPB e outro no sertanejo. São baladas, lentas, tudo excessivamente fofo e tecnicamente bem executado, sem espaço para nenhum tipo de surpresas.

Até no jeito de cantar, Juliette soa certinha demais. O tratamento da voz com Auto-Tune --prática comum em praticamente todos os discos lançados hoje em dia--, não é nem tão pesado para soar como artifício sonoro, nem leve o suficiente para passar imperceptível. Isso também contribui para deixar as performances ainda mais sem alma.

O que fornece alguma identidade ao primeiro lançamento musical de Juliette são as letras, repletas de referências à cultura nordestina. Esses símbolos se tornaram a marca dela em sua passagem pelo BBB e depois dela.

Na romântica "Vixe que Gostoso", um quase arrocha com violões, ela só quer ficar de "chameguinho" com o parceiro. Em outra balada romântica, "Diferença Mara", Juliette celebra um romance entre pessoas que não têm tanto a ver, mas possuem uma química rara. "Eu sou do Nordeste, ele é do Sul/ Prefere rap e eu sou mais Gadú/ Ele vem de bicicleta, eu que nunca fui atleta", ela canta.

O EP também está repleto de frases que são populares nas redes sociais, como "já estou com a roupa de ir" e "nunca foi sorte, sempre foi Deus". Em "Sei Lá", guiada por violões quase cristalinos de tão limpos, espécie de mistura de Anavitória com Armandinho, Juliette se vê confusa com uma paixão.

"Benzin" é um xote arrastado cuja melodia lembra uma versão sonolenta de "100 Anos", do Falamansa. Já "Doce", composta pela amiga Anitta --em parceria com Mãozinha e Umberto Tavares, que já assinaram hits de Ludmilla, Luan Santana e da própria Anitta--, é ainda mais açucarada do que o título sugere, em que gritos de "ei!" surgem como suspiros de criatividade perdidos e deslocados em meio à monotonia do EP. "O mel da sua boca é mais doce que o doce de batata doce", Juliette canta.

Há ainda "Bença", escrita pelos paraibanos Dann Costara e Zé Neto --que também assinam "Diferença Mara"--, retomando temas da faixa anterior, conforme ela canta que "rapadura é doce, mas não é mole não". Em meio a arranjos de sanfonas, a cantora diz que vem do sertão, onde o "coco é seco demais", e que "o preconceito eu como com farinha", levando no peito "a oração de mainha".

Quando evoca referências ao Nordeste, Juliette naturalmente se apoia na representatividade que foi determinante para o seu sucesso na TV. Musicalmente, evoca uma tradição mais clássica da música nordestina, fazendo uma versão pasteurizada do forró pé de serra que nada tem a ver com a ideia de modernização e evolução estética sugerida pelas inovações eletrônicas da pisadinha --a música feita no Nordeste que hoje domina as paradas.

Pouco criativo, "Juliette" é um retrato da ex-BBB em sua zona de conforto, em algum ponto morto entre o sentimentalismo exacerbado do brega e a sutileza da MPB mais alinhada à bossa nova. O EP, na verdade, conversa com a faceta mais inofensiva e careta que o pop brasileiro pode oferecer.

Se os cactos --como são conhecidos os fãs da cantora-- tiverem a mesma empolgação para ouvir o EP que tiveram para votar na permanência de Juliette no BBB, não é difícil imaginar que essas músicas figurarão entre as mais ouvidas do país. Se quiser fazer da música uma carreira perene e relevante, contudo, Juliette vai precisar de mais do que alguns compositores de hits e uma voz afinada.

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Paul McCartney revela que, após separação dos Beatles, recorreu ao álcool

"Não havia muito tempo para ter problemas de saúde mental, era apenas 'foda-se', estava [sempre] bebendo ou dormindo", disse

Modificado em 24/09/2024, 00:34

Paul McCartney

Paul McCartney (Instagram/Paul McCartney)

Paul McCartney, 78, confirmou a verdade por trás da separação dos Beatles. Em nova entrevista à revista GQ, ele afirmou que muitas vezes as pessoas julgam mal seu papel no fim da banda.

"Suponho que quando os Beatles terminaram, talvez houvesse um equívoco de que todos nós meio que nos odiávamos", disse ele. "O que eu percebo agora é que, porque éramos uma família, porque éramos uma gangue, as famílias discutem. E as famílias têm disputas [internas]".

Paul continuou explicando que a razão pela qual ele escolheu processar os Beatles -decisão pela qual ele enfrentou muitas críticas- foi impedir que todo o trabalho deles fosse de propriedade do empresário americano Allen Klein. "Eu disse: 'Bem, vou processar Allen Klein', e me disseram que eu não podia, porque ele não era parte disso [do grupo]. 'Você precisa processar os Beatles'", disse.

Ele ainda revelou que a separação da banda o fez recorrer às bebidas alcoólicas. "Não havia muito tempo para ter problemas de saúde mental, era apenas 'foda-se', estava [sempre] bebendo ou dormindo. Mas tenho certeza [que isso afetou minha saúde mental], pois eram tempos muito deprimentes".

A questão foi agravada pelo fato de muitos culparem Paul pela separação do grupo, inclusive ele mesmo. No entanto, com o tempo, ele disse ter percebido que tinha que garantir o legado da banda.

"Lembro-me de ler um artigo, uma entrevista com Yoko, que, ok, ela era uma grande apoiadora de John [Lennon], eu entendo, mas neste artigo ela diz: 'Paul não fez nada. Tudo o que ele fez foi agendar estúdios'. E eu fiquei tipo: 'Err? Não... E então John faz essa famosa música, 'How Do You Sleep?', em que ele diz: 'Tudo o que você fez foi [a música] 'Yesterday'. E eu: 'Não, cara'".

Apesar das divergências, Paul confirma que se reconciliou com Lennon e o encontrou muitas vezes antes do amigo ser morto a tiros em Nova York, em 1980. "Eu tive muita sorte nesse aspecto", observou Paul, dizendo que ele e Lennon "eram amigos até o fim".