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Roberto Carlos aparece vestido de rosa e alfineta ministra de Bolsonaro

Apesar disso, o cantor defendeu uma das principais bandeiras do presidente: a flexibilização do porte de armas

Modificado em 25/09/2024, 00:20

Roberto Carlos aparece vestido de rosa e alfineta ministra de Bolsonaro

(Instagram/@robertocarlosoficial)

O rei Roberto Carlos deu início ao cruzeiro Emoções em Alto Mar sem medo de tocar em temas espinhosos. Durante coletiva de imprensa que antecedeu a abertura do evento, o cantor, vestindo uma camisa rosa, cutucou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ainda que tenha defendido a flexibilização do porte de armas, uma das principais bandeiras do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Neste domingo (17), respondendo a perguntas de jornalistas, Roberto Carlos foi questionado sobre estar usando rosa, já que ele sempre esteve associado à cor azul. "Estou tentando fugir um pouco do azul porque já estava enjoando, e estou vestindo rosa porque me garanto muito como homem", afirmou Roberto Carlos, de acordo com a Folha de S.Paulo.

A declaração do cantor foi vista como uma referência à uma fala de Damares Alves, que foi gravada em vídeo afirmando que o Brasil está em uma "nova era" em que "menino veste azul e menina veste rosa". " O posicionamento do cantor suscitou aplausos e parabenizações dos presentes.

Ainda que tenha alfinetado um dos principais nomes do governo de Jair Bolsonaro, Roberto Carlos ainda defendeu uma das bandeiras do presidente: a flexibilização do porte de arma. "Vivemos uma guerra com um lado armado e outro desarmado que é o nosso. Mas para se ter uma arma é preciso critérios muito rígidos", opinou ele, salientando que seu pai teve uma arma para "proteger a família".

Sobre a carreira artística, o rei revelou que deve lançar no próximo ano um disco em italiano e espanhol, produzido em parceria com uma gravadora. Além disso, ele contou que um disco em português deve sair ainda neste ano.

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Em vez de chorar, caia na realidade, diz Lula sobre Bolsonaro virar réu no STF

Bolsonaro se tornou réu com outros sete acusados de integrar o núcleo central da trama golpista de 2022 nesta quarta-feira (26)

Ex- presidente Jair Bolsonaro e Presidente Lula (Montagem/ Redação O Popular / Divulgação/ Ricardo Stuckert)

Ex- presidente Jair Bolsonaro e Presidente Lula (Montagem/ Redação O Popular / Divulgação/ Ricardo Stuckert)

O presidente Lula (PT), no final de uma visita de Estado ao Japão, afirmou que "é visível" que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contribuiu para um plano de assassiná-lo e em uma articulação de golpe.

Bolsonaro se tornou réu com outros sete acusados de integrar o núcleo central da trama golpista de 2022 nesta quarta-feira (26). A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) abre caminho para julgar o mérito da denúncia até o fim do ano.

"Se ele tiver culpado, ele tem que se contentar com a punição. Isso vale para todos os 213 milhões de habitantes. Então, ao invés de chorar, cai na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania desse país", disse Lula, ao ser questionado em entrevista coletiva sobre a decisão do Supremo.

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O presidente criticou o adversário por pedir anistia sem que exista um processo julgado e afirmou que espera que a Justiça cumpra o seu papel. Para Lula, quem pede anistia antes de julgamento "está dizendo que foi culpado".

"Como não tem como provar que não tentou dar um golpe, faz provocação com a sociedade." diz

Presidente Lula no Japão (Divulgação/ Ricardo Stuckert)

Presidente Lula no Japão (Divulgação/ Ricardo Stuckert)

As declarações foram dadas em Tóquio, na manhã desta quinta-feira (27) no Japão, noite de quarta no horário brasileiro. Lula viajará na sequência para o Vietnã.

"É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país. É visível, com todas as provas, que ele tentou contribuir para o meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente [Geraldo Alckmin], para o assassinato do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira [Alexandre de Moraes]. Não adianta agora ele ficar fazendo bravata dizendo que está sendo perseguido."

Caiado sobre Bolsonaro réu: "Ele não está fora do jogo de 2026" Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe de Estado

Lula disse ainda que não conhece os autos do processo, mas que todos sabem o que aconteceu no país e que espera que o Supremo "vote com coerência". Também afirmou que o STF está agindo após investigação de meses e meses "muito bem feita" pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. "E com muita delação de gente importante que está acusando."

O presidente também fez uma menção a sua prisão na Operação Lava Jato e disse que não teve, na ocasião, direito à presunção de inocência, além de ver barrada sua candidatura na eleição de 2018.

Só espero que se faça justiça. Não dou palpite." afirmou.

Nesta quarta, Bolsonaro criticou Alexandre de Moraes ao comentar a decisão e retomou a ofensiva contra o sistema eleitoral, iniciada antes mesmo de se eleger presidente da República em 2018.

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Caiado sobre Bolsonaro réu: "Ele não está fora do jogo de 2026"

Governador cita caso de Lula como exemplo de volta ao poder após condenação e diz que ex-presidente é 'peça importante' na disputa eleitoral

Governado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB)

Governado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) (Fábio Lima)

Ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar Jair Bolsonaro réu por tramar golpe, o governador Ronaldo Caiado (UB) disse nesta quarta-feira (26) que o ex-presidente "não está fora do jogo de 2026". "Haverá todo um período ainda do processo, com prazo para recursos, e da mesma maneira que Lula pôde competir, os advogados dele vão atuar nesse sentido. Então está cedo para dizer que ele está fora. É uma peça importante do processo", afirmou.

Questionado se concorda com a declaração de Bolsonaro de que há "uma ditadura do Supremo" no Brasil, Caiado afirmou que não rotula os Poderes. "É claro que há um descontentamento por parte dele com o andamento do processo, mas não acredito que seja ditadura. Ele deve ter direito a ampla defesa. Eu não rotulo um Poder de maneira nenhuma como democrata que sou."

O governador reafirmou a defesa de anistia aos participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro e se recusou a responder a pergunta se concederia indulto a Bolsonaro em caso de condenação e se fosse eleito presidente da República. Caiado também voltou a repetir que lançará sua pré-candidatura à Presidência em evento em 4 de abril, em Salvador (BA), e que percorrerá os Estados em seguida para se colocar como opção para 2026.

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Gusttavo Lima se une a antigo empresário de Roberto Carlos e planeja carreira internacional

O contrato que firma a parceria entre a dupla será assinado em Miami, cidade onde Gusttavo Lima reside, na gravadora Sony

Gusttavo Lima desistiu de se candidatar à presidência

Gusttavo Lima desistiu de se candidatar à presidência (Reprodução/Redes sociais)

O sertanejo Gusttavo Lima vai anunciar, nesta terça-feira (18), uma parceria com Dody Sirena, empresário que trabalhou por décadas com Roberto Carlos, um dos principais nomes do país na indústria de entretenimento e música.

Conforme apurado pela Folha, e antecipado pela coluna de Lauro Jardim, n'O Globo, Sirena pretende expandir o alcance de Lima no mercado latino -ainda em 2025, sairia um disco em espanhol pelo cantor.

Sirena administrou Roberto Carlos por três décadas e voltou recentemente ao ramo do entretenimento. Trouxe ao Brasil turnês de artistas de renome como Michael Jackson, Rod Stewart, Eric Clapton e Pavarotti.

O contrato que firma a parceria entre a dupla será assinado em Miami, cidade onde Lima reside, na gravadora Sony.

Em paralelo, Gusttavo Lima tem chamado atenção no cenário político após ele aparecer empatado em segundo lugar em pesquisa Genial/Quaest sobre a disputa à Presidência de 2026. O artista aventou a intenção de se candidatar à Presidência em janeiro deste ano, em entrevista ao portal Metrópoles.

O músico tem se apresentado com um discurso similar ao do influenciador Pablo Marçal (PRTB), ao mesmo tempo em que tenta se colocar como alguém mais moderado que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para quem já fez campanha.

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Bolsonaro diz que vai processar Haddad após fala sobre crise do Pix

Bolsonaro diz que ministro da Fazenda o acusou de comprar imóveis sem declarar a origem do dinheiro

Bolsonaro diz que vai processar Haddad após fala sobre crise do Pix

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (18) que vai processar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por ter dito que ele estaria por trás da crise em torno da medida da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix.

"Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa", disse a jornalistas no aeroporto em Brasília, ao levar Michelle Bolsonaro para embarcar para a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Ele foi impedido por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de viajar.

"[Haddad] Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiares meus do Vale do Ribeira. O que essa meia dúzia de Bolsonaro de 1990 para cá e está pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época comprava até telefone em dólar", completou.

Ele comparou ainda Haddad com Paulo Guedes, seu ex-ministro da Fazenda. E disse que o governo Lula não pode dar certo, comparando a gestão a um "bebum dirigindo um carro".

"Recuou porque é fraco ou porque é incompetente ou os dois? Recuaram. Agora querem processar o Nikolas [Ferreira], o Eduardo Bolsonaro o [Gustavo] Gayer por fake news", disse.

Após decidir revogar a medida da Receita Federal, o governo acionou a PF (Polícia Federal) para investigar quem poderia estar por trás da divulgação de notícias falsas, além de criminosos que tenham aplicados golpes utilizando logomarca e nome do Fisco.

Não foram citados nomes de parlamentares, mas a oposição foi atuante nas críticas à norma nos últimos dias.

Haddad, em entrevista à CNN na véspera, declarou que a família Bolsonaro é pessoalmente focada na Receita Federal em decorrências de investigações feitas sobre o clã.

"Tenho para mim que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do Nikolas. O Duda Lima foi quem fez o vídeo", disse, em referência ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e ao marqueteiro que fez a campanha à reeleição de Bolsonaro.

Na terça (14), o parlamentar mineiro fez a publicação na qual afirma que o governo "só está pensando em arrecadar, sem oferecer nada" e fala em "quebra de sigilo mascarado de transparência". O post ultrapassou 300 milhões de visualizações.

O vídeo foi o estopim para o recuo do governo no caso. Embora Haddad tenha defendido o mérito da medida até a manhã de quarta (15), quando teve a primeira reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda críticas à medida, fake news e a prática de crimes contra a economia popular, com aplicação de golpes.

Em outro momento de sua entrevista neste sábado, Bolsonaro elogiou a decisão da Meta de pôr fim ao seu programa de checagem de fatos. O governo Lula (PT) vê com preocupação a medida, e a AGU (Advocacia-Geral da União) está questionando a empresa no Brasil por maiores detalhes sobre a nova política.

"Agora estamos vendo aí, Elon Musk, [Mark] Zuckerberg, entre outros, acabando com as agências de checagem, que a informação tem que ser livre. Você não pode garrotear as mídias sociais. Essa mídia social foi que me elegeu em 2018. E não foi com mentira não, seu Haddad, foi com verdade", disse Bolsonaro.

"E não existe fake news para atacar o PT do que a própria verdade. Então ninguém precisa mentir para atacar o PT, atacar essa política falida do Haddad aqui no Brasil. Os números estão aí. O ministro, um dos mais importantes, é o da economia. Esse que está aí é um fiasco, uma piada", completou.

O ex-presidente disse ainda que Haddad "fez um cursinho de economia por três meses". O ministro da Fazenda é bacharel em direito, mas tem mestrado em economia pela USP (Universidade de São Paulo), e doutorado em filosofia na mesma instituição.