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Aprovados em concurso da Prefeitura de Goiânia cobram convocação em sessão na Câmara

No ato estavam presentes trabalhadores das áreas da saúde, educação e assistência social que pedem convocação imediata após um ano de espera

Modificado em 19/09/2024, 00:28

Aprovados em concurso da prefeitura de Goiânia pedem convocação imediata

Aprovados em concurso da prefeitura de Goiânia pedem convocação imediata (Divulgação / Câmara de Goiânia)

Aprovados no último concurso da prefeitura de Goiânia fizeram manifestação nesta quinta-feira (1°), durante uma sessão da Câmara de Vereadores do município. Os manifestantes pedem convocação imediata, após um ano de espera.

No ato estavam presentes trabalhadores das áreas da saúde, educação e assistência social que ocuparam a galerias do local à convite do vereador Cabo Senna (Patriota).

A pedagoga Giovanna Cristina ocupou a Tribuna em nome dos manifestantes e afirmou que o grupo tenta negociar com a prefeitura e não tem resposta. "Estamos tentando falar com o prefeito sobre o assunto, mas ele não nos atende. São milhares de pessoas que necessitam desse trabalho, como professores, médicos, assistentes sociais, entre outros. São pais de famílias que reclamam pelo cumprimento de um direito legal", reclamou a pedagoga.

A prefeitura de Goiânia afirmou em nota que o concurso tem prazo de vigência de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. De acordo com a gestão, durante este tempo, os órgãos municipais vão solicitar servidores de acordo com a demanda e os cargos do concurso (leia a nota completa abaixo).

Além disso, a administração municipal reforçou na nota que inicialmente o concurso público previa o chamamento de 1.376 aprovados, mas que somente "na primeira convocação o número chegou a 2.091, superior em mais de 40% do programado".

Discussão

Os manifestantes se queixaram também da proposta do vereador Sargento Novandir (Avante) que sugere prorrogar de dois para cinco anos o contrato de servidores temporários. Novandir rebateu afirmando que teve sua proposta distorcida.

"Estão querendo distorcer nosso requerimento. Jamais vou deixar de defender o servidor municipal. Não faço politicagem com essa situação", declarou Novandir.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Anselmo Pereira (MDB), afirmou que a prefeitura vai chamar os concursados, mas não pode definir data. "Com abertura de novos Cmeis e de novas escolas, vagas serão ofertadas; e os concursados, convocados" prometeu Pereira.

Wanessa Godoi, presidente da Comissão de Aprovados no concurso, avaliou a manifestação como positiva, pois vereadores assinaram uma lista se comprometendo a apoiar o movimento e houve a promessa de uma reunião com o prefeito no dia 12 de junho.

Nota da Prefeitura de Goiânia na íntegra:

A propósito da solicitação deste veículo de comunicação, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) informa o que se segue:

- A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Administração (Semad) informa que inicialmente o concurso público previa o chamamento de 1.376 aprovados.

- Porém, somente na primeira convocação, o número chegou a 2.091, superior em mais de 40% do programado.

- O certame tem o prazo de vigência de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

- Durante este tempo, os órgãos municipais vão solicitar servidores de acordo com a demanda e os cargos do concurso, com a previsão de novas convocações.

- O concurso da Prefeitura de Goiânia contou com 100.535 candidatos a cargos em todos os níveis (fundamental, médio e superior). As provas foram realizadas em maio e junho de 2022, e o resultado homologado no dia 30 de setembro.

Secretaria Municipal de Administração - Prefeitura de Goiânia

Geral

Base de Mabel tem 27 dos 37 vereadores

Levantamento do POPULAR reforça como se colocam os nomes que integram a Casa e a semelhança com a gestão Cruz por reflexo de insatisfações

Modificado em 17/03/2025, 07:10

Prefeito de Goiânia, Sandro Mabel: ganho dos vereadores será em benefícios políticos com investimentos

Prefeito de Goiânia, Sandro Mabel: ganho dos vereadores será em benefícios políticos com investimentos (Fábio Lima / O Popular)

Ao menos 27 dos 37 vereadores de Goiânia afirmam integrar a base aliada do prefeito Sandro Mabel (UB), que está prestes a completar 80 dias de gestão. Segundo levantamento do POPULAR, o grupo de oposição ao prefeito tem caráter minoritário, formado apenas pelos três vereadores filiados ao PT: Kátia Maria, Fabrício Rosa e Edward Madureira. Além disso, há outros sete vereadores que se declaram independentes, ou seja, que não estão formalmente alinhados nem à base nem à oposição, sendo eles Vitor Hugo, Oséias Varão, Coronel Urzêda e Willian Veloso, os quatro do PL; Aava Santiago (PSDB); Lucas Vergílio (MDB); e Sanches da Federal (PP).

Paralelamente, sete dos oito parlamentares do MDB, maior bancada da Câmara, apoiam o prefeito. A base ainda possui características diversificadas por agregar partidos que vão da direita a centro-esquerda, como Republicanos, PSDB, PP, PRTB, Agir e Avante.

A reportagem questionou individualmente os vereadores. A reportagem tentou contato com Ronilson Reis (SD) e Geverson Abel (Republicanos), mas não obteve retorno até o fechamento da edição. Para inclui-los no levantamento, foram considerados o alinhamento partidário e também o posicionamento em plenário e em votações recentes.

O atual cenário na Câmara guarda semelhanças em relação à conduta vista anteriormente durante a gestão de Rogério Cruz (SD). Assim como o ex-prefeito, Mabel conta com uma base aliada majoritária, mas em que falta solidez e há insatisfações latentes que estão sempre em destaque.

Cruz mantinha, em maio de 2023, por exemplo, 29 dos 35 vereadores em sua base, com apenas três na oposição formal, mas haviam recorrentes acenos contrários e a possibilidade de não votarem com a Prefeitura em todas as pautas.

Sob a alegação de corte de gastos, ainda no começo do ano, Mabel estabeleceu um teto de R$30 mil por vereador da base para indicações, e R$15 mil de cota para parlamentares que votaram contra a taxa do lixo em 2024. O ato não foi bem recebido pela Câmara e até hoje suscita reclamações nos bastidores dos integrantes do grupo que apoia o prefeito.

Nesse sentido, na gestão de Cruz, os vereadores reclamavam, em tom de pressão por cargos, de problemas com secretários, falta de atendimento de demandas e ciúmes por espaços ocupados por outros parlamentares. O ex-prefeito conseguiu ampliar o número de aliados quando abriu mais espaços para indicações.

Embora menores, as murmurações na administração de Mabel já seguem uma linha semelhante. Uma das queixas é a de que, além da lentidão, são poucas as indicações apresentadas à Prefeitura que de fato têm sido nomeadas. Segundo relatos à reportagem, a triagem dos nomes tem demorado e, quando realizada, não contempla muitos dos cargos indicados.

A Câmara segue à espera da chegada dos projetos do Executivo considerados "prioritários" -- pautas que, na avaliação dos parlamentares, testarão, de fato, a relação de Mabel com a Casa. A depender do clima, o Centraliza e a eleição dos diretores de escolas estão nos planos de próximas propostas a serem enviadas. "Nós temos hoje uma ampla base. O que for de interesse do Paço e para o benefício do município, não tenha sombra de dúvidas de que vai passar", afirma o líder do prefeito, Igor Franco (MDB).

Por enquanto, o único projeto de Mabel que foi para a Câmara é o que trata da ampliação do prazo de adesão ao Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Não Tributários e Fiscais (Refis) para o dia 30 de abril. A justificativa do Paço é a adequação à Semana Nacional de Conciliação. Considerada de "apelo popular", a matéria deve ser aprovada em definitivo nesta semana pela Casa, tendo recebido cinco emendas e passado por debates críticos.

Mas ao longo da semana passada, os questionamentos sobre quem integra ou não a base aliada de Mabel escalaram durante as sessões ordinária, especialmente após a reunião que o prefeito realizou com vereadores "da base" na terça-feira (11), no Paço Municipal. Em reunião que durou mais de quatro horas, 29 parlamentares estiveram presentes.

Inicialmente, o prefeito se encontraria com os parlamentares na Câmara para tratar do aporte à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas por "problemas na agenda", mudou a reunião para a sede do Executivo, onde tratou também dos projetos que deseja enviar e para os quais precisará de apoio para obter aprovação.

A mudança de local provocou insatisfação e vereadores chiaram em plenário alegando não ter recebido convite para o encontro, previsto pela Prefeitura para ocorrer somente com a base aliada. Em coletiva, Mabel admitiu ruídos com a Casa, mas alegou que o clima tem melhorado nas últimas semanas.

Outro episódio na mesma semana, no entanto, elevou o clima de tensão na relação com o Paço, quando Mabel afirmou ao POPULAR que não compareceria à Câmara para a prestação de contas referente ao terceiro quadrimestre de 2024. Após repercussão negativa, o prefeito voltou atrás e indicou que poderá ir à Casa, mas reclamou que "não terá nada a falar" por tratar-se de contas da gestão anterior.

Insatisfações

Mabel diz que tem atendido às demandas dos vereadores, sobretudo em questões políticas, mas está criando outra relação com a Casa. "Quem é base é base. Nós estamos trabalhando com o futuro, olhando pra frente. Estamos atendendo os vereadores em muitas coisas políticas, lançando a iluminação, os asfaltos. Nós temos feito mutirões na área de cada um. Temos feito muita atividade política", afirma o prefeito.

"É uma mudança na forma de trabalhar: você trabalhar só um cargo para trabalhar junto com a população, levando benefícios. Quando chega iluminação, numa cidade escura como essa, em um bairro que o vereador é consolidado lá, então a coisa explode pra ele. A mesma coisa o asfalto. Isso é uma coisa que, politicamente, é ganho para eles - e eles vão tendo o bônus político", prossegue Mabel. "O ônus às vezes é uma votação ou outra que é mais difícil."

Presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD) se diz da base e justifica o posicionamento pela aliança que seu partido fez no período eleitoral, ainda no ano passado. "Estamos trabalhando juntos para realizar as obras e ações que a população de Goiânia exige e precisa", diz Policarpo, que integrou a equipe de transição da Prefeitura.

A declaração de "independência" de Lucas Vergílio chama a atenção por destoar do posicionamento dos demais membros do MDB. Mas ele diz que votará "no que for melhor" para a capital. "Trabalhei pela eleição do prefeito, mas não fui chamado por ele para compor a base. Sigo independente e sempre votando pelo melhor para Goiânia", afirma o emedebista.

Vereador mais votado, Vitor Hugo (PL) reforça que o seu posicionamento de independência ecoa o adotado pela sua sigla desde o processo eleitoral, quando Mabel duelou no segundo turno pela Prefeitura de Goiânia contra o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). Ele, porém, não descarta votar favoravelmente em projetos enviados pelo Executivo, desde que sejam "bons para a cidade". "No que tivermos alguma divergência eventualmente, vamos criticar, tentar modificar, ou votar contra."

Edward Madureira (PT) afirma que seu papel na oposição será de "responsabilidade" em relação ao prefeito, votando favoravelmente em projetos que forem de "interesse das pessoas que residem em Goiânia e que não firam princípios que defendo historicamente". "Aquilo que apontar na direção de privatização de saúde, educação e serviço público em geral não terá o meu apoio", afirma o petista.

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Emprego

Concurso da Polícia Militar do Tocantins tem mais de 600 vagas e cotas para negros, quilombolas e indígenas

Inscrições começam na próxima semana e os salários podem chegar a R$ 10.842,13. Processo seletivo prevê provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Modificado em 11/03/2025, 15:11

Batalhão da Polícia Militar do Tocantins

Batalhão da Polícia Militar do Tocantins (Divulgação/PMTO)

O concurso da Polícia Militar do Tocantins terá cota para negros, indígenas e quilombolas. As inscrições vão iniciar no dia 17 de março, segundo o estado. Serão ofertadas 660 vagas para os cargos de soldados e aspirante oficial.

Conforme a lei estadual nº 4.344, de 27 de dezembro de 2023, do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos negros, 5% para indígenas e 5% para quilombolas.

A taxa de inscrição é de R$ 150. Candidatos terão até o dia 19 de março para solicitar isenção. O prazo de inscrição termina às 16h do dia 15 de abril. As aplicações das provas objetiva e dissertativa estão previstas para o dia 15 de junho.

Clique aqui e veja o edital.

O lançamento foi feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) na manhã desta segunda-feira (10). Serão 600 vagas para soldados e 60 para para aspirante oficial. O salários podem variar entre R$ 2.881,53 e R$ 10.842,13.

A banca que irá organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante o processo seletivo os candidatos irão passar por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse cargo é exigido o ensino superior. O salário inicial é de R$ 5.763,07, mas pode chegar a R$ 10.842,13 após a formação.

Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

IcEconomia

Emprego

Inscrições para o concurso da PMTO com salários de até R$ 10,8 mil iniciam na próxima segunda-feira (17)

Edital deve ser publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (10), anunciou governo estadual. A banca responsável pelo concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Modificado em 10/03/2025, 15:07

Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

O edital do concurso da Polícia Militar do Tocantins (PMTO) será publicado no Diário Oficial do Estado na noite desta segunda-feira (10). O lançamento feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ao lado de militares no Quartel do Comando Geral da PMTO, em Palmas. Serão ofertadas 660 vagas, com salários que podem chegar a R$ 10,8 mil. As inscrições estão previstas para iniciar na próxima segunda-feira (17).

A banca responsável por organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano passado, o estado havia anunciado que seriam ofertadas 600 vagas para o cargo de soldado e 60 para Aspirante Oficial.

Segundo o estado, do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse caso é necessário ter ensino superior, o salário inicial é de R$ 5.763,07, chegando a R$ 10.842,13 após a formação.

Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

O último concurso da PM ocorreu em 2021 e, na época, foram ofertadas 950 para soldados, 25 para músicos e 25 para a área da saúde. De acordo com a PM, os candidatos passaram por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)

Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)

IcEsporte

Esporte

Dorival convoca Neymar para enfrentar Colômbia e Argentina

Astro vive uma sequência de sete partidas consecutivas pelo Santos

Modificado em 06/03/2025, 14:29

Neymar com a camisa do Santos

Neymar com a camisa do Santos (Divulgação/Santos FC)

O técnico Dorival Júnior convocou Neymar e mais 22 jogadores para as partidas da seleção brasileira contra Colômbia e Argentina. Neymar está de volta após quase um ano e meio fora da seleção. A última partida foi diante do Uruguai, em outubro de 2023, quando sofreu grave lesão no joelho.

O bom desempenho na volta ao Santos convenceu Dorival. O astro vive uma sequência de sete partidas consecutivas pelo Peixe.

Outras novidades são Wesley, Joelinton, Matheus Cunha e João Pedro. Só Guilherme Arana foi chamado para a lateral esquerda.

O Brasil enfrentará a Colômbia no dia 20, no Mané Garrincha, e a Argentina no dia 25, no Monumental de Núñez.

A seleção precisa de vitórias. O time de Dorival ocupa apenas a quinta colocação na tabela das Eliminatórias, com 18 pontos. A Argentina lidera com 25.

VEJA OS CONVOCADOS

  • Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al Nassr) e Ederson (Manchester City)
  • Laterais-direitos: Vanderson (Monaco) e Wesley (Flamengo)
  • Zagueiros: Danilo (Flamengo), Gabriel Magalhães (Arsenal), Léo Ortiz (Flamengo), Marquinhos (PSG) e Murillo (Nottingham Forest)
  • Laterais-esquerdos: Guilherme Arana (Atlético-MG)
  • Meio-campistas: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Joelinton (Newcastle), Matheus Cunha (Wolverhampton) e Neymar (Santos)
  • Atacantes: Estêvão (Palmeiras), João Pedro (Brighton), Raphinha (Barcelona), Rodrygo (Real Madrid), Savinho (Manchester City) e Vinicius Jr (Real Madrid)