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Pedro Bial diz que precisaria de detector de mentiras para entrevistar Lula

Fala foi considerada desrespeitosa não só por anônimos, mas também por famosos, que usaram as redes sociais para se manifestar

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:22

Pedro Bial

Pedro Bial (Divulgação/Globo)

Pedro Bial, 63, foi um dos convidados do Manhattan Connection desta quarta-feira (14). O jornalista, conhecido não só por sua trajetória como repórter, correspondente internacional e apresentador do BBB, mas também por estar a frente do programa de entrevistas "Conversa com Bial", polemizou e virou um dos assuntos mais comentados do Twitter após a participação na atração da TV Cutura.

Ao ser questionado por Lucas Mendes, 76, se havia algum convidado que não iria ao seu talk show, Bial disse que Lula afirmou que gostaria de ser entrevistado por ele. "O Lula já até disse que gostaria de fazer o programa comigo, mas tinha que ser ao vivo. Pode até ser ao vivo, mas teria que ter um polígrafo acompanhando todas as falas dele", disse o jornalista, se referindo a necessidade de usar um detecor de mentiras para falar com o ex-presidente.

A fala foi considerada desrespeitosa não só por anônimos, mas também por famosos, que usaram as redes sociais para se manifestar contra a forma grosseira como Bial se referiu a Lula. Alguns internautas resgataram vídeos antigos que mostram o jornalista dizendo que o golpe militar pode ser entendido como "revolução" ou "contragolpe. Já um outro questionou: "Pedro Bial tem medo de enfrentar Lula ao vivo. precisa manter o poder de editar as respostas?".

Já entre as celebridades, umas das primeiras a se manifestar foi o ator José de Abreu, que desafiou Bial. "Hei Bial foi revolução, golpe ou contragolpe? Precisa usar polígrafo?", se referindo a um vídeo no qual o jornalista conversa sobre o tema em entrevista a Jô Soares.

O crítico de cinema Pablo Villaça disse que "Pedro Bial está para o jornalismo assim como Olavo de Carvalho está para a filosofia". Já Felipe Neto aproveitou para destacar porque não aceitou conceder entrevista ao jornalista.

"Bial não deveria ter saído do BBB. Qnd o assunto fica sério, vemos um radical escondido, à lá Alexandre Garcia. Ele chamou Olavo de Carvalho de brilhante! Brilhante!!! Agora vocês entendem porque recusei todos os convites para ir em seu programa", disse o influenciador digital.

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Grupo musical Titãs participa do programa 'Som Brasil'

Modificado em 19/09/2024, 00:51

Grupo musical Titãs participa do programa 'Som Brasil'

(Divulgação TV Globo)

Embora a banda Titãs tenha marcado a geração que crescia entre os anos 1980 e 1990, num período pós-ditadura e de ascensão do rock nacional, sua influência se estende para os dias de hoje por meio das letras atemporais e do reconhecimento como referência de artistas atuais. Prova disso é a turnê de reencontro em celebração aos 40 anos de sua formação, em que sete dos integrantes originais se reúnem no palco para mostrar ao vivo alguns dos principais sucessos, com ingressos esgotados em diversas cidades do País.

Contudo, não é apenas nos espaços de shows que essa reunião acontece: Arnaldo Antunes, Branco Mello, Chales Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto conversam, com exclusividade, com o apresentador Pedro Bial no Som Brasil da TV Globo, que vai ao ar nesta quarta-feira (19), após "Terra e Paixão".

Juntos, os músicos falam especialmente no programa de forma aberta sobre a banda, tocando em detalhes nunca antes revelados. Produzido pela equipe do Conversa com Bial, o Som Brasil: Titãs combina essas histórias com imagens de arquivo e captações de trechos do show comemorativo, realizado na cidade de São Paulo.

Naturalmente, a conversa se inicia pela ideia de formação, quando eles eram adolescentes, e o papel da música para o desenvolvimento de cada um naquela fase. Na história da banda, a presença em programas de TV, em especial de auditório, é um elemento forte. Por isso, o especial promete resgates históricos das aparições primordiais dos Titãs na TV Globo. "Desde que formamos a banda, tínhamos essa paixão, esse desejo de ir para a TV. Tínhamos aquela coisa de ser contra música culta. Fazíamos os programas, e foi aí que começamos a fazer coreografia", explica Nando Reis.

Para marcar o tempo, a conversa se apoia nos lançamentos dos discos e principais acontecimentos, como o primeiro show do Sesc Pompeia, em São Paulo, emblemático pela estética -- uma preocupação incomum às bandas da época -; no festival Rock in Rio, em 1991; encontros e parcerias com outros artistas, como Rita Lee; e colaborações importantes, como a produção de Liminha no álbum "Cabeça Dinossauro", de 1986.

Os músicos revelam ainda detalhes da convivência e do desenvolvimento musical em grupo. "Fazíamos músicas o tempo todo, no ônibus, de piada. Algumas feitas na brincadeira foram levadas a sério, e músicas escritas com seriedade acabávamos descartando, e isso era parte da nossa amizade também. Tinha uma coisa viva de criação misturada com convivência", conta Arnaldo Antunes.

Marcelo Fromer, integrante que morreu em 1991 por atropelamento, tem sua personalidade e talento resgatados com histórias que demonstram profundo conhecimento e intimidade entre todos eles.

"O Marcelo colocava a inteligência à frente, ele sabia até onde poderia ir com a guitarra. Ele era um relógio, marcava o tempo das canções", conta Charles Gavin.

Turnê

A turnê em comemoração aos 40 anos dos Titãs, embora não tenha sido prontamente aceita por todos no início, acabou revelando uma sintonia entre os músicos que não se dissipou com o tempo. "Relutei, porque não gosto dessa coisa saudosista de reencontro. Mas, depois dos primeiros encontros, fiquei mais empolgado, porque as piadas, a coisa da convivência, de cantar juntos, foi invocada", expõe Arnaldo Antunes. "Acho que estamos muito desarmados no palco. No palco não tem como encenar. Essa liga que estamos falando é fundamental para que todo o resto aconteça", concorda Sérgio Brito.

Para Branco Mello, que passou por uma cirurgia de retirada de um tumor na hipofaringe há cerca de um ano e meio, voltar a cantar foi uma conquista para sua recuperação, já que teve sua voz comprometida: "Essa turnê é muito verdadeira, tudo vai se desenhando naturalmente, e acho que a gente passa isso para as pessoas", diz. Paulo Miklos completa: "Nossa alegria é acompanhar esse desenvolvimento do Branco, que é muito mais do que a voz que ele tem, é também todo o carisma".

Alice Fromer
Alice Fromer, filha de Marcelo Fromer, é umas participações especiais, e também é convidada a se juntar aos integrantes num determinado momento da entrevista para compartilhar não só o sentimento de cantar ao lado dos amigos de seu pai, mas também suas lembranças.

"Quando começamos a pensar numa homenagem ao Marcelo no palco, não tinha nada mais genuíno do que convidar a filha dele. Ela tem a ironia de Marcelo", conta Tony Bellotto sobre a decisão de chamá-la.

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Cantor Daniel faz show em Goiânia: "Essa turnê tem rendido grandes emoções e experiências"

Sertanejo celebra os 40 anos de carreira com homenagem ao antigo parceiro João Paulo; ele sobe ao palco nesta quinta e sexta-feira na capital, e no sábado em Anápolis

Modificado em 19/09/2024, 00:29

Daniel: “Eu estou extremamente feliz, contente e lisonjeado em poder me apresentar duas vezes em Goiânia”

Daniel: “Eu estou extremamente feliz, contente e lisonjeado em poder me apresentar duas vezes em Goiânia”
 (Divulgação)

Nos anos 1990, eles fizeram parte da trilha sonora de muitos casais apaixonados e escreveram uma das histórias mais bonitas e relevantes da música sertaneja. Para comemorar as quatro décadas de carreira e ao mesmo tempo reverenciar o amigo e parceiro que partiu precocemente, Daniel está na estrada homenageando o legado de sua parceria com João Paulo. O projeto chega a Goiânia em dose dupla com shows nesta quinta-feira (15) e na sexta-feira (16), a partir das 21 horas, no Centro de Convenções da PUC Goiás. Os ingressos do segundo dia estão esgotados há alguns meses.

"Eu estou extremamente feliz, contente e lisonjeado em poder me apresentar duas vezes em Goiânia. Tenho certeza que viveremos momentos únicos juntos. Essa turnê tem sido um verdadeiro sucesso em diversas cidades e é uma honra receber esse carinho de todo o povo de Goiás. Essa capital tem uma importância para a gente maior do que os próprios goianos imaginam. Vivemos grandes momentos nessa terra, até a honra de ter sido recorde de bilheteria. Vocês podem esperar duas noites de puro amor, de felicidade, de renovação", disse Daniel. O cantor também leva o projeto para Anápolis no sábado (17), na Estância Nobel.

Batizada de Daniel 40 Anos: Celebra João Paulo e Daniel , a turnê teve início no dia 3 de maio, no aniversário de Brotas, no interior de São Paulo, e segue até o fim do ano. A cidade é a terra natal do artista e foi onde a dupla -- formada entre 1980 e 1997 - deu seus primeiros passos rumo a uma trajetória de sucesso. Juntos, eles lançaram oito discos e venderam 5 milhões de cópias, emplacando hits como Eu Me Amarrei , Minha Estrela Perdida , Só Dá Você na Minha Vida , Alguém , Hoje Eu Sei e o maior hit da história da parceria, tema da novela Explode Coração , da TV Globo, em 1995, Estou Apaixonado .

O repertório do show faz parte do DVD registrado no dia 21 de dezembro de 2022, no Vibra São Paulo, onde Daniel gravou 40 canções com participações de uma série de artistas de diversas gerações do segmento. Chitãozinho e Xororó, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Maiara e Maraisa, Luan Santana, Michel Teló, Henrique e Juliano, João Neto e Frederico e Edson e Hudson foram alguns dos convidados que se revezaram ao longo do espetáculo para ser a segunda voz. O sertanejo já liberou dois volumes nas plataformas digitais e, em Goiânia, ocorre o lançamento oficial do projeto.

Entre os momentos de bastante emoção da gravação do álbum foram as participações do pai de Daniel, Zé Camillo, principal incentivador da dupla e que fez segunda voz para o filho na moda Poeira da Estrada, e Jéssica Renata dos Reis, filha de João Paulo, cantando Minha Estrela Perdida . Ela também vai participar da apresentação em Goiânia. Outro destaque do DVD foi logo na abertura com o maior clássico de João Paulo e Daniel, Estou Apaixonado , que reuniu 39 vozes -- era para ser 40, mas Zé Neto e Cristiano estavam ausentes. A canção é uma versão em português, feita por Carlos Colla, para Estoy Enamorado , dos argentinos Donato e Estefano.

João Paulo e Daniel se conheceram na adolescência e passaram a cantar juntos em casas noturnas e feiras de Brotas em 1981. Quatro anos depois, eles lançam Amor Sempre Amor , primeiro álbum. O trabalho foi seguido pelo disco Planeta Coração (1987). O estrelato veio em 1989, com a faixa Desejo de Amor, presente no terceiro CD. Em 1995, eles se tornaram populares graças a hits como Eu Me Amarrei e Estou Apaixonado . Em 1997, a parceria terminou de forma trágica após a morte de João Paulo em um acidente automobilístico na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.

Quando o sonho deles foi interrompido, o sertanejo teve de reunir forças e contar com o apoio dos amigos, dos fãs e dos familiares para seguir na estrada e honrar o que havia criado junto ao seu parceiro. Ele prometeu a João Paulo que seguiria em frente e que manteria viva a história deles. Na pandemia, em casa, após visitar o repertório de João Paulo e Daniel, decidiu fazer um projeto para celebrar o início de tudo. Quando anunciou o show pelo Brasil, ele disse que se tratava do projeto da sua vida e que, se não fosse tudo o que viveu com João Paulo, hoje não estaria diante do público.
ENTREVISTA Como você avalia os seus 40 anos de carreira?
É muito difícil mencionar os momentos mais importantes. Já rodei o Brasil inteiro com a minha música, fiz shows no exterior, já cantei com Andrea Bocelli, apresentei o Planeta Xuxa, participei de filmes, papéis e trilhas de novelas, já tive um clube de futebol, muitos prêmios. Me considero uma pessoa abençoada e sou muito grato a todos que me ajudaram a chegar até aqui. Eu via artistas como Chitãozinho e Xororó na estrada e que comemoraram recentemente 50 anos de história como algo tão distante e agora estou eu aqui, celebrando quatro décadas. Sou muito feliz em saber que minhas músicas e a parceria com João Paulo tem algo relevante na vida das pessoas. A estreia em Brotas foi algo incrível. Eu mesmo não me contive e chorei bastante. É como se voltasse ao início de tudo. Essa turnê tem rendido grandes emoções e experiências. As pessoas cantam, se divertem e relembram momentos inesquecíveis em família. É algo muito especial mesmo, de verdade.
O show é dedicado ao repertório de João Paulo e Daniel que emocionou o País na década de 1990. Como foi o processo de seleção do repertório?
Foi uma tarefa árdua, mas acredito que conseguimos elencar as composições mais importantes da nossa trajetória. Eu e o meu empresário escolhemos todo o repertório e confesso que ficou bem emocionante. A energia desse show é resgatar toda a nostalgia que vivi ao lado de João Paulo e prestar uma sincera homenagem ao meu eterno parceiro. Todas as apresentações foram emocionantes e tenho certeza que Goiânia também vai se emocionar.
A dupla João Paulo e Daniel estourou na onda do sertanejo romântico dos anos 1990. Como você analisa a relevância de João Paulo e Daniel para a música sertaneja?
Na verdade, o simples fato de poder voltar no tempo e olhar para trás, tantas coisas que a gente pôde construir, esse rastro tão positivo que a gente deixou e reviver um pouco disso, e celebrar, acima de tudo, a imagem do meu eterno parceiro João Paulo, é algo maravilhoso. Eu só posso agradecer a essas pessoas por nos permitirem que a nossa música faça parte da vida delas. Chegar numa marca tão expressiva é um presente e espero ter a oportunidade de comemorar à altura. Sou muito grato a todos que fazem parte dela. Eu vejo a história do João Paulo e Daniel, em primeiro lugar, como uma história muito bonita, de essência, de verdade, de altos e baixos, que não é diferente para ninguém. Acho que esse projeto também serve para nos mostrar que as canções da dupla ainda permanecem no coração das pessoas, então acredito que de alguma forma o nosso trabalho impactou alguém. Tudo que é feito com amor e dedicação acaba obtendo resultado positivo. Deixamos nossa marca.
O sertanejo hoje é dominado pela sofrência, especialmente a temática da traição. Você segue cantando o amor. Você acredita que o romantismo segue forte no mercado?
Eu acredito e sempre acreditei que falar de amor é fundamental. O amor não sai de moda, é verdadeiro, é um santo remédio. Acredito também que cada um tem a sua maneira de falar de amor. Eu só tenho de agradecer o fato de ter mantido a minha identidade ao longo desses anos todos. Não fiz por estratégia ou condicionamento, fiz por amor.
SERVIÇO Show: Daniel 40 Anos Celebra João Paulo e Daniel
Datas: Quinta-feira (15) e Sexta-feira (16)
Horário: Abertura da casa às 21 horas. Início do show às 21h30
Local: Centro de Convenções da PUC Goiás Campus 2 / Avenida Engler, 507, Jardim Mariliza
Ingressos: De R$ 180 a R$ 400 (com opções de meia-solidária)
Classificação: Acima de 12 anos (desde que acompanhados dos responsáveis). Sexta-feira ingressos esgotados
Mais informações: baladapp.com.br

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O caso do serial-killer de Curitiba é tema do Linha Direta

Modificado em 19/09/2024, 00:30

O caso do serial-killer de Curitiba é tema do Linha Direta

(Fábio Rocha/TV Globo)

No caso desta quinta, dia 1º, o 'Linha Direta' apresenta a história de um serial-killer, um assassino em série, que aconteceu em plena pandemia através da reconstituição do caso 'O serial-killer de Curitiba', resgatando a trajetória de crimes cometidos por José Tiago Correia Soroka no Sul do país.

Há dois anos, entre os meses de abril e maio de 2021, três assassinatos com características em comum chamaram a atenção da polícia. Como em um roteiro pré-programado, Soroka usava uma metodologia própria. Escolhia as vítimas através de aplicativos de encontro e sites de relacionamento, combinava o encontro na casa deles, e surpreendia as vítimas sempre de forma semelhante, com golpe mata-leão e sufocamento. Até o dia da semana era exatamente o mesmo em todas as ações: ele agia às terças-feiras e chegou a matar no período uma vítima por semana: um professor, um enfermeiro, e um estudante de Medicina. Em comum entre eles: todos homens, jovens, gays.

O programa conta ainda com depoimentos de familiares das vítimas, de testemunhas que conseguiram escapar do assassino, e do psicólogo e perito criminal, Guilherme Bertassoni da Silva, que traça um perfil sobre o psicopata.

Após a investigação policial, Soroka foi localizado, preso e condenado em primeira instância a mais de 130 anos de prisão, com o agravante da homofobia. Desde 2019, o crime de homofobia é imprescritível e inafiançável no Brasil. No ano passado, 273 pessoas LGBTQIAP+ sofreram mortes violentas no Brasil, o que classifica o país como um dos mais violentos do mundo contra essa comunidade.

O segundo caso da noite é sobre o assassinato de Renata Ferraz, uma jovem trans, de 16 anos, da cidade de Patos, no sertão da Paraíba. O executor do crime, Giovani de Lima Galdino Silva, segue foragido da justiça desde o ano passado.

'Linha Direta' tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco. O programa é exibido às quintas-feiras, após 'Cine Holliúdy', na TV Globo. O 'Linha Direta -- o Podcast', versão em áudio do programa original, está disponível no Globoplay e nas plataformas de áudio com publicações semanais, às sextas, sempre nos dias seguintes à exibição do programa na TV.

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Novo 'É de Casa' estreia neste sábado (9)

Maria Beltrão, Rita Batista, Talitha Morete e Thiago Oliveira assumem o comando da atração em mais uma novidade das Super Manhãs da TV Globo

Modificado em 20/09/2024, 00:50

Novos apresentadores do É de Casa

Novos apresentadores do É de Casa (Kelly Fuzaro/Globo)

Este fim de semana promete muito alto-astral com a estreia do novo time do É de Casa. A partir deste sábado (9), o programa passa a ser comandado por Maria Beltrão, ao lado de Rita Batista, Thiago Oliveira e Talitha Morete, mais uma novidade das Super Manhãs da TV Globo. Com um time diverso, formado por profissionais de diferentes editorias e trajetórias, o É de Casa ajuda o público a mergulhar no fim de semana de forma leve, descontraída, sem deixar de lado a informação.

Maria, que migra do jornalismo da Globo News, onde atuou nos últimos 25 anos, tem como marca o carisma e a irreverência, além da experiência no ao vivo e em longas transmissões, como Oscar e carnaval. "Posso dizer que a minha especialidade é ficar ao vivo, no ar, por muito tempo. Essa parte é o famoso 'tá tranquilo, tá favorável'", brinca.

Rita Batista, por sua vez, traz seu "tempero" baiano e uma longa experiência no jornalismo local e como repórter dos matinais da TV Globo. "Estou 'cerejando' o bolo dos 18 anos de carreira fazendo parte do time de apresentadores do É de Casa", comemora. Thiago Oliveira, que começou no rádio e fez parte do Esporte da Globo, agora realiza o sonho de seguir carreira no entretenimento. "Eu vivi grandes momentos no esporte, com grandes eventos, mas o É de Casa é um importante desafio na minha carreira, porque migrar para o entretenimento é uma outra história", revela.

Quem já está acostumada com essa "maratona" é Talitha Morete, que não esconde a alegria pela nova fase do programa e de sua trajetória: "É o momento em que me sinto mais realizada na carreira. Estou concretizando de fato um sonho, ao lado de pessoas que tanto admiro." Em entrevista, o time de apresentadores revela as expectativas para a estreia e a relação com o programa. Confira:

Como define o É de Casa?

Maria: O É De Casa é um deleite de sábado. É aquele programa que faz você começar bem o fim de semana, com uma mescla de variedades, jornalismo, serviço, fala dos diferentes cantos do Brasil. É um programa que está de olho nos problemas da sociedade, mas que tem leveza, o que me atrai muito. E fora que dá uma fome danada com as receitas incríveis exibidas bem pertinho do almoço (risos).

Thiago: O É de Casa é um programa que informa, dá dicas e ideias, acolhe e eleva a autoestima da família, porque ali se debatem os problemas que acontecem no dia a dia, os assuntos do momento. É uma reprodução do que acontece em muitas casas.

O que você destaca no programa?

Maria: Gosto da culinária, do Bicholândia, do Belezas da Terra, e sempre adorei quando os apresentadores interagem entre si e com a Tati Machado, que deixa a conversa muito animada.

Rita: Eu gosto muito do palco, do papo e das entradas ao vivo dos mais variados lugares do País. As especificidades -- esse país é muito grande e nós temos esse desafio todo sábado de dar o máximo de Brasil para o Brasil.

Talitha: Adoro o serviço que damos para quem nos assiste. É um programa que fala para muita gente e tem uma visibilidade enorme. A gente chega na casa das pessoas, falamos de tudo um pouco e cada um se identifica de uma forma. Também adoro o quadro Viva o Verde.

Thiago: Recentemente comecei a me dedicar às plantas, depois que reformei a minha casa, a primeira que posso chamar de minha. Então comecei a ficar ligado em todas as dicas de cuidado com elas. E, claro, a cozinha: eu sou apaixonado pela cozinha, gosto de me aventurar; e no É de Casa temos muitas dicas para o preparo de diversos pratos.

Como tem sido viver esse momento?

Maria: Estou naquela delícia da adrenalina, daquela fase da transição. Foi muito difícil deixar o Estúdio I, tanto que fui maturando a decisão por quatro anos. Sabe aquele balanço que fazemos em determinadas idades? Aconteceu comigo quando me aproximei dos 50 anos. Afinal, foram 25 anos de Globo News, eu e o canal crescemos juntos. Foi uma grande catarse, uma grande reflexão. O que me atraiu foi a novidade, foi fazer algo diferente e claro que estar na TV Globo é mais um presente dentro dessa história.

Rita: Estou "cerejando" o bolo dos 18 anos de carreira fazendo parte do time de apresentadores do É de Casa. Acredito que as pessoas pretas na TV têm um papel essencial de mostrar aquela máxima de que representatividade importa, de que estamos em todos os lugares e em lugares de poder também no audiovisual. A diversidade é que traz a riqueza.

Thiago: Eu vivi grandes momentos no esporte, com grandes eventos, mas o É de Casa é um importante desafio na minha carreira, porque migrar para o entretenimento é uma outra história. E, ao mesmo tempo, é uma responsabilidade muito grande que carrego, porque não estou sozinho, mas com milhões de pretos e pretas, valorizando o nosso espaço, o nosso protagonismo, nossa história, nossa cultura. Temos ainda muita coisa para conquistar.

Como é a relação com a sua casa? Curte cozinhar? Gosta de plantas?

Rita: Eu gosto de cozinhar, mas sem obrigação. Sou boa em descobrir bons cozinheiros e cozinheiras. Sou filha de uma casa que cozinha muito: minha avó, minha mãe, nós cozinhamos muito. Eu gosto de montar casa, de reciclar móveis, de catar as coisas no lixo -- sou do garimpo. Catar, reformar, montar, ter ideias, sair do óbvio, reaproveitar: eu gosto disso em casa.

Talitha: Moro sozinha desde os 18 anos, e gosto de cuidar da minha casa, de tê-la sempre organizada e limpinha. Amo plantas, amo flores, acho que traz uma energia muito boa. Por conta da pandemia, passei a trabalhar mais em casa, faço reunião, gravo muita coisa e, quando não estou trabalhando, lavo louça, organizo a casa, dou uma limpada, coloco o som alto, é quase uma terapia.