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Biometria neonatal: bebês serão identificados dentro da sala de parto de maternidades em Goiás

Protocolo visa evitar a troca de bebês, assim como sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde

Modificado em 20/03/2025, 12:45

Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto

Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os bebês recém-nascidos terão a coleta das impressões digitais ainda na sala do parto e o registro dos dados no sistema da Polícia Civil (PC), em Goiás. A medida, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), visa garantir uma maior segurança para mães e filhos, evitando a troca de bebês, sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde.

A coleta já está em fase de implementação no Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia. Mas, segundo a Superintendente Adjunta da Superintendência de Identificação Humana da Polícia Civil de Goiás, Bruna França, a expectativa é de que, até outubro deste ano, 10 maternidades da rede pública estadual façam parte do sistema.

A gente vai fazer ampliação para outras maternidades no estado de Goiás, depois as municipais, e as maternidades que tiverem interesse. E essas maternidades terão um selo de "Maternidade Segura" para que os pais possam ter maior confiança em aderência às maternidades", detalhou França, em entrevista à TV Anhanguera.

De acordo com a SES-GO, o projeto "Identificação Neonatal Goiás", será realizada em três etapas, são elas: a coleta inicial da biometria na sala de parto, uma segunda coleta na alta hospitalar, com objetivo de confirmar a identidade do bebê e da mãe, e, por fim, a vinculação dos dados no sistema de identificação civil e início da emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) do bebê.

Para a diretora operacional do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Flávia Rosemberg, o protocolo garante mais segurança para mães e seus recém-nascidos.

"A identificação desde o momento zero do nascimento deixa as mães e os RNs mais protegidos", afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

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Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico

Segundo a Polícia Civil, suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater o ponto quando estavam atrasados. Eles são lotados na Secretaria de Finanças de Goiânia

Modificado em 15/03/2025, 11:27

11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia

11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Onze servidores públicos da Prefeitura de Goiânia foram alvos de uma operação contra fraude no ponto eletrônico. Segundo a Polícia Civil de Goiás, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (14) contra um grupo suspeito de montar um esquema de falsidade ideológica e estelionato dentro da Secretaria Municipal de Finanças.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse à reportagem que apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil e que se coloca à disposição da polícia para colaborar com as investigações (leia a nota na íntegra abaixo).

Por não terem os nomes divulgados, à reportagem não conseguiu localizar as defesas dos servidores até a última atualização desta reportagem.

De acordo com o delegado Rômulo Figueiredo de Mattos, sete servidores foram identificados no esquema e faltam identificar outros quatro. A PC suspeita que a fraude no ponto eletrônico durou do início de 2023 até o final de 2024. Rômulo destacou que a fraude foi descoberta durante a apuração de suposta venda de imóveis com documentação falsa por um grupo que foi alvo no ano passado.

A investigação de agora é um desdobramento de uma investigação maior que começou no início de 2024, na qual descobrimos que uma associação criminosa estava vendendo ilegalmente diversos imóveis aqui em Goiânia. Na segunda fase da operação identificamos que um servidor da Prefeitura de Goiânia estava vendendo facilidades para essa associação criminosa. Daí com os materiais apreendidos, documentos e eletrônicos, ao analisar o celular desse servidor constatamos que ele e outros colegas criaram um sistema da necessidade de bater o ponto eletrônico", disse ao POPULAR.

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À polícia, os suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater os pontos eletrônicos deles quando estavam atrasados. No entanto, de acordo com o delegado, mensagens mostraram que quando estavam de férias tinham outro código para o não registro do ponto eletrônico.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a operação Le Grand foi realizada para entender se há outras pessoas envolvidas na fraude do ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia.

Certo que já está comprovada a fraude. Portanto, a prática dos crimes de falsidade ideológica e de estelionato, por estarem recebendo sem trabalhar", afirma Figueiredo.

Relembre o caso

Em outubro de 2024, a PC realizou uma operação contra o ex-funcionário de uma imobiliária investigado por alterar dados cadastrais de terrenos e aplicar golpes que ultrapassam R$ 800 mil na empresa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito se valia da condição de corretor para acessar informações sobre terrenos, alterar os dados e falsificar assinaturas em transferências de lotes.

Na época, o delegado Caio Menezes disse à reportagem que as investigações já identificaram a venda ilícita de 13 lotes e o suspeito além de fraudar os documentos, recebia os valores pagos pelos compradores que não tinham conhecimento do golpe.

"Primeiro ele alterava o status do terreno dentro do sistema. Por exemplo, se constava que o terreno foi doado, ele mudava para vendido a fim de que as pessoas da administração da empresa não dessem falta do terreno. As pessoas recebiam essas escrituras falsificadas, achavam que estava tudo certo e faziam o pagamento. O suspeito recebia os valores em sua conta que utilizava de argumentos para enganar as vítimas", disse.

A PC, em outubro do ano passado, informou que as investigações iriam continuar para identificar o envolvimento de outras pessoas, inclusive servidores públicos e agentes de cartório.

Nota da Prefeitura de Goiânia

"A Prefeitura de Goiânia apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado de Goiás. O compromisso da administração municipal é com a transparência, a ética e a correta aplicação dos recursos públicos. A prefeitura se coloca à disposição da PC para colaborar com as investigações."

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Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis

Segundo a investigação, grupo anunciava hospedagem por meio de perfis falsos nas redes sociais

Modificado em 12/03/2025, 13:56

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (12), em Goiânia (assista ao vídeo acima).

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização dessa matéria.

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De acordo com a PCDF, os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes.

As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", disse o delegado Diego Castro em entrevista à TV Anhanguera.

As investigações apontam que os suspeitos já participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal, entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Essa é a segunda operação da PCDF que mira golpes de falsas pousadas na cidade de Pirenópolis. A primeira operação, intitulada Operação Pireneus, foi realizada em novembro de 2024 e prendeu três pessoas.

Como funcionava o golpe?

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

De acordo com as investigações da PCDF, os suspeitos fingiam ser donos ou responsáveis legais de hospedagens na cidade turística. O golpe era realizado especialmente no Instagram. Na rede social, eles criavam perfis falsos de pousadas e ofereciam diárias a preços atraentes

Com isso, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX, após negociações realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. O grupo gerava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, com o intuito de gerar credibilidade à negociação.

A operação "Sem Reservas" descobriu que, após as vítimas realizarem o pagamento das diárias, eram bloqueadas pelos suspeitos. A polícia destacou ainda que muitos turistas foram até as pousadas e só perceberam a fraude ao chegar em Pirenópolis.

O esquema era realizado a partir de uma estrutura hierarquizada, que envolvia a divisão de tarefas e o uso de diversas contas bancárias e códigos PIX, além de inúmeros perfis falsos nas redes sociais.

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

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Morre policial civil que teve mal súbito durante treinamento no DF

Polícia Civil de Goiás publicou uma nota nas redes sociais lamentando o falecimento de Rafael

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro que morreu após sofrer mal súbito durante um curso da PC

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro que morreu após sofrer mal súbito durante um curso da PC (Reprodução/Redes sociais)

O policial civil Rafael da Gama Pinheiro, de 35 anos, que sofreu um mal súbito durante um curso de Operações Táticas Especiais do Grupo Tático 3 (GT3), da Polícia Civil de Goiás, morreu neste domingo (9) em um hospital particular em Brasília. A Polícia Civil de Goiás publicou uma nota nas redes sociais lamentando o falecimento de Rafael.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) manifesta profundo pesar pelo falecimento do policial civil Rafael da Gama Pinheiro. Neste momento de dor, a PCGO se solidariza com familiares e amigos, desejando força e conforto para seus corações. Que Deus ampare a todos", escreveu.

Rafael da Gama deixou a esposa e uma filha de 2 anos.

O caso aconteceu durante uma instrução aquática realizada no Lago Paranoá na tarde da última quarta-feira (26), nas dependências do Grupamento de Busca e Salvamento (GBSAL), do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, localizado na Vila Planalto, em Brasília.

De acordo com os bombeiros, no momento do incidente, os instrutores contavam com todo o aparato de segurança e atendimento médico de prontidão no local, para qualquer eventualidade.

Graças à rapidez no atendimento, o aluno recebeu suporte médico avançado e teve seus sinais vitais restabelecidos ainda no local", informou o Corpo de Bombeiros do DF à reportagem.

O policial foi levado para o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, onde foi atendido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última quinta-feira (27), ele foi transferido para um hospital particular no DF.

Como o nome do hospital em que Rafael da Gama estava internado não foi divulgado, a reportagem não conseguiu solicitar nota.

Ainda não há informações sobre o velório, horário e local de sepultamento de Rafael da Gama.

Foto do local onde estava sendo realizado o curso de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil de Goiás, em Brasília (DF) (Reprodução/GBSAL)

Foto do local onde estava sendo realizado o curso de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil de Goiás, em Brasília (DF) (Reprodução/GBSAL)

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Dona de creche se desesperou quando percebeu que esqueceu menino em carro: 'A mãe dele vai me matar', diz funcionária

Duas funcionárias da investigada disseram que mulher pediu para que elas contassem que o menino estava dormindo no berçário e acordou roxo

Modificado em 24/02/2025, 13:06

Flaviane Lima durante audiência de custódia conta que encontrou Salomão no carro (Reprodução/TV Anhanguera)

Flaviane Lima durante audiência de custódia conta que encontrou Salomão no carro (Reprodução/TV Anhanguera)

A dona da creche se desesperou quando percebeu que tinha esquecido o menino Salomão Faustino, de 2 anos, em carro, contou para a polícia uma funcionária do berçário. Ele morreu após ficar por 4h em um veículo , em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia.De acordo com a funcionária, Flaviane Lima, que continua presa , em momento de aflição, temia pelo que lhe poderia acontecer com ela.

O que vai ser da minha vida, a mãe da criança vai me matar, como que esqueci ele dentro do carro?", teria dito a dona da creche ao tentar reanimar a criança, segundo a funcionária.

À polícia, duas funcionárias afirmaram que a investigada pediu para que elas omitissem que a criança foi esquecida no carro e contassem outra versão sobre o ocorrido para a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO).

Antes dos bombeiros chegarem, como ato de desespero, Flaviane pediu para as depoentes afirmarem para os socorristas que a criança estava dormindo no berçário e quando ela foi olhar Salomão estava roxo", relata a ocorrência.

O capitão dos bombeiros Giskard Xavier Nunes disse à TV Anhanguera que o chamado para o socorro aconteceu por volta das 17h, da terça-feira (18), por uma funcionária. Nunes revelou que a mulher relatou que "ao tentar acordar uma criança, ela não respondia e ela estava cianótica [roxa]".

Segundo o bombeiro, quando a equipe chegou no local encontrou as funcionárias com a criança dentro do berçário, ainda tentando reanimá-la. Isso, conforme as investigações, teria se passado 30 minutos.

Eles estavam com ela [Salomão] em uma pia molhando a cabeça da criança tentando acordar ela. A nossa equipe prontamente pegou ela, colocou na nossa ambulância e deslocou até ao hospital", pontuou.

O esposo da empresária, José Petrúcio dos Santos, em entrevista à TV Anhanguera, descreveu como foi a conversa com Flaviane após ela encontrar o menino esquecido no carro.

A minha esposa me ligou por volta de 5h40, mais ou menos, e foi taxativa. Ela falou assim: 'Amor, eu matei uma criança'. Sabe, o mundo acabou pra mim. Eu fiquei muito abatido. Eu falei: 'Meu Deus, o que aconteceu. Que criança". E ela disse: 'Amor, eu esqueci o Salomão [dentro do carro]", contou o marido da dona da creche.

Salomão Faustino, de 2 anos, ficou cerca de 4 horas dentro de carro e morreu (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

Salomão Faustino, de 2 anos, ficou cerca de 4 horas dentro de carro e morreu (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

O caso é investigado pelo delegado André Fernandes, que já ouviu funcionários e bombeiros, que atenderam a ocorrência. Segundo Fernandes, o marido de Flaviane deve ser ouvido nesta segunda-feira (24). O delegado apontou que tenta entender a tentativa de fuga da empresária, que teria sido presa na companhia de José Petrucio em outro município.

Morte de Salomão

Salomão Faustino, de 2 anos, morreu depois de ser esquecido dentro de um carro por Flaviane Lima, dona da creche, em que ficava diariamente enquanto os pais trabalhavam, em Nerópolis. Ele ficou por 4h horas dentro do veículo, foi socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu.

A polícia informou que Flaviane também era responsável por buscar e levar a criança para o berçário. Em depoimento na Justiça, ela ressaltou que apenas percebeu que tinha esquecido Salomão no carro ao ir embora para casa.

Fiz minha rotina, em torno de 4h, eu falei para uma das tias que eu iria embora, pois eu estava com muita dor de cabeça. Quando eu abri o carro, o Salomão dobrou o corpinho. Ele estava na cadeirinha e com o balanço do carro, quando eu abri, ele pendeu o corpinho para a frente, foi quando eu vi, desamarrei rápido da cadeirinha e levei para dentro [da creche] e a gente ligou para os bombeiros", afirmou ela.

Depois da confirmação da morte da criança, a polícia destacou que Flaviane tentou fugir, porém foi localizada e detida em Itaberaí. Ela teria justificado que temia represálias e não soube como reagir diante da tragédia. A dona da creche passou por audiência de custódia e o flagrante foi convertido por prisão preventiva, pelo juiz Camilo Schubert.

José Petrucio dos Santos e a esposa Flaviane Gabrielly Lima (Reprodução/TV Anhanguera)

José Petrucio dos Santos e a esposa Flaviane Gabrielly Lima (Reprodução/TV Anhanguera)

Ao DAQUI, a defesa de Flaviane, o advogado Giovanni Caldas, negou que a sua cliente tinha intenção de fugir e classificou o caso como fatalidade. De acordo com ele, a empresária trabalha com crianças há anos e "sempre foi uma pessoa responsável, cuidadosa e está profundamente abalada, vivendo o pior momento de sua vida".

Sepultamento

O corpo de Salomão foi enterrado na quarta-feira (19), no Cemitério Municipal de Nerópolis, sob forte comoção. A mãe dele, Giselle Rodrigues, precisou ser levada de cadeira de rodas pelo esposo Vilmar Faustino durante cortejo da funerária ao cemitério. No trajeto, a mulher passou mal e desmaiou. Ela também teve desmaios durante depoimento na delegacia.

Pelas redes sociais, Giselle se manifestou e escreveu que a criança ficou pouco tempo com ela e deixa muita saudade.

Você levou todo meu coração e minha alegria, como eu viverei sem você? Do que me adianta viver agora e não ter a sua alegria, do que me adianta viver e não poder escutar mais sua voz e sua doçura, filho não demora buscar a mamãe não", publicou.

Criança foi a terceira tentativa de gestão, revelou a mãe de Giselle, Valéria Rodrigues. Para a mulher, Salomão era o milagre da pequena família.

No último [aborto] ia fazer três meses de gestação. Com o passar do tempo ela engravidou e teve nosso amado Salomão. Ele era o milagre. O desejo do coração da minha filha. Meu tão esperado netinho. Tão esperado sobrinho. Tão esperado bisneto, nossa alegria", lamentou Rodrigues.

Muito abalada, a mãe de Salomão, Giselle, é conduzida em cadeira de rodas pelo marido, Vilmar, durante o cortejo (Wildes Barbosa / O Popular)

Muito abalada, a mãe de Salomão, Giselle, é conduzida em cadeira de rodas pelo marido, Vilmar, durante o cortejo (Wildes Barbosa / O Popular)