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Alunos goianos desenvolvem aplicativo de transporte e apresentam na Campus Party

Plataforma oferece serviços de delivery, mototáxi e transporte particular

Modificado em 20/09/2024, 00:14

Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek.

Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek. (Ciro Rockert)

Alunos de uma escola de Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal (DF), vão apresentar um aplicativo de transporte de passageiros e entrega de comida durante a Campus Party Goiás, que ocorre entre 15 a 19 de junho, no Passeio das Águas.

Quatro estudantes do Centro Educacional (CED) Myriam Ervilha criaram um aplicativo de mobilidade urbana que desenvolve as mesmas funções que os programas de transporte por um valor muito menor que os concorrentes.

Lançado dia 28 de maio na Play Store e Apple Store, o aplicativo Tilary foi desenvolvido para ajudar a população que sofria com o transporte público e privado do município.

Com a mentoria do professor Ciro Rockert, os alunos Lucas Carneiro e Luiz Fernando, ambos de 17 anos; e Gabriela Dourado e Thalis da Silva, de 16, começaram a desenvolver o aplicativo em fevereiro deste ano e já estão recebendo propostas de várias multinacionais, como a Triumph Motorcycles.

"Em uma das apresentações da escola, um dos alunos homenageados foi ovacionado e contou que o pai chorou de emoção. Vai muito além de apenas uma conquista mercadológica. O aluno começa a acreditar em si mesmo, quando eu vejo isso, percebo que é uma transformação catártica", conta o professor, que também leciona na Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek, parceira do CED.

De acordo com Ciro, o que não se desenvolve na escola é feito na EFG por causa da estrutura, dos aparelhos modernos e do corpo docente diferenciado. Após ganhar emenda parlamentar, o idealizador do projeto vai contar com óculos de realidade aumentada e impressora 3D, para que os alunos consigam criar todos os objetos em 3D e estejam cada vez mais inseridos no multiverso.

Aplicativo

O Tilary oferece, por meio de uma plataforma digital, serviços de delivery, mototáxi e transporte particular, com uma taxa menor que a dos concorrentes. Atualmente, os desenvolvedores estão trabalhando para levantar mais motoristas e usuários, e aumentar o número de cidades que utilizam o app, cliques de anúncios e faturamento.

Antes de começar o trabalho, os alunos passaram por uma verdadeira imersão de conteúdos de empreendedorismo, códigos, ferramentas tecnológicas, teorias e metodologias usadas por grandes empresários do Vale do Silício. Ciro Rockert contou ao O Popular, que chama carinhosamente o município de "Vale do Santo Antônio", devido a grande transformação digital e tecnológica de Santo Antônio do Descoberto.

"A cidade saiu de um estado de desemprego e passou a ser tecnológica e digital, com formas alternativas de renda e exportação de talentos. O app Tyler, por exemplo, tirou muitos motoristas de condições irregulares e lhes deu seguro de vida", explica. A expansão de atuação prevê, para breve, os municípios de Águas Lindas de Goiás e cidades-satélites, como Samambaia e Recanto das Emas.

Inovação

Na Escola do Futuro Sarah Kubitschek, haverá a criação de um núcleo específico para desenvolvimento de aplicativo. Além deste projeto, outros 12 devem ser desenvolvidos em parceria com o Centro Educacional Myriam Ervilha.

De acordo com Ciro, 12 obras de NFT também foram desenvolvidas pelos alunos, e uma delas, foi comprada pelo jogador Neymar. "Non-fungible Token" (NFT) é uma espécie de certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais.

Com a chegada dos novos aparelhos (óculos de realidade e impressora 3D), os alunos vão desenvolver seus projetos em melhor qualidade, com um tempo de produção muito menor. "O que era feito em quatro anos, poderá ser feito em apenas duas horas", explica.

Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek.

Alunos apresentaram o aplicativo neste sábado (29) para a Escola do Futuro de Goiás (EFG) Sarah Kubitschek. (Ciro Rockert)

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IFood deve encerrar cobrança do valor mínimo em pedidos, determina Justiça de Goiás

Ação é do Ministério Público, que informou que a decisão vale para todo o Brasil. Empresa respondeu que "pedido mínimo está mantida" e que recorrerá da sentença

Modificado em 09/02/2025, 13:29

IFood: plataforma de delivery

IFood: plataforma de delivery (Divulgação)

O IFood deve encerrar a cobrança do valor mínimo em pedidos feitos na plataforma, decidiu a 10ª Vara Cível de Goiânia. A sentença assinada pela juíza Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo foi em resposta a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que classificou a prática da plataforma como "abusiva".

A empresa, por meio de nota, informou que a decisão não impactará "a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida" (veja a íntegra da nota ao final) .

A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios", cita trecho da nota.

Segundo o MP, essa decisão terá impacto em todo o Brasil. Ao acatar a ação, a magistrada considerou abusiva a prática do iFood de exigir um valor mínimo para pedidos. Elaine Christina classificou a medida da empresa como venda casada, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Como consequência, determinou que a empresa elimine gradualmente essa exigência no prazo de 18 meses. A redução será feita de forma escalonada: após o trânsito em julgado da decisão, o limite será reduzido para R$ 30, diminuindo R$ 10 a cada seis meses até chegar a zero. O descumprimento acarretará multa de R$ 1 milhão por etapa não cumprida.

Além disso, a juíza declarou nulas as cláusulas contratuais entre o iFood e seus parceiros que permitiam a exigência de pedido mínimo. De acordo com ela, a plataforma faz parte da cadeia de fornecimento e, portanto, possui responsabilidade solidária, mesmo atuando como marketplace.

O IFoodressaltou que a proibição do pedido mínimo impactará na "democratização do delivery". A empresa destacou que isso irá prejudicar principalmente os pequenos negócios que dependem da plataforma.

Além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços", acrescenta o comunicado.

Para as promotoras de Justiça, Maria Cristina de Miranda e Sandra Mara Garbelini, essa prática de valor mínimo para os pedidos força os consumidores a adquirirem produtos adicionais apenas para atingir o valor mínimo exigido. A juíza acolheu o argumento, destacando que não há justificativa para a imposição e que o equilíbrio financeiro da operação não pode ser transferido aos consumidores.

Na decisão judicial, a empresa também foi condenada ao pagamento de R$ 5,4 milhões por danos morais coletivos, valor que será destinado ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

Íntegra da nota do iFood

O iFood informa que a decisão não impacta a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida. A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios.

Sem essa prática, os restaurantes seriam obrigados a pararem suas operações para realizar pedidos de pequenos itens do cardápio, como, por exemplo, um refrigerante. A empresa esclarece que o valor mínimo também é cobrado em pedidos feitos por telefone, WhatsApp e aplicativos dos próprios restaurantes.

A proibição do pedido mínimo teria impacto na democratização do delivery, porque prejudicaria sobretudo pequenos negócios que dependem da plataforma para operar, além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços.

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Grupo suspeito de distribuir cocaína por 'delivery' é alvo de operação na Grande Goiânia

Segundo a Polícia Civil, os entregadores trabalhavam por escalas para que as drogas fossem entregues ao longo do dia

Modificado em 17/09/2024, 16:00

Momento em que um dos suspeitos entrega droga em Goiânia

Momento em que um dos suspeitos entrega droga em Goiânia (Divulgação/PC)

Sete pessoas foram presas nesta sexta-feira (23) durante uma operação contra um grupo criminoso suspeito de distribuir cocaína por 'delivery' em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, os entregadores trabalhavam por escalas para que as drogas fossem entregues ao longo do dia.

"O grupo criminoso estava vendendo uma quantidade expressiva de cocaína em Goiânia por meio de um sistema de delivery e o responsável pelo esquema recebia centenas de pedidos diários. Ele repassava esses pedidos aos entregadores que entregavam ao longo de todo o dia fazendo regime de escala para que não faltasse entrega.", informou o delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida.

O Daqui não localizou as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta matéria.

A polícia informou que as investigações tiveram início no final de 2023 e, durante cerca de três meses, policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) monitoraram a movimentação da quadrilha para identificar seus membros e suas funções.

De acordo com o delegado, foram cumpridos 12 mandados judiciais, sendo sete de prisão e cinco de busca e apreensão, em Trindade e Goianira.

"Foram alvos de prisão membros dessa quadrilha em Trindade e Goianira, porém as vendas eram feitas todas em Goiânia [...] Era um grupo criminoso que movimentava uma quantidade grande [de dinheiro]", explica o delegado.

Foram presos durante a operação

  • Matheus Avalos Carvalho - apontado pela polícia como líder do esquema criminoso. Ele recebia os pedidos e repassava os locais e para quem os entregadores do grupo deveriam realizar as entregas das drogas;
  • Lais Lauane Dias Correa - (companheira de Matheus) responsável por auxiliá-lo;
  • Thales Gomes Carvalho - (braço direito do líder) responsável por armazenar as drogas, repassar aos entregadores, recolher o dinheiro das vendas e ainda treinar os novos entregadores cooptados pelo esquema criminoso;
  • Isabella Santos Moreira - (companheira de Thales) responsável por lhe prestar auxílio;
  • Welter Ferreira Barbosa e Walter Ferreira Barbosa Filho (irmãos) e João Victor de Souza Ribeiro - principais entregadores do grupo criminoso.
  • A PC divulgou a imagem dos presos nos termos da Lei n.° 13.869, para que possa auxiliar na sequência das investigações.

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    Como usar o app do governo que promete inutilizar celular roubado com um clique

    Solução visa frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix

    Modificado em 19/09/2024, 01:15

    Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android.

    Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android. (Reprodução/Pixabay)

    Começa a funcionar nesta quarta-feira (20) o aplicativo que inutiliza celulares extraviados, seja por furto, roubo ou simples perda do aparelho. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública lançará a tecnologia em transmissão no Youtube nesta terça (19).

    O nome do app será "Celular Seguro." A solução visa frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix. Criminosos abusam da possibilidade de fazer transferências em tempo real para esvaziar a conta das vítimas.

    O recurso bloqueará todas as funções de maior risco do smartphone com um único botão de emergência. O dono do celular poderá escolher pessoas de confiança para conceder acesso à função de bloqueio. A medida, que tem apelo popular, foi lançada pelo secretário-geral do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, um dos cotados para a pasta, que disse que o aparelho se tornará "um pedaço inútil de metal."

    Questionado pela reportagem sobre o risco de ter o celular bloqueado contra a vontade, Cappelli afirmou que a responsabilidade de escolher pessoas confiáveis caberá ao dono do celular.

    Para desenvolver a tecnologia, a pasta da Justiça firmou parceria com Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e ABR Telecom, que fica encarregada de receber as comunicações enviadas pelo usuário para bloqueio do terminal telefônico em até um dia útil após a comunicação.

    O Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android. Já na terça, será possível fazer o cadastro no projeto em link divulgado durante o lançamento.

    Como acionar o botão de emergência
    O acesso à plataforma Celular Seguro será feito a partir do sistema gov.br, com CPF e senha. Depois de aceitar os termos de uso, o primeiro passo será adicionar as pessoas de confiança. Para isso, o dono do celular precisará de nome completo, CPF, telefone e email do contato.

    A pessoa de confiança receberá uma notificação e passará a visualizar o celular cadastrado no próprio aplicativo. É pelo ícone do smartphone registrado que essa pessoa terá acesso ao botão de emergência. O próprio dono do celular também poderá bloqueá-lo pela internet, a partir do sistema gov.br.

    O primeiro passo é escolher o smartphone a ser bloqueado: o próprio ou um dos aparelhos de confiança. Depois, no pop up que surgirá na tela, a pessoa deve clicar na opção "Alerta", indicada por um triângulo amarelo.

    Por fim, será preciso informar se foi perda, roubo ou furto, a data e o local da ocorrência. Após o registro, o aplicativo entrega um número de protocolo, que deve ser anotado para uso em atendimentos posteriores junto ao Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.

    As entidades participantes receberão o alerta e prometem bloquear todas as contas vinculadas ao dispositivo extraviado em até dez minutos.

    Participam os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) e Nubank, o aplicativo de entregas iFood e o markeplace Mercado Livre.

    A Anatel também bloqueará o aparelho e o chip em até 24 horas.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública receberá nesta quarta representantes do Google e da Apple para tentar incluí-los no programa. Assim, seria possível adicionar as gigantes da tecnologia no sistema de alerta e também limpar a memória do celular com o botão de emergência.

    "Lançamos o aplicativo com o mínimo possível para funcionar bem. A ideia é melhorar nos próximos meses", afirmou Cappelli à Folha.

    O registro de ocorrência no app Celular Seguro não exime a necessidade de notificar a Polícia Civil. O boletim de ocorrência, além de iniciar uma investigação policial, garante às autoridades informações sobre o crime.

    Como é hoje
    O sistema Celular Seguro visa simplificar o longo processo de cancelar todas as contas vinculadas ao smartphone. Hoje, o bloqueio do chip e do dispositivo ficam por conta da operadora. É possível bloquear a linha telefônica com o número do telefone e o CPF do responsável.

    A empresa de telecomunicação também pode inutilizar o aparelho com o número Imei, que funciona como identificador do aparelho. O código fica disponível na caixa do aparelho e na seção "sobre" das configurações. Pode ainda ser consultado ao digitar no telefone esta sequência: *#06#.

    Essa identidade do celular também deve ser informada durante o registro do boletim de ocorrência.

    Além disso, a pessoa deve procurar os bancos para bloquear transações feitas a partir do aplicativo bancário, assim como é necessário suspender cartões de crédito e débito para evitar prejuízos.

    Caso o aparelho tenha acesso à internet, ainda é possível limpar as informações do smartphone. Em celulares Android, essa opção fica em android.com/find. Por sua vez, iPhones disponibilizam esse recurso em icloud.com/find. Em ambos os casos, o usuário pode ter dificuldades para acessar as plataformas pelo celular de terceiros.

    Roubos e furtos de Spmartphone são herança da pandemia
    Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho, o Brasil registrou um crescimento de 16,6% de furtos e roubos de telefones celulares no período de um ano, saindo de 853 mil casos em 2021 para 999,2 mil ocorrências no ano passado.

    A média é de 114 celulares roubados por hora no país, cerca de dois a cada minuto. Os estados da Bahia e do Rio de Janeiro puxaram a alta nesse tipo de crime. O roubo e furto de celulares se tornou nos últimos anos o mais comum dentre os crimes patrimoniais, já que o equipamento cria chance para outros delitos, como golpes e extorsão.

    Esse tipo de crime ganhou mais força a partir da pandemia da Covid-19, que deu maior popularidade ao comércio eletrônico a partir de aplicativos nos celulares. No Brasil, o avanço também está ligado à criação do Pix em 2020, que facilitou operações de transferência de valor a partir dos aplicativos dos bancos.

    Cappelli afirma que, ao inutilizar o celular, a medida visa, além de desestimular os crimes patrimoniais, desbaratar os mercados de receptação. "Quem comprar um celular de origem duvidosa ficará sob o risco de ter um smartphone inútil a qualquer momento", diz Cappeli.

    IcEconomia

    Emprego

    Aplicativo 'Minha Vaga!' facilita buscas por vagas de emprego em Goiás; veja como se cadastrar

    Ferramenta foi lançada já com mais de 4 mil vagas de emprego disponíveis

    Modificado em 19/09/2024, 01:13

    Aplicativo criado pelo Cotec tem por objetivo conectar pessoas em busca de emprego e empresas

    Aplicativo criado pelo Cotec tem por objetivo conectar pessoas em busca de emprego e empresas (Rodrigo Cabral)

    O Governo Estadual criou o aplicativo 'Minha Vaga!' com o objetivo de facilitar o contato entre empresas que procuram trabalhadores e aqueles que estão desempregados em Goiás. Só no lançamento, na última quinta-feira (23), foram disponibilizadas mais de 4 mil oportunidades de trabalho.

    As pessoas já podem baixar o 'Minha Vaga!' na loja de aplicativos de celulares Android e iOS. Além disso, já podem acessar o site Rede Indica para fazer a busca das vagas de emprego e cadastrar o seu currículo na plataforma.

    De acordo com o secretário Estadual da Retomada, César Moura, o 'Minha Vaga!' vai contar com um sistema de georreferenciamento para notificar as vagas de emprego disponíveis na região e no perfil do candidato que tiver o app baixado no celular.

    "Se eu procuro trabalho e estou passando perto de uma empresa que tem vaga aberta, o aplicativo me mostra. Você entra, vê a vaga e, se precisa de qualificação, é só procurar o Cotec (Colégio Tecnológico do Estado de Goiás) que temos cursos gratuitos", explica Moura.

    Já as empresas com vagas cadastradas terão acesso a uma área de trabalho onde poderão selecionar e avaliar os currículos. O secretário ressalta que a tecnologia é importante, principalmente, para cidades que não tem Sistema Nacional de Empregos (Sine), que em Goiás são menos de 60 municípios.

    Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD), divulgada na quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás tinha entre julho e setembro deste ano 238 mil pessoas desocupadas.

    O aplicativo 'Minha Vaga!' foi projetado para rodar em qualquer tipo de celular. A ferramenta foi desenvolvida pelo Cotec, sob a coordenação do Goiás Social, por meio da Secretaria da Retomada.