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Bolsa Família será bloqueado por irregularidade no CPF a partir de janeiro

Beneficiário terá seis meses para regularizar documento após ser notificado; saiba o que fazer

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 01:15

Beneficiário terá seis meses para regularizar a situação após ser notificado sobre a irregularidade do CPF

Beneficiário terá seis meses para regularizar a situação após ser notificado sobre a irregularidade do CPF (Camila Domingues/Palácio Piratini)

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social determinou que irregularidades no CPF (Cadastro de Pessoa Física) e no CadÚnico (Cadastro Único) podem bloquear pagamentos do Bolsa Família a partir de janeiro.

A instrução normativa 33/2023, de 11 de dezembro, dá ao beneficiário seis meses para regularizar a situação após ser notificado sobre a irregularidade do CPF, caso contrário, o benefício é cancelado.

A medida faz parte do esforço da pasta para aprimorar a gestão do programa assistencial e evitar fraudes no benefício.

Para tratar a pendência de CPF no CadÚnico, as famílias devem verificar a sua situação na Receita Federal e, se necessário, regularizá-la junto ao fisco. Após a regularização, é necessário atualizar o CadÚnico também parar voltar a receber o benefício.

Para consultar a situação do CPF basta:

  • Acessar o site da Receita Federal;
  • Clicar em "Consultar CPF";
  • Inserir o número do documento e a data de nascimento do titular;
  • Depois, clicar em "Consultar" novamente; será gerado o comprovante de situação cadastral do CPF;
  • Caso haja pendências, clique em "Meu CPF";
  • Em seguida "Atualizar CPF";
  • E, depois, em "Regularizar CPF".
  • O beneficiário poderá realizar a regularização pelo email da Receita Federal do seu estado, por um formulário online ou em um posto de atendimento presencial. Após isso, a retirada da pendência ocorre de forma automática no Sibec (Sistema de Benefícios ao Cidadão).

    O documento do titular do benefício não pode:

  • Estar suspenso por desatualização de dados na Receita Federal;
  • Suspenso por falta de justificação de voto em eleições;
  • Cancelado devido a bloqueio judicial em nome do titular;
  • Cancelado para nomes com mais de um CPF;
  • Pendência por não entregar a declaração de anual do Imposto de Renda para quem é obrigado;
  • Ter divergência de titularidade.
  • O ministério afirma que irá comunicar as famílias sobre a situação do CPF e como regularizar a situação. A notificação será reforçada por mensagens enviadas por meio do extrato de pagamento dos benefícios, nos aplicativos do programa Bolsa Família e do Caixa Tem.

    Para esclarecimento de dúvidas, o governo federal disponibiliza diversos canais de atendimento, incluindo o Disque Social 121, chat, formulário eletrônico e informações permanentes no site do Ministério do Desenvolvimento Social.

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    Licitação dos semáforos foi cancelada pela Prefeitura de Goiânia ainda em 2024

    Paço informou apenas o Tribunal de Contas e tornou pública a decisão nesta sexta-feira (14), após questionamento do POPULAR. Empresa derrotada também já sabia

    Licitação dos semáforos foi cancelada pela Prefeitura de Goiânia ainda em 2024

    (Wildes Barbosa / O Popular)

    A licitação para renovar o parque semafórico de Goiânia, avaliada em até R$ 53 milhões, foi cancelada pela Prefeitura faltando 11 dias para o final da gestão do então prefeito Rogério Cruz (SD). O despacho foi entregue ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), mas nunca chegou a ser publicizado, nem mesmo no Diário Oficial do Município (DOM). O processo licitatório teve início em 2020, no último ano da gestão de Iris Rezende, porém encontrou diversos entraves na administração passada. Após uma última suspensão pelo TCM-GO, em maio de 2024, havia sido liberada dois meses depois, mas foi abandonada pelo Paço Municipal desde então.

    A atual gestão da Prefeitura já informou ao TCM-GO sobre o cancelamento da licitação e a intenção de fazer um novo processo, porém não apresentou formalmente nenhum prazo. No começo de março, o prefeito Sandro Mabel (UB) havia confirmado à imprensa a intenção de transferir a gestão do parque semafórico da capital para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. Ele também havia confirmado a intenção de colocar semáforos inteligentes em alguns novos corredores até o final deste mês, mas isso não avançou.

    Cerca de três horas após O POPULAR procurar a assessoria da Prefeitura questionando por que até o momento não houve a publicidade do cancelamento da licitação, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) atualizou, no meio da tarde desta sexta-feira (14), a página onde aparecem todos os trâmites do processo licitatório e disponibilizou um despacho assinado pelo atual titular da pasta, Celso Dellalibera. O documento entregue ao TCM-GO datava de 20 de dezembro e era assinado pelo ex-titular da pasta de Trânsito, Marcelo Torrubia. Ao órgão, Marcelo alegou que a licitação estava demorando demais e que estava desatualizada, pois teria sido feita a partir de estudos técnicos de 2020.

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    Polêmicas

    A licitação foi dividida em três lotes, sendo o primeiro o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO), o segundo o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego e o terceiro a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva, em campo laboratorial, do sistema semafórico instalado. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, ficou em primeiro nos lotes 1 e 3, enquanto a Innovia Soluções Inteligentes venceu o lote 2. Posteriormente, a Innovia foi desclassificada e o consórcio assumiu esse lote também. O lote 1 não precisou de teste de capacidade.

    Os imbróglios que travaram a licitação no primeiro semestre de 2024 envolvem os lotes 2 e 3, nos quais as empresas com melhores propostas precisam passar por um teste de capacidade técnica. A Innovia não apareceu na data da prova e por isso perdeu a disputa. Já no lote 3, o consórcio chegou a ser considerado desclassificado e, após uma discussão que foi parar na Justiça e no TCM-GO, ele conseguiu o direito de fazer novos testes a partir de julho. O problema é que desde então a Prefeitura não deu mais nenhum passo. Em um despacho de 30 de outubro, a Diretoria de Compras e Licitação da Semad reclamou da morosidade e do silêncio por parte da pasta de trânsito.

    Os semáforos em Goiânia não são sincronizados e a manutenção é feita de forma manual pela própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET). Entretanto, como a administração municipal não consegue dar andamento à licitação desde 2022, a SET aderiu a uma ata de registro de preço em novembro de 2023 para comprar por R$ 3,2 milhões as peças de reposição dos semáforos junto ao Consórcio Trânsito Inteligente, de Campos de Goytacazes (RJ). Em novembro de 2024, o contrato sem licitação foi renovado por mais 12 meses.

    O detalhe é que o consórcio tem como empresa líder a Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática, de Curitiba, que foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Na licitação do parque semafórico, entretanto, ela ficou em terceiro nos lotes 1 e 3 e em quarto no lote 2. Ela entrou na licitação com lances iniciais, mas não chegou a apresentar propostas mais baixas. Com a desclassificação momentânea do Goiânia Semafórica no lote 3, a Dataprom seria a próxima convocada.

    Avisos

    Em julho do ano passado, assim que a Prefeitura confirmou que estava -- ao menos no papel -- retomando a licitação dos semáforos, a Dataprom entrou com uma ação na Justiça questionando os critérios de avaliação da capacidade técnica das empresas participantes. Em outubro, sem explicar o motivo, informou ao Judiciário que desistia do processo. Mas, como a ação ainda tramitava, em fevereiro a empresa reforçou o pedido de desistência, informando que a Prefeitura desistiu da licitação em dezembro e encaminhou o despacho assinado por Marcelo Torrubia. A ação foi extinta em 3 de março e, dois dias depois, a Prefeitura se manifestou favorável à decisão.

    Em um ofício encaminhado para o TCM-GO em dezembro e protocolado no sistema do órgão em 16 de janeiro, o então titular da pasta de trânsito da Prefeitura informa que decidiu pela revogação do pregão eletrônico após sua equipe técnica concluir que havia uma "defasagem temporal do procedimento", pois o planejamento da licitação teria sido iniciado em 2020, e havia necessidade de "adequação à realidade tecnológica econômica atual". "Ademais, verificou-se que a adoção de diretrizes contemporâneas às disposições da Lei Federal nº 14.133/2021 são indispensáveis para garantir maior transparência, eficiência e segurança jurídica ao processo licitatório."

    A manifestação de Marcelo cita as constantes judicializações do pregão, com mais de uma suspensão a pedido do TCM-GO e revisão do edital, mas não aborda os problemas causados pela própria Prefeitura durante a tramitação do processo licitatório. O texto do despacho assinado pelo ex-titular da área de Trânsito também vai contra o que a pasta informava até dois meses antes, quando dizia apenas aguardar que a Semad marcasse os novos testes para finalizar o processo licitatório. Em dezembro, a pasta de Trânsito informou apenas que "trabalha nos próximos passos em função do plano de governo eleito", sem citar que decidiu pelo fim do pregão.

    O despacho assinado por Marcelo foi protocolado dentro do processo que tramita no TCM-GO a partir de uma denúncia feita em fevereiro de 2024 pelo Consórcio Goiânia Semafórica. Ainda não houve uma resposta oficial e pública do tribunal à manifestação feita em dezembro pela Prefeitura. O POPULAR apurou que a orientação deve ser no sentido de que o Paço Municipal siga as recomendações que haviam sido feitas a respeito do pregão cancelado.

    Respostas

    A Prefeitura de Goiânia informou que o cancelamento da licitação vale oficialmente desde a tarde desta sexta-feira, quando o despacho assinado pelo atual titular da Semad foi anexado aos autos do pregão eletrônico. "O aviso de revogação já foi publicado no Portal da Transparência e protocolado para divulgação/publicação no Diário Oficial do Município e em jornal de grande circulação, garantindo ampla publicidade ao ato." As empresas participantes serão informadas apenas por meio dessas publicações.

    A assessoria do Paço Municipal também mantém a afirmação do prefeito de que os semáforos inteligentes serão instalados inicialmente nos corredores das avenidas Castelo Branco, Mutirão, 136 e Jamel Cecílio e que a responsável por esse serviço será a RMTC. Porém, ao ser questionada sobre quando isso aconteceria, diz apenas que está sendo elaborado "um acordo de cooperação técnica", no qual o consórcio operacional de empresas do transporte coletivo "se compromete a atuar em regime de mútua cooperação" por serviços como a metronização, sincronização semafórica e outros.

    Marcelo Torrubia, que deixou a pasta de Trânsito ao final da gestão de Rogério Cruz, foi nomeado pela atual administração no dia 10 de março para o cargo de assessor especial técnico II na Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária. Segundo a Prefeitura, trata-se de um cargo técnico para atuar na pasta e que o mesmo ainda não tomou posse. Marcelo é muito próximo do presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (PRD).

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    Veja como consultar se seu CPF está irregular para o Pix

    Saiba quem é inapto e como regularizar a situação do CPF ou CNPJ

    Exclusão de chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular

    Exclusão de chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular (Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil)

    O BC (Banco Central) determinou que instituições financeiras e de pagamento deverão excluir chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular na Receita Federal.

    O CPF (Cadastro de Pessoa Física) com situação cadastral suspensa, cancelada, titular falecido e nula e o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) com situação cadastral suspensa, inapta, baixada e nula não poderão ter chaves Pix registradas na base de dados da instituição, informou o BC.

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    Veja como consultar se o CPF está irregular.

    Como verificar se meu CPF está irregular?

    Acesse o site https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/CPF/ConsultaSituacao/ConsultaPublica.asp, informe o CPF e a data de nascimento e clique em consultar. Caso o seu CPF não tenha pendências, a situação cadastral constará como regular.

    No caso do CNPJ, é necessário acessar o site https://solucoes.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp. Quando a situação da empresa estiver regular e não tiver nenhum tipo de pendência, o cadastro está ativo.

    Há diferentes motivos para o CPF ou CNPJ ser considerado irregular pela Receita Federal. O CPF é suspenso quando tem informações incorretas ou incompletas no cadastro. Já o cancelado se deve à duplicidade ou decisão de processo.

    O CPF é considerado nulo quando há erro grave ou fraude e de titular falecido quando a inscrição no CPF está com data de falecimento informada.

    O CNPJ é suspenso quando há inconsistência nos dados, não cumprimento de obrigações legais, domicílio no exterior ou indício de fraude. O inapto é quando a pessoa jurídica passa dois anos consecutivos sem apresentar declarações contábeis.

    O baixado e nulo é quando a empresa solicita a desativação do cadastro ou duplicidade de inscrição municipal ou estadual, respectivamente.

    Como regularizar a situação

    O processo de regularização do CPF pode ser feito por meio do site da Receita Federal. É necessário preencher dados pessoais como número de CPF, nome, data de nascimento, entre outros.

    Após encaminhar o formulário à Receita Federal, o cidadão pode ter que enviar documentos ao órgão. Se for emitido um protocolo de atendimento, é recomendável anotar e aguardar o prazo do processo.

    No caso do CNPJ, acesse o site https://www.gov.br/pt-br/servicos/consultar-dividas-e-pendencias-fiscais. Clique em "Consultar CNPJ", para pessoa jurídica, vá em "Iniciar" e informe os dados solicitados.

    Pelo site será possível acessar um relatório completo das pendências e identificar as obrigações. Pode ser necessário regularizar informações ou inconsistências cadastrais e débitos.

    Motivos para CPF irregular

    1. Suspenso - Esta situação indica que o cadastro está com informações incorretas ou incompletas;
    1. Falecido - Esta situação indica que a inscrição no CPF está com data de falecimento informada;
    1. Cancelado - Esta situação indica que a inscrição no CPF foi cancelada em razão de duplicidade ou decisão por processo;
    1. Nulo - Esta situação indica que a inscrição no CPF foi considerada nula em razão de fraude

    Motivos para CNPJ irregular

    1. Suspenso - Foi identificado algum problema com o CNPJ, como inconsistência nos dados, o não cumprimento de obrigações legais, domicílio registrado no exterior ou indício de fraude;
    1. Inapto - A pessoa jurídica passou dois anos consecutivos sem apresentar declarações contábeis e demonstrativos, como a declaração de créditos e débitos tributários;
    1. Baixado - A empresa solicitou a desativação do cadastro;
    1. Nulo - Há alguma característica duvidosa no cadastro da empresa, como a duplicidade de inscrição municipal ou estadual, ou ação ilícita no registro.

    Além da exclusão do sistema do Pix, um CPF ou CNPJ irregular pode trazer restrições ao cidadão. No caso do CPF, o titular ficará impossibilitado de emitir passaporte e ter acesso a financiamento bancário, casamento ou bloqueado para fazer concurso público.

    Já a empresa pode ter restrições na emissão de notas fiscais, obtenção de crédito bancário e celebração de contratos com a administração pública.

    Com a medida do BC, bancos e outras instituições devem garantir que os nomes de pessoas e empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal.

    Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal", disse a autoridade monetária em nota.

    O cruzamento de dados com com os nomes registrados na Receita deverá ser feito pelas instituições financeiras e de pagamento sempre que houver operações como registro, alteração de informações, portabilidade ou reivindicação de posse de uma chave Pix.

    Depois da publicação da nota, o BC destacou que "a inconformidade de CPFs e CNPJs que restringirá o uso do Pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal."

    O trecho faz menção aos mais 10 milhões de CPFs e CNPJs que tinham pendências na Receita Federal em setembro de 2024. À época, a Receita revelou que destes 2 milhões de CPFs poderiam ficar em situação pendente de regularização até o final do ano.

    Os cidadãos com pendências são aqueles que deixaram de cumprir obrigações com o fisco, como entregar declarações ou mesmo corrigir erros em documentos enviados para a Receita, como é o caso do Imposto de Renda.

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    Saiba como atualizar o CadÚnico para comprovar renda no Sisu

    Para participar, os candidatos devem ter realizado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2024 sem zerar a redação

    O processo seletivo conta com um sistema de cotas, que visa ampliar o acesso ao ensino superior para grupos minoritários

    O processo seletivo conta com um sistema de cotas, que visa ampliar o acesso ao ensino superior para grupos minoritários (Reprodução/Internet)

    O Sisu 2025 (Sistema de Seleção Unificada), que seleciona estudantes para universidades públicas em todo o Brasil, inicia seu período de inscrições nesta sexta-feira (17).

    Para participar, os candidatos devem ter realizado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2024 sem zerar a redação. O processo seletivo conta com um sistema de cotas, que visa ampliar o acesso ao ensino superior para grupos minoritários.

    Algumas instituições participantes aceitam o CadÚnico (Cadastro Único) como forma de comprovação de renda. Essa base de dados, mantida pelo governo, reúne informações de famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

    As famílias inscritas no CadÚnico precisam atualizar seus dados a cada 24 meses ou antes, caso haja mudanças na composição familiar, de endereço ou de renda.

    O cadastro deve ser realizado por um responsável familiar maior de 16 anos, preferencialmente do sexo feminino. As informações são fornecidas em uma entrevista no centro de assistência social ou durante visita de um agente municipal. É necessário apresentar documentos de todos os integrantes da família, com destaque para o CPF.

    Além do CadÚnico, a comprovação de renda para o Sisu pode ser feita por outros meios, como declarações de Imposto de Renda, extratos bancários e contracheques. O envio dos documentos funciona de forma específica para cada uma das instituições, assim, para mais informações, os candidatos devem consultar as universidades de interesse.

    COMO REALIZAR A ATUALIZAÇÃO?

    PELO APLICATIVO

    A atualização do Cadúnico pode ser feita por meio do aplicativo Cadastro Único. Para saber qual é a situação de seus dados, o usuário deve acessar a opção de "Atualização Cadastral por Confirmação", que indicará umas das três situações:

    Banner verde: significa que o cadastro da família está atualizado e não é necessária qualquer ação;

    Banner amarelo: o cadastro está prestes a ficar desatualizado. Nesse caso, é possível atualizar os dados utilizando a opção "Atualização Cadastral por Confirmação";

    Banner vermelho: o cadastro já está desatualizado, sendo necessário realizar atualização, que também pode ser feita clicando no botão "Atualização Cadastral por Confirmação".

    A funcionalidade de atualização no aplicativo está disponível apenas para usuários com perfil de responsável familiar. Além disso, todos os dados exibidos precisam estar inalterados ---sem inclusão, exclusão ou modificação de informações.

    O responsável familiar deve verificar as informações apresentadas e marcar a declaração de veracidade.

    Se houver necessidade de alterar algum dado, o responsável deverá comparecer a um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou a um Posto de Atendimento do Cadastro Único para realizar a atualização presencialmente.

    POR TELEFONE

    Aqueles que preferirem podem ligar para o telefone 0800 707 2003, disponibilizado pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome). Nele, o cidadão poderá verificar a situação do benefício, datas de recebimento e saque dos programas aos quais ele participa.

    CRONOGRAMA DO SISU 2025

    Inscrição: 17 a 21 de janeiro

    Chamada regular: 26 de janeiro

    Matrícula ou registro acadêmico junto à instituição: 27 a 31 de janeiro

    Manifestação de interesse na lista de espera: 26 a 31 de janeiro

    Convocação dos selecionados pela lista de espera: 12 de fevereiro a 30 de setembro

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    Mais de 43 mil famílias de Goiás ainda podem fazer o agendamento para a troca da parabólica digital

    Inscritos no CadÚnico que utilizam a parabólica tradicional para assistir à TV têm direito ao benefício gratuitamente

    Mais de 43 mil famílias de Goiás ainda podem fazer o agendamento para a troca da parabólica digital

    (Divulgação)

    Famílias de municípios goianos ainda podem procurar a Siga Antenado para substituir as antenas parabólicas tradicionais pela nova parabólica digital. A substituição para 43.597 famílias é necessária porque a parabólica tradicional deixará de funcionar e não terá mais nenhuma utilidade.
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    As cidades com baixo índice de agendamentos e podem realizar o atendimento gratuitamente são Abadia de Goiás, Adelândia, Água Limpa, Aloândia, Alto Horizonte, Amaralina, Americano do Brasil, Amorinópolis, Anhanguera, Anicuns, Aporé, Araçu, Aragarças, Aragoiânia, Arenópolis, Aurilândia, Avelinópolis, Buriti de Goiás, Cachoeira Alta, Cachoeira de Goiás, Campestre de Goiás, Campos Belos, Campos Verdes, Carmo do Rio Verde, Castelândia, Chapadão do Céu, Crixás, Cromínia, Diorama, Doverlândia, Edealina, Faina, Firminópolis, Formoso, Guarinos, Heitoraí, Indiara, Ipiranga de Goiás, Israelândia, Itaguari, Ivolândia, Jaupaci, Lagoa Santa, Matrinchã, Montes Claros de Goiás, Morro Agudo de Goiás, Mossâmedes, Nova América, Nova Crixás, Nova Iguaçu de Goiás, Novo Brasil, Novo Planalto, Palminópolis, Paranaiguara, Pilar de Goiás, Pontalina, Portelândia, Professor Jamil, Sanclerlândia, Santa Rosa de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, São João da Paraúna, São Patrício, São Simão, Trombas, Turvânia e Vicentinópolis.

    A recomendação é que as famílias entrem em contato com a Siga Antenado o quanto antes para evitar ficar sem o sinal de TV. A previsão é que a parabólica tradicional tenha o sinal desligado definitivamente até o final deste ano. Algumas emissoras já estão transmitindo sua programação apenas para a nova parabólica digital.

    Para famílias de baixa renda, a substituição pode ser gratuita, mas precisa ser agendada. Para isso, é preciso atender a alguns requisitos: fazer parte de algum programa social do Governo Federal (CadÚnico) e ter na residência uma parabólica tradicional instalada e funcionando.

    Atualmente, a Siga Antenado está presente em 4.302 municípios brasileiros e já realizou 77.248 instalações em Goiás. Para saber se tem direito ao benefício, a população deve entrar em contato com os canais de comunicação da entidade, que são o número 0800 729 2404 ou o site . Será necessário informar no momento do agendamento o número do CPF ou NIS (Número de Identificação Social).