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Beyoncé fala sobre as mudanças em sua vida após sofrer abortos

Em entrevista, a cantora falou sobre diversos aspectos da sua vida pessoal, como a relação com os filhos e com o próprio corpo

Modificado em 25/09/2024, 00:37

Beyoncé

Beyoncé (Instagram/Divulgação/Beyoncé)

Beyoncé falou, em entrevista para a revista Elle, sobre diversos aspectos delicados da sua vida, como os efeitos de abortos, a relação com os três filhos e os cuidados que ela toma com o corpo.

Perguntada sobre possíveis desapontamentos por não ter recebido prêmios após o álbum Lemonade e o documentário Homecoming, a cantora comentou que depois de ter sofrido alguns abortos e ter tido Blue Ivy, sua filha mais velha, ela passou a ver o sucesso de forma diferente.

"Ter tido abortos me ensinou que eu tinha que ser uma mãe para mim mesma antes de poder ser uma mãe para outra pessoa. Então, eu tive Blue [sua filha], e a busca por propósito se tornou mais profunda. Eu morri e renasci em minha relação, e a busca por mim mesma tornou-se ainda mais forte. É difícil para mim ir para trás. Ser a número um não era mais minha prioridade. Minha verdadeira vitória é criar arte e um legado que irá viver além de mim. Isso é realizador", comentou Beyoncé.

A cantora, que estampou a capa deste mês da edição canadense da revista Elle, também falou sobre seu corpo, e disse que seu eu do passado não teria acreditado se falassem para ela sobre as mudanças corporais pelas quais passaria, e que ela estaria se sentindo mais segura agora, com as novas curvas.

"Os filhos e maturidade me ensinaram a me valorizar para além da aparência física e a realmente entender que eu sou mais que o suficiente, não importa em qual estágio da vida eu esteja", concluiu.

Beyoncé também revelou que a coisa que mais a estressa é tentar balancear a vida pessoal com o trabalho. Isso vai desde estar presente para seus filhos, ter encontros com o marido, o rapper Jay Z, e estar em casa para jantar com a família. E fazer tudo isso enquanto cuida de uma empresa pode ser, segundo Beyoncé, "desafiador". "Equilibrar todos esses papéis pode ser estressante, mas eu acho que essa é a vida de uma mãe que trabalha", relatou.

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Mãe comemora o nascimento do 10º filho e revela que chegou a pensar em ter só um: 'Amor transbordou'

Caçula, Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no sábado

Modificado em 16/03/2025, 17:23

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

A influenciadora digital Tatiane Amaral, de 42 anos, concluiu sua 10ª gestação com o nascimento de Ângelo, que acabou de completar 1 mês de vida. Moradora de Anápolis, a 55 km de Goiânia, ela revelou ao Daqui que chegou a pensar em ter apenas um filho, mas mudou de ideia e a família aumentou ao longo dos anos. Ela e seu marido Walter Welington estão casados há 16 anos.

Depois do nascimento da minha primeira filha, com as demandas da maternidade, pensei em parar somente nela. Três anos depois mudei de ideia e tivemos nosso segundo filho, Bernardo. A terceira gestação foi a que mudou tudo dentro de mim. Quando engravidei, o Bernardo tinha 4 meses de nascido. Ao mesmo tempo que senti muito medo, me senti também desafiada. Essa gestação me ajudou demais a crescer. Crescer como ser humano e como mãe. A partir dessa gestação e do nascimento dessa filha é que passou a fazer sentido ter mais filhos. Eu sempre digo que todos os meus filhos são o amor meu e do meu esposo que transbordou"

Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no último sábado (15).Tatiane contou que a gestação de Ângelo foi tranquila, mas precisou de cuidados específicos e um pré-natal bem feito, já que sofreu com diabetes gestacional desde a oitava gravidez. Por isso, precisou ter um cuidado maior.

Segundo Tatiane, o parto de Ângelo foi um pouco mais difícil, pois o bebê tinha duas circulares de cordão em volta do pescoço, que dificultou a descida. "Mas no final deu tudo certo, pois minha obstetra Ana Paula Vasconcelos agiu sabiamente retirando as voltas do cordão, e também ajudando o bebê a girar e sair do canal. Parto doloroso, mas sem laceração e ótima recuperação", relata.

Cuidados

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

De acordo com ela, a amamentação está sendo tranquila e a dinâmica da casa tem seguido normalmente. Tatiane conta que "tem sido tudo muito bom" e as crianças se adaptaram rapidamente com o novo irmão, em especial, Álvaro, de 3 anos, e Vicente, de 1.

"O primeiro banho quem deu foi a minha filha mais velha, ela fez questão de dar o primeiro banho. O mais difícil é administrar quando os irmãos querem segurar o bebê. Porque sempre dois ou três querem e eu preciso fazer com que seja igual, cada um pega um pouco", conta.

Tatiane sempre fala sobre sua rotina aos mais de 290 mil seguidores em uma rede social. Ela também dá dicas de cuidados com tarefas de casa e aborda questões sobre o casamento.

Geral

Prefeito defende ampliação dos serviços da Maternidade Célia Câmara

Sandro Mabel (UB) discute ampliar o perfil de atendimento do Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara, que está com uma parte considerável da infraestrutura inutilizada, mas descarta conversão para hospital geral

Modificado em 11/02/2025, 16:07

Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara poderá ter perfil de atendimento ampliado

Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara poderá ter perfil de atendimento ampliado (Wesley Costa / O Popular)

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), discute ampliar o perfil de atendimento do Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC). Segundo ele, ainda está em avaliação quais outros tipos de atendimentos podem ser feitos no local, que está com mais da metade da infraestrutura sem utilização. Mabel descarta a transformação da unidade em um hospital geral. "Não estamos precisando de hospital geral aqui em Goiânia", disse a reportagem com exclusividade.

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira (10) mostrou que a Prefeitura de Goiânia estuda fechar ou mudar o perfil de uma das três maternidades da capital. O intuito é otimizar a rede de atendimento. A avaliação de técnicos da pasta ouvidos pela reportagem é de que duas unidades seriam suficientes para atender a demanda da capital. Mabel vai além: "Hoje, se fossemos ver, no duro, no duro, uma maternidade faz todo o serviço. Com a Dona Iris você faz todo o serviço que Goiânia precisa (...) Para se ter ideia, o centro cirúrgico da Dona Iris tem 83% de ociosidade (...) Precisamos utilizar mais essas estruturas", pondera o prefeito.

Mesmo assim, Mabel aponta que o caminho a ser seguido deve ser o de promover mudanças. "Temos conversado com a Fundahc. O Célia Câmara é um hospital muito grande, que está hoje só como hospital da mulher e está superdimensionado para o que ele faz. Não precisa ser exclusivo para isso. Estamos conversando sobre a possibilidade de conversar a fazer a internação de pessoas do sexo masculino também", afirma.

Isso não significa que a unidade irá se transformar em um hospital geral. "Já viu o tanto de hospital que tem em Goiânia? Goiânia tem hospital de sobra. O que precisamos fazer é isso que estamos fazendo. Utilizar melhor as unidades que nós temos", esclarece. Segundo ele, os outros tipos de atendimento que podem ser oferecidos na Célia Câmara ainda estão em avaliação.

Na última semana, ficou acordado que o contrato entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) irá diminuir de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões por mês, uma redução de 40%. A Célia Câmara é a maior das três unidades e também a que mais custa para os cofres públicos. Atualmente, o repasse é de R$ 10 milhões para o funcionamento do local, mas o valor cairá para R$ 4,1 milhões por mês com o novo contrato.

Mabel destacou que, após a readequação do valor do contrato, a relação da Prefeitura com a Fundahc "melhorou muito". Para conseguir reduzir o valor em 40%, a principal supressão ocorreu nas atividades das maternidades Dona Iris e Célia Câmara. Nas duas unidades, a urgência seguirá em funcionamento, mas os atendimentos eletivos, inclusive as cirurgias, serão suspensos. O cenário não é muito diferente do que já é encontrado atualmente nos dois locais, já que desde o final de agosto de 2024 as maternidades passaram a oferecer apenas atendimentos de urgência e emergência por conta da dívida acumulada por parte da SMS. Atualmente, o débito gira em torno de R$ 200 milhões.

Outras unidades

Questionado sobre as outras unidades, Mabel descarta mudanças drásticas no Hospital e Maternidade Dona Iris (HDMI), que junto com a Célia Câmara é responsável por cuidar de partos de alto risco e acompanhar casos mais complexos. "É a principal (maternidade). Nós estamos é reforçando (a unidade). Inclusive, está vindo um monte de equipamento novo para a Dona Iris", conta. Segundo ele, também não é possível fechar a Célia Câmara e ficar só com a Dona Iris por conta dos leitos intensivos neonatais que estão localizados no hospital da mulher e são estratégicos para a administração municipal.

Mabel também afasta a possibilidade de fechar a Maternidade Nascer Cidadão (MNC), unidade que fica responsável por realizar partos de complexidade mais baixa. "A localização dela é importante para nós", afirma. A reportagem já havia mostrado que a mudança de perfil da unidade tem o potencial de gerar desgaste para a administração municipal, já que a maternidade possui um valor simbólico para os moradores da região Noroeste.

O prefeito explica que a ideia geral é otimizar a infraestrutura dos aparelhos de saúde que já existem em Goiânia, promovendo a ampliação do atendimento ambulatorial, por exemplo. "Estamos avaliando isso na cidade toda. Temos 13 unidades de saúde (de urgência) e bastariam sete. A quantidade de atendimento que temos em cada unidade: 4 mil, 5 mil. É completamente antieconômica (...) Precisamos fortalecer algumas unidades para que elas possam fazer esse serviço complementar (exames e consultas). Muitas vezes, o cara vai ao médico e demora 10 dias para fazer o exame (...) É para dar uma celeridade, uma resolutividade melhor no problema da Saúde", discorre.

Paralisação impactou na Nascer Cidadão

Duas das três maternidades municipais apresentaram dificuldades em promover atendimentos nos últimos dias. Durante a tarde deste domingo (9), os pediatras que atendem na Célia Câmara paralisaram as atividades. Apesar de ter sido temporária, a paralisação impactou na maternidade mais próxima, a Nascer Cidadão, que amanheceu lotada nesta segunda-feira (10). Fotos enviadas a reportagem por pacientes da unidade mostram gestantes em macas no corredor da maternidade. O motivo da paralisação foram os pagamentos atrasados por parte da Fundahc para com a empresa Instituto dos Médicos Intensivistas do Estado de Goiás (Intensipeg), responsável por fornecer médicos especializados em pediatria. Os atendimentos na Célia Câmara foram retomados às 19 horas do domingo, enquanto a situação na Nascer Cidadão se normalizou no período da tarde de segunda.

A Fundahc informou que a Nascer Cidadão está com 100% de ocupação e se esforça para atender a demanda de urgência e emergência. De acordo com a fundação, devido à alta demanda registrada na tarde do último domingo, foi necessário otimizar os espaços de atendimento, "incluindo a utilização provisória de macas e biombos nos corredores". Entretanto, de acordo com a Fundahc, "todas as pacientes que estavam nesses locais já foram realocadas para os apartamentos e centros de parto normal (CPNs)."

Mesmo com a previsão de altas hospitalares para esta segunda, a Fundahc ponderou que "a demanda por novos atendimentos continua elevada, o que mantém a maternidade em sua capacidade máxima" e reforçou que "todos os esforços estão sendo feitos para assegurar um atendimento humanizado e ágil às gestantes e puérperas."

Nos últimos dias, os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da Célia Câmara foram esvaziados. De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta segunda, apenas um dos dez leitos de UTI neonatal estava ocupado. Em relação aos 20 leitos adultos, apenas 2 estavam com pacientes.

Em nota, a Fundahc comunicou que a redução da ocupação dos leitos neonatais ocorreu devido a um plano de contingência adotado desde a última sexta-feira (7), que incluiu a transferência de pacientes para outras unidades pela restrição de neonatologistas na unidade, o que foi restabelecido após negociações neste domingo. "Durante esse período, todas as ações foram conduzidas com foco na segurança dos recém-nascidos, garantindo que não houvesse prejuízo na assistência neonatal", reforçou a fundação em um trecho da nota.

Já a redução nos leitos de UTI adulto se justifica por falta de materiais e insumos "que estão sendo contingenciados para atendimento de casos de urgências internas da unidade, não recebendo pacientes externos".

IcMagazine

Gata do Daqui

Beyoncé anuncia turnê de 'Cowboy Carter' e fãs pedem que ela venha ao Brasil

"Cowboy Carter" é a primeira incursão da cantora no mundo do country. Lançado no ano passado, o disco foi elogiado pela crítica

Modificado em 02/02/2025, 19:26

A cantora Beyoncé anunciou, na madrugada deste domingo (2), a turnê do álbum Cowboy Carter; datas e locais não foram divulgados

A cantora Beyoncé anunciou, na madrugada deste domingo (2), a turnê do álbum Cowboy Carter; datas e locais não foram divulgados (Divulgação)

Na madrugada deste domingo (2), Beyoncé, de 43 anos, publicou nas redes sociais um vídeo em que anuncia turnê de seu disco mais recente, "Cowboy Carter". A gravação mostra apenas um neon com o nome do álbum e a palavra "tour". Por enquanto, não há informações de datas ou quais cidades ela deve percorrer.

Os fãs brasileiros logo inundaram a publicação com pedidos para que ela venha ao Brasil. Há expectativas que a cantora venha ao país após pulá-lo em turnê mundial anterior. Em 2023, Beyoncé veio de surpresa a Salvador em evento de estreia do documentário "Renaissance: A Film by Beyoncé". "No mínimo vou nuns 7 shows", disse a cantora Ludmilla, que é fã declarada da esposa de Jay-Z. "Já vou avisando que se o Brasil não estiver na agenda vou te processar, tá Bey?", brincou uma internauta.

O anúncio acontece duas semanas depois da artista cancelar um misterioso anúncio nas redes por conta dos incêndios na região de Los Angeles (EUA). A turnê será a décima da carreira da cantora.

"Cowboy Carter" é sua primeira incursão no mundo do country. Lançado no ano passado, o disco foi elogiado pela crítica.

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Faltam obstetras em maternidade de Gurupi mesmo com decisão para regularizar plantões, aponta Ministério Público

Órgão ministerial recebeu denúncias de pacientes. Secretaria de Saúde do Tocantins afirma que realiza chamamentos públicos de especialistas em ginecologia e obstetrícia, mas a falta de profissionais da área dificulta a contratação

Modificado em 31/01/2025, 20:03

Ministério Público pede regularização no Hospital Regional de Gurupi

Ministério Público pede regularização no Hospital Regional de Gurupi

A falta de equipes médicas no Hospital Regional de Gurupi (HRG), identificada em levantamento feito pelo Ministério Público Estadual (MPTO), levou o órgão a pedir o cumprimento de uma sentença judicial contra o Governo do Tocantins. Esta é a 13ª vez desde que a ação transitou em julgado, em 2019, que solicita a regularização de escalas na unidade.

O problema acontece no setor obstétrico do HRG. Conforme o MPTO, a 6ª Promotoria de Justiça de Gurupi, reiterou pedido na quarta-feira (29), após receber nova denúncia sobre a falta de obstetras na maternidade.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a escala segue regular e que profissionais obstetras que são remanejados conforme a necessidade das alas da unidade. Também esclareceu que desde 2019 realiza chamamentos públicos para contratações de especialistas em ginecologia e obstetrícia, com uma portaria em vigor, mas a falta de profissionais da área está dificultando a contratação (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

A unidade, segundo órgão, atende 18 municípios da região e uma população aproximada de 180 mil habitantes.

Com a alta demanda, em janeiro o MPTO levantou que em pelo menos sete dias do mês houve a falta de equipes para atender gestantes na maternidade do hospital. Para o órgão, é essencial que as equipes estejam completas para 'garantir um atendimento seguro e adequado às pacientes que necessitam de assistência especializada'.

Uma das consequências da falta dos plantonistas é que, segundo o órgão, em alguns casos as grávidas precisam viajar até Palmas para terem atendimento no Hospital e Maternidade Dona Regina.

Com os apontamentos, o 13º pedido do MP solicita adote providências imediatas para assegurar a regularidade da escala médica no setor de ginecologia/obstetrícia do hospital. O atendimento à população precisa ser ininterrupto - 24 horas por dia, durante toda a semana, segundo a promotoria.

O pedido também faz o alerta de que, se houver descumprimento, existe a possibilidade de aplicação de multas e outras penalidades à Saúde Estadual.

Íntegra da nota da SES:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que a assistência às parturientes e famílias que procuram o Hospital Regional de Gurupi (HRG) segue regular, com as escalas atendidas por profissionais obstetras que são remanejados conforme a necessidade das alas da unidade, a fim de manter a continuidade dos serviços.

A SES-TO destaca que desde 2019 realiza chamamentos públicos para contratações de especialistas em ginecologia e obstetrícia, inclusive com portaria em vigor, para suprir as escalas de todas as unidades com serviços de maternidade, mas a escassez de mão de obra dificulta a contratação.

Como incentivo aos referidos profissionais, o Governo do Tocantins já instituiu a Indenização por Procedimentos Obstétricos (IPO), o qual reconhece o desempenho de profissionais da assistência obstétrica da rede estadual, com indenização para médico Ginecologista e Obstetra; médico Pediatra ou Neonatologista; médico generalista e para médico auxiliar.