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Acordo prevê 1,5 mil imóveis populares

Contrato firmado entre as prefeituras e governos estadual e federal vai viabilizar construção de unidades habitacionais a custo zero nos municípios

Máquinas trabalham na abertura de ruas, em nova etapa de construção de casas na região do Conjunto Vera Cruz, para erguer três condomínios

Máquinas trabalham na abertura de ruas, em nova etapa de construção de casas na região do Conjunto Vera Cruz, para erguer três condomínios (Wildes Barbosa / O Popular)

As prefeituras de Goiânia e Aparecida firmaram contrato com a Agência Goiana de Habitação (Agehab) para a construção de 1,5 mil moradias populares nos municípios, sendo 720 unidades erguidas no Conjunto Vera Cruz e 768 nos setores Vila Romana e Alto da Boa Vista, respectivamente. A estimativa é de que o empreendimento seja entregue em 18 meses, contabilizados após o início das obras, para contemplar famílias com renda de até R$ 2,8 mil reais, com custo zero aos contemplados por meio de sorteio.

As unidades habitacionais nos municípios vizinhos serão construídas com recursos do governo federal e estadual, por meio dos programas Minha Casa Minha Vida e Goiás Social, que totalizam investimento de R$ 317 milhões. Do montante, mais de R$ 153,7 milhões irão para obras de Aparecida -- R$ 118,2 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), gerido pela Caixa Econômica Federal, e R$ 35,4 milhões do Fundo Protege, custeado pelo Estado. Já em Goiânia, o estado deve investir R$ 26 milhões, além dos R$ 137,3 milhões da União.

Na capital, três condomínios serão construídos em áreas distintas, situadas nas avenidas Argentina Monteiro e Colombina Caiado e Castro, no Conjunto Vera Cruz. Intitulados Residenciais Iris Rezende 4, 5 e 6, contam, respectivamente, com 240, 256 e 224 residências. Secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Juliano Santana Silva explica que ainda não há previsão de início das obras, mas cita que será "em breve". A reportagem esteve no local no final da tarde desta terça-feira (1º) e observou uma movimentação de maquinários e funcionários. A expectativa é de que as unidades habitacionais já estejam finalizadas em 18 meses.

"Será destinado para a faixa 1 (renda bruta de até R$ 2.850). No entanto, esse em específico, será 'faixa zero', porque não tem parcela mínima do financiamento. O governo estadual vai quitar, será 100% gratuito. Não tem parcelamento nem entrada", explica Juliano. O subsídio aos beneficiários que parte do Estado é previsto na Lei 22.552, de março de 2024, que autoriza a concessão o incentivo aos beneficiários de programas habitacionais feito em parceria com o governo federal para quitação do financiamento. Dessa forma, os contemplados não precisam arcar com a prestação do FAR.

Já a definição das famílias contempladas será feita por meio de sorteio, utilizando como base o banco de dados mantido pela Prefeitura para o programa de moradia de interesse social. Nele, consta o cadastro de 55 mil famílias. A estimativa, contudo, é de que o déficit habitacional na capital seja de 42 mil residências. Conforme o prefeito Sandro Mabel (UB), sua gestão "tem a pretensão de fazer 15 mil casas junto ao governo de Goiás" para reduzir a demanda por habitação. "As pessoas buscam moradia", resume, ao adiantar ainda que foi fechado um projeto junto com uma empresa que deve possibilitar a construção de 10 mil residências.

Mesmo com o contrato já assinado, um evento de formalização de assinatura será realizado no Jardim São José na manhã desta quarta-feira (2) e contará com a presença de Mabel, do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e representantes da Caixa Econômica Federal. Em Aparecida de Goiânia, o ato foi cumprido no final da tarde desta terça-feira (1º), na Cidade Administrativa. No município da Região Metropolitana, serão construídos quatro empreendimentos, sendo três no Residencial Alto da Boa Vista, com 192 unidades em cada e 576 ao todo, e no Residencial Vila Romana, também com 192 construções.

Conforme a Prefeitura, as áreas foram doadas pela administração municipal e a previsão é de que os quatro condomínios previstos no contrato estejam concluídos em 18 meses. Um edital com critérios de seleção será lançado "em breve", mas com duas condições: renda total bruta de até R$ 2.850 por família e ter residência no município há pelo menos cinco anos. O sorteio dos apartamentos está previsto para ser realizado ainda no segundo semestre. "Assim que a obra chegar a 40% de execução, temos autorização para fazer o sorteio", explica o secretário de Habitação de Aparecida, Willian Panda.

A fala foi dada pelo titular da pasta durante a coletiva de imprensa após a formalização da assinatura do contrato. Na ocasião, o prefeito Leandro Vilela (MDB) garantiu que as obras já foram iniciadas no município. "Já tem canteiro de obras para podermos terminar e entregar (as casas) a boleto zero. Não tem custo para o cidadão que vai receber essa unidade habitacional para o seu convívio familiar. Nossa cidade tem um déficit habitacional muito alto e fizemos um compromisso para que seja reduzido. Em menos de cem dias já podemos anunciar feitos para colaborar com o processo de desenvolvimento e de gerar novas oportunidades", enfatizou.

Ainda no evento em Aparecida, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Marciano de Freitas Matos, explicou que o repasse do governo federal será liberado "à medida que a construtora for executando as obras, de acordo com a execução do cronograma, e a Caixa faz a medição da obra e a liberação do recurso", cita. O prazo mínimo de obras, diz, é de 18 meses. Já o presidente da Agehab caracterizou os contratos como "inédito no Brasil". "Ao financiar esse imóvel, o governo decidiu que transformaria a faixa 1 em faixa zero, que é o programa de casa a custo zero. Inédito o momento em que governo federal, estadual e Prefeitura se unem para trazer moradia a quem precisa", elencou.

À reportagem, Alexandre Baldy explicou que o subsídio do governo estadual permite não apenas a isenção das parcelas às famílias, mas a viabilidade da construção dos condomínios nos dois municípios. Isso porque, pontua, o valor repassado para as empresas acaba sendo inferior ao que é demandado para as obras -- a exemplo de uma empresa que teria abandonado o projeto em Goiânia diante da falta de recursos para dar seguimento. Ele comenta ainda que ambos os contratos já foram firmados e que as obras começam "imediatamente".

Geral

Funcionária é morta pelo ex dentro de supermercado de Goiânia, diz PM

Delegado relatou que vítima estava separada do homem há quatro meses. Eles morreram no local

Modificado em 24/04/2025, 16:26

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Um homem de 62 anos matou a ex-mulher, de 60, a tiros e se matou em seguida dentro de um hipermercado, por volta das 9h desta quinta-feira (24), na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. A vítima, identificada como Sílvia Barros, era funcionária do estabelecimento.

O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, disse em entrevista a TV Anhanguera que a vítima estava recém-separada do ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira. Segundo ele, a suspeita é de um feminicídio.

O que nós apuramos através das diligências de investigações iniciais é que eles foram casados durante 36 anos e haviam se separado há quatro meses. Ela saiu de casa em dezembro do ano passado, mas ele não aceitou o término e tentou reatar o casamento algumas vezes", disse o delegado.

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No entanto, Alfama pontua que não há relatos na polícia sobre ameaças do homem à vítima. "Não há nenhum registro de violência física da parte dele antes desse fato de hoje. Os próprios familiares e amigos dela, que estiveram aqui no local, relataram que ela mesmo dizia que nunca tinha sido vítima de violência", completou.

O supermercado Atacadão disse que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, "e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso".

O delegado relatou que o homem chegou, sabia que ela estava no hipermercado, a procurou e quando encontrou a mulher efetuou ao menos dois disparos. A polícia relatou que a vítima morreu no local.

Alfama antecipou que a arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado. Ele disse não saber ainda como o atirador teve acesso a essa arma.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas que a vítima e o autor dos disparos já estavam mortos no local.

Nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que foi acionada para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial, na Avenida Perimetral, em Goiânia. Informamos também que a ocorrência está em andamento e que os demais órgãos responsáveis pela investigação do caso já foram acionados.

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

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Influenciador preso após ser filmado atropelando garota de programa deve responder por tentativa de homicídio

Nathan Ferreira Oliveira segue preso e defesa diz que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado

Modificado em 23/04/2025, 13:22

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

O influenciador Nathan Ferreira Oliveira, de 24 anos, foi indiciado na terça-feira (22) por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, após ser filmado atropelando uma garota de programa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao DAQUI , o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan Otto, disse que o atropelamento foi motivado por uma discussão dentro de um motel. Nathan segue preso nesta quarta-feira (23), conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

A discussão que tiveram foi porque ele começou a ofender as amigas dela e por conta de dinheiro também [...] parece que a vítima teria agido de forma um pouco mais agressiva que as outras meninas que ali estavam e o Natan direcionou a agressividade para cima dela. Relatos dizem que ela teria desferido dois tapas no rosto dele dentro da suíte. Imagino que essa teria sido a motivação da tentativa de homicídio", explicou o delegado.

Em nota, a defesa de Nathan, o advogado Fillipe Galindo Rodrigues, disse que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado, ainda que respeite o posicionamento dele. Também disse que Nathan goza da "presunção de inocência" e que "os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação" (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

Entenda o caso

O influenciador foi preso no dia 13 de abril deste ano depois de ser flagrado por câmeras de segurança do motel atropelando a mulher. Após o atropelamento ele fugiu do local e foi encontrado minutos depois na BR-153, próximo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o carro capotado. Ele e a vítima foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

Nathan recebeu alta e seguiu para a delegacia. Ele foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Já a mulher atropelada, recebeu alta no dia 16 de abril.

Extorsão

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

À polícia, o influenciador alegou que teria encontrado com a vítima e combinado o valor de R$ 500 pela prestação do serviço dela, mas a profissional teria chamado outras três mulheres sem o consentimento dele. Ao entraram na suíte, conforme o influenciador, elas passaram a ameaçar e a extorqui-lo, o obrigando a fazer diversas transferências de valores via Pix.

Porém, conforme o delegado, essa suposta extorsão não seria motivo para ele atropelar a mulher. "Não seria abrangido por uma legítima defesa ou qualquer coisa do tipo. Ele teria que fazer a denúncia na delegacia sobre a extorsão [...] que na verdade, é coagir alguém mediante violência grave, ameaça a entregar algum proveito financeiro para o autor. Ele não relatou ameaça na verdade. A questão da extorsão e do homicídio pode ter sim a motivação dele porque elas cobraram dinheiro dele, mas isso não altera a tipificação, nem a existência do crime", explicou.

De acordo com informações preliminares divulgadas pela Polícia Militar, a mulher que foi atropelada é uma garota de programa, entretanto, no processo judicial, a profissão da vítima é apresentada como telefonista recepcionista. O delegado explicou que a mulher negou ser garota de programa durante depoimento.

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Nota da defesa de Nathan

A defesa de Nathan Ferreira Oliveira, diante da conclusão do inquérito policial e do indiciamento por tentativa de homicídio qualificado, manifesta-se no sentido de não concordar com o entendimento apresentado pela autoridade policial, ainda que respeite o posicionamento adotado pelo delegado responsável.

É importante destacar que a instrução processual ainda não foi iniciada, e será no curso do processo judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação.

Por fim, a defesa reforça que Nathan Ferreira Oliveira goza da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, que deve ser integralmente respeitado ao longo de todo o processo penal.

Geral

Sumiço continua sem respostas após 20 anos

Murilo Soares Rodrigues desapareceu após abordagem da polícia em 2005

Modificado em 23/04/2025, 07:46

Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe

Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe ( Wildes Barbosa / O Popular)

Um dos sumiços mais emblemáticos relacionados à violência policial em Goiás completou ontem 20 anos. Em 22 de abril de 2005, Murilo Soares Rodrigues, tinha apenas 12 anos quando foi abordado, junto com um amigo, por equipes da Polícia Militar, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Desde então, nunca mais se soube o paradeiro das vítimas.

Após essas duas décadas, especialistas entrevistados pelo jornal apontam que a logística da atuação das forças de segurança mudou, dando prioridade para mortes decorrentes de intervenção policial em detrimento de desaparecimentos.

Em 2011, o Jornal O Popular denunciou -- na série de reportagens 'Os Desaparecidos da Democracia - Onde eles estão?' - o sumiço de 23 pessoas após abordagens rotineiras da Polícia Militar. Nos meses seguintes, e o número saltou para 36. Em 2013, alcançou 40 casos. No final de 2014, o desaparecimento forçado de 36 pessoas em Goiás entre os anos de 2000 e 2011 foi alvo de audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos.

Com o passar dos anos, notícias sobre desaparecimentos do tipo ficaram cada vez mais espaçadas em Goiás. Membro do Fórum Brasileiro Segurança Pública (FBSP), Bartira Miranda lembra que que a criação da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, também contribuiu para a investigação de desaparecimentos. "Depois dela (lei), a polícia tem que investigar", pondera.

O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Criminalidade e Violência (Necrivi), Dijaci David de Oliveira, aponta que fazer um corpo desaparecer não é simples. "Para que sumir com o corpo? Dá trabalho e gera provas. Cria um outro 'problema'. Aquela pessoa não deixa de existir", diz. Ao invés disso, David aponta para mortes decorrentes de intervenções policiais.

Discurso

Dijaci também aponta para um enfraquecimento da defesa dos direitos humanos nos últimos 10 anos, o que torna as mortes decorrentes de intervenção policial mais palatáveis para parte da população. "Era necessário criar a cultura do medo. Se fortaleceu o discurso de que bandido bom é bandido morto", diz.

Quando comparados os anos de 2013 e 2023, as vítimas de homicídios dolosos caíram 2,5 mil para 1 mil. Em contrapartida, o número de mortes decorrentes de intervenção policial em Goiás saltou de 79 para 517, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O advogado popular membro da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), Diego Mendes explica que essas mortes causadas por intervenções policiais se justificam por se tratarem de supostos ataques à polícia. "Ganham legitimidade social e 'lavam' a imagem da corporação", esclarece Mendes, que também é pesquisador do Necrivi.

'Eu queria poder enterrar meu filho'

Mãe de Murilo Soares, Maria das Graças Soares, de 55, nunca mais foi a mesma desde que o filho caçula desapareceu. De uma mulher ativa, hoje ela passa os dias dentro de casa e depende de auxílio psicológico e medicamentoso para enfrentar o cotidiano.

São 20 anos sem o Murilo. Ele não desapareceu. Tiraram ele de mim com 12 anos. Uma criança. Vinte anos de luta e sofrimento. Sem respostas. Minha vida continua toda bagunçada. Eu queria que pelo menos algum desses envolvidos me informasse onde está o corpo do meu filho para eu poder enterrar", pede em meio às lágrimas.

Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que o Governo "tem sido referência nacional em políticas de segurança pública, com ações estratégicas que priorizam a proteção da vida, a transparência e o aprimoramento contínuo do trabalho policial".

Sobre as ocorrências envolvendo confrontos, a pasta comunicou que "todas as ações policiais são pautadas pela legalidade, em conformidade com os princípios constitucionais". O caso do desaparecimento de Murilo Soares foi arquivado pela Justiça goiana.

IcMagazine

Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa