&nbsp;O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, em uma carta divulgada no hospital em que está internado para uma cirurgia, a indicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato à Presidência da República em 2026.

No texto, o ex-presidente fala em "continuidade" e cita batalhas que estaria enfrentando. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caiado-ainda-e-desconhecido-por-50-aponta-genial-quaest-1.3350968" target="_self">Caiado ainda é desconhecido por 50%, aponta Genial/Quaest</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caiado-diz-que-mantem-pre-candidatura-a-presidencia-mesmo-apos-flavio-bolsonaro-anunciar-que-entrara-na-disputa-1.3346308" target="_self">Caiado diz que mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro anunciar que entrará na disputa</a></div>

"Diante desse cenário de injustiça, e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar o Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026", diz Bolsonaro na carta.

A carta foi lida por Flávio na porta do hospital DF Star, onde Bolsonaro está internado para passar por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral nesta quinta-feira (25), dia do Natal.

O senador afirmou que a divulgação do texto tem o objetivo de encerrar dúvidas sobre a decisão de Bolsonaro de indicá-lo para disputar a Presidência em 2026. O anúncio anterior havia sido feito por Flávio no dia 5 de dezembro e confirmado pelo PL, provocando resistências em grupos políticos próximos do ex-presidente e até em sua família.

"Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram em mim", escreve o ex-presidente.

Bolsonaro diz ainda que Flávio representa "a continuidade do caminho da prosperidade" que teria sido iniciado antes mesmo de se tornar presidente. "Acredito que precisamos retomar a responsabilidade de conduzir o Brasil com justiça, firmeza e lealdade aos anseios do povo brasileiro", afirma.

Nas últimas semanas, Flávio vinha trabalhando pela divulgação de uma declaração de viva voz de Jair Bolsonaro em relação à pré-candidatura. Nos cálculos do senador, esse gesto seria feito em uma entrevista ao portal Metrópoles, no dia 23 de dezembro, que foi cancelada horas antes de ocorrer.

A desmarcaçãoi da entrevista foi influenciada por uma resistência dentro do próprio entorno do ex-presidente, segundo informou a colunista Mônica Bergamo. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e advogados de Bolsonaro se posicionaram contra a iniciativa, por avaliarem riscos jurídicos e políticos no momento atual.

A carta é vista por aliados de Flávio como uma alternativa para levar a público a palavra de Bolsonaro e desestimular movimentos políticos para evitar a consolidação de seu nome como pré-candidato.

Partidos do centrão, empresários e integrantes do mercado financeiro ainda trabalham pela construção de uma candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Esses grupos preferem seu nome ao de Flávio e temem que índices de rejeição ao seador possam levar a direita a uma derrota em 2026.

Flávio, por sua vez, diz avaliar que o sobrenome Bolsonaro representa uma vantagem nas urnas, e tenta divulgar seu próprio nome como uma versão moderada do pai. O apoio declarado do ex-presidente seria uma maneira de deixar claro ao eleitorado bolsonarista que não há alternativas em construção.

Bolsonaro está pronto para ser submetido à cirurgia. A equipe médica avaliou que o político está apto para ser submetido ao procedimento, que tinha previsão de início às 9h e duração de cerca de quatro horas. A estimativa inicial é que ele fique internado de cinco a sete dias para acompanhamento após a cirurgia.

Bolsonaro saiu pelos fundos da unidade da PF na quarta-feira (24) e, por volta das 9h30, foi escoltado por um comboio até o hospital, em um trajeto que durou cerca de cinco minutos. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização da cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral.

Hérnia inguinal é uma condição em que um tecido do abdômen incha e faz aparecer uma protuberância na região da virilha. Além da cirurgia de correção da hérnia, os médicos avaliam submeter Bolsonaro a um procedimento anestésico, com bloqueio do nervo frênico, para controlar as crises de soluço, no começo da próxima semana.

"Depois dessa cirurgia de hérnia a gente vai reavaliar essa situação e ver se convém fazer esse bloqueio anestésico, que é um procedimento relativamente seguro, mas que não é o padrão para o tratamento de soluço. Precisa ver realmente se isso justifica o benefício, o risco", disse o cirurgião Claudio Birolini.

Segundo ele, a cirurgia de hérnia tem algum grau de complexidade, mas baixo índice de morbidade. Ela deve durar de 3 a 4 horas, e a previsão é que Bolsonaro fique internado entre cinco e sete dias, a depender da evolução do quadro.

Bolsonaro confirma em carta indicação de Flávio como pré-candidato e cita 'continuidade'

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decisão

O senador e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Bolsonaro (PL), realizou rápida visita a Goiânia nesta quinta-feira (18) para tratar, prioritariamente, dos rumos do partido no estado para a disputa das eleições do próximo ano. A primeira agenda do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi uma reunião com o governador Ronaldo Caiado (UB), no Palácio das Esmeraldas, em movimento que confirma articulação avançada para a formação de aliança no estado.

Apesar da presença de ambos na corrida presidencial, o diálogo tratou principalmente da possível composição para a chapa majoritária a ser encabeçada pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB). Escolhido pelo pai para representar o grupo bolsonarista na disputa nacional, Flávio conversou com Caiado acompanhado do deputado federal e pré-candidato ao Senado Gustavo Gayer (PL) e do presidente estadual do partido, senador Wilder Morais, que passou a trabalhar em torno de pré-candidatura própria ao governo estadual, desde novembro.

Como antecipado pelo Giro, a conversa foi encerrada com mal-estar entre Gayer e Wilder, que defenderam caminhos opostos para a legenda no estado, e com a opção pelo silêncio por parte de Flávio, que avisou apenas buscar conversa com o pai para bater o martelo sobre qual seria a melhor estratégia para a disputa em Goiás. Gayer explicitou a defesa pela aliança governista como alternativa mais viável para cumprir a meta nacional da sigla de eleger ao menos um senador no estado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caiado-ainda-e-desconhecido-por-50-aponta-genial-quaest-1.3350968" target="_self">Caiado ainda é desconhecido por 50%, aponta Genial/Quaest</a> 
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Já Wilder reforçou a intenção de disputar o governo contra Daniel, o que impediu a definição antecipada do acordo. Diante da posição de Wilder, Ronaldo Caiado reforçou o interesse na composição com o PL e avisou que não poupará esforços para alcançar a reeleição de Daniel, que assume o governo no fim de março. O governador apontou que a sua intensa mobilização, além da força governista, inviabilizaria a candidatura de Wilder ao Executivo.

O senador Flávio Bolsonaro teria ouvido mais do que falado durante o encontro no Palácio e prometeu consultar o pai antes de confirmar posicionamento sobre a aliança. A possível composição já foi tratada diretamente com Jair Bolsonaro em pelo menos duas diferentes ocasiões. O primeiro movimento foi realizado por Daniel Vilela, em encontro com o ex-presidente em Brasília, ainda em novembro de 2024. Em junho deste ano, Caiado reapresentou o interesse durante visita de Bolsonaro, também no Palácio das Esmeraldas.

O assunto voltaria a ser tratado entre os dois em agenda de reunião do governador com o ex-presidente no dia 9 de dezembro. Apesar de autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o encontro foi cancelado pela prisão de Bolsonaro, que cumpre pena na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Depois da reunião com Caiado, Flávio Bolsonaro se encontrou com aliados na sede estadual do PL, mas a agenda já não contou com a presença de Gustavo Gayer. Em vídeo postado nas redes sociais, Wilder e Flávio abordaram apenas a estruturação do projeto nacional. O senador goiano chega a citar projetos locais, mas não faz menção ao próprio pleito ou à pré-candidatura de Gayer ao Senado.

O encontro desta quinta-feira confirma o movimento de aproximação entre parte do PL e o caiadismo nos últimos meses, depois do afastamento vivenciado no início do ano, inclusive com desgastes causados pela cooptação de prefeitos pela base governista. A retomada tem como ponto fundamental o contato direto entre Caiado e Gayer, que articulou pela composição com lideranças nacionais em Brasília ao longo da semana, até a confirmação da visita de Flávio.

Ao mesmo tempo, Wilder Morais iniciou as primeiras ações da pré-candidatura ao governo pelo interior, em torno do movimento “Rota 22” da direção nacional do partido. O seminário passou por Caçu, Rio Verde, Palmeiras e Jataí. Em Rio Verde, Wilder apontou que pretende visitar os 246 municípios e negou possível recuo: “a gente não faz retrocesso nem para pegar embalo”.

Antes do encontro com o filho 01 do ex-presidente, a avaliação no Palácio das Esmeraldas era de que as conversas com Gayer demonstravam o “empenho” para a definição. Além disso, cresceu no PL a avaliação de que o projeto prioritário de eleger ao menos um senador no estado pode ser frustrado em caso de lançamento de chapa na oposição, por conta da possível baixa escolha de Gayer para o segundo voto.

A leitura é de que, em projeto isolado, o PL poderia ser derrotado por um nome governista que entre na disputa ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado (UB), que dividiria com o deputado a escolha de primeiro voto dos eleitores conservadores.

WEBSTORIES: Flávio vem a Goiânia

Flávio Bolsonaro vem a Goiás discutir aliança com Caiado

Eleições 2026

Disputa presidencial

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição nacional de 2026, publicada nesta terça-feira (16), mostra que o governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, Ronaldo Caiado (UB), é desconhecido por 50%. O levantamento mostra que 40% conhecem o goiano, mas não votariam nele, e 10% conhecem Caiado e votariam no gestor.

A série de rodadas da Genial/Quaest aponta que, ao longo deste ano, Caiado conseguiu se tornar mais conhecido entre os brasileiros, mas sua rejeição também aumentou. Em janeiro, 68% afirmaram que não conheciam Caiado; 11% disseram que o conheciam e votariam nele; e 21% declararam conhecer o governador, mas não votariam nele na disputa pela Presidência.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caiado-diz-que-mantem-pre-candidatura-a-presidencia-mesmo-apos-flavio-bolsonaro-anunciar-que-entrara-na-disputa-1.3346308" target="_self">Caiado diz que mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro anunciar que entrará na disputa</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/stf-mantem-pris-o-de-bolsonaro-1.3341596" target="_self">STF mantém prisão de Bolsonaro</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caiado-passa-por-procedimento-no-corac-o-1.3341065" target="_self">Caiado passa por procedimento no coração</a></div>

Em outubro, 54% afirmaram que não conheciam Caiado, 14% disseram que sabiam quem o goiano é e votariam nele, e 32% rejeitaram sua candidatura.

O levantamento publicado nesta terça também trata sobre o conhecimento, potencial de voto e rejeição de outras lideranças nacionais vistas como relevantes atores para a disputa do próximo ano, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PSDB).

Também entram na lista os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). A pesquisa cita ainda os ex-deputados federais Cabo Daciolo (sem partido) e Aldo Rebelo (DC), além de Renan Santos (Missão).

O nome mais desconhecido é o de Santos, com 75%, presidente do Missão, um partido recém-criado. Bolsonaro e Flávio têm o mesmo índice de rejeição, de 60%, e são seguidos por Ciro (56%) e Lula (54%). O maior potencial de voto é de Lula, com 44%, seguido de Bolsonaro, com 37%, e Flávio, com 28%. O ex-presidente está preso e inelegível.

<h2>Possibilidades</h2>

Em um cenário de disputa entre Lula e Caiado no segundo turno, o petista tem 44% das intenções de voto contra 33% do goiano (a distância é de 11 pontos porcentuais). Outros 20% afirmaram que votariam branco, nulo ou não votariam e 3% estão indecisos. Em novembro, nesta simulação, Lula tinha 42% e Caiado, 35% (distância de 7 pontos).

A disputa também mostra cenários de segundo turno entre Lula e Flávio, Tarcísio, Ratinho e Zema. Em todos os casos, Lula tem mais intenções de voto. O maior porcentual é alcançado por Flávio, com 36%. Os demais têm entre 33% e 35%.

Nos cenários estimulados de primeiro turno, Caiado registrou entre 2% e 4% das intenções de voto. O governador não aparece na pesquisa espontânea.

A Genial/Quaest também pediu aos entrevistados a avaliação sobre a decisão de Caiado e Zema de manter suas pré-candidaturas à Presidência mesmo após o anúncio de apoio de Bolsonaro a Flávio. O levantamento mostra que, para 55%, os dois governadores tomaram a decisão certa. Já 27% disseram que o posicionamento deles é errado. Outros 18% não souberam ou não responderam.

Em nota, Caiado disse que a pesquisa reforça a tese que tem defendido sobre a importância de várias candidaturas da direita para enfrentar Lula no primeiro turno. “E a maioria da população entende da mesma forma, inclusive da relevância da minha candidatura à presidência”, disse.

“Em cenários de segundo turno, mesmo sendo o menos conhecido dos pré-candidatos, tenho o mesmo percentual dos demais nomes, o que consolida a viabilidade da minha postulação. Em cenários de primeiro turno, essa pesquisa captou a entrada de Flávio Bolsonaro na disputa, o que é bastante natural”, afirmou o governador.

Para Caiado, as pesquisas de opinião têm mostrado o desejo de mudança da população brasileira. “Para isso, temos de agir com responsabilidade, nos mantermos unidos e com estratégia eleitoral correta. Nosso único adversário é Lula, aliás hoje o grande inimigo do desenvolvimento do país”, declarou. A Genial/Quaest mostrou que o governo Lula é desaprovado por 49% e aprovado por 48%.

A pesquisa foi realizada entre 11 e 14 de dezembro, com brasileiros de 16 anos ou mais, por meio de entrevistas face a face, em domicílio, usando questionários estruturados. Foram realizadas 2.004 entrevistas. A margem de erro é estimada em 2 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%.

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Caiado ainda é desconhecido por 50%, aponta Genial/Quaest

Sete parlamentares do Tocantins votaram pela aprovação do&nbsp;texto base do projeto de lei da Dosimetria, na Câmara dos Deputados. O texto reduz as penas e o tempo de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados por tentativa de golpe de estado.

O projeto foi aprovado com 291 votos a favor e 148 contrários, além de uma abstenção. Outros 72 deputados estavam ausentes. A votação ocorreu na madrugada desta quarta-feira (10).

O projeto agora segue para análise do Senado, onde deve ser votado ainda em 2025. Se for aprovado também entre os senadores, o texto vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também pode optar pelo veto integral ou parcial do texto.

Veja como votaram os deputados do Tocantins:

<ul>
	<li>Alexandre Guimarães (MDB) - Sim</li>
	<li>Antônio Andrade (Republicanos) - Sim</li>
	<li>Carlos Henrique Gaguim (União) - Sim</li>
	<li>Eli Borges (PL) - Sim</li>
	<li>Filipe Martins (PL) - Sim</li>
	<li>Ricardo Ayres (Republicanos) - Não</li>
	<li>Tiago Dimas (Podemos) - Sim</li>
	<li>Vicentinho Junior (PP) - Sim</li>
</ul>

O texto, caso seja sancionado, também deve beneficiar os envolvidos no atentado de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de pessoas invadiram e depredaram prédios das sedes dos três poderes em Brasília.

Entenda o projeto

A proposta não concede anistia - que é o perdão que extingue a punibilidade -, mas diminui o tempo de prisão que os condenados devem cumprir.

Aliados do governo Lula, no entanto, protestaram contra o projeto, considerando que ele representa impunidade após as condenações definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O projeto estabelece mudanças significativas na forma como as penas são calculadas e progredidas, afetando diretamente condenados como Bolsonaro, que cumpre uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão por, entre outros crimes, comandar um plano de golpe de Estado.

As três principais mudanças são:

Absorção de crimes:&nbsp;O PL prevê que o crime de golpe de Estado (que tem pena maior, de 4 a 12 anos) deve absorver o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (pena de 4 a 8 anos).

Atualmente, o STF entende que esses dois delitos podem ser somados se ocorrerem simultaneamente. Pela nova regra, se os crimes forem cometidos no mesmo contexto, as penas não seriam somadas, mas sim aplicado o chamado "concurso formal de crimes". Isso significa que seria aplicada a pena do crime mais grave (golpe de Estado), com um acréscimo de um sexto até a metade.

Essa mudança resultaria em uma redução inicial de 6 anos e 6 meses na pena total de Bolsonaro, por exemplo.

Progressão de regime mais rápida: O texto também estabelece que a progressão de pena deve ser mais rápida do que a regra atual. Pelo PL, o condenado poderia sair do regime fechado após o cumprimento de 1/6 da pena. Atualmente, a lei exige o cumprimento de 1/4 da pena para a progressão.

Abatimento de pena por trabalho em prisão domiciliar: O projeto também propõe que condenados que passaram um período com tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar possam abater parte da pena pelos dias trabalhados.

Se o projeto virar lei, a expectativa, segundo cálculos da equipe do relator Paulinho da Força, é que Bolsonaro permaneceria preso em regime fechado por cerca de 2 anos e 4 meses, uma queda significativa em relação ao tempo previsto pela condenação.

Sete deputados federais do TO votaram a favor do projeto que reduz penas de Bolsonaro por tentativa de golpe; veja nomes

Aprovado na Câmara

O governador Ronaldo Caiado (UB) disse, nesta sexta-feira (5), que mantém a pré-candidatura à Presidência da República mesmo após o senador Flávio Bolsonaro (PL) anunciar que entrará na disputa do ano que vem. Flavio disse ter sido escolhido pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como candidato do grupo.

<cite>É uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com sua família, e cabe a todos nós respeitá-la. Ele tem o direito de buscar viabilizar a candidatura do senador Flávio Bolsonaro. Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente e estou convicto de que no próximo ano vamos tirar o PT do poder e devolver o Brasil aos brasileiros”, afirmou Caiado.&nbsp;</cite>

Após oito meses do lançamento de sua pré-candidatura, o governador ainda tem enfrentado dificuldades para viabilizar o seu projeto. Para aliados ouvidos pelo repórter do O POPULAR, Rubens Salomão, além do alto nível de desconhecimento e baixa intenção de votos, a falta de apoio político na federação União Progressista e entre partidos de direita se intensificou, desde o evento isolado da cúpula nacional, realizado em 4 de abril, em Salvador (BA).&nbsp;

Caiado tem aproveitado cada oportunidades para reforçar posicionamentos críticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tenta assumir protagonismo no debate sobre segurança pública, em ações posteriores à megaoperação das forças policiais no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, em outubro.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/genial-quaest-mostra-que-caiado-e-desconhecido-por-51-1.3336403" target="_blank">Genial/Quaest mostra que Caiado é desconhecido por 51%</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/protesto-em-goiania-evidencia-mudanca-de-postura-de-wilder-1.3295923" target="_blank">Protesto em Goiânia evidencia mudança de postura de Wilder</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ex-presidente-bolsonaro-e-generais-comecam-a-cumprir-penas-1.3342086" target="_blank">Ex-presidente Bolsonaro e generais começam a cumprir penas</a></div>

<h2>Missão de Flávio</h2>

Nas redes sociais, o senador compartilhou um texto dizendo que não vai ficar de braços cruzados.&nbsp;

"É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu.&nbsp;

Conforme apuração da Folha de São Paulo, o senador avisou aliados e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), antes do anúncio, consolidado após visita ao pai na prisão na terça-feira (2), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Os dois conversaram por cerca de meia hora.&nbsp;&nbsp;

Flávio viajou para São Paulo nesta quinta-feira (4) para informar a decisão de Bolsonaro ao governador de São Paulo.&nbsp;

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, confirmou em nota a indicação e disse ser com base na fala do senador.

<cite>Flávio me disse que o nosso capitão confirmou sua pré-candidatura. Então, se Bolsonaro falou, está falado", disse.</cite>