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Preta Gil retorna ao Brasil para cirurgia

Cantora estava nos EUA a pedidos dos médicos

Folhapress

Modificado em 14/12/2024, 15:06

Cantora Preta Gil volta ao Brasil (Reprodução/Instagram)

Cantora Preta Gil volta ao Brasil (Reprodução/Instagram)

Preta Gil, 50, retornou para o Brasil na noite de sexta-feira, 13, para realizar uma nova cirurgia amanhã. A cantora já tinha afirmado que o procedimento estava programado e é um passo "importantíssimo" em seu tratamento contra um câncer no intestino.

Preta Gil voltou ao Brasil. Na noite desta sexta (13), a filha de Gilberto Gil postou no Instagram fotos dando tchau para Nova York e, depois, no aeroporto de Miami. Amanhã ela vai passar por uma cirurgia aqui no Brasil. Hoje, a cantora postou foto comendo cuscuz com amigos.

Cantora estava nos EUA a pedidos dos médicos. Nos últimos dias, ela já tinha falado aos seus seguidores sobre o motivo da sua viagem. "Vim fazer várias coisas aqui, dentre elas ter uma consulta com uma médica oncologista especialista no tipo de tumores que eu tenho."

Ela afirmou que buscou alternativas no exterior após não responder tão bem ao tratamento que fez no Brasil. "A gente sabe que existe a possibilidade real de que eu faça a quimioterapia depois [da cirurgia] aqui e a terapia que eu fiz aqui lá no Brasil não foi tão eficaz como os médicos esperavam".

Preta detalhou sua decisão. "A gente tem que buscar alternativas em países diferentes, com tipos de estudos diferentes, ensaios diferentes ainda não publicados -ou publicados-, drogas que ainda não chegaram ao Brasil", afirmou no dia 11.

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Preta Gil reaparece nas redes sociais e diz que colocou a bolsa de colostomia de forma definitiva

Cantora explicou que ficou afastada da internet para focar na reabilitação da cirurgia de retirada de tumores

Modificado em 27/01/2025, 10:09

Momento em que Preta Gil falou sobre seu tratamento em um vídeo nas redes sociais.

Momento em que Preta Gil falou sobre seu tratamento em um vídeo nas redes sociais. (Reprodução/Redes Sociais Preta Gil)

Preta Gil, 50, usou as redes sociais neste domingo (26) para atualizar os seguidores sobre seu estado de saúde, após mais de 15 dias sem dar notícias. A cantora explicou que esteve afastada para focar na reabilitação da cirurgia de retirada de tumores, que teve duração de 21 horas, e ainda contou que irá utilizar, de forma definitiva, uma bolsa de colostomia - dispositivo que coleta fezes e gases quando o intestino não funciona adequadamente.

A cantora iniciou o vídeo relatando que não imaginava o quão desafiadora seria a cirurgia. 'Os médicos avisaram, mas a gente nunca acredita, né?', disse. Ela também comentou que o pós-operatório tem sido ainda mais difícil. 'É um desafio diário. Estou no hospital, no Sírio-Libanês, me reabilitando. Estou me alimentando bem, andando, me exercitando e melhorando a cada dia mais'."

A filha de Gilberto Gil não escondeu seu otimismo em relação aos resultados dos exames. "Tudo só melhora, mas é difícil. É um reaprender a fazer muitas coisas. Estou me acostumando com a minha bolsinha de colostomia. Sim, eu precisei colocar uma bolsa de colostomia novamente. Desta vez, definitiva, e não provisória como foi a do ano passado", contou a cantora." Agora vou ficar para sempre com essa bolsinha, e sou muito grata a ela por isso. Estou me adaptando"', avisou.

Por fim, Preta agradeceu aos profissionais do hospital e aos fãs. "O amor de vocês faz toda a diferença. Sei que vocês estavam preocupados, porque estou sumida há algum tempo, e eu não gosto de deixar vocês aflitos. Por isso, quis vir aqui falar com vocês pessoalmente. Estou me cuidando", concluiu

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Ana Maria Braga lembra câncer e 10% de chance de sobrevivência

Apresentadora falou sobre o processo de cura da doença e o que mudou após o diagnóstico

Modificado em 16/12/2024, 12:26

Apresentadora Ana Maria Braga

Apresentadora Ana Maria Braga (Reprodução/Redes Sociais)

Ana Maria Braga, 75, contou como enfrentou um câncer e o impacto que a doença teve em sua vida.

Apresentadora explicou o que a ajudou no processo de cura. "Eu tive um câncer muito violento há 22 anos. Eu já estava trabalhando aqui, e eu continuei a trabalhar. E o que me deu força, inclusive, para superar os problemas que eu tive na época - foi um câncer muito sério - foi o meu trabalho e as coisas que eu enxergava na vida. Eu era muito jovem para ir embora", disse ela durante o "Mais Você" desta segunda-feira (16).

Ela disse que as chances de sobrevivência que lhe foram apresentadas eram baixas. "Eu tinha 10% de chance [de sobrevivência]. Então você começa a enxergar a vida de um modo diferente. Você olha para o dia quando você acorda e fala: 'Estou vivo, estou aqui e tenho que fazer algumas coisas'".

Ana Maria refletiu sobre o que mudou após o diagnóstico. "Eu acho que a gente começa a morrer no dia em que nasce, porque você vai caminhar para o fim. A gente sabe que não é eterno. As pessoas, às vezes, não gostam muito de falar em finitude, pensar que amanhã não estará aqui. Mas é essa a lição [que aprendi com o câncer], porque é como se você vivesse o último dia. Então você tem que fazer o seu melhor e tem que ser o mais feliz possível. E os problemas que, para outras pessoas, parecem grandes, para você, é pequeno. Você só tem hoje. Então para quê guardar mágoa, ficar remoendo uma coisa que não tem solução? Muda o jeito de olhar a vida".

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HDT destaca cuidados paliativos que garantem dignidade e qualidade de vida

Modificado em 04/11/2024, 08:52

HDT destaca cuidados paliativos que garantem dignidade e qualidade de vida

(Divulgação)

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), tem se consolidado como referência em cuidados paliativos, oferecendo uma abordagem interdisciplinar para pacientes com doenças que ameaçam a vida.

O Núcleo de Cuidados Paliativos do HDT, criado em 2017, tem como principal objetivo amenizar o sofrimento tanto dos pacientes quanto de seus familiares, atuando com uma equipe multidisciplinar dedicada ao cuidado integral e humanizado.

Nos últimos anos, o HDT teve um aumento significativo no número de pacientes em cuidados paliativos. De janeiro a setembro de 2024, foram atendidos 172 pacientes, quase o dobro dos 95 registrados no mesmo período de 2023.

A médica paliativista do HDT e vice-presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás (AECP-GO), Amanda Travaglia Vitoy, destaca a importância de iniciar os cuidados desde o diagnóstico. "Os cuidados paliativos são um direito fundamental dos pacientes. Nosso papel é garantir que eles tenham conforto, dignidade e, acima de tudo, qualidade de vida, independentemente do estágio da doença", afirmou.

Fabrício Soares de Paula, coordenador do Núcleo Técnico Científico de Cuidados Paliativos do HDT, complementa ao destacar que, além do controle de sintomas, o planejamento para o futuro é parte essencial do atendimento, assegurando que as preferências do paciente sejam respeitadas, especialmente em momentos críticos.

"É fundamental desmistificar a ideia de que os cuidados paliativos são destinados apenas para a fase terminal da doença", reforça. "Nosso foco é proporcionar qualidade de vida desde o diagnóstico, concentrando-se tanto na pessoa quanto em seus familiares."

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos
O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, celebrado no segundo sábado de outubro, busca aumentar a conscientização sobre a importância desse cuidado humanizado. A data é uma iniciativa da WorldWide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA), organização internacional não governamental que promove o desenvolvimento dos cuidados paliativos em todo o mundo.

Para marcar a data, o HDT realizará uma série de ações de conscientização voltadas para suas equipes, apresentação teatral e uma mesa-redonda sobre comunicação em situações difíceis na área da saúde. As atividades reafirmam o compromisso do hospital com a qualidade de vida daqueles que enfrentam doenças ameaçadoras.

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Maio vermelho alerta sobre formas de prevenção ao câncer de boca

Durante a campanha, especialistas compartilham principais meios para se prevenir e se diagnosticar precocemente contra o câncer bucal

Modificado em 17/09/2024, 16:19

Maio vermelho alerta sobre formas de prevenção ao câncer de boca

(Freepik)

Um dos tumores mais comuns entre os brasileiros, com estimativa de 15 mil casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de boca e orofaringe teve ligeiro crescimento em sua incidência nos últimos anos. Em todo o mundo, o Brasil é o terceiro País com o maior número de casos da doença, por isso a campanha Maio Vermelho, alusiva ao dia 31 de maio, data o Dia de Luta Contra o Câncer Bucal.

O câncer de boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, pode afetar lábios, gengivas, bochechas, céu da boca, língua (nas bordas, principalmente), amígdalas e a região embaixo da língua. Segundo a cirurgiã dentista Angélica Siqueira, apesar de poder apresentar diferentes tipos de manifestação, os principais sinais são nódulos, caroços ou ínguas no pescoço, alteração na voz, manchas brancas ou vermelhas na boca, feridas ou aftas que não cicatrizam há mais de 15 dias e dores na boca e na face ao engolir.

A maior taxa de incidência da doença está entre homens acima dos 40 anos. Entre as principais causas do tumor está o tabagismo, tanto com o cigarro convencional quanto com o eletrônico, que vem se mostrando cada vez mais nocivo à saúde. Além disso, conforme explica Angélica Siqueira, o consumo de álcool em excesso, a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e, em alguns casos, o histórico da doença na família também são fatores de risco.

Tratamento e prevenção
A higiene bucal, o autoexame e a vacina contra o HPV são as principais formas de prevenção, aliadas a visitas regulares ao cirurgião dentista ou médico, estando sempre atento para os possíveis sinais da doença. "Quando falamos de autoexame, é sobre procurar e identificar tudo o que é incomum na boca para buscar o tratamento precocemente. Consultar o dentista regularmente também é uma forma de diagnosticar o câncer de boca nos estágios iniciais da doença, o que aumenta as chances de cura", informa Angélica Siqueira.

A escolha do melhor tratamento para o câncer de boca é feita após o diagnóstico da doença, que ocorre por meio de exame clínico (visual), com confirmação da biópsia. "Após esse processo, o cirurgião especializado irá avaliar o estágio da doença associado a exames complementares, que determinarão o tratamento mais indicado", explica o médico oncologista clínico do Centro de Oncologia IHG, Augusto Rodrigues Araújo Neto.

De acordo com o médico, a cirurgia normalmente consiste na retirada da área afetada pelo tumor associada à remoção dos linfonodos do pescoço e algum tipo de reconstrução quando necessário. "Nas lesões mais simples, muitas vezes é necessário apenas a retirada da lesão. No entanto, quando o quadro do paciente é mais complexo, a radioterapia e a quimioterapia são indicadas, pois a cirurgia não é possível ou pode trazer sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação e a qualidade de vida do paciente", esclarece Augusto Rodrigues.

Para evitar o desenvolvimento e os estágios mais avançados do tumor, a prevenção é de extrema importância. O oncologista destaca que além de evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso corporal dentro dos limites da normalidade, com uma alimentação mais natural; garantir a boa higiene bucal e usar preservativo na prática do sexo oral, para evitar a infecção por HPV, também são recomendações médicas para prevenção ao câncer de boca.