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Karol Conká lança série sobre saúde mental

Temporada trata temas como ansiedade, pandemia e relações raciais

Modificado em 21/09/2024, 00:58

Karol Conká lança série sobre saúde mental

(Lana Pinho)

Após ser eliminada do Big Brother Brasil 21com a maior rejeição da história do reality show, Karol Conká pediu desculpas pelo seu comportamento e disse que iria cuidar da saúde mental. A temática é o assunto do novo projeto da cantora de curitibana, de 34 anos.

Está semana a artista lançou a série "Vem K", no seu IGTV @karolconka, com esta primeira temporada dedicada a discussões sobre saúde mental. A temporada trata temas como ansiedade, pandemia e relações raciais. Entre os convidados da artista está a psicanalista Maria Homem. "Sempre tratei na minha carreira de temas que são tabus, seja nas letras que componho, seja nos projetos editoriais aos quais me associo. Não poderia ser diferente no meu primeiro projeto de conteúdo 100% autoral", escreveu ela, acrescentando que o ódio das pessoas a ela deveria ser endereçado ao presidente Bolsonaro.

"O tema não poderia ser outro. Estou vivendo tão intensa e profundamente esse processo de entendimento das minhas feridas psíquicas, e o quão importante é cuidarmos de nossa saúde mental", completou.

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Geral

Serviço de saúde mental em Goiânia segue com estrutura e atendimento precários

Ambulatório Municipal de Psiquiatria possui cerca de 2 mil pessoas esperando consulta com médico. Caps têm problemas graves

Teto do Caps Esperança, no Jardim Petrópolis, tem mofo, infiltração e reboco destruído

Teto do Caps Esperança, no Jardim Petrópolis, tem mofo, infiltração e reboco destruído (Wildes Barbosa / O Popular)

Após três meses de Sandro Mabel (UB) à frente da Prefeitura de Goiânia, a rede de atenção psicossocial (Raps) ainda opera com gargalos importantes. Cerca de 2 mil pacientes esperam consulta com um psiquiatra no Ambulatório Municipal de Psiquiatria, no Jardim América. A unidade não tem sequer um sistema informatizado para o acompanhamento dos prontuários. Além disso, a maioria dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), essenciais ao funcionamento da rede, funciona em locais alugados e sofre com problemas graves de infraestrutura.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a gestão quer estruturar a Raps para "garantir o acesso a cuidados de saúde mental de maneira humanizada, contínua e resolutiva". A gestão afirma que já contratou profissionais, vistoriou unidades e renegociou dívidas de aluguel, além de prometer redirecionar pacientes em fila para consulta com psiquiatras e de pleitear com o governo federal a construção de novas unidades.

Quando um paciente chega ao Ambulatório Municipal de Psiquiatria pela primeira vez, recebe um papel com seu nome, o número do prontuário e o distrito sanitário de origem. A cada vez que nova consulta marcada, outro papel -- com a data, o horário e o nome do médico que o atenderá -- é entregue para ele. Todas as vezes que esse paciente for até a unidade, o papel com o número precisa ser levado, a fim de garantir que a ficha do paciente seja encontrada.

A rotina, em pleno 2025, se assemelha ao cotidiano antes da existência de computadores e sistemas informatizados. Isso ocorre porque o ambulatório não possui nenhum sistema. Se, por exemplo, a unidade for inundada ou pegar fogo, todo o histórico dos pacientes pode ser perdido. O local também fica "ilhado" em relação ao restante da rede municipal de saúde, já que os profissionais que lá atuam não conseguem saber se a pessoa faz outros acompanhamentos.

O ambulatório não é uma unidade de portas abertas. Para consultas, os pacientes precisam ser regulados. Atualmente, a fila de espera por psiquiatra é de cerca de 2 mil pessoas. Como o local funciona com apenas seis psiquiatras, novos pacientes não são recebidos há algum tempo. Quem já se consulta também sofre. Apesar de o cenário estar melhor do que o de 2024, semana passada faltavam medicamentos de alta demanda, como sertralina e carbamazepina.

Em relação à informatização, a SMS explicou que o sistema da empresa Celk, já utilizado na rede municipal, será implantado também no ambulatório. Sobre a fila de espera, a pasta explicou que parte dela irá para unidades que ofertam consultas especializadas em psiquiatria. A pasta declarou ainda que também contratou cinco novos psiquiatras.

Sobre a falta de remédios, a pasta pontuou que comprou e distribuiu de forma emergencial mais de 65 tipos de medicamentos e insumos usados na assistência à saúde mental. A secretaria elaborou e implantou protocolos para assegurar a continuidade do tratamento dos pacientes da rede nos casos de medicamentos que ainda estão em falta, com a substituição por fármacos da mesma classe ou com diferentes formulações de dosagem, garantindo as devidas orientações sobre seu uso.

Infraestrutura

A situação do Caps Esperança, no Jardim Petrópolis, é caótica. Ele funciona em uma casa cheia de goteiras, infiltrações e mofo. Parte da recepção onde os pacientes aguardam atendimento está interditada por conta do risco que parte do teto representa. Além disso, a piscina do local é cheia de água escura e parada. A reportagem mostrou a situação do Caps em maio de 2024, ocasião em que a gestão anterior prometeu mudar o Caps em questão para outra casa, que seria alugada nas proximidades.

A reportagem voltou ao Caps Esperança, que cuida de pacientes com sofrimento psíquico grave e persistente, na tarde da última quarta-feira (26) e o cenário parecia ainda pior do que o encontrado no ano passado. O imóvel tinha enfrentado uma chuva e era preciso desviar da água no chão para não escorregar. Na casa, o cheiro de mofo era forte e, em alguns consultórios, móveis foram arrastados para driblar goteiras abundantes. Os pacientes reclamam. "Têm algumas salas onde você entra e são escuras. Remetem a hospitais psiquiátricos da década de 1970", diz a técnica em enfermagem Mônica Cardoso, 46 anos, que faz acompanhamento no Caps há dois.

No fim de 2024, a festa de confraternização dos trabalhadores e pacientes do Caps chegou a ser feita no novo imóvel, que fica a poucas ruas da casa atual, e um projeto de engenharia para adaptar o local teria sido produzido. Entretanto, à reportagem, pessoas que acompanham o processo relataram que, com a mudança de gestão, o andamento desse processo se tornou moroso, sendo que o projeto de engenharia teria sofrido alterações, limitando as adaptações necessárias e melhor aproveitamento do espaço. Um exemplo seriam as divisórias usadas, que antes estavam nas repartições do Paço, em detrimento de divisórias com isolamento acústico.

Questionada, a SMS informou que o Caps Esperança não permanecerá no imóvel atual e o novo imóvel já foi locado, estando recebendo adequações para assegurar, por exemplo, a acessibilidade do local, com a construção de rampa e alargamento das calçadas. De acordo com a gestão, o uso das divisórias será apenas provisório, até a SMS finalizar novo processo de contratação e empresa de engenharia para viabilizar a demarcação dos consultórios.

Vale destacar que a infraestrutura inadequada não se restringe ao Caps Esperança. No Caps Álcool e Drogas (AD) Casa, o banheiro feminino fica dentro da copa dos servidores. Além disso, a unidade conta com goteiras e mobiliário enferrujado. Dos 12 Caps da capital, apenas dois (Novo Mundo e Noroeste) estão em unidades próprias, preparados para ter infraestrutura adequada. De acordo com a SMS, já foi solicitado ao Ministério da Saúde, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um CAPS III (24 horas) na região noroeste. A pasta ainda pleiteia mais duas unidades com a União. A SMS vistoriou todas as unidades e renegociou as dívidas dos contratos de aluguel, que não eram pagos desde setembro. A secretaria diz que tem solicitado aos proprietários dos imóveis adequações nos locais em que é possível a permanência da unidade e que mapeou imóveis próximos nos casos em que as atuais instalações não tenham condições de abrigar os centros de saúde mental. (Colaborou Mariana Milioni, estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)

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Secretaria ainda não definiu novos gestores

Com a gestão atual perto de completar cem dias, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não definiu quem será o gerente de Saúde Mental da capital. O Ambulatório de Psiquiatria e a maioria dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) também estão sem gestores. Até agora, apenas um Caps, o Beija-Flor, possui gestor nomeado via Diário Oficial do Município (DOM). De acordo com a SMS, o processo de contratação dos novos gestores da rede municipal de saúde está em andamento, priorizando profissionais de perfil técnico, que deverão assumir nos próximos dias. A pasta ainda destacou que já realizou 40 nomeações para a gestão de unidades de saúde.

Presidente da Associação de Usuários dos Serviços de Saúde Mental (AUSSM) e do conselho local do Caps Ipê, Vanete Resende explica que, na prática, a falta de gestores tem atrapalhado o funcionamento dos Caps da capital. "Não conseguimos (como usuários) fazer reuniões com os trabalhadores das unidades. O pior é que não temos nem para quem reclamar, porque também não existe gerente de Saúde Mental. Está tudo parado", expõe.

Vanete ainda tece críticas para a falta de cuidadores nas residências terapêuticas, especialmente nas unidades Esperança e Novo Mundo. Esse tipo de unidade tem como intuito oferecer moradia ao mesmo tempo em que promove a desinstitucionalização de pacientes. Sobre o assunto, a SMS informou que já realocou servidores para as residências terapêuticas com déficit de cuidadores.

A gestão declara que quer estruturar a rede para atuar de forma integral, ou seja, aliar promoção, prevenção, tratamento e reabilitação psicossocial com foco no protagonismo do usuário e da família, envolvendo o paciente e as comunidades como peças determinantes no cuidado. Além dos Caps, do Ambulatório de Psiquiatria e do Wassily Chuc, a gestão pretende também fortalecer e ampliar o trabalho das Gerartes, que são associações que aliam terapias ocupacionais utilizadas na reabilitação de pacientes com transtornos mentais à geração de emprego e renda, conferindo autonomia e independência aos pacientes ao mesmo tempo em que favorece a inclusão.

Pronto-socorro ainda é problema

O Pronto-Socorro Wassily Chuc, no Jardim América, é a única unidade da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) preparada para atender exclusivamente urgências ligadas à saúde mental. Entretanto, o local sofre com problemas estruturais há anos. Na última quarta-feira (26), o lixo se acumulava no corredor de entrada do pronto-socorro. Além disso, o único banheiro disponível na recepção para o uso de quem aguardava por atendimento estava completamente sujo de urina.

Em 2023, a reportagem mostrou que a unidade sofria com infiltração no teto e nas paredes, além de problemas com a pintura e eletricidade do prédio, que é alugado pela Prefeitura de Goiânia. Em 2024, a situação continuou a mesma. Na época, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) emitiu um pedido em caráter de urgência, ocasião em que a Justiça determinou um prazo de 30 dias para que a Prefeitura providenciasse a adequação das irregularidades que estavam colocando pacientes e funcionários em risco.

Ainda no ano passado, o MP-GO conseguiu R$ 4 milhões de reais para reformar o Wassily Chuc após articulação com o Ministério Público do Trabalho (MPT), responsável pelo fornecimento do recurso. Entretanto, o caso ainda tramita na Justiça. Ao POPULAR, o MP-GO informou que a verba já foi depositada pelo MPT em conta vinculada ao juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, onde ficará à disposição do juízo até a conclusão das diligências administrativas pertinentes pelo poder público municipal.

Segundo a SMS, está em andamento o processo para desapropriação do imóvel onde o Wassily Chuc está localizado, com ressarcimento aos proprietários. A pasta explicou que o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, participou de reunião com o MP-GO na última quinta-feira (27) para tratar sobre o assunto e solicitou uma nova avaliação imobiliária dos terrenos, em função dos altos valores estabelecidos pela avaliação anterior, e acertou a utilização do montante restante para a reforma da unidade de saúde.

Atendimento

Além dos problemas estruturais, o atendimento no pronto-socorro também é uma complicação. No início da noite de quarta-feira (26), a reportagem encontrou Rogério (nome alterado para preservar a identidade), de 44 anos, revoltado na porta do local. Era o terceiro dia que ele ia até a unidade de saúde em busca de ajuda. Diagnosticado com esquizofrenia, ele sofria com episódios de insônia, irritação e ansiedade havia dias. "Chego aqui, passo pela triagem, mas falam que não tem vaga. Não aguento mais. O que vou ter fazer para entenderem que não estou bem?", desabafou. Por volta de 20 horas de quarta, Rogério conseguiu ser hospitalizado. De acordo com familiares, no momento ele já foi transferido para o Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental, onde está internado.

À reportagem, Rogério contou que já chegou a procurar um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para se tratar, mas que, pelo fato de trabalhar como pedreiro e ganhar dinheiro por meio de diárias, frequentar uma unidade do tipo se tornou inviável por conta do horário de funcionamento. "Teria de ir toda semana ver a psiquiatra e a psicóloga. Isso significa perder, no mínimo, um dia de serviço. Tenho filhos para sustentar", justifica. Por conta disso, Rogério faz um acompanhamento psiquiátrico mais espaçado na rede privada.

Além do Wassily Chuc, pacientes com emergências ligadas à saúde mental podem ser atendidas nas unidades de urgência da capital e também pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Esses serviços são aqueles que possuem os profissionais adequados para atender pessoas em surto e manejá-las a fim de evitar tragédias. Em agosto de 2022, o vigilante e ex-lutador de MMA José Carlos Alves Coimbra, de 48 anos, morreu durante uma abordagem policial no Jardim América, em Goiânia, enquanto estava em um possível surto psicótico.

O homem gritava frases desconexas e se movimentando de forma agressiva e errática e, antes da chegada dos policiais, teria agredido um idoso e danificado um veículo. O MP-GO chegou a pedir que os policiais envolvidos fossem a júri popular por homicídio, argumentando que eles tiveram oportunidade de algemar a vítima, mas não o fizeram. Entretanto, foram absolvidos pela Justiça.

Piscina sem manutenção do Caps Esperança: marca do descaso que também afeta outras unidades (Wildes Barbosa / O Popular)

Piscina sem manutenção do Caps Esperança: marca do descaso que também afeta outras unidades (Wildes Barbosa / O Popular)

Unidades da Raps sofrem sem zeladoria

A piscina cheia de água escura e parada no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Esperança, no Jardim Petrópolis, não é o único exemplo de falta de manutenção nos aparelhos da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Goiânia. No Caps Infanto-Juvenil (Capsij) Cativar, um mato alto cresce em uma das áreas comuns. O mesmo se repete no Ambulatório Municipal de Psiquiatria. A entrada da farmácia da unidade é cercada por um lote em que há um matagal alto. Problemas de higienização também são encontrados no Pronto-Socorro Wassily Chuc (leia mais acima).

Questionada sobre o assunto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explicou que foi solicitado à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) reforço no cronograma de serviços de roçagem das unidades da rede. Em relação à higienização das unidades de saúde e o fornecimento de materiais de limpeza, a pasta esclarece que o serviço é responsabilidade da empresa Loc Service, contratada na gestão anterior.

De acordo com a pasta, neste ano, "a SMS já convocou os gestores da empresa para prestar esclarecimentos, notificou a corporação e abriu processo para responsabilização da empresa pela má prestação dos serviços de higienização das unidades, por irregularidade no pagamento dos colaboradores e por falhas na entrega de itens de limpeza". O processo pode acarretar a rescisão contratual e proibir a empresa de efetuar novas contratações com o poder público.

Além da zeladoria, o transporte também é um problema nos Caps da capital. No ano passado, as unidades lidavam com as consequências do sucateamento do serviço, o que atravanca a busca ativa de pacientes. Por conta disso, o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, titular da 53ª Promotoria de Goiânia, executou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o intuito de determinar que a Prefeitura providenciasse a reestruturação do serviço de transporte dos Caps da capital.

Conforme a SMS, a pasta está com um processo licitatório em andamento para contratação de empresa para realização do transporte. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), até o fim da licitação o serviço de transporte será realizado por agendamento, por meio dos veículos já disponibilizados pela SMS aos distritos sanitários de cada região.

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Bella Campos conta com equipe para ajudá-la a viver Maria de Fátima

atriz revelou que conta com uma equipe de seis pessoas para se preparar para o papel, incluindo, fonoaudióloga, preparadora corporal, preparadora geral de elenco, preparadora no set, preparadora pessoal e preparadora para o teste

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Bella Campos, de 27 anos, abriu o jogo sobre a preparação para a novela "Vale Tudo". Ela vai interpretar Maria de Fátima na trama que estreia hoje na TV Globo/TV Anhanguera.

A atriz revelou que conta com uma equipe de seis pessoas para se preparar para o papel, incluindo, fonoaudióloga, preparadora corporal, preparadora geral de elenco, preparadora no set, preparadora pessoal e preparadora para o teste. Originalmente, em 1988, a personagem foi interpretada por Glória Pires.

"Na verdade, não é um número muito diferente do habitual. A gente conta com vários profissionais. Tenho a fono porque meu sotaque é de Cuiabá, muito diferente do sotaque da Maria de Fátima. Precisei dessa fono para trabalhar o sotaque. Além dela, tem a Marcia Rubim, que é nossa preparadora corporal, e a Cris Moura, preparadora geral para o elenco entender as relações entre os personagens. Também tem a Bela Cechin, que acompanha o elenco no set para ajudar com o texto e a construção das cenas", disse.

"É uma dedicação do tamanho que a personagem exige", finalizou ela.

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Após críticas, Deborah Bloch fala sobre Odete Roitman e diz que ela representa Elon Musk

A atriz comentou que existem ainda no Brasil bastante “Odetes” espalhadas e que as pessoas assumem pensamentos loucos que estão sendo normalizados

A nova Odete Roitman, do remake de "Vale Tudo"

A nova Odete Roitman, do remake de "Vale Tudo" (Divulgação / TV Globo)

A nova Odete Roitman, do remake de "Vale Tudo", Débora Bloch, foi criticada nas redes sociais após chamadas lançadas da trama na telinha. Apesar disso, a atriz garante que a sua vilã é completamente diferente da que Beatriz Segall apresentou na versão original de 1988.

A personagem é a mesma, mas sou outra atriz, e todo artista acrescenta seu repertório. Sou uma mulher de 61 anos em 2025, o que já soa diferente do que seria há 37 anos, quando o original foi exibido. A autora está contando a mesma história, mas num outro Brasil", explicou Bloch.

Débora comentou que existem ainda no Brasil bastante "Odetes" espalhadas. "As pessoas estão bem mais loucas. Elas assumem mais esse pensamento. Eu não imaginei que a gente voltaria a um pensamento tão atrasado, conservador... com pessoas pedindo a volta da ditadura", refletiu.

Acho assustador como esse tipo de pensamento pode voltar a qualquer momento. É assustador Elon Musk fazer uma saudação nazista e isso ser normalizado. É tudo muito assustador, e a Odete é uma personagem que representa esse tipo de pensamento", acrescentou.

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Luana Piovani se sente anestesiada em relação aos homens

Agora, a atriz, que mora em Portugal, disse passar por uma fase assexual e anestesiada em relação ao sexo masculino, e comparou sua vida amorosa à um jogo de caça

Luana Piovani se sente anestesiada em relação aos homens

(Jorge Bispo)

Quando passou férias no Brasil no início de janeiro, Luana Piovani reclamou de que os homens não estavam mais visualmente interessantes, e sim velhos e acabados.

Agora, a atriz, que mora em Portugal, disse passar por uma fase assexual e anestesiada em relação ao sexo masculino, e comparou sua vida amorosa à um jogo de caça. "Sabe quando você está com muita fome, a barriga está fazendo barulho, mas você está tão ocupada que de repente fala: 'caraca, eu não comi nada e minha fome passou'?"

Luana afirmou em recente entrevista à revista Marie Claire que sempre foi caçadora em se tratando de relacionamentos, mas que ultimamente, não vinha achando opções.

"Quando saía para caçar, não encontrava mais presas, e isso estava me frustrando. Não é só uma questão de libido. É como se eu estivesse anestesiada. Não penso mais em homem, estou super tranquila."

Mas o período, inédito para ela, está sendo bom. "Tenho me estudado, olhado para dentro, tentando entender se o que eu quero agora é sexo ou um companheiro."