Geral

Beneficiários do Ipasgo têm até o final deste mês para atualizar as informações

Mais de 40 mil cadastros precisam ser regularizados para garantir continuidade nos atendimentos

Modificado em 19/09/2024, 01:19

Beneficiários do Ipasgo têm até o final deste mês para atualizar as informações

(Divulgação / Ipasgo)

Os beneficiários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), precisam atualizar os dados do cadastro até o dia 31 de outubro. A regularização pode ser feita pelo site do Ipasgo , por telefone de segunda a sexta-feira ou nos postos de atendimento em unidades do Vapt-Vupt.

De acordo com dados divulgados pela operadora, 45.681 beneficiários estão com situação irregular no sistema. São pessoas com informações desatualizadas ou incompletas, como o nome da mãe, por exemplo.

Essa atualização faz parte do processo de reestruturação do Ipasgo Saúde, que começou em abril deste ano, para entrar na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dessa forma atende às exigências do órgão federal que regula o mercado de planos de saúde no país.

O atendimento por telefone será feito de forma exclusiva pelo setor de tele atendimento e em horário comercial, de segunda a sexta-feira. O número para o serviço é (62) 3238-2400. Os beneficiários também podem atualizar o cadastro por meio do site: www.ipasgo.go.gov.br, ou nos postos de atendimento do Ipasgo Saúde e nas unidades Vapt-Vupt de todo o Estado.

"É fundamental que os beneficiários mantenham os dados cadastrais atualizados, e não apenas para atendimento às exigências da ANS. Essa é uma ação de extrema importância para garantir a qualidade e a eficácia dos serviços de assistência médica prestados pela operadora", explicou o presidente do Ipasgo Saúde, José Orlando Ribeiro Cardoso.

O órgão disponibilizou ainda um número para tirar dúvidas sobre o processo de atualização. É o 0800 62 1919.

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Grupo de médicos do Ipasgo paralisa atendimento por 48h

Instituto esclareceu que profissionais representam cerca de 10% dos credenciados ao plano de saúde

Modificado em 19/02/2025, 06:43

Sede do Ipasgo em Goiânia

Sede do Ipasgo em Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

Os médicos filiados ao Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) e credenciados ao Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) decidiram paralisar o atendimento por 48h. A presidente do Simego, Franscine Leão, disse ao POPULAR que todos os atendimentos de urgências e emergências estão mantidos.

Mas, os atendimento eletivos, cirurgias eletivas e procedimentos, como exames, serão adiados neste período para que a população entenda o que está acontecendo com o profissional médico neste momento", pontuou Franscine Leão.

O Ipasgo, por nota, informou que recebeu a notícia de paralisação com "estranheza e perplexidade". "O plano de saúde, até então, não recebeu um documento oficial da entidade para tratar de pauta reivindicatória", cita trecho do comunicado (veja íntegra da nota ao final deste texto) .

A assessoria de imprensa do instituto minimizou a manifestação ao informar que se trata de grupo específico de médicos e alguns odontólogos, que representa cerca de 10% da rede. "São médicos exclusivamente filiados ao Simego. O Ipasgo tem quase cinco mil prestadores e esse sindicato tem cerca de 500 filiados", explicou a assessora da entidade ao POPULAR .

A suspensão injustificada e unilateral dos atendimentos aos beneficiários fere diretamente as regras contratuais estabelecidas e pode resultar em sanções, incluindo a rescisão do contrato e o descredenciamento do prestador", alerta o Ipasgo.

O Simego ressaltou que a paralisação foi decidida por assembleia geral, no último dia 10, devido ao Ipasgo não atender à pauta de reivindicações apresentadas pela categoria. Sem mencionar o episódio com o sindidato, o Ipasgo Saúde abriu credenciamento para novos médicos de todas as especialidades na segunda-feira (17). O cadastro é feito no site da entidade.

Reivindicações

Dentre as reivindicações, o Simego exige o estabelecimento de data fixa mensal para pagamento dos honorários médicos; atualização de tabela, com pagamentos com base nos valores da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); unificação de pagamentos, com implementação conjunta de pagamentos referentes a honorários de consultas e procedimentos (veja lista completa ao final deste texto) .

No último dia 11, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou uma audiência pública para tratar sobre denúncia de supostos salários atrasados de médicos pelo Ipasgo. O instituto rebateu qualquer irregularidade.

Íntegra da nota do Ipasgo

O Ipasgo Saúde viu com estranheza e perplexidade a decisão unilateral do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) de realizar uma paralisação nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2025 sob a alegação de que não houve atendimento às demandas da categoria. O plano de saúde, até então, não recebeu um documento oficial da entidade para tratar de pauta reivindicatória.

A paralisação, que se restringe a um grupo de médicos e odontólogos, representa cerca de 10% da rede credenciada do Ipasgo Saúde, a maior de Goiás, composta por quase cinco mil pessoas físicas e jurídicas. Portanto, 90% dos prestadores, como hospitais, clínicas e a rede própria da instituição, mantêm atendimentos regulares às quase 600 mil vidas que estão sob os cuidados do plano de saúde.

O Ipasgo Saúde desconhece qualquer falta de pagamento à rede credenciada. A instituição pode provar que, desde setembro de 2024, repassou aos prestadores quase R$ 1 bilhão. Só nos dias 31 de janeiro e 14 de fevereiro de 2025, os profissionais que atendem beneficiários do plano de saúde receberam R$ 18,2 milhões. Caso, de forma excepcional, algum prestador identifique pendências, essas devem ser formalmente comunicadas para que o Ipasgo Saúde possa apurar e adotar, com celeridade, as providências cabíveis.

A suspensão injustificada e unilateral dos atendimentos aos beneficiários fere diretamente as regras contratuais estabelecidas e pode resultar em sanções, incluindo a rescisão do contrato e o descredenciamento do prestador. Por isso, o Ipasgo Saúde está monitorando a situação de perto e tomará todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento das normas, para fazer com que os direitos dos beneficiários sejam respeitados, para garantir plena assistência e que a qualidade no atendimento seja mantida.

O maior plano de saúde do Estado de Goiás esclarece que esses profissionais não têm vínculo empregatício com o Ipasgo Saúde. São autônomos e instituições independentes, que atendem aos beneficiários com base em contratos de credenciamento. Portanto, eles têm plena autonomia para solicitar descredenciamento a qualquer tempo, desde que respeitadas as condições pactuadas, inclusive a continuidade do atendimento aos beneficiários durante o prazo de aviso prévio.

O Ipasgo Saúde tem compromisso inegociável com a excelência, a continuidade dos serviços prestados e com diálogos responsáveis, construtivos e legítimos. A transparência, a ética e o respeito aos nossos beneficiários são valores que norteiam nossas ações.

Ipasgo Saúde - respeito e compromisso com seus beneficiários

Lista de reivindicações do Simego

Estabelecimento de Data Fixa para Pagamento: Instituir uma data fixa mensal para pagamento dos honorários médicos, garantindo previsibilidade e respeito aos compromissos financeiros destes profissionais;

Atualização da Tabela CBHPM: Garantir que os pagamentos sejam realizados com base nos valores atualizados da Classificação Brasileira hierarquizada de procedimentos médicos (CBHPM), promovendo uma remuneração justa e adequada e contemplando integralmente os procedimentos elencados nesta Classificação;

Unificação dos Pagamentos: Implementar a realização conjunta de pagamentos referentes a honorários de consultas e procedimentos, acompanhados de um demonstrativo único e detalhado, facilitando a compreensão e conferência por parte dos profissionais;

Disponibilização de Demonstrativos de Pagamento Analíticos: Assegurar que os demonstrativos de pagamento sejam fornecidos de forma detalhada e no prazo máximo de 7 (sete) dias após a realização do pagamento;

Reajuste no Valor da Consulta Médica: Reajustar o valor das consultas médicas para R$ 130,00 (cento e trinta reais), alinhando-o às práticas de mercado e à dignidade da remuneração médica;

Legitimação de Cobranças de Diferença de Acomodação e Honorários de Instrumentação Cirúrgica: Garantir a regularização e a transparência na cobrança dessas rubricas, assegurando que sejam realizadas sem retaliações administrativas ou entraves burocráticos;

Implementação de Forma de Pagamento Direta: Realizar os pagamentos de forma direta, via Pessoa Jurídica (PJ) para médicos com empresa constituída, ou via Pessoa Física (PF) para credenciados diretos, excluindo intermediações por hospitais ou "pagamentos por empenho";

Adequação dos Valores de OPMEs: Revisar imediatamente os valores pagos por Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs), equiparando-os aos praticados no mercado, de forma a evitar prejuízos aos profissionais;

Identificação dos Auditores: Exigir a identificação nominal dos auditores responsáveis pela liberação de guias, incluindo nome completo e registro no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, garantindo maior transparência no processo.

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Ipasgo anuncia que não cobrará por exames de próstata em novembro

Testes são feitos por meio de amostras de sangue. Agendamentos podem ser feitos em clínicas e laboratórios parceiros até o dia 30 de novembro

Modificado em 19/09/2024, 01:23

Usuários com mais de 40 anos de idade ficarão isentos da coparticipação para o exame

Usuários com mais de 40 anos de idade ficarão isentos da coparticipação para o exame (Ricardo Pojo/Divulgação)

Em ação preventiva como parte do Novembro Azul, o Ipasgo anunciou que irá isentar temporariamente a coparticipação dos usuários com mais de 40 anos de idade na realização do Antígeno Prostático Específico (PSA), exame que detecta câncer de próstata. Os testes são feitos por meio de amostras de sangue e podem ser agendados em clínicas e laboratórios parceiros do Ipasgo Saúde até o dia 30 de novembro.

O exame de PSA é capaz de detectar o câncer de próstata, segunda neoplasia mais frequente entre os homens, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2019 e 2021, o país registrou 47 mil mortes pela doença, com uma média diária de 44 mortes somente no último ano.

Assim, o objetivo da campanha, segundo o Ipasgo, é promover o acesso a exames cruciais para a saúde masculina, tendo em vista que o câncer de próstata, quando detectado em fases iniciais, apresenta altas taxas de sucesso no tratamento. De acordo com o Inca, quando diagnosticado nos estágios iniciais, as chances de recuperação chegam a 90%.

Em 2022, a iniciativa fez com que 4.021 usuários do plano de saúde realizassem o teste. Vale ressaltar que a estimativa do Inca para 2023 é que o Brasil registre cerca de 1,4 milhão de novos casos de câncer de próstata. Desses, 37.883 apenas em Goiânia.

Novembro Azul

O Novembro Azul é uma campanha realizada no mundo inteiro durante todo o mês de novembro, com o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. O movimento teve origem em 2003, na Austrália, e chama a atenção não só para essa doença, mas para o cuidado com a saúde da população masculina como um todo.

Em relação ao câncer de próstata, estudos apontam que a idade é o principal fator de risco para a doença, sendo mais incidente em homens a partir dos 60 anos. Dessa forma, o Inca recomenda que os homens estejam alertas a qualquer anormalidade no corpo e procurem o serviço de saúde o mais breve possível para realizar o diagnóstico precoce.

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Ipasgo lança novo modelo de edital para credenciamento de clínicas e hospitais

Medida foi adotada após inabilitação de 83% dos inscritos em editais anteriores, segundo o governo, por "rigidez burocrática"; somente 241 das 1,4 mil inscrições haviam sido consideradas apta

Modificado em 19/09/2024, 00:08

Inscrições do novo modelo de edital começam no dia 25 de janeiro

Inscrições do novo modelo de edital começam no dia 25 de janeiro (Diomicio Gomes)

Um novo modelo de edital para credenciamento de hospitais, clínicas, laboratórios e bancos de sangue que tenham interesse em oferecer atendimento aos usuários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) foi lançado pelo governo de Goiás, na última quinta-feira (12).

A medida foi adotada após inabilitação de 83% dos inscritos em editais anteriores, segundo o governo, por "rigidez burocrática". Somente 241 das 1,4 mil inscrições haviam sido consideradas aptas logo depois da primeira etapa de avaliação.

Entre as mudanças está a simplificação dos documentos para habilitação. As inscrições começam no dia 25 de janeiro. Devido ao lançamento do novo modelo, os editais 04/2021 e 05/2021 foram revogados.

Conforme o Ipasgo, que soma quase 600 mil usuários, as alterações "refletem o diagnóstico de desempenho dos editais anteriores". "Afetados pela rigidez burocrática, já na primeira etapa houve inabilitação de 83% dos inscritos", informa o órgão.

"Era um edital complexo, extenso, com vários aditivos e diversas etapas. Tanto, que a previsão de conclusão era para agosto deste ano, ou seja, quase dois anos após a publicação inicial dos editais que, agora, foram revogados", disse a gerente do Ipasgo, Caroline Resende.

Segundo o Ipasgo, podem participar do processo de credenciamento as pessoas jurídicas legalmente constituídas, com capacidade técnica comprovada, idoneidade, regularidade trabalhista, jurídica e fiscal, que atendam as condições de habilitação do edital e que aceitem as exigências das normas internas do instituto.

Ficam impedidas de participar do processo de credenciamento as pessoas jurídicas que estejam em processo de falência, que se enquadrem como sociedade estrangeira ou que tenham, como controlador ou diretor membro dos poderes legislativos da União, Estado ou Município.

Concluída a inscrição, o Ipasgo terá o prazo de até 90 dias úteis para publicar, no site do instituto, o resultado final referente à habilitação ou não do interessado.

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Ipasgo descredencia Ingoh e Oncovida após irregularidades

Prestadores na área de oncologia perdem contrato com instituto após processo administrativo. Pacientes têm seis meses para buscar novo local de atendimento

Modificado em 20/09/2024, 06:20

Ipasgo descredencia Ingoh e Oncovida após irregularidades

Os 1.280 pacientes oncológicos do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) que realizam tratamento no Oncovida ou no Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) terão seis meses para encontrar novos locais para continuarem se cuidando. Isso porque as duas clínicas de saúde foram descredenciadas do Ipasgo desde a noite desta quarta-feira (16) em documento publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), como resultado de um processo administrativo que apurou irregularidades financeiras dos agora ex-prestadores de serviço.

É em razão desse descredenciamento que os pacientes que tratam nos dois locais deverão procurar outros prestadores para continuar o atendimento via plano de saúde. O Ipasgo montou um comitê para auxiliar os beneficiários nesse processo de transição, inclusive com conversas pessoais com cada beneficiário para ajudar a encontrar novos prestadores. O instituto garante ainda que "todas as cautelas foram tomadas nesse sentido, e isso foi objeto de deliberação muito cuidadosa por parte da alta gestão antes de tomar uma decisão".

Segundo apurou o processo administrativo, as perdas financeiras para do Ipasgo, por casos que ocorreram entre 2014 e 2016, chegam a um total de R$ 31 milhões, sendo R$ 27 milhões com relação ao Ingoh e os outros R$ 4 milhões de responsabilidade da Oncovida. A apuração no âmbito do instituto dos servidores foi iniciada com base em uma recomendação da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO), a Solicitação de Ação Corretiva (SAC) 75/2019, tendo em vista os achados do Boletim de Inspeção 107/2019.

Em ambos os casos, já se esgotaram as possibilidades de questionamentos na via administrativa, sendo possível apenas a tentativa de reverter a decisão por via judicial. Os documentos mostram que a decisão recente do descredenciamento foi tomada pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo, órgão colegiado que apreciou os recursos interpostos contra a decisão no mesmo sentido tomada pela presidência do instituto há cerca de um ano antes, já na gestão de Hélio Lopes. Agora houve o trânsito em julgado no âmbito administrativo do Ipasgo.

No caso do Ingoh, válido lembrar que em 2019 a relação com o Ipasgo se tornou alvo da Operação Metástase, da Polícia Civil, que apurou o uso de medicamentos vencidos e/ou de baixa qualidade, método de auditoria com o plano e até mesmo a morte de pacientes. O prestador de serviço nega as irregularidades e sempre reforçou que o caso se tratou de denúncias caluniosas de concorrentes. No começo de 2020, o Ipasgo chegou a suspender os atendimentos no Ingoh em decorrência da investigação, mas houve decisão judicial que manteve o trabalho até a conclusão do processo.

No caso administrativo, o Ipasgo verificou situações correlatas com o que foi investigado na operação policial, mas as irregularidades financeiras têm relação com uma sobretaxa de 32,18% na Tabela Ipasgo, pagamentos de valores 17% acima da tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), cobrança de taxa de sala em situações não previstas em contrato e a retirada do desconto de 15% dos materiais e medicamentos usados, o que estava no acordo. A apuração verificou que o desconto era dado no começo do contrato e deixou de ser exercido sem os trâmites legais. Outro ponto é que os auditores do Ipasgo que verificavam os serviços do Ingoh eram médicos da clínica.

Licitação

Com relação a Oncovida, o problema verificado no processo administrativo também se deu com relação ao desconto de 15% em materiais e medicamentos que constavam no acordo, o que fez com que os prestadores vencessem a licitação, mas o mesmo foi retirado. A clínica também teria sobretaxado o uso das salas de quimioterapia e ainda teria realizado o faturamento de medicação com preços distintos do contratado pelo plano dos servidores.

A reportagem tentou contato com a Oncovida na noite desta quarta-feira, mas o telefone não atendeu.

A reportagem também fez contato com a assessoria de imprensa do Ingoh por WhatsApp, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria.

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