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4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

Pesquisa aponta que a cada 10 imóveis comercializados no País, 6 estão prontos. É preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer este tipo de aquisição, especialista explica qual é o passo-a-passo

Modificado em 17/09/2024, 16:15

4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

(Shutterstock)

Dados da pesquisa Raio-X do Instituto FipeZap mostram que, em 2023, em média 60% das pessoas que adquiriram imóveis no país optaram pelos prontos (ou usados). Em Goiás, as operações de revenda intermediadas pelo Grupo URBS, maior imobiliária do Centro-Oeste entre janeiro e outubro deste ano, tiveram um aumento de 6%, no comparativo com o ano de 2022, correspondendo a praticamente 50% de todas as vendas de 2023.

De acordo com Pedro Teixeira, especialista em mercado imobiliário e sócio-diretor da URBS Alphamall e Imobi, unidade da URBS especializada na revenda de imóveis de alto padrão, a aquisição de usados vem sendo uma opção especialmente quando a família tem urgência para se mudar. "Neste caso, o comprador precisa ter um valor de entrada maior porque os bancos não financiam 100% do bem", lembra

Lembrando que a 'pressa é inimiga da perfeição', depois que encontrar o lugar ideal, quem está a procura de um imóvel pronto não pode deixar de ter a calma necessária para analisar detalhes relacionados à documentação e à manutenção antes de assinar a proposta. O especialista deixa quatro passos importantes para serem checados.

1 - Verifique se há dívidas vinculadas o imóvel - Pedro explica que o comprador deve verificar se não faz parte de algum inventário de herança, se o imóvel não é alvo de alguma penhora, se tem dívidas relacionadas a IPTU ou taxa de condomínio, se está com financiamento totalmente quitado", orienta o especialista. Estas informações podem ser encontradas no cartório de registro de imóveis, em órgãos da prefeitura e por meio de certidões emitidas pelo fórum. No caso de a negociação ser conduzida por uma imobiliária, a empresa providencia estes documentos com o vendedor do imóvel.

2 - Verifique se o proprietário pode vender o imóvel - A situação do proprietário que está vendendo o imóvel também deve ser averiguada. Isso porque, segundo explica Pedro Teixeira, o imóvel pode até estar com sua documentação toda correta, mas se o proprietário for réu em alguns tipos de ações judiciais, o imóvel pode ser penhorado para saldar a dívida. "A minha dica para o comprador é procurar um profissional da área, um corretor de imóveis, para que ele ajude nessa análise", alerta o especialista.

3 - Cheque o estado de conservação do imóvel - Esse é um aspecto que parece óbvio na hora em que se está comprando um imóvel usado mas, muitas vezes, o entusiasmo do comprador pode levá-lo a negligenciar a verificação de detalhes que irão dar muita dor de cabeça no futuro. "É de suma importância que o cliente visite o imóvel e observe seu estado de conservação, pois é natural que imóveis usados apresentem problemas estruturais como um vazamento, uma infiltração na parede e outros", recomenda Pedro.

4 - Pesquise a vizinhança - Antes de fazer a proposta, pesquise a região para saber se ela é um vetor de crescimento, o que vai atrair benfeitorias e valorização para o imóvel, e se a vizinhança atende suas necessidades, o que vai lhe proporcionar bem-estar. "Avalie o comércio, serviços, distância do trabalho, se tem muitas indústrias, bares, segurança...", enumera. Outra dica é visitar o endereço em vários horários diferentes do dia e também dirigir para o local em horário de rush.

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Caixa leiloa 572 imóveis com lances a partir de R$ 51 mil

Em Goiás, estão disponíveis 50 imóveis em 12 municípios goianos

Apartamento em Novo Gama

Apartamento em Novo Gama (Reprodução/Site Superbid)

Apartamento em Novo Gama (Reprodução/Site Superbid)

Apartamento em Novo Gama (Reprodução/Site Superbid)

A Caixa Econômica Federal realiza na próxima segunda-feira (13) um leilão com 572 imóveis que incluem casas, apartamentos, terrenos e galpões. Em Goiás, há 50 imóveis disponíveis, com valores de R$ 60 mil a R$ 644 mil. Os lotes estão distribuídos em 21 estados, com valores entre R$ 51 mil e R$ 2,4 milhões. O certame é feito em 2ª praça e alguns dos imóveis estão com desconto em relação à primeira disputa, feita no último dia 6, em parceria com a plataforma Superbid Exchange.

As cidades goianas com imóveis disponíveis são: Águas Lindas de Goiás, Aparecida de Goiânia, Cidade Ocidental, Goiânia, Itumbiara, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Rio Verde, Senador Canedo, Trindade e Valparaíso de Goiás. Todos os imóveis disponíveis podem ser vistos no site do leiloeiro, por meio deste link .

Como participar

Nos leilões da Caixa são oferecidas facilidades de pagamento aos clientes, como a possibilidade de financiamento e a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para abater parte do valor.

Apenas os imóveis que seguem as regras estabelecidas para financiamento através do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) podem ser financiadas.

O interessado deve se cadastrar no site do leiloeiro , sendo preciso ter CPF, RG, comprovante de endereço e procuração (caso a proposta seja feita por um terceiro). No caso da pessoa jurídica, os documentos exigidos são CNPJ, ato constitutivo e CPF ou RG do representante.

As condições do imóvel e de pagamento são descritas no edital do leilão e devem ser observadas com atenção. Marcado para o dia 13, o leilão será realizado às 10h.

O leilão será conduzido por Dilson Marcos Moreira, leiloeiro público oficial registrado na Junta Comercial do estado de Minas Gerais (JUCEMG).

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Aumenta intenção de compra de imóveis entre os brasileiros que querem fugir do aluguel

Interesse na casa própria cresceu 11% em comparação com 2023. Intenção de compra no Centro-Oeste é maior do que a média nacional

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Aumenta intenção de compra de imóveis entre os brasileiros que querem fugir do aluguel

(Divulgação)

A Pesquisa "Como está a intenção de compras de imóveis", realizada pela Brain Inteligência Estratégica, referente ao segundo trimestre de 2024 revelou que 48% dos entrevistados, amostra representante da população brasileira, afirmam que tem intenção de comprar um imóvel nos próximos 24 meses. O percentual é 7 pontos maior do que o identificado em março de 2024 e 11% maior do que em junho de 2023.

O levantamento registrou ainda que a maior intenção de compra do Brasil está entre os moradores da região Centro-Oeste e Norte: 56%, sendo bem maior do que a média nacional, que é de 48%. Entre as razões da busca pelo imóvel próprio, não precisar mais pagar aluguel é a motivação principal para 33% dos respondentes, seguido pelo desejo de trocar por uma residência maior (12%) ou com mais benefícios (12%).

O gestor comercial da MRV em Goiás, André Ramos, avalia que esse movimento de busca pela moradia própria tende a aumentar cada vez mais. "Percebemos essa tendência ao longo dos anos, pois além de ser um grande sonho para a maioria dos brasileiros, ter o imóvel próprio também é uma conquista econômica, um patrimônio, um porto seguro", comenta.

Ele ainda conta que inclusive a MRV já tem direcionado novos investimentos para todo o Centro-Oeste, visando atender a alta da demanda. "A MRV já alcançou a marca de 1200 sonhos da casa própria realizados no estado de Goiás em 2024 e, para 2025, projeta lançar mais de 2000 unidades habitacionais", anuncia o gestor destacando que as facilidades do programa Minha Casa Minha Vida, estão contribuindo para que mais pessoas consigam ter o acesso ao imóvel próprio.

Inclusive ele conta que a capital do estado, Goiânia, acaba de receber mais um lançamento feito pela empresa, que vai atender tanto ao público que busca a primeira moradia, quanto ao que busca um upgrade no morar. Trata-se do residencial Gran Porto, no Jardim Novo Mundo. O empreendimento vai contemplar 392 famílias com apartamentos de 1 e de 2 quartos, com opções de suíte, varanda e garden, área privativa anexa que vai de 7,76m² a 29,37m².

A área privativa é opcional para apartamentos situados no térreo e os demais apartamentos nos andares superiores poderão contar com varanda em unidades habitacionais que vão de 37 m² a 49 m². O projeto vai ocupar uma área de mais de 14 mil m² na Avenida Hamburgo, localização de fácil acesso pela Avenida Anhanguera, BR-153 e Avenida Leste Oeste.

Segundo o gestor comercial, André Ramos, esse, inclusive, é mais um dos fortes diferenciais do empreendimento. "É uma região bem desenvolvida, próximo ao centro da capital goiana, ao Shopping Flamboyant, ao Aeroporto, ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, ao Estádio Serra Dourada e a uma ampla rede de comércio com grandes supermercados, agências bancárias e escolas, por exemplo", destaca ele.

Além da área privativa, o Gran Porto vai oferecer área de lazer completa e equipada, contando com piscinas, salão de festas, espaço gourmet, playground equipado com multiplay e banco, além de pet place também equipado com diversos equipamentos para o lazer dos animais de estimação.

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Intenção de compra de imóveis no Brasil é maior entre os jovens

Faixa etária dos 21 a 27 anos estão entre os que mais querem fugir do aluguel.

Modificado em 04/11/2024, 08:50

Intenção de compra de imóveis no Brasil é maior entre os jovens

(Divulgação)

Segundo a pesquisa de Intenção de Compra de Imóveis, realizada pela Brain Inteligência Estratégica e relativa ao 2º trimestre de 2024, a maior intenção de compra de imóveis no Brasil está entre os mais jovens. Entre os entrevistados da pesquisa na faixa etária entre 21 e 27 anos, a chamada Geração Z, 52% alegam ter a intenção de adquirir um imóvel nos próximos meses.

Já entre os respondentes com idades entre 28 e 43 anos, os nativos da geração Y, o percentual é o mesmo. E entre o público da geração X, na faixa entre 44 e 59 anos, o percentual de quem está planejando comprar um imóvel nos próximos dois anos é 44%.

Ainda de acordo com o levantamento, a intenção de compra está mais concentrada no perfil de renda de R$ 2,5 mil a 5 mil, representando 31% dos entrevistados da pesquisa, perfil de renda que predomina entre a maioria dos jovens.

Nascidos a partir de 1995 e considerados "nativos digitais", a Geração Z valoriza o consumo sustentável e é extremamente exigente na compra de produtos e serviços. Atenta a esse público, a MRV, maior construtora da América Latina, realizou um levantamento interno em 2023 e descobriu que jovens de 18 a 30 anos estão comprando mais seus imóveis.

Esse grupo representou quase 47% dos clientes da construtora no período, reforçando a tendência crescente de investimento em propriedades por parte dessa geração. Goiás ficou em primeiro no ranking nacional do número de clientes jovens da MRV, com a faixa etária entre 18 e 30 anos, representando 63% dos clientes da construtora no estado em 2023. Em seguida, vem o Mato Grosso do Sul, onde os jovens nessa faixa representaram 58% dos compradores da MRV naquele estado, no ano passado.

"O sonho da casa própria segue sendo um dos grandes objetivos dessa geração. Fatores como o aumento do preço do aluguel e as facilidades para a aquisição do imóvel próprio têm influenciado na decisão de compra", destaca André Ramos, gestor comercial da MRV em Goiás.

Projetos trazem vantagens para este público
Ramos comenta que os lançamentos imobiliários da MRV estão em sintonia com os anseios e comportamento de consumo desse público mais jovem. "São empreendimentos que sempre oferecem localização privilegiada e diversas opções de serviços e produtos, juntamente com facilitações na aquisição. Inclusive,essas são características que também atendem a outro perfil de comprador bastante presente entre os nossos clientes, o das famílias menores, que são casais jovens, com um filho só e que possuem um perfil de renda que se enquadra no financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida", explica o gestor comercial.

O Gran Luna, o mais recente lançamento da MRV em Goiânia, é um exemplo de residencial voltado para esses dois públicos, dos jovens e das famílias menores. A construtora escolheu o Jardim Gardênia para implantar o residencial. O bairro está inserido na confluência entre os limites de Goiânia e a cidade de Aparecida de Goiânia e é um dos que mais crescem dentro do perímetro da Região Metropolitana.

O setor tem acesso facilitado para as rodovias GOs-060 e GO-040, além da Avenida Ville e Rua da Vitória, vias de intenso comércio. A região é conhecida por oferecer uma enorme gama de serviços e comércio e abriga o Portal Sul Shopping, o terminal Garavelo, além de grandes lojas como Supermercado Tatico, Magazine Luiza e Atacadão Dia a Dia.

O setor também é muito bem servido por escolas públicas e privadas, hospitais, clínicas e laboratórios médicos. O bairro abriga ainda uma unidade do Vapt Vupt. O empreendimento terá 384 apartamentos compactos, com metragens que variam entre 39 e 43 metros quadrados, com dois quartos e opções com varanda ou área privativa anexa. A ampla área de lazer com churrasqueiras, playground, pet place, gazebo e bicicletário é também um importante diferencial do empreendimento.

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Estrutura dos bairros ajuda na valorização dos imóveis

Modificado em 04/11/2024, 08:56

Parque Flamboyant é um dos equipamentos urbanos que fizeram o Jardim Goiás se tornar um setor valorizado em Goiânia

Parque Flamboyant é um dos equipamentos urbanos que fizeram o Jardim Goiás se tornar um setor valorizado em Goiânia (Jackson Rodrigues)

De acordo com a última pesquisa FipeZap - levantamento que avalia os preços dos imóveis em 56 cidades brasileiras, das quais 22 são capitais - que considera os dados de setembro e divulgada no início deste mês, os bairros mais valorizados em Goiânia são os setores Marista, Bueno e Jardim Goiás, cujos metros quadrados custam R$ 10.515, R$ 9.226 e R$ 9.188, respectivamente. O valor é mais alto que o preço médio do metro quadrado na cidade, que é de R$7.820.

A localização centralizada é um dos fatores que levam a um preço acima da média nestes setores. Contudo, há outros fatores que contribuem para esta valorização. Na visão do sócio-diretor do Grupo URBS, Ricardo Teixeira, que tem 34 anos de atuação no mercado imobiliário, são os equipamentos que são instalados em cada localidade que a valorizam.

"O bom projeto de urbanismo que nasce no desenvolvimento dos bairros tem que contemplar o cotidiano, de acordo com o público que se pretende naquele setor. Um bom exemplo disso é o Jardim Goiás, foram previstos vários equipamentos que fizeram com que aquele setor virasse de alto padrão. O primeiro deles foi o shopping, depois o Parque Flamboyant". O mesmo aconteceu com o Setor Bueno, que recebeu o Parque Vaca Brava e o Goiânia Shopping, e o Marista, que tem o Parque Areião e a pista de cooper da Alameda Ricardo Paranhos.

Bom urbanismo
Ricardo Teixeira destaca como o mercado imobiliário tem auxiliado na implantação dessas estruturas que geram mais qualidade de vida e, por isso, acabam sendo mais valorizadas. "É um ganha-ganha. O bom empreendedor é aquele que olha para a realidade de um bairro e contribui para aprimorar sua estrutura, e não apenas levar mais um edifício".

Ele explica na prática como acontece o que ele chama de bom urbanismo. "Em Goiânia, muitos parques e praças foram revitalizados em parceria com os empreendedores imobiliários. Junto com isso, evidentemente, comércio e serviços acompanham esse padrão que foi determinado naquele determinado setor", salienta.

O especialista exemplifica ainda com o Park Lozandes, um bairro que está passando por essa transformação, recebendo vários equipamentos e se valorizando. "Todo o poder público, a Prefeitura de Goiânia, a Assembléia Legislativa, esses órgãos públicos fizeram com que toda aquela região começasse a ter uma vida própria, e haverá o próprio Parque Lozandes, que ainda será implantado", pontua.