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Príncipe Harry e Meghan Markle rompem amizade com David Beckham, diz site

Beckhams marcaram presença no casamento da ex-atriz e Harry em 2018 e apoiaram a chegada de ambos ao Reino Unido

Modificado em 19/09/2024, 00:36

Meghan Markle e o Príncipe Harry

Meghan Markle e o Príncipe Harry (Instagram/Kensington Palace)

A amizade de muitos anos entre o príncipe Harry e Meghan Markle e o ex-jogador David Beckham pode ter chegado ao fim. É o que afirma uma fonte ao The Mail On Sunday. A notícia também foi repercutida pelo New York Post.

Conforme a publicação, um telefonema tenso entre o casal com David e Victoria Beckham teria sacramentado o fim da amizade. A duquesa teria acusado o ex-jogador de contar informações sigilosas à realeza britânica, o que o teria deixado furioso.

Os Beckhams marcaram presença no casamento da ex-atriz e Harry em 2018 e apoiaram a chegada de ambos ao Reino Unido.

Porém, Meghan e Harry não foram convidados para o casamento do filho mais velho do ex-atleta, Brooklyn, com a herdeira americana Nicola Peltz, o que evidenciaria a relação conturbada.

Em 2011, o então meia da seleção inglesa já mostrava ter proximidade com Harry. Tanto que os dois foram flagrados juntos numa balada. Na ocasião, segundo o jornal The Telegraph, o jogador se divertiu em uma festa pré-natalina.

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Política

Câmara de Goiânia aprova o Refis em definitivo

Projeto que amplia o prazo de adesão ao programa de renegociação passou com unanimidade e segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel

Modificado em 18/03/2025, 11:52

Câmara de Goiânia

Câmara de Goiânia (Reprodução/Câmara de Goiânia)

O plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou definitivamente, nesta terça-feira (18), o projeto de lei que amplia o prazo de adesão ao Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Fiscais e Não Tributários (Refis) até o dia 30 de abril deste ano. A proposta não teve discussão e passou com unanimidade em votação simbólica (quando não é registrado os votos no painel). O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (UB).

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O Refis é a primeira proposta enviada por Mabel à Casa. O texto aprovado passou por alterações ao longo de sua tramitação. Na Comissão de Finanças, recebeu uma emenda jabuti (sem relação com o texto original) de autoria do presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), e outras duas dos vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Vitor Hugo (PL).

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o Refis também recebeu emendas de Policarpo e do vereador Lucas Kitão (UB), ambas a pedido de Mabel.

A justificativa da Prefeitura ao texto original é de que a mudança no prazo tem como objetivo adequar o município à XIX Semana Nacional de Conciliação, evento organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que terá início na próxima segunda-feira (17).

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Política

PF prende advogado sobrinho do governador do Tocantins em operação que investiga vazamento de decisões judiciais

Procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins foi alvo de buscas. Operação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal Federal Cristiano Zanin

Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins

Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins (Arquivo Pessoal)

O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi preso nesta terça-feira (18) durante a operação da Polícia Federal que apura vazamento de decisões judiciais . O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.

Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado nessa operação.

A decisão que autorizou a prisão e as buscas é assinada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.

Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

A operação apura vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Thiago Marcos trabalha no gabinete do procurador Vicente da Silva. A redação tenta contato com a defesa deles.

Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.

Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que não teve acesso à decisão que autorizou a operação contra um procurador de Justiça e um assessor, por isso não irá se manifestar neste momento (veja nota completa abaixo) .

O governador também foi procurado, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

A investigação começou em 2023, após a polícia identificar mensagens no celular de um advogado assassinado em Mato Grosso. As mensagens tratavam de uma suposta compra de sentenças. O caso foi remetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acionou a Polícia Federal.

Íntegra da nota do Ministério Público Estadual do Tocantins

O Ministério Público do Tocantins informa que, até o momento, não teve acesso à decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, que determinou a operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (18) em desfavor de um procurador de Justiça e de um assessor. Diante disso, a instituição não irá se manifestar neste momento.

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Musical 'O Melhor Amigo', com Gretchen, é 'Mamma Mia!' nordestino e gay

Filme de Allan Deberton, diretor de Pacarrete, narra história de amor em Canoa Quebrada a partir de músicas dos anos 1980

Modificado em 18/03/2025, 11:01

Cena do filme 'O Melhor Amigo', de Allan Deberton

Cena do filme 'O Melhor Amigo', de Allan Deberton (Reprodução/ 'O Melhor Amigo')

Moreno alto, bonito e sensual se apresenta como a solução dos problemas de coração partido de Lucas, em "O Melhor Amigo". Cantando "Amante Profissional", sucesso oitentista da banda Herva Doce, Felipe seduz o protagonista em meio às falésias de Canoa Quebrada, no litoral cearense.

O reencontro amoroso dos personagens, velhos amigos de faculdade apartados pela sexualidade mal resolvida, dá o tom do novo filme de Allan Deberton. Descrito pelo diretor como um "Mamma Mia!" nordestino, "O Melhor Amigo" tem cenário paradisíaco, comédia romântica e números musicais espalhafatosos, a partir da trilha sonora afetiva de muita gente.

"Nós queríamos fazer uma história de amor superlativa, trazer o tamanho de um espetáculo teatral para a obra", diz o diretor, seis anos depois de dirigir o premiado "Pacarrete". Assim como na trama embalada por canções do Abba, "O Melhor Amigo" também tem coro e bailarinos que se materializam nas areias da praia ou nas ruazinhas da cidade quando conveniente.

Na trilha sonora estão ainda "Mais Uma de Amor", da Blitz, e "Perigo", de Zizi Possi, entre outras. Gretchen, numa participação especial, entoa "Melô do Piripipi" e "Conga Conga", no palco de uma boate que recebe os vários turistas gays que estão em Canoa Quebrada para pegar praia de dia e homem à noite.

"As músicas são tão icônicas que até os mais novinhos vão conhecer. Elas estão na nossa cabeça sem sabermos, são atemporais", diz Gabriel Fuentes, que interpreta Felipe, jovem demais para ter ouvido os hits oitentistas na época de seu lançamento. Também é o caso de Vinicius Teixeira, protagonista e seu par romântico.

O último foi tomado por outros sentimentos de nostalgia durante as gravações. Teixeira se lembra de, ainda adolescente, assistir ao curta-metragem homônimo que deu origem ao longa que estreia agora, pela Sessão Vitrine Petrobras.

Protagonizada por um então desconhecido Jesuíta Barbosa, a obra correu a internet a partir de 2013, com sua trama simples e relacionável sobre um rapaz que sofre calado por causa da paixão que sente pelo melhor amigo, em teoria heterossexual.

Deberton lembra com entusiasmo a repercussão que o curta ganhou na internet nos anos 2010, com muitos gays se identificando com a situação que retratara em menos de 20 minutos. O diretor brinca que ficou frustrado quando a distribuidora internacional descobriu o link pirata e o derrubou. "Curta não repercute muito fora de festival, então foi legal ver que as pessoas estavam vendo, que pediam continuação, um longa", afirma.

Foi um processo parecido, porém mais demorado, com o de "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", trama de Daniel Ribeiro que foi um curta em 2010 e, depois de ganhar a internet LGBTQIA+, se tornou um longa em 2014.

Além de esticar a trama de "O Melhor Amigo", Deberton precisou amadurecer seus personagens e seu drama principal. Muito mudou na sociedade brasileira na última década, afinal, e se antes a saída do armário era um empecilho, agora o protagonista é bem resolvido.

"A sociedade está mais acolhedora em vários assuntos, então os conflitos vêm de questões internas do protagonista, que é introspectivo. Criamos um contraste com esse universo solar, cheio de amor e possibilidades que é o gênero musical e também o cenário de praia", afirma Deberton.

Mas ainda há caminho a percorrer. O diretor destaca que "O Melhor Amigo" foi selecionado para ser financiado por meio de edital público em 2020, "mas o dinheiro nunca apareceu". Na mesma época, Jair Bolsonaro, em uma live, citou o documentário "Transversais", produzido por Deberton, para desqualificar um outro concurso da Ancine, a Agência Nacional do Cinema.

Destinado a obras com temática LGBTQIA+, o edital foi suspenso, num ato que Deberton chama de censura, e o documentário sobre transexualidade teve que ser financiado de outras formas. "Agora a poeira baixou", diz, sobre o momento do lançamento de "O Melhor Amigo".

O MELHOR AMIGO

  • Classificação 16 anos
  • Elenco Vinicius Teixeira, Gabriel Fuentes e Deydianne Piaf
  • Produção Brasil, 2025
  • Direção Allan Deberton
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    Política

    Tarcísio agrada a bolsonaristas com subida de tom, mas efeito sobre Lula e anistia é minimizado

    Para o grupo, o discurso acertou nas frases de efeito usadas para criticar a inflação e lembrar as acusações de corrupção que marcaram as gestões petistas, mas sem deixar de mostrar lealdade ao ex-presidente

    Modificado em 18/03/2025, 10:57

    Governador Tarcísio de Freitas

    Governador Tarcísio de Freitas (Reprodução/TV Globo)

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), agradou aliados de Jair Bolsonaro (PL) e membros de alas mais moderadas do PL ao endurecer as críticas ao governo Lula (PT) no discurso que fez no ato bolsonarista de domingo (16), na praia de Copacabana, no Rio.

    Para o grupo, o discurso acertou nas frases de efeito usadas para criticar a inflação e lembrar as acusações de corrupção que marcaram as gestões petistas, mas sem deixar de mostrar lealdade ao ex-presidente, colocando Tarcísio na prateleira de presidenciáveis do eleitorado antipetista caso a inelegibilidade de Bolsonaro se mantenha.

    Além disso, esses aliados consideram que a subida de tom contra o governo Lula se deu de forma a não alterar a relação entre o presidente e o governador, já que ambos têm uma posição pragmática sobre parcerias já assinadas, como financiamentos do BNDES para obras de transporte público e o túnel entre Santos e Guarujá, no litoral.

    O entendimento de aliados de Tarcísio ouvidos sob reserva, no entanto, é que a manifestação teve pouco efeito prático para atingir seu objetivo principal: sensibilizar o Congresso e a sociedade para o que chamam de "anistia humanitária" às pessoas presas -e parte já condenada- pela invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro.

    Tarcísio fez uma fala de seis minutos no carro de som de Bolsonaro. Na primeira metade do discurso, fez referências indiretas aos casos de corrupção envolvendo o PT durante a Operação Lava Jato, parcialmente anulada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e à atual carestia, que associou à irresponsabilidade do governo.

    Ele disse que os já condenados pelo 8 de janeiro são "inocentes que receberam penas desarrazoadas", enquanto "os caras que assaltaram o Brasil e a Petrobras voltaram à cena do crime, voltaram à política e foram reabilitados".

    O governador defendeu que a anistia era necessária para "pacificar" o país, permitindo que os grandes temas nacionais pudessem ser discutidos, e falou sobre a inflação.

    "Ninguém aguenta mais a inflação porque tem um governo irresponsável que gasta mais do que deve. Ninguém aguenta o arroz caro, o feijão caro, a gasolina cara, o ovo caro. Prometeram picanha, não tem nem ovo", disse.

    Já a segunda metade foi dedicada a exaltar Bolsonaro. Tarcísio lembrou o atentado sofrido pelo ex-presidente em Juiz de Fora (MG), durante a campanha de 2018. Disse ainda que Bolsonaro "levou água para o Nordeste", "isentou motos de pedágio", "criou o Pix" e "garantiu auxílio emergencial no momento mais importante da pandemia".

    Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que cassou seus direitos políticos após julgamento por abuso de poder em 2022. Ele convocou diplomatas estrangeiros para uma reunião em que fez ataques infundados contra as urnas eletrônicas. Além disso, neste ano, ele foi denunciado por liderar a tentativa de golpe que terminou nos ataques de 8 de janeiro e pode ser preso.

    Tarcísio, ao defender Bolsonaro nas últimas semanas, tem acumulado distorções e omissões sobre atitudes golpistas do aliado. O governador já disse, por exemplo, que o ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado democrático, embora Bolsonaro tenha proferido seguidas ameaças às instituições, além de se recusar a reconhecer o resultado da eleição de 2022.

    Um auxiliar de Bolsonaro disse que o governador de São Paulo conseguiu se posicionar no evento de domingo como um fiel aliado do ex-presidente, mas sem se colocar como presidenciável. Segundo esse auxiliar, a satisfação de Bolsonaro com a fala ficou explícita pelas duas citações elogiosas feitas pelo ex-presidente, que falou após Tarcísio e exaltou o trabalho do governador enquanto era seu ministro da Infraestrutura.

    Já um membro do primeiro escalão de Tarcísio disse que, nos encontros com o governador, Lula costuma colher mais frutos, pois a base bolsonarista mais radical desaprova esse tipo de relação. Desse modo, do lado de Lula, na visão desse auxiliar, não haveria motivo para rusgas mais duradouras.

    Aliados do presidente ouvidos pela reportagem, por sua vez, consideram que Tarcísio se colocou pela primeira vez como possível presidenciável com o discurso de domingo. Na visão deles, contudo, isso poderia até enfraquecer o governador politicamente por criar uma indisposição com apoiadores de Bolsonaro -o que os bolsonaristas entrevistados pela reportagem discordam.

    Mas os petistas convergem com a visão dos bolsonaristas acerca do futuro da relação entre Lula e Tarcísio. Eles afirmam que o presidente deve manter uma postura "pragmática" em relação ao governador.

    Deputados bolsonaristas afirmaram ainda que o ato de domingo teve entre seus objetivos quebrar a resistência da militância a negociações com a classe política para a aprovação do projeto de lei da anistia.

    Eles destacam que o ex-presidente chegou a mencionar no palanque a reunião que teve há algumas semanas com Gilberto Kassab (PSD), aliado de Tarcísio e desafeto dos demais bolsonaristas.

    Contudo, o grupo projeta que os apoios obtidos até o momento em relação ao projeto de lei referem-se apenas à aprovação do regime de urgência do texto, que está parado em uma comissão especial instalada em outubro.

    Na votação em si, há receio de que deputados que votariam pela aprovação da urgência não votem pela aprovação final do texto, que poderia beneficiar Bolsonaro. Além do PSD de Kassab, o Republicanos de Tarcísio também é colocado em dúvida.

    O cenário adverso se agrava, na avaliação de um parlamentar do grupo, pelo fato de que a manifestação teve público menor do que o esperado -o Datafolha estimou 30 mil pessoas no ato, ante uma expectativa de 1 milhão de presentes.