<img attr-cid="policy:1.3172804" attr-version="policy:1.3172804:1729013094" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3172804/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Márcio Correa (PL) (Wesley Costa)

Embora ainda esteja internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Ânima Centro Hospitalar, o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), apresentou melhora em seu estado de saúde, informou a equipe do administrador municipal. Ainda não há previsão de alta.

Ele foi internado na última sexta-feira (28) após passar mal e apresentar inchaço no rosto e sinais de cansaço, com hipótese diagnóstica de inflamação viral.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeito-de-anapolis-e-internado-na-uti-apos-passar-mal-1.3236622">Prefeito de Anápolis é internado na UTI após passar mal&nbsp;</a> 
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Em nota divulgada na manhã deste domingo (2), a assessoria de imprensa relatou que o prefeito “apresentou melhora clínica considerável nas últimas 24 horas, com redução do inchaço no rosto e na garganta em cerca de 80%.&nbsp;&nbsp;

Ainda de acordo com o comunicado, Márcio Corrêa respira normalmente, fez exercícios e voltou a se alimentar com dieta sólida. “Neste domingo, deverá repetir exames e segue em observação pela equipe do Dr. Hans Stauber Kronit, coordenador médico das UTIs, no Ânima Centro Hospitalar”.&nbsp;

Como mostrou<a href="https://opopular.com.br/politica/prefeito-de-anapolis-e-internado-na-uti-apos-passar-mal-1.3236510" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">&nbsp;</a>à redação, no mesmo dia em que passou mal, na última sexta, o prefeito fez uma prestação de contas relativas ao terceiro quadrimestre financeiro de 2024 na Câmara Municipal de Anápolis.&nbsp; &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3236519" attr-version="policy:1.3236519:1740835470" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3236519/b3690e88-479e-4464-a14e-d0fd94d44d30.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Prefeito Márcio Corrêa apareceu de máscara ao fazer a prestação de contas na Câmara antes de ser atendido (Divulgação/Câmara de Vereadores de Anápolis)

Na ocasião, o prefeito utilizou máscara e reforçou que a administração municipal enfrenta um quadro de dificuldades financeiras, e que tem adotado medidas para ajustes de gastos e também de ampliação na fiscalização.&nbsp;

Ainda na UTI, prefeito de Anápolis apresenta melhora no estado clínico

Geral

Geral - título

Matéria - Geral Daqui

Saúde

Um menino de 9 anos foi levado às pressas ao hospital após ser atacado por abelhas enquanto brincava perto de casa, em Catalão, no sudeste de Goiás. Ele está internado na UTI do Hospital Uberlândia Medical Center (UMC), em Minas Gerais, onde passa por hemodiálise para tratar uma insuficiência renal causada pelo ataque.&nbsp;

O caso ocorreu na tarde de quinta-feira (13). Segundo o Corpo de Bombeiros, João Pedro foi encontrado consciente dentro de uma mata no bairro Dona Almerinda, bastante inchado e com várias picadas pelo corpo. Os sinais vitais estavam estáveis, e ele foi levado inicialmente para a Santa Casa de Catalão, onde a equipe médica removeu os ferrões e acompanhou a evolução do quadro.

A mãe, Rebeca Amorim, contou que estranhou quando o filho demorou mais que o habitual para voltar para casa após sair para brincar. Ao procurá-lo, ouviu de uma vizinha que ele havia sido visto perto da mata. Minutos depois, outra vizinha avisou que tinha escutado um pedido de socorro vindo do local.&nbsp;

<cite>Quando eu encontrei o João, ele estava irreconhecível. Muito inchado, com abelhas rodando nele. Ele me chamou e disse que não estava sentindo dor, que Jesus estava ali com ele”, relatou a mãe.&nbsp;</cite>

Mesmo debilitado, o menino conseguiu caminhar com a ajuda dela até a rua, onde vizinhos auxiliaram até a chegada do resgate e a ida ao hospital.

Com o agravamento da função renal, a equipe decidiu pela transferência para o UMC, em Uberlândia. Rebeca acompanhou o filho na ambulância e permanece com ele durante o atendimento.&nbsp;

<cite>O coração, o pulmão e o cérebro dele estão preservados. O que pegou foram os rins. Ele fez hemodiálise. Agora estamos aguardando os exames para saber como serão os próximos dias”, contou a mãe.&nbsp;</cite>

<h2>Orientações dos Bombeiros de Goiás</h2>

<ul>
	<li>Mantenha distância de enxames e colmeias; não tente afastá-los com água, paus ou objetos.&nbsp;</li>
	<li>Em caso de poucas ferroadas, aplique compressas frias com gelo ou use analgésico conforme orientação médica.&nbsp;</li>
	<li>Se houver muitas picadas, a vítima deve ser levada imediatamente ao hospital.&nbsp;</li>
	<li>Pessoas alérgicas podem apresentar falta de ar e até choque anafilático, exigindo atendimento urgente.&nbsp;</li>
	<li>Ao notar enxames próximos a áreas de circulação, acione o Corpo de Bombeiros pelo 193.&nbsp;</li>
</ul>

Criança vai parar na UTI após ser picada por abelhas da cabeça aos pés, em Catalão

Ataque de abelhas

<img attr-cid="policy:1.3284103" attr-version="policy:1.3284103:1751549874" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3284103/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-07-03T103225.015.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Marco Antônio foi agredido com pedradas e chutes e está internado em estado grave. (Reprodução/TV Anhanguera)

O professor universitário Marco Antônio de Oliveira, de 58 anos, que foi brutalmente <a href="https://opopular.com.br/cidades/video-professor-universitario-fica-em-estado-grave-apos-ser-agredido-com-pedradas-e-chutes-na-saida-de-bar-1.3283092" target="_self">agredido na saída de um bar em Jataí</a>, no sudoeste goiano, recuperou a consciência após ter ficado em coma. Ele segue internado no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, e ainda não tem previsão de alta. As informações foram reveladas ao POPULAR pela esposa do professor, a médica veterinária Sarah Fernandes.

<cite>Graças a Deus, ele saiu do coma profundo. Já está acordado e consciente. Estamos controlando o quadro da pneumonia e também acompanhando o quadro da hemorragia cerebral que ele havia apresentado. [O] caso dele continua grave e ele continua na UTI. [A] equipe médica está impressionada com a forma que ele voltou do coma. Milagre!", explicou a familiar.</cite>

<ul>
	<li>Veja entrevista que um aluno de Marco Antônio deu para a TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2025/07/03/videos-bom-dia-goias-de-quinta-feira-03-de-julho-de-2025.ghtml" target="_blank">Professor universitário é brutalmente agredido</a></li>
</ul>

A Polícia Civil (PC)&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-universitario-teria-sido-espancado-apos-discuss-o-por-causa-de-celular-em-cima-do-carro-diz-delegado-1.3283609" target="_self">prendeu quatro jovens</a> suspeitos da tentativa de homicídio - um de 20, dois de 22 e um de 23 anos. Em nota, a defesa do investigado Guilherme Cauan Alves de Oliveira explicou que o rapaz se apresentou voluntariamente na Delegacia de Jataí. Após prestar depoimento, ele foi levado ao presídio local (leia a íntegra ao final do texto).

A redação não conseguiu localizar a defesa dos outros três suspeitos até a última atualização desta reportagem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ciclista-morre-em-acidente-na-br-040-em-luziania-1.3284298" target="_self">Ciclista morre em acidente na BR-040 em Luziânia</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/veja-quem-era-empresario-baleado-e-morto-apos-perseguir-suspeitos-de-assalto-a-bar-1.3283377" target="_self">Veja quem era empresário baleado e morto após perseguir suspeitos de assalto a bar</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/jovem-de-21-anos-morre-apos-sofrer-acidente-de-moto-em-palmas-1.3282900" target="_self">Jovem de 21 anos morre após sofrer acidente de moto em Palmas</a></div>

À redação, o delegado do caso, Marlon Souza, revelou que a motivação exata do crime ainda não está clara. Três dos suspeitos ficaram em silêncio durante o depoimento. Enquanto isso, o quarto investigado confessou o crime e chegou a apontar que a <a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-universitario-teria-sido-espancado-apos-discuss-o-por-causa-de-celular-em-cima-do-carro-diz-delegado-1.3283609" target="_self">discussão teria começado por conta de um celular</a>.

"Durante o interrogatório, ele disse que eles [o grupo suspeito] iam entrar no lounge [local da festa] e, supostamente, um esqueceu o celular em cima do carro. Daí, voltam até o estacionamento e um deles teria iniciado uma discussão com o professor”, explicou Souza. A PC segue investigando o caso, o que inclui ouvir testemunhas e analisar o conteúdo dos celulares apreendidos.

Relembre o caso

Marco Antônio foi agredido com pedradas e chutes no meio da rua, próximo a um bar. O crime, que aconteceu na madrugada do último domingo (29), <a href="https://opopular.com.br/cidades/video-professor-universitario-fica-em-estado-grave-apos-ser-agredido-com-pedradas-e-chutes-na-saida-de-bar-1.3283092" target="_self">foi registrado por uma câmera de segurança</a> e gerou muita repercussão.

Após o ataque, os suspeitos fugiram em um carro, mas depois foram localizados. Até então, conforme a PC, o grupo investigado e a vítima não se conheciam. Devido à gravidade dos ferimentos, Marco Antônio precisou ser transferido de Jataí para Aparecida de Goiânia (assista abaixo ao momento do crime).

<div attr-cid="policy:1.3283100" attr-version="policy:1.3283100:1751375829" class="p-smartmidiabox">
<div attr-cid="policy:1.3284312" attr-version="policy:1.3284312:1751577627" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3284312" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3284312', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3284312">VÍDEO: Professor é agredido (1.3284312)</a></div>
-</div>

Nota da defesa de Guilherme Cauan

Na tarde de ontem (1º), por volta das 16:30, apresentou-se espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil o suspeito de ter participado na tentativa de homicídio de um professor da Universidade Federal de Jataí (UFJ) na cidade de Jataí. O suspeito Guilherme Cauan se apresentou acompanhado de advogado, foi ouvido e dado cumprimento ao mandado de prisão expedido pela comarca de Jataí. O mesmo foi conduzido ao presídio local. Guilherme é suspeito de ter atirado duas pedras contra o professor.

Dr Ayalan Borges Veado

VÍDEO: Professor é agredido

Professor universitário internado na UTI após ser agredido em bar recupera consciência após ficar em coma, diz esposa

REABILITAÇÃO

A bebê indígena Cibele Apinajé, de seis meses de idade, morreu no Hospital Regional de Augustinópolis, região extremo norte do estado, enquanto esperava por uma vaga na UTI. A família alega que houve demora no atendimento.

<ul>
	<li>Veja vídeo no Bom Dia Tocantins:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-bom-dia-tocantins/video/bebe-apinaje-morre-apos-falta-de-atendimento-de-saude-diz-familia-13671984.ghtml" target="_blank">Bebê Apinajé morre após falta de atendimento de saúde, diz família</a></li>
</ul>

<cite>Fala que o médico não encaminha porque não tem vaga. O paciente já em situação grave fica jogado. Eles não tratam de encaminhar para onde tem recurso para tratar o paciente. É dessa forma que eles estão jogando com a vida dos pacientes indígenas", contou Antônio Apinajé, avô da bebê.</cite>

Familiares relatam que a menina estava doente há algumas semanas e que buscaram atendimento na unidade de saúde, mas só conseguiram que ela fosse internada no sábado (7), depois de muita insistência.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) disse que a bebê indígena foi acolhida no Hospital Regional de Augustinópolis com o quadro clínico estável e, conforme avaliação da equipe médica, sem a necessidade de transferência para outra unidade. Na madrugada de terça-feira (10) houve uma piora e foi solicitado um leito de UTI, mas ela morreu antes da transferência&nbsp;(veja nota ao final da reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/pai-faz-parto-da-filha-na-frente-de-hospital-desespero-e-muita-emoc-o-1.3275619" target="_blank">Pai faz parto da filha na frente de hospital: 'Desespero e muita emoção'</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/bombeiros-fazem-parto-de-gemeos-dentro-de-viatura-a-caminho-do-hospital-1.3275382" target="_self">Bombeiros fazem parto de gêmeos dentro de viatura a caminho do hospital</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/recem-nascida-para-de-chorar-ao-ouvir-a-voz-da-irm-mais-velha-video-1.3259613" target="_self">Recém-nascida para de chorar ao ouvir a voz da irmã mais velha; vídeo</a></div>

Em um vídeo gravado pelos pais da bebê, quando ela ainda estava na aldeia, é possível ver o inchaço na barriga dela. "Eu vi a respiração dela que continua cansada. A barriga dela ficou inchada de noite e ela não dormiu", disse o pai.

Segundo levantamento feito pela&nbsp;TV Anhanguera, além da bebê, pelo menos outros dez indígenas do povo Apinajé&nbsp;morreram sem conseguir identificar qual problema de saúde enfrentavam. Segundo a Defensoria Pública do Tocantins, os pacientes não tiveram acesso a exames e atendimentos básicos.

Conforme os indígenas, a&nbsp;falta de transporte atrapalha o acesso aos hospitais&nbsp;da região. O problema afeta moradores de 66 aldeias da etnia que vive no norte do Tocantins, na divisa com o Maranhão.

<h2>Íntegra da nota da SES</h2>

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que a criança mencionada foi acolhida, no dia 07 de junho, pela equipe multiprofissional do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug), com quadro clínico estável e, conforme avaliação da equipe médica, sem a necessidade de transferência para outra unidade de referência dentro da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), até a noite do dia 09.

A SES-TO pontua que na madrugada do dia 10, a criança teve uma piora do quadro clínico, quando foi solicitado um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas lamentavelmente a mesma foi a óbito antes da transferência.

A SES-TO se solidariza com a família neste momento de dor irreparável, roga a Deus que conforte os corações enlutados e coloca-se à disposição para quaisquer necessidades.

Bebê indígena morre no hospital enquanto aguardava vaga na UTI

Reclamação da família

A Avaliação Nacional de Práticas de Segurança do Paciente, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concede certificação máxima a apenas um terço dos 90 hospitais com unidades de terapia intensiva (UTIs) em Goiás. Das 31 unidades classificadas como de alta conformidade, 10 são estaduais.

O intuito da avaliação é verificar se os hospitais cumprem protocolos que evitam eventos adversos em decorrência da internação em si, como aplicação de remédios de forma equivocada e o desenvolvimento de infecções.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/criancas-comecam-a-ser-atendidas-no-cora-1.3275104" target="_self">Crianças começam a ser atendidas no Cora</a> 
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A avaliação foi feita considerando o período de junho de 2023 até junho de 2024. A participação dos hospitais na avaliação funciona no esquema de adesão e não é obrigatória. Das 90 unidades - públicas, filantrópicas e privadas - com UTIs em Goiás, 79 (88%) participaram da avaliação, superando a meta de 85% da Anvisa. Das 79, 39% foram classificadas como de alta conformidade. Na avaliação anterior, esse número foi de 15,7%.

Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim explica que a avaliação foi criada em 2016 e o objetivo é garantir qualidade assistencial dentro das UTIs, minimizando riscos. “Garante que, por exemplo, você que vai ficar internado ou precisar de uma UTI para uma determinada doença, não saia pior do que entrou”, esclarece.

<h2>Lotação</h2>

Além de representar um ganho para os usuários, o cumprimento dos indicadores de segurança dos pacientes também é benéfico para os hospitais, já que ajuda a diminuir custos e aumenta o giro de leitos. Em um contexto de alta ocupação das UTIs, fazer com que as internações durem o menor tempo possível é essencial. Nesta terça-feira (10), por exemplo, 95% dos leitos de UTI adulto da rede estadual estavam ocupados. O cenário era parecido entre as UTIs neonatais (93%) e pediátricas (87%).

A avaliação da Anvisa leva em conta 21 indicadores diferentes, como a implantação de protocolos de práticas de higiene, cirurgia segura, prevenção de quedas, dentre outros.

A iniciativa está amparada no Plano Integrado de Gestão Sanitária da Segurança do Paciente 2021-2025, do governo federal. Ela funciona por meio de uma autoavaliação que os hospitais fazem seguindo um roteiro objetivo de inspeção. “É como se fosse um checklist em relação a segurança do paciente. Tudo que o hospital tem que ter para saber se está em conformidade ou não”, pontua Flúvia.

<h2>Outras notas</h2>

Oito hospitais estaduais goianos não conseguiram alcançar a classificação de alta conformidade na avaliação da Anvisa, sendo que sete foram classificados como de baixa conformidade e um como de média conformidade.

Uma das unidades que ficou sem a certificação máxima da Anvisa foi o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo). Na época da avaliação, ele era administrado pelo Instituto CEM. Em junho de 2024, em resposta a uma situação de emergência na unidade de saúde, ela passou a ser gerida pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, organização da sociedade civil que venceu o certame para administrar a unidade.

<h2>Rede particular celebra avaliação</h2>

Dos 31 hospitais classificados como de alta conformidade, 10 fazem parte da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O presidente da associação, Renato Daher, considera que a avaliação feita pela Anvisa representa um instrumento técnico importante e estimula os associados a participarem do processo. “Atesta, com base em indicadores de saúde, a qualidade e a segurança dos servidores prestados. Essas avaliações são importantes pois permitem uma análise criteriosa, isenta e baseada em evidência sobre estrutura, equipes e protocolos”, diz.

<h2>Razões</h2>

As razões para uma unidade de saúde não conquistar a certificação máxima da Anvisa são variadas, passando pela atuação dos núcleos de segurança do paciente e dificuldade de comprovar, no papel, que os protocolos estão sendo seguidos à risca. Nesse sentido, a superintendente de Vigilância em Saúde afirma que a SES-GO está à disposição para prestar assistência aos hospitais. “A equipe está aqui para isso. Capacita, monitora e avalia junto às instituições”, reforça a superintendente Flúvia Amorim.