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Após alta, bebê que teve 80% do corpo queimado em Rio Verde precisa de ajuda para tratamento

Acidente aconteceu no dia 17 de março quando a mãe de João Lucas preparava o almoço. Ele subiu no fogão e virou uma panela de feijão sobre si

Modificado em 20/09/2024, 00:15

Menino teve 80% do corpo queimado

Menino teve 80% do corpo queimado (Arquivo pessoal )

Depois de mais de 70 dias de internação, o pequeno João Lucas Silva Ferreira, de 2 anos, que teve 80% do corpo queimado após um acidente doméstico em Rio Verde recebeu alta do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia na última sexta-feira (27).

Os pais, que são de Rio Verde, no sudoeste do estado, se mudaram para a capital após a internação mas estão desempregados e agora pedem ajuda para voltar para a cidade e para medicamentos do filho que passou por mais de 10 cirurgias.

Em entrevista ao G1 Goiás, a mãe, Beatriz Cristina de Sousa e Silva disse que o menino agora precisa de uma roupa especial, de malha compressiva já que a pele está muito sensível. João precisa de duas e cada uma custa R$ 540. "O João ainda precisa de remédios e pomadas, ele está com uma ferida na cabeça pois ficou muito tempo deitado".

Desempregada no momento, contou que recebe o Auxílio Brasil de R$ 450, que cobre despesas e alimentação da família na capital, mas que não é suficiente para comprar o que João necessita.

A família recebeu diversas doações na capital de móveis e eletrodomésticos, mas também não consegue neste momento, bancar o frete para retornar para Rio Verde. Beatriz orçou a mudança e ficou em torno de R$ 1.450.

O acidente

O acidente aconteceu no dia 17 de março deste ano, em Rio Verde. O pai, Lucas Ferreira, de 26 anos, disse que o menino estava brincando no quintal pouco antes de se queimar.

Sua mãe estava fazendo almoço, por volta de meio-dia, quando a criança passou por trás da mulher em direção ao fogão, que estava lavando louças e não percebeu. O menino teria subido no fogão e virado uma panela com feijão sobre ele.

Transferido para Goiânia

Inicialmente, a criança foi encaminhada ao Hospital Municipal de Rio Verde e lá foi transferido para o Hugol, em Goiânia. Durante o tempo em que ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ele teve paradas cardiorrespiratórias. Agora vai precisar de acompanhamento com um cardiologista e também com fisioterapia porque ainda não consegue andar direito.

Como ajudar?

Para quem tiver o interesse de contribuir, mais informações podem ser obtidas pelos números (64) 98163-6138 ou (64) 98170-0681.

Golpe: Pedidos de ajuda foram feitos em nome da família

No mês de abril, Beatriz havia denunciado que três mulheres estariam usando a imagem do menino para aplicar golpes em Rio Verde. Ela chegou a receber mensagens e ligações de pessoas que ajudaram o casal questionando se ela estava precisando de alguma coisa e se havia pedido alguém para sair nas ruas pedindo dinheiro.

"Me falaram que tinham três mulheres em Rio Verde saindo de porta em porta e indo em consultórios médicos e em bairros nobres usando a imagem do João Lucas. As pessoas deixaram de ajudar porque querem dar golpe em cima do nome do nosso filho", lamentou na ocasião.

Geral

Corretor de grãos suspeito de aplicar golpe milionário agiu sozinho, diz Justiça

Decisão judicial rejeitou a denúncia contra 15 investigados, incluindo a esposa de Vinicius Martini de Mello, por organização criminosa e lavagem de dinheiro

Modificado em 13/03/2025, 16:01

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

O corretor de grãos Vinicius Martini de Mello, suspeito de aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste goiano, agiu sozinho, conforme a decisão da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Desta forma, a titular da vara rejeitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) de organização criminosa e lavagem de dinheiro contra Vinicius e mais 15 pessoas, entre elas, a esposa dele, Camila Rosa Melo , além familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime.

No documento, a magistrada Placidina Pires manteve o pedido de prisão preventiva contra o corretor de grãos, o qual é considerado foragido. Ela concedeu liberdade provisória a todos os outros investigados, além de flexibilizar medidas cautelares da maioria deles, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O POPULAR entrou em contato com as defesas do casal e de familiares do investigado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não localizou a defesa dos outros denunciados.

A decisão foi assinada nesta terça-feira (11). Conforme a juíza, a denúncia mencionou que todos os investigados teriam constituído um grupo criminoso para a prática de estelionatos e de lavagem dos valores para aplicar o golpe. Contudo, ela entendeu que Vinicíus foi o único a participar das negociações, a qual ocasionou prejuízos de mais de R$ 20 milhões às vítimas.

Entretanto, de acordo com a narrativa da própria denúncia, o único possível autor direto dos estelionatos seria o acusado Vinícius Martini de Mello, pois referido réu foi a única pessoa que supostamente participou das negociações de compra e venda de grãos (soja e milho) e a única pessoa que recebeu os valores advindos das negociações e que deixou de cumprir com as demais obrigações contratuais de seus negócios", descreveu.

A Justiça entendeu, dessa forma, que a denúncia não mostrou a configuração do crime de organização criminosa, pois não detalhou a "existência de uma estrutura hierarquicamente ordenada, permanente e estável, e caracterizada pela divisão de tarefas composta pelos denunciados".

Após rejeitar a denúncia do MPGO em relação aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, determinou a redistribuição do caso ao Juízo de Rio Verde, para o julgamento dos crimes de estelionatos e falsidade ideológica.

Denúncia

Em dezembro, o MPGO denunciou o corretor de grãos e outras 15 pessoas, entre elas: a esposa dele, Camila Rosa Melo, familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime. Foi considerado que os envolvidos formavam uma organização criminosa, sendo Vinícius o líder. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e estelionato.

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Na época, os advogados que defendem o casal são Gilles Gomes e Emerson Ticianelli que, por meio de nota, afirmam que " os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes" (leia abaixo a nota na íntegra).

Quatro dos investigados são familiares de Vinícius. Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges dissera em nota que "a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade", e que no decorrer do processo, "a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas" (leia abaixo a nota na íntegra) .

O casal Vinicius e Camila está na lista da Interpol , também conhecida como Polícia Internacional. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois estão foragidos nos Estados Unidos. O casal movimentou cerca de R$ 19 bilhões com os crimes, de acordo com a investigação.

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

O POPULAR teve acesso ao documento de denúncia, que aponta dez casos de estelionato praticados pelo grupo. A denúncia afirma que Vinícius era o responsável por conduzir as negociações, mas não emitia as notas fiscais em nome da empresa em que era sócio. Ele usava empresas "noteiras" - de fachada ou falsas -, para emissão de notas fiscais sem o recolhimento tributário. Dessa forma, ele podia fazer transações sem gerar vínculos fiscais e contábeis evidentes em relação à própria empresa, aponta o documento.

Produtores rurais de Rio Verde denunciam os golpes desde junho deste ano e informaram que, há seis anos, Vinicius comprava a produção para revender, mas na última safra teria pago com cheques sem fundos e desaparecido da região, segundo a polícia. Ele era conhecido na cidade, por isso, os produtores tinham o costume de entregar o produto e pegar cheques pré-datados dele, informou a PC.

"[...] Valendo-se do prestígio e da confiança conquistada por estarem há anos no ramo empresarial de produtos agrícolas, passaram a adquirir sacas de milho e de soja dos produtores rurais, sem o respectivo pagamento. Houve também, em alguns casos, a venda de produtos agrícolas mediante recebimento antecipado dos valores, sem a efetiva entrega dos insumos", afirma a denúncia do MP.

Dos denunciados, o casal mencionado está foragido, três estão presos em regime fechado e um em regime domiciliar. Os outros respondem em liberdade.

Apreensão

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Quase 500 veículos, dois aviões e sete imóveis foram apreendidos em uma megaoperação realizada em 2 de dezembro. Antes disso, em operação realizada nos dias 28 e 29 de novembro, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e nos Estados Unidos. No total 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões", informou o delegado Márcio Henrique Marques.

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Como agiam

A PC explicou que a prática criminosa já vem da família. Vinicius comprava os grãos com o preço acima da tabela e os vendiam abaixo da tabela. "Quem ficava com essa conta era o Estado de Goiás porque eles não recolhiam o tributo. Eles também constituíam empresas exclusivamente para emissão de notas fiscais frias e contratavam laranjas para constituir essas empresas e promover a sonegação fiscal", afirma o delegado.

A investigação apontou que, a partir da sonegação fiscal, eles praticaram diversos atos característicos de lavagem de capitais para que o dinheiro desviado do Estado retornasse para as contas como se fosse lícito. "Não satisfeito com os valores que obteram com a prática de sonegação fiscal, ou com a prática de diversos estelionatos, eles vitimaram os produtores rurais de Rio Verde. Ele comprou dos produtores, não pagou e vendeu para outros e não entregou, informou o delegado.

Notas de defesa

Defesa de Vinicius e Camila

"Gilles Gomes e Emerson Ticianelli, Advogados de Vinicius e Camila, afirmam que os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes".

Defesa de investigados

"Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro (OAB/GO 16.797) e Danilo Marques Borges (OAB/GO 27.755), no exercício da defesa técnica de S.P.M., P.M.M.M., F.M.M. e M.B.S.M., vêm a público esclarecer que tiveram ciência da denúncia formalizada pelo Ministério Público, cuja narrativa será devidamente enfrentada nos autos do processo judicial instaurado.

Cumpre destacar que a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade. No decorrer do processo, com a observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas.

A defesa reafirma seu compromisso com a justiça e com o devido processo legal, confiando na imparcialidade do Poder Judiciário para a correta análise dos fatos e para o esclarecimento da verdade.

Por fim, solicitamos à imprensa e à sociedade que aguardem o desfecho do trâmite judicial, evitando pré-julgamentos que possam ferir os direitos e a dignidade das partes envolvidas.

Alessandro Gil Moraes Ribeiro

OAB/GO 16.797

Danilo Marques Borges

OAB/GO 27.755"

Geral

Caminhão-tanque carregado de etanol explode, atinge casas e deixa quatro pessoas feridas; vídeo

Segundo bombeiros, veículo tinha 23 mil litros de álcool que vazou e escorreu para dentro de córrego da cidade

Modificado em 25/02/2025, 11:51

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Um caminhão-tanque carregado de etanol explodiu, atingiu casas e deixou quatro pessoas feridas, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, relatou o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO). O acidente aconteceu no Jardim Goiás, na segunda-feira (24), e, segundo o motorista, o veículo ficou sem freio ao descer uma ladeira, tombou sobre calçada e muro de casa (veja vídeo acima).

De acordo com os bombeiros, ao capotar, o caminhão pegou fogo e atingiu uma residência. Foram socorridos o motorista, com escoriações leves; um morador da casa, com suspeita de fratura no abdômen; uma criança de 8 anos, com ferimentos leves; e uma mulher desmaiou após o acidente.

O Corpo de Bombeiros informou que eles foram encaminhados para o hospital. Mas, como os nomes dos feridos não foram divulgados, o POPULAR não conseguiu informações sobre os estados de saúde deles até a última atualização desta reportagem.

O CBM acrescentou que o veículo tinha 23 mil litros de álcool, que escorreu para o leito do córrego Barrinha. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Rio Verde e questionou se há monitoramento do impacto ambiental para o local. Além disso, se a gestão irá autuar a empresa transportadora do líquido de alta periculosidade e se prestará algum atendimento para família vítima do acidente, mas não houve retorno.

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Os bombeiros ressaltaram que uma equipe permaneceu no local do incêndio até a chegada de representantes da empresa proprietária do caminhão-tanque. Conforme a corporação, a rua foi interditada e a eletricidade desligada pela concessionária Equatorial.

A Equatorial Goiás informou, por nota, que equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no setor para avaliar a situação, garantir a segurança e recuperação da rede elétrica. A empresa destacou que a normalização do serviço esta programado para ocorrer na manhã desta terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento", cita comunicado.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para saber sobre a investigação desse acidente, mas não houve retorno.

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Íntegra da nota da Equatorial

A Equatorial Goiás informa que, devido ao incêndio ocorrido na tarde desta segunda-feira (24) no setor Jardim Goiás, em Rio Verde, equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no local para avaliar a situação e garantir a segurança da rede elétrica. O trabalho de recuperação da rede e normalização do serviço esta programado para a manhã dessa terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento.

A Equatorial enfatiza em caso de acidentes os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento oficiais que funcionam 24 horas por dia:

  • Aplicativo Equatorial Energia, disponível para download no Android e iOS; (novo aplicativo)
  • Call Center 0800 062 0196;
  • *Agência virtual no site da Equatorial *
  • Geral

    Polícia investiga golpe de mais de R$ 260 mil contra empresário de Rio Verde

    Suspeito teve bens apreendidos pela polícia

    Modificado em 21/02/2025, 13:58

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás (PCGO))

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás (PCGO))

    A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está investigando um golpe de mais de R$ 260 mil contra um empresário em Rio Verde, região sudoeste do estado. Segundo a delegada do caso Luciana Rafaela Fernandes Ferreira Fonseca, um homem de 29 anos é suspeito e está sendo investigado, mas por enquanto não há pedido de prisão. Um mandado de busca e apreensão foi feito e um carro avaliado em R$ 200 mil mais dispositivos eletrônicos foram apreendidos.

    O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, O POPULAR não localizou a defesa até a última atualização desta reportagem.

    Os bens do suspeito foram apreendidos nesta quarta-feira (19) por meio da operação Vitrine realizada pela PCGO. Mas conforme a delegada, só poderão ser entregues a vítima, como uma espécie de ressarcimento após passar pela autorização do judiciário. "Os bens estão acautelados e serão enviados ao poder judiciário quando o inquérito for remetido. Somente o judiciário pode direcionar bens para a vítima ao final do processo", explicou a delegada.

    undefined / Reprodução

    Segundo Luciana Fonseca, o suspeito conheceu o empresário por meio de uma amiga e fecharam negócio.

    Após algumas conversas, o investigado e a vítima tiveram a ideia de expandir o negócio, planejando abrir várias lojas em shopping popular na cidade. O investigado ficaria encarregado da administração, compras de produtos, reformas e montagem das lojas, enquanto a vítima aceitou uma proposta de pagar ao investigado 10% do lucro líquido das lojas como forma de compensação pelos seus serviços", contou a delegada.

    Além da distribuição de tarefas e a porcentagem estabelecida, o suspeito informou para a vítima que tinha experiência e contatos na montagem de lojas. "O que levou a vítima a firmar a parceria, assinando um contrato com ele", informou a delegada Luciana Fonseca.

    No entanto, após trabalharem juntos, a vítima passou a suspeitar dos adiantamentos financeiros solicitados pelo suspeito para fazer a compra de algumas marcas de tênis e roupas de marcas de alto custo, além da quantidade de produtos inferiores.

    Parte do serviço foi entregue, mas com qualidade muito mais baixa que o prometido e quantidades bem menores que o contratado. Eles transacionaram comercialmente por alguns meses até o empresário se dar conta de que estava sendo enganado", afirmou delegada.

    Ainda conforme a divulgação da Polícia Civil, alguns produtos estavam sem nota fiscal, enquanto outros nunca foram repassados a vítima.

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    Em setembro de 2024 o empresário denunciou o ocorrido e após cinco meses de investigações, a polícia suspeita que o prejuízo a essa vítima possa ser bem mais do que o valor de R$ 260 mil. Além do empresário, a delegada contou que existem outras vítimas, mas que preferem não denunciar. "Existe notícia que existem outras vítimas, mas elas acabaram firmando acordo e outras preferiram não denunciar", informou a delegada.

    Ele está em liberdade, o fato ocorreu há algum tempo e, portanto, não estão preenchidos os requisitos da prisão preventiva", explicou a delegada.

    Ainda conforme Luciana Fonseca, o suspeito agia sozinho, mas será investigado pela polícia se existiam mais pessoas envolvidas.

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

    Geral

    Jovem é encontrada morta em banheiro de casa após companheiro ligar para família e confessar crime, diz polícia

    Suspeito fugiu, mas foi encontrado e preso em um hotel, em Rio Verde. Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos e trabalhava trabalhava em um lava jato automotivo na cidade (Reprodução/Redes sociais)

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos e trabalhava trabalhava em um lava jato automotivo na cidade (Reprodução/Redes sociais)

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, foi encontrada morta após ser esfaqueada no pescoço no banheiro de casa, em Aparecida do Rio Doce, no sudoeste goiano. O corpo foi localizado depois que o companheiro da vítima ligou para a família dele e confessou o crime. Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio.

    O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que pudesse se posicionar. A Defensoria Pública Estadual de Goiás informou que não representa Ramon nesse caso.

    O crime aconteceu na noite deste domingo (16), na Rua 7 de Setembro, no Setor Central. De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe de Leidy recebeu uma ligação de um familiar do suspeito que informou que Ramon havia confessado o crime e estava em fuga.

    Ao chegarem à residência da jovem, os policiais encontraram a vítima caída no banheiro, nua e com sinais de violência, incluindo marcas de sangue na perna e na cabeça, além de um golpe de faca no pescoço.

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    Conforme a PM, o suspeito fugiu para Rio Verde, contudo, foi localizado e preso pela Companhia de Policiamento Especializado (CPE), escondido em um hotel no Jardim Presidente. Ele confessou o crime aos policiais e contou que atacou a vítima com uma facada no pescoço da vítima.

    Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio. (Divulgação/Polícia Civil)

    Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio. (Divulgação/Polícia Civil)

    Com o Ramon, a polícia apreendeu dois canivetes e cerca de R$ 150 em espécie. O suspeito disse à polícia que pretendia fugir para a Bahia, seu estado natal. Ele foi encaminhado para a Central Geral de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão de Rio Verde. A Polícia Civil investiga a motivação do crime.

    Ao POPULAR , a família informou que Leidy tinha dois filhos e trabalhava em um lava jato automotivo na cidade. A reportagem não conseguiu informações sobre o velório.