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Banana Shopping nega fechamento e explica mudança da fachada para atacadão chinês

Estabelecimento locou um espaço para a rede de atacado, mas continua funcionando sob a mesma gestão. Além disso, o grupo responsável pelo shopping contratou uma empresa especializada em gestão e estuda mudar o nome do empreendimento

Modificado em 24/09/2024, 00:37

Fachada do Banana Shopping com a marca da rede de atacado

Fachada do Banana Shopping com a marca da rede de atacado (Fábio Lima/O POPULAR)

Nos últimos dias viralizou nas redes sociais a imagem de uma suposta nova fachada do Banana Shopping, que fica no Setor Central de Goiânia, na Avenida Araguaia. No novo letreiro está o nome do Panda Atacadão e isso fez com que fosse especulado que o estabelecimento teria sido vendido para a rede chinesa de atacado. O POPULAR apurou com a administração do shopping, que nos informou que não é o fim do tradicional estabelecimento de Goiânia. O administrador responsável, Cláudio Dutra, esclareceu que foi locado um espaço de 1.600 m² para o Panda Atacadão e, por isso, eles colocaram o letreiro da marca.

"Mas nós estamos preparando uma nova fachada do Banana Shopping para posicionar acima da marca", explicou Cláudio. Segundo ele, o contrato de locação está assinado desde o início do ano e é de antes do início da pandemia do novo coronavírus em Goiás inclusive.

Mudança de nome

O administrador afirmou, também, que o shopping está passando por um processo de reposicionamento de marca e, provavelmente, os goianienses verão mais mudanças nos próximos dias. "É possível que ele ganhe um novo nome, mas isso é algo que ainda está sendo estudado", disse.

Cláudio também reforçou que o grupo empreendedor, a Elmo Engenharia, continua à frente do shopping. Ele explicou que o grupo contratou uma empresa especializada em gestão e comercialização de shopping para contribuir no reporisionamento e, por isso, a possibilidade de alteração do nome. "As mudanças são apenas parte de uma questão comercial, nada além disso", tranquilizou. Questionado sobre a pandemia do novo coronavírus, o administrador disse que os impactos, por enquanto, são mínimos.

Ele inclusive lembrou que o estabelecimento estava funcionando normalmente desde o dia 23 de junh o, de acordo com um decreto da prefeitura de Goiânia que havia autorizado a abertura após o período de restrição das atividades na capital. E, da mesma forma, ele disse que o shopping fechou novamente nesta quarta (1º),seguindo o novo decreto que determinou o fechamento do comércio por 14 dias seguido por outros 14 de abertura .

E o cinema?

Uma preocupação que surgiu na internet quando o possível fim do Banana Shopping era especulado foi em relação ao Cinema Lumiére, que funciona no estabelecimento. Cláudio esclareceu que a atração continua funcionando normalmente. A informação foi reforçada pela assessoria da rede de cinemas.

Sobre as lojas, o administrador disse que o shopping já tinha um espaço reservado para essa locação e alguns comerciantes foram remanejados para outros locais dentro do estabelecimento. Por isso, segundo ele, lojas não foram fechadas.

O Banana Shopping funciona na capital desde 1996 e tem a tradição de ser um espaço popular de comércio em Goiânia. Esse é um dos motivos da relação de afeto que muitos goianienses têm com o lugar. "Minha mãe comentou comigo semana passada que achou que tinha fechado o Banana. Amava quando conseguia sentar na parte externa da praça de alimentação pra almoçar, era o auge. Saudades", escreveu Bruna Gomes no Twitter, quando ainda se achava que o shopping fecharia.

Confira mais reações na internet:

fodah bicho pic.twitter.com/W6YLtxcfSW --- Goiânia Mil Grau (@goianiamilgrauu) June 30, 2020

Minha mãe comentou comigo semana passada que achou que tinha fechado o Banana. Amava quando conseguia sentar na parte externa da praça de alimentação pra almoçar, era o auge. Saudades. --- Bru (@_Bru_Gomes) June 28, 2020

Eu moro quase do lado e só sabia que estava reformando, não que iria virar um atacado. O que tá acontecendo???? O que vai ser do cinema? --- SAP (@sassiprado) June 27, 2020

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Esporte

Vila Nova x Paysandu: final da Copa Verde muda para o estádio Olímpico

Jogo de volta da decisão originalmente seria no OBA, mas CBF confirmou a mudança após solicitação do clube goiano

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Estádio Olímpico, no Centro de Goiânia, será palco do segundo jogo da final

Estádio Olímpico, no Centro de Goiânia, será palco do segundo jogo da final

++LUIZ FELIPE MENDES++

O segundo confronto entre Vila Nova e Paysandu, pela final da Copa Verde, teve o local alterado para o Estádio Olímpico. Originalmente, o duelo seria disputado no OBA, mas a mudança ocorreu após solicitação do clube goiano. A data e horário seguem mantidos: quarta-feira (29), às 20 horas.

No jogo de ida, o Vila Nova perdeu para o Paysandu por 6 a 0.

Na última sexta-feira (24), o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, informou que o clube havia solicitado a mudança de local do jogo de volta da final da Copa Verde.

A alteração demorou um pouco a ser confirmada devido à partida entre Goiás e Ceará, pela 9ª rodada do Brasileiro Sub-20, marcada para a mesma data, às 15h30, no Olímpico. Na noite desta segunda-feira (27), a CBF confirmou a alteração do local da partida de volta da final da Copa Verde, mantendo a data e horário.

Time de aspirantes

Além da mudança de local, Hugo Jorge Bravo adiantou na semana passada que o Vila Nova não atuará com a equipe principal na final da Copa Verde, pois o presidente acredita que não há chances da equipe reverter uma desvantagem de 6 a 0 no agregado, após a goleada do Paysandu em Belém.

O time que entrará em campo será de aspirantes (sub-23), sob o comando do auxiliar técnico fixo do clube, Raphael Miranda, e o treinador do sub-20, Tutti Mendes.

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4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

Pesquisa aponta que a cada 10 imóveis comercializados no País, 6 estão prontos. É preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer este tipo de aquisição, especialista explica qual é o passo-a-passo

Modificado em 17/09/2024, 16:15

4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

(Shutterstock)

Dados da pesquisa Raio-X do Instituto FipeZap mostram que, em 2023, em média 60% das pessoas que adquiriram imóveis no país optaram pelos prontos (ou usados). Em Goiás, as operações de revenda intermediadas pelo Grupo URBS, maior imobiliária do Centro-Oeste entre janeiro e outubro deste ano, tiveram um aumento de 6%, no comparativo com o ano de 2022, correspondendo a praticamente 50% de todas as vendas de 2023.

De acordo com Pedro Teixeira, especialista em mercado imobiliário e sócio-diretor da URBS Alphamall e Imobi, unidade da URBS especializada na revenda de imóveis de alto padrão, a aquisição de usados vem sendo uma opção especialmente quando a família tem urgência para se mudar. "Neste caso, o comprador precisa ter um valor de entrada maior porque os bancos não financiam 100% do bem", lembra

Lembrando que a 'pressa é inimiga da perfeição', depois que encontrar o lugar ideal, quem está a procura de um imóvel pronto não pode deixar de ter a calma necessária para analisar detalhes relacionados à documentação e à manutenção antes de assinar a proposta. O especialista deixa quatro passos importantes para serem checados.

1 - Verifique se há dívidas vinculadas o imóvel - Pedro explica que o comprador deve verificar se não faz parte de algum inventário de herança, se o imóvel não é alvo de alguma penhora, se tem dívidas relacionadas a IPTU ou taxa de condomínio, se está com financiamento totalmente quitado", orienta o especialista. Estas informações podem ser encontradas no cartório de registro de imóveis, em órgãos da prefeitura e por meio de certidões emitidas pelo fórum. No caso de a negociação ser conduzida por uma imobiliária, a empresa providencia estes documentos com o vendedor do imóvel.

2 - Verifique se o proprietário pode vender o imóvel - A situação do proprietário que está vendendo o imóvel também deve ser averiguada. Isso porque, segundo explica Pedro Teixeira, o imóvel pode até estar com sua documentação toda correta, mas se o proprietário for réu em alguns tipos de ações judiciais, o imóvel pode ser penhorado para saldar a dívida. "A minha dica para o comprador é procurar um profissional da área, um corretor de imóveis, para que ele ajude nessa análise", alerta o especialista.

3 - Cheque o estado de conservação do imóvel - Esse é um aspecto que parece óbvio na hora em que se está comprando um imóvel usado mas, muitas vezes, o entusiasmo do comprador pode levá-lo a negligenciar a verificação de detalhes que irão dar muita dor de cabeça no futuro. "É de suma importância que o cliente visite o imóvel e observe seu estado de conservação, pois é natural que imóveis usados apresentem problemas estruturais como um vazamento, uma infiltração na parede e outros", recomenda Pedro.

4 - Pesquise a vizinhança - Antes de fazer a proposta, pesquise a região para saber se ela é um vetor de crescimento, o que vai atrair benfeitorias e valorização para o imóvel, e se a vizinhança atende suas necessidades, o que vai lhe proporcionar bem-estar. "Avalie o comércio, serviços, distância do trabalho, se tem muitas indústrias, bares, segurança...", enumera. Outra dica é visitar o endereço em vários horários diferentes do dia e também dirigir para o local em horário de rush.

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Esporte

CBF altera horário do duelo entre Goiás e Cruzeiro

Partida válida pela 35ª rodada da Série A será na segunda-feira (27), mas terá início às 21 horas

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Torcida do Goiás na Serrinha

Torcida do Goiás na Serrinha (Wesley Costa)

A CBF alterou o horário do jogo do Goiás contra o Cruzeiro, que será disputado na segunda-feira (27). Segundo a entidade, por ajuste na grade de transmissão, a partida passará das 20 horas para 21 horas. O local permanece o mesmo, o estádio Hailé Pinheiro, a Serrinha.

Goiás e Cruzeiro se enfrentam pela 35ª rodada do Brasileirão. Será o primeiro duelo da equipe esmeraldina após a pausa da data Fifa. A equipe mineira, porém, tem atuado no período por ter jogos atrasados. Venceu o Fortaleza, por 1 a 0, no último sábado (18), e vai enfrentar o Vasco nesta quarta-feira (22), em jogos adiados das rodadas 30 e 33, respectivamente.

Essa vitória do Cruzeiro sobre o Vasco, inclusive, complicou a situação do Goiás. O time mineiro saiu da zona de rebaixamento, é o primeiro time (16º colocado) fora da faixa de descenso e abriu cinco pontos de diferença para a equipe esmeraldina, que aparece na 18ª colocação com 35 pontos.

O duelo é crucial para as pretensões do Goiás em relação a permanência. O time goiano terá quatro jogos até o final da Série A e precisa somar pontos para seguir na briga pela manutenção na elite nacional.

Geral

Câmara muda regras de transporte escolar em Goiânia

Vereadores derrubam veto do prefeito Rogério Cruz e mantêm lei aprovada na Casa, com o fim da limitação de idade para os veículos e obrigação de fazer estacionamento

Modificado em 19/09/2024, 01:07

Tumulto na saída: van nas proximidades do Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos

Tumulto na saída: van nas proximidades do Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos (Fábio Lima)

A Prefeitura de Goiânia vai ter que ofertar, nas proximidades das escolas, um espaço para estacionamento exclusivo para os veículos do transporte escolar em serviço, com a implantação das placas e faixas de sinalização e com fiscalização.

A obrigação consta na lei 10.941 de maio deste ano, que foi modificada na última sexta-feira (15), com a publicação, no Diário Oficial do Município, da derrubada dos vetos do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que havia retirado seis pontos aprovados pelos parlamentares, entre eles a obrigatoriedade de ofertar o estacionamento e o fim da limitação de tempo de fabricação dos veículos.

Segundo o presidente do Sindicato do Transporte Escolar Autônomo no Estado de Goiás (Sindescolar) e da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo de Goiás (Cooperteg), Adilson Humberto de Lellis, desde a pandemia da Covid-19 muitos motoristas começaram a rodar de maneira irregular pela dificuldade de adquirir novos veículos e se adequar à legislação, que limitava em, 10 anos a permissão de atuar no transporte escolar.

"Em muitas cidades atualmente já estão exigindo apenas a vistoria do o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que agora passa a ser a única exigência, junto com a vistoria da Prefeitura." A avaliação do Inmetro será anual para os veículos com mais de 10 anos de fabricação.

Já a vistoria feita pela Prefeitura deverá ocorrer a cada semestre, sempre nos meses de janeiro, julho e dezembro. Quanto à obrigação do espaço é uma adequação às normas federais. "É uma lei federal. Sabemos o quanto é difícil aqui em Goiânia o transporte escolar ser respeitado, nós temos várias exigências, mas não é respeitado", diz.

Para ele, a oferta de espaço nas proximidades da escola é uma vantagem para a mobilidade da cidade. "É um espaço preferencial para o transporte escolar, que hoje é usado pelo pai de um aluno, enquanto a gente leva 30, tiramos 30 carros das ruas", argumenta Lellis.

O sindicalista afirma que vai cobrar da Prefeitura que os espaços sejam ofertados e respeitados imediatamente. "Quando é algo que a gente tem de fazer nunca tem prazo, então vamos cobrar que seja respeitada a legislação. Se não cumprir, vamos ter de tentar em outras esferas."

Lellis acredita que a derrubada dos vetos do prefeito garante as reivindicações da categoria dos motoristas que atuam no transporte escolar da cidade."Foram mudanças na lei que a gente propôs aos vereadores, que mudaram a lei que o prefeito mandou e ele depois vetou, até mesmo artigos que ele tinha mandado antes. Mas conseguimos manter agora."

Em agosto deste ano, a Câmara realizou uma audiência pública para discutir a derrubada dos vetos feitos pelo Paço, e em seguida o ato foi aprovado pelos parlamentares. Na mensagem de veto, Cruz descreve que a Procuradoria Geral Municipal foi consultada e entendeu que "as alterações e inclusões propostas via emendas parlamentares claramente buscam interferir na gestão administrativa municipal, bem como na organização administrativa do Poder Executivo, definindo novas atribuições e alterando competências legais da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM)".

Já a SMM manifestou favoravelmente pela manutenção dos artigos que foram posteriormente vetados. Segundo a pasta, do ponto de vista dos aspectos técnicos, o entendimento é que é "assertivo o caráter de modernização, o qual visa a implementar o autógrafo de lei proposto, buscando um caminho de desburocratização e porque não dizer, de inclusão, em resposta ao rigor de certos critérios atualmente praticados pela municipalidade, relativos a exigências de ano e vida útil do veículo".

Mas a chefia de advocacia da pasta entendeu que a mudança que amplia a capacidade de passageiros por micro-ônibus até 35 pessoas estaria divergente do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que limita em 20 passageiros para estes veículos.

Lellis argumenta que isso se refere a uma questão de linguagem do que seria a definição de micro-ônibus. "A gente tem de se adaptar, antes não existiam essas vans ou micro-ônibus com essa capacidade, hoje em dia já tem. O que não podemos é utilizar um ônibus, daqueles grandes, para andar em ruas pequenas como estas onde ficam as escolas. Isso não pode mesmo", diz. A lei aprovada em maio já trazia mudanças legais que estão em vigor, como o serviço passar a ser uma permissão anual a ser dada pela Prefeitura e não mais uma concessão.