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TNT diz que vai corrigir dublagem de 'Brooklyn Nine-Nine' com referências a Bolsonaro

Trechos foram dublados com as frases 'é melhor já ir se acostumando' e 'minions'

Modificado em 25/09/2024, 00:21

TNT diz que vai corrigir dublagem de 'Brooklyn Nine-Nine' com referências a Bolsonaro

(NBC/Divulgação)

O canal de televisão TNT Brasil pediu desculpas aos fãs de Brooklyn Nine-Nine e disse que vai corrigir a dublagem de um episódio da série que fez referência a expressões ligadas ao presidente Jair Bolsonaro.

No último fim de semana, o perfil no Twitter de fãs da produção publicou na rede social trechos do quarto episódio da quinta temporada em que o personagem Boyle diz, na dublagem, frases como "minions" e "é melhor já ir se acostumando".

Os termos se disseminaram nas redes sociais a partir da candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil e ainda são ditos tanto por apoiadores ("é melhor Jair se acostumando", ao brincar com o nome do presidente) quanto pela oposição ("bolsominions" seria uma crítica aos seguidores do presidente).

"No episódio 5x04 de Brooklyn 99, que foi ao ar na TNT Brasil, foram utilizadas adaptações na dublagem com cunho político atual brasileiro, o episódio e as cenas em si não tem relação nenhuma com política!", escreveu o perfil.

Nos trechos divulgados, a frase "this year belongs to the tramps" foi traduzida na legenda para "este ano pertence aos molengas". Mas, na versão dublada para português, o personagem diz: "esse ano é melhor já ir se acostumando". Em outro momento, a palavra "tramp" foi dublada para "minion" ou "bonde dos minions".

Confira a seguir a sequência original e a dublada:

No episódio 5x04 de Brooklyn 99 que foi ao ar na @TNTbr foram utilizadas adaptações na dublagem com cunho político atual brasileiro, o episódio e as cenas em si não tem relação nenhuma com política! No vídeo comparamos a versão original com a dublada pic.twitter.com/AGrVZoppFr --- Brooklyn 99 Brasil (@b99bra) 9 de março de 2019

Outro perfil voltado para a série retuitou o trecho com comentário em inglês e o caso chegou a Dan Goor, co-criador de Brooklyn Nine-Nine. "O quê? Isso é real?", questionou ele. "Estamos tentando entender o que aconteceu. Obrigado por nos atentar disso", completou.

Na noite desta terça-feira, 12, o perfil do canal TNT Brasil se manifestou sobre a situação e disse que, além de pedir a correção dos trechos, vai revisar todos os materiais.

Pedimos desculpas pela dublagem realizada no episódio 5x04 de Brooklyn 99, em que as falas do personagem Boyle tomaram uma direção diferentes da versão original. A TNT solicitou a correção e estamos revisando todos materiais. --- TNT™ Brasil (@TNTbr) 13 de março de 2019

Além disso, estamos comprometidos em reforçar o controle de qualidade das dublagens dos conteúdos exibidos em nosso canal e empenhados em entregar os futuros episódios com a tradução mais próxima da versão original. --- TNT™ Brasil (@TNTbr) 13 de março de 2019

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STF julga se Bolsonaro vira réu por trama golpista e deixa aliados de ex-presidente divididos

Sessão ocorre após um trâmite acelerado da denúncia da Procuradoria-Geral da República

Supremo decide se recebe denúncia contra ex-presidente

Supremo decide se recebe denúncia contra ex-presidente (Divulgação: Carolina Antunes/PR)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta terça-feira (25) o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

A sessão ocorre após um trâmite acelerado da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e em meio a divergências entre aliados do ex-presidente sobre como ele deve lidar com a situação.

Alvo de ataques frequentes de Bolsonaro, que escalaram no último ano, o STF decidiu reforçar sua segurança para a deliberação.

A expectativa no Supremo é que a denúncia seja recebida por unanimidade na turma, composta pelo ministro-relator, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Além de Bolsonaro, serão julgados outros sete integrantes do que a PGR classificou como núcleo central na articulação de uma ruptura institucional para impedir a posse de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

Estão nele o deputado federal pelo PL e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto.

As defesas dos acusados negam que eles tenham articulado uma tentativa de golpe e questionam aspectos como a participação de Moraes, Dino e Zanin no julgamento, além da deliberação pela Primeira Turma e não pelo plenário.

Os advogados de Bolsonaro pretendem se concentrar em questões técnicas e processuais para justificar a inocência do ex-presidente, mantendo contato nos bastidores com ministros do Supremo.

A reação pública do ex-presidente ao processo, no entanto, divide seus aliados.

As divergências vão desde a estratégia em relação às acusações quanto à conduta antes do julgamento.

A decisão de Bolsonaro de participar de entrevista na noite desta segunda-feira (24), em São Paulo, para um podcast com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi criticada por pessoas próximas ao ex-presidente.

Elas argumentam que a agenda beneficia mais Tarcísio do que Bolsonaro, que deveria focar a preparação de discursos e entrevistas para depois do julgamento. A programação é que ele volte a Brasília entre a noite desta segunda e a manhã de terça.

Na capital federal, Bolsonaro deve assistir ao julgamento na casa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição no Congresso.

Mas a agenda não é consenso entre os principais auxiliares do ex-presidente e a equipe que o defenderá no Supremo, que passou esta manhã em conversas de telefone cogitando alterações de roteiro.

Prevendo um potencial de embates, o tribunal preparou um plano de segurança especial para os dias de julgamento da denúncia da trama golpista. O esquema envolve a limitação do acesso ao edifício sede e aos anexos, a manutenção dos gradis que cercam a corte e o monitoramento de possíveis ameaças.

O nível das restrições é estabelecido após análise de risco da Secretaria de Polícia Judicial. Desde o atentado a bomba em novembro de 2024, o Supremo tem sido mais rígido na definição dos planos de segurança, com barreiras de checagem próximas à entrada da sede, por exemplo.

Só será autorizado o acesso de servidores da corte e de jornalistas e advogados credenciados para acompanhar o julgamento.

A Segunda Turma do Supremo cancelou sua sessão de julgamento prevista para esta terça após pedido do ministro Cristiano Zanin. A expectativa era colocar um telão na sala e abrir o espaço para a transmissão do recebimento da denúncia contra Bolsonaro.

O plano acabou descartado pela segurança do STF. A ideia é restringir ao máximo o acesso do público ao tribunal diante das peculiaridades do julgamento e das ameaças diárias aos ministros detectadas pela Secretaria de Polícia Judicial.

A segurança do Supremo também já ativou na segunda-feira sistemas para a segurança cibernética do tribunal, prevendo um aumento de ameaças às estruturas digitais da corte. No sistema do peticionamento do STF foi acionada uma barreira para evitar sobrecarga de acesso de robôs ao site. Ferramentas semelhantes são usadas para garantir o funcionamento das plataformas da TV Justiça.

COMO SERÁ O JULGAMENTO

Na atual etapa, os ministros do Supremo devem avaliar se a denúncia da PGR levanta indícios de materialidade e autoria contra os acusados.

É um passo ainda inicial no processo. Se a denúncia for recebida, Bolsonaro e as outras sete pessoas que serão julgadas pelo caso nesta terça-feira passarão à condição de réus e, assim, responderão a ações penais no tribunal.

Zanin deverá abrir a sessão às 9h30. A previsão é que Moraes leia o relatório e, na sequência, comecem as sustentações orais. O procurador-geral Paulo Gonet falará por 30 minutos, e as defesas terão duas horas para expor suas posições -serão oito defesas com 15 minutos cada.

Somente após as falas das defesas é que Moraes deve apresentar seu voto.

Em um primeiro momento, ele vai decidir sobre argumentações preliminares apontadas pelos denunciados, como os pedidos de anulação da delação de Mauro Cid e de envio do julgamento para o plenário do Supremo, composto por 11 ministros.

Só depois de concluídas as preliminares é que Moraes apresentará seu voto definitivo sobre o recebimento ou rejeição da denúncia. Os demais ministros vão debater esses pontos e apresentar seus votos na sequência.

Após o voto de Moraes, será seguida a ordem de antiguidade: Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. O último a votar será o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.

O julgamento deve continuar à tarde, e o término está previsto para a manhã de quarta-feira (26).

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Lula critica pedidos de anistia e desafia Bolsonaro

Bolsonaro foi declarado inelegível por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral e pelo uso político do 7 de Setembro

Modificado em 05/02/2025, 16:53

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Lula (PT) criticou nesta quarta-feira (5) os pedidos de anistia aos condenados do 8 de janeiro e afirmou que venceria Jair Bolsonaro (PL) de novo caso a inelegibilidade do ex-presidente fosse revertida.

Nem terminou o processo e as pessoas já querem anistia, ou seja, eles não acreditam que sejam inocentes? Eles deveriam acreditar [na inocência] e não ficar pedindo anistia antes de o juiz determinar qual é a punição ou se vai ter", disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

"Quando pessoas nem foram condenadas e estão pedindo anistia é porque estão se condenando."

Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral e pelo uso político do 7 de Setembro.

Ele também foi indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos: o que trata das joias presenteadas pela Arábia Saudita; o que investigou a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19; e, mais recentemente, o da trama golpista de 2022.

Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro planejou a tentativa de ruptura institucional, que só não teria sido concretizada por "circunstâncias alheias à sua vontade".

Os inquéritos foram enviados à Procuradoria-Geral da República, que deve decidir por fazer ou não a denúncia.

"Vocês terão direito de defesa que nunca houve para mim. Para ele [Bolsonaro] vai haver", disse Lula na entrevista desta quarta-feira, concedida às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNews de Belo Horizonte.

"E, se a Justiça entender que ele pode concorrer às eleições, ele pode concorrer e, se for comigo, vai perder outra vez. Não há possibilidade de a mentira ganhar a eleição nesse país."

Lula também lembrou a ida de Bolsonaro à Flórida após ter perdido as eleições de 2022. Com a partida para os Estados Unidos, o ex-presidente se esquivou de participar da cerimônia de posse do rival e encerrou seu mandato sem passar a faixa presidencial.

"Se ele fosse um homem que não tivesse preparado toda aquela podridão de comportamento, ele teria ficado e dado posse como qualquer ser humano civilizado faria, mas ele não. Vamos aguardar o julgamento com muita tranquilidade", disse Lula.

O projeto de lei que concede anistia aos condenados do 8 de janeiro tramita na Câmara dos Deputados e é alvo de disputa política entre a ala governista e a oposição.

O avanço da proposta pode beneficiar Bolsonaro, pois tramita em conjunto com outras mais abrangentes, que poderiam englobar as condenações da Justiça Eleitoral.

Em 2024, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) criou uma comissão para debater o tema. Agora no cardo, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) já afirmou que o assunto será discutido nos próximos dias.

Segundo ele, o tema deverá ser tratado com "imparcialidade".

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Após sair da Globo, Ana Furtado vai comandar cobertura do Grammy na TV paga

Modificado em 19/09/2024, 00:12

Após sair da Globo, Ana Furtado vai comandar cobertura do Grammy na TV paga

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ana Furtado, 49, vai comandar a cobertura das premiações de música, filmes e séries transmitidas pelo canal pago TNT em 2023. Trata-se do retorno da mulher de Boninho, 61, à televisão -no ano passado, ela se desligou da Globo após 26 anos.

A estreia será na cerimônia do Grammy Awards, que acontece no próximo domingo (5), a partir das 21h30, e terá transmissão simultânea no serviço de streaming HBO Max. Em estúdio, ela estará ao lado do jornalista Phelipe Cruz e do músico Charles Gavin (ex-Titãs), que serão comentaristas. Já a modelo Carol Ribeiro vai entrevistar famosos no tapete vermelho, direto de Las Vegas.

"Sempre amei as premiações e assisto todas, então apresentar é unir tudo que amo em um só lugar: o glamour, a agitação, a energia que envolve as premiações, e a oportunidade de ter comigo comentaristas talentosíssimos sobre música, cinema e TV é um combo que eu sempre quis", comentou Ana. "Não consigo imaginar uma maneira melhor de começar essa nova fase."

A apresentadora deixou a Globo em julho de 2022, onde estava desde 1996. Como atriz, ela participou de seriados, séries e novelas, como "Caça Talentos" (1996-1998) e "Caminhos das Índias" (2009). Porém, ela se firmou mesmo apresentadora, ficando à frente do Video Show por oito anos e participando da criação do É de Casa, seu último programa na casa.

Nas redes sociais, Ana comemorou o novo emprego e disse estar pronta para a nova empreitada. "Cara, esse sorriso aqui não esconde a minha felicidade, né?", afirmou.

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Bolsonaro vai a funeral da rainha Elizabeth, e Itamaraty prepara viagem

Presidente orientou o Ministério das Relações Exteriores a aceitar o convite à cerimônia

Modificado em 20/09/2024, 03:13

Rainha Elizabeth II

Rainha Elizabeth II (Instagram/Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) irá ao funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres. O chefe do Executivo orientou o Itamaraty a aceitar o convite feito para a cerimônia, marcada para o dia 19 de setembro, e o governo brasileiro já prepara a viagem.

"O convite à cerimônia foi encaminhado na noite de ontem [sábado, 10], à Embaixada do Brasil em Londres. Consultado na manhã do domingo (11), o senhor presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite", informou o Ministério das Relações Exteriores em nota.

Interlocutores disseram à Folha que a ideia é que o mandatário participe da solenidade no próximo dia 19 e siga direto para Nova York, onde discursará na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, no dia 20. Bolsonaro havia indicado no sábado (10) à CNN Brasil que pretendia comparecer ao evento. "De acordo com o horário e dia, pode ser que eu vá", afirmou.

O deslocamento se dará na reta final da campanha presidencial. O mandatário busca se reeleger ao cargo no próximo dia 2 de outubro. Segundo as pesquisas de intenção de voto, ele está em segundo lugar, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quinta-feira (8), data da morte de Elizabeth 2ª, o chefe do Executivo decretou luto oficial de três dias no país e lamentou o falecimento nas redes sociais, chamando a britânica de "rainha de todos".

Outros chefes de Estado, como o americano Joe Biden, também já confirmaram a intenção de viajar a Londres. O site Politico e o jornal The Guardian anteciparam neste domingo (11) os protocolos a que eles serão submetidos.

Para não sobrecarregar o aeroporto de Heathrow, o Reino Unido pede que a viagem seja feita em voos comerciais ou para outros terminais; para não complicar o trânsito nem lotar os locais de cerimônia, cada representante só poderá estar com a esposa ou marido e ir de carro privado até um local predefinido, de onde todos serão levados de ônibus.

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