Geral

Bebê entra em piscina sozinha em Goiás e é salva pelo pai; vídeo viraliza e mãe é criticada

De acordo com a mãe, que postou o vídeo para alertar outros pais, alguns comentários diziam que a criança deveria ter morrido para que ela e o marido fossem presos

Modificado em 21/09/2024, 00:29

Momento em que bebê entra na piscina

Momento em que bebê entra na piscina (Reprodução Karlla Lohara Araújo)

Uma gravação, que começou a viralizar no início de outubro nas redes sociais, mostra a bebê Bella Araújo, de 1 ano e quatro meses, entrando na piscina da sua casa em Matrinchã, cidade no oeste de Goiás. A menina passa alguns segundos debaixo d'água até que seu irmão grita o pai, que logo pula na piscina e salva a bebê.

"O Miguel [filho mais velho] ouviu e viu ela se debatendo, e disse pai, pai, a Bella. E meu marido pulou na piscina para pegar a Bella", relatou a mãe da menina, Karlla Lohara Araújo Sousa, de 28 anos.

A mulher contou que foi em um domingo bem ensolarado, seu esposo decidiu entrar na piscina com as crianças, e ela ficou assistindo por ter feito uma cirurgia. "Nesse meio tempo, começou uma chuva de tempestade, com muito vento. Meu filho saiu da piscina e meu marido ficou com a Bella, e eu supervisionando, até que eles saíram." contou.

A mãe conta que pegou a bebê para trocar a roupa dela por uma mais quente, e o marido ficou na rede esperando a chuva passar para colocar a lona na piscina. Karlla deixou que a menina fosse com o pai, no entanto, a menina passou por uma porta de lazer da casa, que estava aberta após o irmão passar, e a bebê foi direto para a piscina.

Segundo Karlla, o marido achou que a filha ainda estava com ela, e ela acreditou que a bebê já estava com o pai, Cleyton Alves Pinto, de 38 anos. Após socorrer a filha, o homem ficou sem reação e a mãe, muito assustada.

Repercussão online

Com o intuito de publicar o vídeo como ferramenta para alertar outros pais de possíveis acidentes domésticos com os bebês, Karlla compartilhou o vídeo em suas redes sociais no dia 14 de setembro, dois dias depois do ocorrido, e ficou surpresa com a proporção que a imagem tomou no mês de outubro.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por O Popular (@jornal_opopular)

"Eu postei em forma de alerta, e jamais imaginei que iria viralizar. As pessoas pegam muito pesado, elas não têm empatia com o próximo. Teve quem disse que ela deveria ter morrido para eu e meu marido sermos presos, e que devíamos perder a guarda dos nossos filhos. Muita coisa que eu não consigo nem relatar" desabafou a mãe.

Segundo Karlla, ela também recebeu comentários positivos. "Veio também muitas pessoas querendo ajudar, relatando acidentes parecidos, recebi muitas mensagens de mães que perderam filhos dessa maneira, e a maioria dos casos é nessa faixa de idade [1 a 2 anos]."

A mulher destacou que se espantou mais com o número de mães que estavam a criticando nos comentários da publicação.

"A mãe vai ser sempre julgada, a gente é julgada por fazer o certo, o errado, e não fazer. E o que mais me assusta é que dentro desse tanto de comentários, eu vi que outras mães estavam me julgando, porque quando a pessoa não é mãe é muito fácil julgar, mas quando é uma mãe que sabe o quanto é difícil criar um filho, que você não consegue dar 100% de atenção, e acidentes acontecem em questão de segundo, me incomodou, porque elas deveriam estar me apoiando." relatou.

Depois do susto

Karlla ressaltou que sempre teve cuidado com a piscina e que, além da porta de vidro que separa a casa da área de lazer, a família tem uma lona de proteção, que pega todas as laterais da piscina e suporta até 100kg em cima dela.

Mas, depois do susto, a mãe contou que o casal decidiu comprar uma nova cerca de proteção na borda da piscina, e intensificar a atenção com a lona, decidindo tampar a piscina logo após o uso.

De acordo com a mãe, o primeiro contato da Bella com a água não foi legal. "Ela teve receio, chorou, ficou assustada." contou.

Porém, a bebê Bella está tendo aulas de natação online com uma professora de São Paulo, que ofereceu à família. "Com as táticas da professora, ela foi se permitindo e hoje está super tranquila, está dando super certo e é muito importante" completou a mãe.

Geral

Família diz que hospital para onde bebê foi levada após ser picada por escorpião não tinha soro

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano informou que solicitou o medicamento para Unidade de Pronto Atendimento. Tia da criança disse que antídoto foi administrado na paciente depois de 2h.

Bebê e mãe foram vítimas do animal peçonhento em Uruaçu

Bebê e mãe foram vítimas do animal peçonhento em Uruaçu (Reprodução/TV Anhanguera e rede social)

A família da bebê de 1 ano que morreu após ser picada por escorpião denuncia que o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, no norte de Goiás, não tinha soro antiescorpiônico. A unidade de saúde, por nota enviada na quinta-feira (20), informou que o antídoto foi solicitado e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município (veja íntegra da nota ao final do texto).

A criança deu entrada no hospital em grave estado geral na noite de 18/03. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme os protocolos de saúde", cita trecho do comunicado.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (18) e, segundo o HCN, a bebê morreu na quarta-feira (19). A tia da criança Flávia Silva Guedes, em entrevista à TV Anhanguera, acusou o hospital de negligência ao demorar cerca de 2h para administrar o medicamento na paciente.

A gente fica pensando o que poderia ter sido feito nessas 2h, o que poderia ter evitado... se ela tivesse tomado este antídoto antes. Não soro, não dipirona, mas o antídoto necessário. A mãe havia tomado. A mãe é adulta. É mais forte", comparou Guedes.

Espécie de escorpião gigante com 125 milhões de anos é descoberta na China Menina brasileira de 2 anos morre intoxicada por gás em Portugal

Além da criança, a mãe dela também foi picada pelo escorpião. O HCN destacou que ela foi atendida, medicada e recebeu alta hospitalar.

Nós nos oferecemos para buscar a medicação na UPA também, para poder levar, mas eles disseram que tinham que esperar a regulação do sistema aprovar", acrescentou a tia da bebê.

Em nota atualizada, o HCN informou que "o soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme protocolo, sendo prescrito às 22h44. A paciente foi encaminhada à UTI à 1h00, mas não resistiu".

A reportagem entrou com a Secretária Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) para saber o por que a unidade de saúde não possui o soro antiescorpiônico, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Entenda

O pai da criança, Carlos Henrique Sabino, narrou que estava saindo para trabalhar, por volta das 22h, de terça-feira, quando recebeu a ligação da esposa, que disse ter sido picada por um escorpião.

Voltei para casa. Foi quando peguei a neném, que vi o estado dela, que ela tinha vomitado e já corremos para o pronto socorro", contou Sabino, à TV Anhanguera.

O tio da bebê, Níkolas Peixoto, ressaltou que a família foi para uma unidade de saúde e depois foram encaminhadas para o HCN. Ele estima que esse prazo foi de cerca de 10 minutos desde a descoberta que a criança foi picada e a logística entre as duas unidades de saúde.

Íntegra da nota do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano esclarece que a paciente A.L.S.S.G., criança vítima de picada de escorpião, deu entrada na unidade no dia 18/03 às 22h34, já em estado grave. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme protocolo, sendo prescrito às 22h44. A paciente foi encaminhada à UTI à 1h00, mas não resistiu.

Devido à gravidade do caso, a criança precisou ser atendida no próprio HCN, pois necessitava da estrutura da UTI Pediátrica, sem condições de ser levada à UPA. O HCN destaca que, mesmo com a aplicação do soro antiescorpiônico, o efeito pode variar conforme o organismo de cada paciente e nem sempre é imediato.

O HCN segue normas do Ministério da Saúde e da SES-GO, que determinam que apenas a UPA de Uruaçu pode armazenar o soro. O hospital reforça a importância do atendimento imediato em casos de picada de escorpião e se solidariza neste momento de dor com a família da paciente.
Íntegra da nota do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano - de quinta-feira (20)

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) lamenta profundamente o falecimento da paciente A.L.S.S.G, vítima de picada de escorpião, e se solidariza com seus familiares.

A criança deu entrada no hospital em grave estado geral na noite de 18/03. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme os protocolos de saúde.

Apesar da administração do soro, a criança não resistiu. Sua mãe, que também foi picada, recebeu atendimento e teve alta.

Ressalta-se também que o atendimento médico após uma picada de escorpião deve ser imediato, especialmente em crianças e idosos, devido à menor resistência e ao risco de complicações graves.

(Colaborou Vinicius Moraes, do g1; e Márcio Freire, da TV Anhanguera)

Geral

Mulher tenta sequestrar bebê de sete meses de dentro de carro, agride idosa e foge em moto com comparsa

O caso aconteceu em Alvorada, no sul do Tocantins. O bebê e a idosa aguardavam no carro enquanto um funcionário fazia compras em uma loja. A Polícia Civil investiga o crime

Modificado em 28/02/2025, 17:55

Polícia Civil investiga o caso

Polícia Civil investiga o caso (SSP/Divulgação)

Uma bebê de sete meses foi vítima de tentativa de sequestro na manhã desta segunda-feira (28) em Alvorada, região sul do Tocantins. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carro estacionado, acompanhada de uma idosa de 63 anos. Em um momento uma mulher, que estava com um homem, se aproximou do veículo e tentou levar a bebê.

O caso aconteceu na avenida Juscelino Kubitschek, no setor Oeste. Segundo a polícia, após a suspeita não conseguir pegar a vítima, ela e o homem fugiram. A idosa que acompanhava a bebê conseguiu buscar ajuda em um estabelecimento comercial até a chegada da Polícia Militar.

Segundo a PM, a idosa contou que mora na zona rural de Talismã e foi para Alvorada com um funcionário para comprar alguns itens na loja. Enquanto o homem fazia as compras, ela ficou com a bebê aguardando no carro, com a porta do passageiro aberta.

Logo depois ela percebeu que um casal estacionava uma moto a alguns metros e ao se virar para a bebê viu que a mulher estava começando a puxar o pé da criança. A idosa então passou a gritar por socorro e deu início a uma luta corporal com a mulher. Neste momento a idosa conta que foi agredida com um tapa no rosto e que, em seguida, a mulher correu para a moto e fugiu.

Os policiais militares fizeram buscas na região, mas não encontraram nenhuma suspeita do crime.

O caso está registrado na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada. A investigação ficará por conta da 92ª Delegacia de Polícia de Alvorada.

Geral

Criança morre afogada em piscina um dia antes do aniversário

Segundo a polícia, o acidente aconteceu enquanto a família preparava a festa de aniversário do menino. O caso é investigado pela Polícia Civil

Modificado em 24/02/2025, 12:50

Francisco Rodolfo Timóteo Machado, de 2 anos, morreu após se afogar em uma piscina (Reprodução/Redes Sociais)

Francisco Rodolfo Timóteo Machado, de 2 anos, morreu após se afogar em uma piscina (Reprodução/Redes Sociais)

O pequeno Francisco Rodolfo Timóteo Machado, de 2 anos, morreu após se afogar em uma piscina na zona rural de Israelândia, região Oeste de Goiás, no último sábado (22). Segundo a Polícia Civil, o acidente aconteceu enquanto a família preparava a festa de aniversário do menino, que completaria 3 anos no domingo (23).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz, ainda não se sabe se a família morava no local ou apenas passava o fim de semana. Os familiares começarão a ser ouvidos nesta segunda-feira (24) para esclarecer as circunstâncias da tragédia.

À reportagem, o pai de Francisco, Orismar Timóteo, emocionou-se ao falar que o filho era muito grudado com ele e que os dois viviam intensamente todos os dias.

O Francisco era um menino além da idade dele. A gente viveu intensamente como pai e filho. Foram 3 anos juntos que valeram por 30. Ele veio e mudou a minha vida', afirmou o pai.

Um familiar, que não se identificou, contou à reportagem que a piscina estava vazia desde a construção da casa, mas que a família resolveu utilizar para comemorar o aniversário da criança.

Estavam preparando um almoço para o domingo com muito carinho para receber os familiares e amigos mais próximos para juntos celebrar três anos de vida do Francisco e infelizmente uma tragédia como essa acontece. Não está sendo nada fácil", explicou o familiar.

(Colaborou Tatiane Barbosa)

Francisco Rodolfo completaria 3 anos no dia 23 de fevereiro (Arquivo Pessoal/Orismar Timóteo)

Francisco Rodolfo completaria 3 anos no dia 23 de fevereiro (Arquivo Pessoal/Orismar Timóteo)

Geral

Pais devem ser indenizados em R$ 500 mil após pai ser preso por engano, bebê ficar sozinho com irmãos e morrer afogado

Apesar da indenização, o pai da criança informou que nada poderá trazer o filho de volta

Modificado em 17/02/2025, 07:07

Miguel Tayler Pereira Gualberto, de 1 ano

Miguel Tayler Pereira Gualberto, de 1 ano (Reprodução/TV Anhanguera)

O Estado de Goiás foi condenado a indenizar em R$ 500 mil um casal cujo bebê de 1 ano morreu afogado após o pai ser preso por engano, em Planaltina, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), cada um dos pais receberá R$ 250 mil. O estado recorreu da decisão, que foi mantida em segunda instância.

Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) informou que está ciente do trânsito em julgado da decisão e adotará as medidas cabíveis.

Conforme os relatos da sentença, Jonas Pereira de Souza Gualberto foi preso, em 3 de julho de 2020, suspeito de ter participado de um assalto que aconteceu no dia anterior. No momento da abordagem, o homem estava em casa com os três filhos, de 1, 3 e 7 anos. Jonas Pereira foi levado para a delegacia pelos militares e não conseguiu avisar os familiares para cuidarem das crianças.

A esposa do homem chegou à residência e encontrou a criança de 1 ano, Miguel Tayler Pereira Gualberto, de bruço dentro da piscina da residência, desacordado. No entanto, após a polícia analisar a ocorrência, foi concluído que Jonas não tinha envolvimento com o assalto.

Desta forma, o TJGO requereu a condenação do Estado de Goiás para o pagamento de uma indenização de R$ 2 milhões inicialmente. Mas foi contestado pelo órgão. O valor foi ajustado para R$ 250 mil para cada um dos pais da criança, visando reparar os danos que aconteceram dos atos praticados pelos agentes militares.

No laudo de exame cadavérico da criança, conforme a sentença, apontam asfixia por afogamento, o que provocou a morte por ficar sem a supervisão de um adulto no momento da prisão.

Em entrevista à TV Anhanguera, Jonas informou que o valor da indenização, apesar de não trazer o filho de volta, possibilitará cuidar dos outros dois filhos.

Foi uma criança que morreu inocente, sem culpa de nada. Nada vai trazer ele de volta, mas vai dar uma condição melhor para dar uma vida melhor para os irmãos deles", afirmou Jonas Pereira.

(Colaborou Gilmara Roberto do g1 Goiás)

Nota da PGE-GO

Em atenção à demanda, a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) informa que está ciente do trânsito em julgado da decisão e adotará as providências cabíveis no âmbito do cumprimento da sentença.