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Boteco do Mala é o campeão do Comida di Buteco 2024 em Goiás

Modificado em 17/09/2024, 15:52

Boteco do Mala é o campeão do Comida di Buteco 2024 em Goiás

(Rogério Porto)

O Bolinho Goiano Raiz, petisco criado pelo Boteco do Mala foi o grande campeão do Comida di Buteco 2024 em Goiás. Os vencedores foram anunciados nesta terça-feira (21), na "Saideira" do concurso, que reuniu 57 bares de Goiânia e Aparecida de Goiânia.

O bolinho era a base de purê de mandioca com frango desfiado, pequi, guariroba e queijo, com acompanhamento de geleia de abacaxi, laranja e pimenta. Os jurados e o público não avaliaram somente o petisco, como também atendimento, temperatura da bebida e higiene.

Em segundo lugar ficou o 1960 Bar, com o Croqueta de Cora (croqueta de vaca atolada ao molho Coralina e gremolata). Na sequência, o KL Grill Jantinhas, com o prato Petisco KL Grill (medalhão de filé mignon com bacon, finalizado com queijo maçaricado e mandioca temperada).

Na quarta posição ficou o Bar do Chicão, com o petisco Canto, Bebo e Choro (croquetes de carne, acompanha molho especial da casa). O Casarão do Pastel ficou em quinto com o Virada à Goiana (bisteca de porco com purê de feijão, mandioca e farofa).

Agora, o Boteco do Mala segue para a etapa nacional do concurso. Os campeões de cada circuito receberão um novo corpo de jurados que visita e avalia os vencedores para que, então, seja eleito o melhor boteco do Brasil, que é anunciado em julho, em uma festa em São Paulo.

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Goiás Vôlei é campeão da Superliga B masculina

Time esmeraldino venceu o rival Neurologia Ativa e conquistou o inédito título da competição nacional. A vitória de 3 sets a 1 foi conquistada no ginásio Goiânia Arena

Modificado em 17/09/2024, 16:18

Disputa na rede na final da Superliga B entre Goiás Vôlei e Neurologia Ativa

Disputa na rede na final da Superliga B entre Goiás Vôlei e Neurologia Ativa
 (Wesley Costa)

O Goiás Vôlei é campeão da Superliga B masculina. Nesta quarta-feira (24), o time esmeraldino venceu o rival Neurologia Ativa e conquistou o inédito título da competição nacional. A vitória de 3 sets a 1 foi conquistada no ginásio Goiânia Arena. As duas equipes goianas jogarão a Superliga A na próxima temporada.

O primeiro set começou equilibrado, mas terminou com vitória esmeraldina por 25 a 18. A competitividade seguiu no 2° período e teve triunfo da Neurologia Ativa por 25 a 20. O terceiro foi o mais emocionante, decidido por 26 a 24 para o Goiás Vôlei. O quarto período decretou o final da Superliga B: 25 a 20 Goiás Vôlei, campeão da competição nacional.

A conquista do título da Superliga B consagra a campanha do Goiás Vôlei na competição. Desde janeiro, quando o torneio começou, a equipe esmeraldina figurou nas primeiras colocações, assumiu a ponta no decorrer da fase de classificação e construiu a melhor campanha entre os 12 clubes que disputaram o campeonato. Foram 14 jogos, com 13 vitórias e uma derrota.

É o primeiro título de expressão nacional do Goiás Vôlei desde a fundação do projeto. A equipe de vôlei passou a disputar as principais competições do País a partir da temporada de 2021/22, quando o ex-jogador Dante levou o projeto para o clube esmeraldino.

Na época, ele comandava o projeto do Anápolis Vôlei, que herdou a vaga do JF Vôlei-MG na Superliga A - o time mineiro desistiu de disputar a elite. Desta forma, surgiu o Goiás Vôlei, primeiro clube goiano a disputar a 1ª Divisão do vôlei nacional. O time foi rebaixado e, duas temporadas depois, a equipe esmeraldina retorna à elite como campeã.

Um novo momento começa para os clubes goianos. A partir desta quinta-feira (25), os clubes vão pensar exclusivamente na montagem dos elencos para a disputa da Superliga A.

O Goiás Vôlei já fez propostas para renovação de contratos para boa parte do elenco (o número não foi divulgado pelo clube). A ideia da direção do projeto esmeraldino é manter a base do elenco campeão, incluindo o ponteiro Henrique Batagim, principal jogador do clube.

Busca por viabilidade

Uma situação em comum entre os clubes goianos será a busca por investidores e parceiros para a disputa da divisão principal do vôlei nacional. "Já estamos procurando parceiros. O investimento tem de aumentar. Os valores da Superliga A são superiores aos da B e nós contamos com o aporte financeiro para montar um time bem competitivo", explicou o gestor do Goiás Vôlei, Ricardo Picinin.

O mesmo ocorre na Neurologia Ativa, que disputará a Superliga A pela primeira vez em sua história. O clube foi fundado em 2018.

"Nós precisamos de ajuda das empresas. É o momento de investidores entenderem que o voleibol está em crescimento em Goiás. Entendo que é uma situação desafiadora para todo patrocinador, mas, neste momento, com dois clubes goianos na Superliga A, seria um retrocesso se o pensamento fosse o contrário (que o vôlei não cresce no Estado)", argumentou o presidente e líbero da Neurologia Ativa, Sávio Beniz.

Segundo estimativa inicial de Sávio, o custo da Neurologia Ativa na Superliga B foi de R$ 1,5 milhão e deve subir para, no mínimo, R$ 5 milhões na elite.

O dirigente, jogador e um dos fundadores do projeto confirmou que existe intenção de formar uma parceria com o Atlético-GO. Ainda não há detalhes de como seria a ligação entre as equipes, se haverá ou não investimento financeiro, por exemplo.

"É possível (a parceria). Somos Série A como o Atlético-GO. Nossa amizade vem se fortalecendo cada dia mais. Seria uma parceria de trabalho conjunto com respeito, seriedade e acima de tudo honestidade entre as partes", disse Sávio, que acredita que o elenco da Neurologia Ativa não terá grandes mudanças e quase todo plantel que disputou a Superliga B deve permanecer para a próxima temporada.

A CBV ainda confirmará datas, mas a tendência é que a próxima temporada da Superliga A comece entre final de outubro e início de novembro. Goiás Vôlei e Neurologia Ativa querem curtir o momento histórico para o vôlei goiano e se preparam para a disputa da elite.

Disputa na rede na final da Superliga B entre Goiás Vôlei e Neurologia Ativa

Disputa na rede na final da Superliga B entre Goiás Vôlei e Neurologia Ativa
 (Wesley Costa)

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Atlético-GO vence o Vila Nova e é tricampeão goiano

Dragão consegue os três títulos consecutivos pela primeira vez na história do Goianão. Luiz Fernando termina Estadual como artilheiro

Modificado em 17/09/2024, 15:55

Ronaldo ergue o troféu de campeão goiano de 2024 ao lado de políticos no gramado

Ronaldo ergue o troféu de campeão goiano de 2024 ao lado de políticos no gramado
 (Fábio Lima)

Pela primeira vez em 87 anos de história, o Atlético-GO é tricampeão do Goianão. A inédita conquista foi sacramentada na tarde deste domingo (7), no Estádio Antônio Accioly. Em casa e se aproveitando da vantagem do clássico de ida, o Dragão voltou a dominar o Vila Nova, vencendo por 3 a 1 no Bairro de Campinas, numa final histórica para os atleticanos.

A vitória ocorre uma semana depois do Atlético-GO ganhar do adversário por 2 a 0 no jogo de ida. No placar agregado, a decisão ficou 5 a 1 para o rubro-negro.

O Dragão insere mais uma marca em sua história no cenário local. É a primeira vez que o Atlético-GO conquista três títulos seguidos do Goianão. O clube também foi campeão em 2022 e 2023, dois anos em que triunfou na decisão diante do Goiás. Agora, celebra o tri ao bater outro rival da capital, o Vila Nova.

Luiz Fernando e Emiliano Rodríguez, duas vezes, marcaram os gols da vitória neste domingo (7). Alesson descontou para o Vila Nova.

Com o gol na decisão, Luiz Fernnado se tornou o artilheiro isolado do Goianão, com 11 gols, superando Paulo Baya (10 gols), do Goiás, que foi eliminado nas quartas de final.

Fase do Dragão

O Atlético-GO confirmou a boa fase nesta temporada, em que coleciona números positivos. O Atlético-GO fica com o troféu de campeão, garante a artilharia do atacante Luiz Fernando (11 gols, após marcar uma vez neste domingo), o melhor ataque (444 gols) e amplia a incrível marca de 15 vitórias consecutivas em 2024.

O técnico Jair Ventura também comemorou o primeiro título dele, como treinador, coroando o acesso à Série A do ano passado.

A torcida rubro-negra preparou a festa no reduto campineiro. A Caverna do Dragão estava lotada. A galera atleticana esperava pelo tricampeonato do Estadual.

Soberano, o Atlético-GO dominou o jogo do começo ao fim. Venceu por 3 a1 com relativa tranquilidade, em tarde inspirada da dupla de atacantes Luiz Fernando (um gol) e do uruguaio Emiliano Rodríguez (autor dos últimos gols do time no Goianão).

A vantagem de 2 a 0 que foi construída no jogo de ida foi utilizada pelo Atlético-GO, em casa, na tarde deste domingo (7). O Dragão não ficou retraído, só na defensiva, à espera do Vila Nova.

Não foi também um time afoito para atacar. Ao contrário, foi letal no contra-ataque, assim que o time vilanovense saía para pressionar, pois precisava marcar gols para reverter a diferença atleticana.

Assim que recuperava a bola, o Dragão saía rapidamente com a bola dominada e explorava os lados dos campo, especialmente na direita, com ultrapassagens sobre o zagueiro Ruan Santos, improvisado pelo técnico Márcio Fernandes no lugar de Matheus Pivô. Não funcionou.

Antes de abrir o placar, o Atlético-GO desperdiçou boas chances no chute forte de Bruno Tubarão, interceptado por Roberto, e na incrível oportunidade perdida por Emiliano Rodríguez, no passe de Guilherme Romão.

Abriu o placar

O gol estava maduro, cedo demais. Saiu após cruzamento rasteiro de Alejo Cruz. A zaga do Vila Nova afastou de forma bisonha. A bola subiu, tocou no travessão e sobrou nos pés de Luiz Fernando -- Atlético-GO 1 a 0, aos 11 minutos. Foi o 11º gol de Luiz Fernando, que se isolou na artilharia do Estadual.

O Atlético-GO poderia ampliar, mas não aproveitou. O Vila Nova precisava atacar e empatou numa jogada ensaiada, na bola parada. Roberto fez a cobrança de falta e Alessou subiu no meio da área, entre os grandalhões defensores e cabeceou -- 1 a 1, aos 27 minutos, numa repetição do gol que Alesson fez na final do ano passado, pelo Goiás, na Serrinha.

Luciano Naninho entrou em campo para melhorar a qualidade do passe do alvirrubro. Mas, na roubada de bola de Shaylon, perto da linha lateral, o Atlético-GO voltou a ficar à frente no placar. Luiz Fernando deixou livre o uruguaio Emiliano Rodríguez -- 2 a 1, aos 50 minutos, nos acréscimos.

Entre alguns momentos de pressão do Vila Nova e jogadas mais duras, o Dragão cozinhou o Tigre no segundo tempo, também se utilizando da arma letal da etapa inicial. Ronaldo e Dênis Júnior fizeram grandes defesas.

A transição rápida entre defesa, meio e ataque funcionou e o Atlético-GO não desperdiçou. Luiz Fernando arrancou, fez o cruzamento e, na dividida na área entre Dênis Júnior, a bola sobrou para o cabeceio de Emiliano Rodríguez -- 3 a 1, aos 23 minutos. O Vila Nova apelou nos minutos finais, buscou arrumar confusão e teve Igor Bolt expulso.

FICHA TÉCNICA

Atlético-GO: Ronaldo; Bruno Tubarão (Maguinho), Alix Vinícius, Adriano Martins, Guilherme Romão (Rodallega); Rhaldney, Gabriel Baralhas (Lucas Kal), Shaylon (Yonny Gonzalez) Alejo Cruz, Emiliano Rodríguez(Vagner Love), Luiz Fernando. Técnico: Jair Ventura

Vila Nova: Dênis Júnior; Ruan Santos (Luciano Naininho), Quintero (Fernando Henrique), Anderson Conceição, Roberto (Igor Bolt) ; Ralf, Bruno Matias (Estevão)(, João Vítor; Henrique Almeida (Fernandão) e Alesson. Técnico: Márcio Fernandes

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO). Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa). Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Fabrício Vilarinho (Fifa). Gols: Luiz Fernando aos 11 minutos, Alesson aos 27', Emiliano Rodríguez aos 50' do 1º tempo; Emiliano Rodríguez aos 23 minutos do 2º tempo. Expulsão: Igor Bolt (2º tempo) . Público: 11.973 pagantes.. Renda: R$ 240.280,00.

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Barrichello: uma das poucas famílias que venceram na Stock Car

A conquista de Dudu Barrichello no último final de semana colocou o clã no restrito clube das famílias que chegaram ao topo do pódio

Modificado em 19/09/2024, 00:31

Rubens e Dudu Barrichello: catarse na festa da vitória do jovem no Paraná

Rubens e Dudu Barrichello: catarse na festa da vitória do jovem no Paraná (Duda Bairros/Stock Car)

O nome Barrichello entrou, no último domingo (18), no restrito rol das famílias cujos membros conquistaram vitórias na principal categoria do automobilismo brasileiro, a Stock Car Pro Series. Com o primeiro lugar obtido na Corrida 2 da etapa de Cascavel (PR), Dudu, de 21 anos, agora alinha ao lado do pai, Rubens, na lista de vencedores da Stock do mesmo clã, uma façanha poucas vezes conquistada.

Em 44 anos de história, só seis famílias tiveram mais de um membro registrando vitória na Stock Car. Antes dos Barrichello, a última a ingressar nesse clube foi a Serra, dos tricampeões Chico e Daniel, justamente a maior vencedora do rol: 56 primeiros lugares. Ex-piloto de Fórmula 1, Chico, o pai, soma 33 primeiros lugares, enquanto Serrinha chegou a 23 triunfos no último fim de semana, ao cruzar em primeiro lugar na Corrida 1 da etapa de Cascavel.

Segundo colocado na lista, com 54 vitórias, o clã Gomes é o único na Stock Car com três integrantes que já subiram ao topo do pódio. O lendário Paulão Gomes ostenta os maiores números, com nada menos que 40 vitórias. Mas seu filho Marcos Gomes, em atividade com a Cavaleiro Sports, já tem um total de 13 triunfos. Irmão de Marquinhos, Pedro Gomes venceu uma prova.

Uma das famílias mais tradicionais do esporte a motor brasileiro é a Giaffone. Affonso Giaffone Filho, por exemplo, foi o vencedor da primeira corrida da história da Stock Car, em 22 de abril de 1979, e até encerrar a carreira, em 1988, somou oito primeiros lugares. O irmão, Zeca Giaffone, teve trajetória semelhante, com dez vitórias na competição.

Homenageado no fim de semana em Cascavel, Xandy Negrão, que faleceu no último dia 24 de maio, é responsável por 21 vitórias que, somadas a outras duas de seu irmão Guto Negrão, totalizam 23. Já os Marques contabilizam três primeiros lugares: duas do ex-piloto de F-1 Tarso Marques e uma de seu pai, Paulo de Tarso.

O feito de Dudu elevou a soma de primeiros lugares da família Barrichello para 21: o pai, Rubens, já havia subido ao topo do pódio em 20 oportunidades. Conheça abaixo os números completos das famílias cujos membros venceram na Stock Car:

Serra: 6 títulos, 56 vitórias
Chico Serra (pai): três títulos (1999, 2000, 2001), 33 vitórias
Daniel Serra (filho): três títulos (2017, 2018, 2019), 23 vitórias

Gomes: 5 títulos, 54 vitórias
Paulo Gomes (pai): 4 títulos (1979, 1983, 1984, 1995), 40 vitórias
Marcos Gomes (filho): 1 título (2015), 13 vitórias
Pedro Gomes (filho): 1 vitória

Giaffone: 2 títulos, 18 vitórias
Affonso Giaffone (irmão): 1 título (1981), 8 vitórias
Zeca Giaffone (irmão): 1 título (1987), 10 vitórias

Barrichello: 2 títulos, 21 vitórias
Rubens Barrichello (pai): 2 títulos (2014, 2022), 20 vitórias
Dudu Barrichello (filho): 1 vitória

Negrão: 23 vitórias
Xandy Negrão (irmão): 4 vice-campeonatos (1995, 1996, 1997, 1999), 21 vitórias
Guto Negrão (irmão): 2 vitórias

Marques: 3 vitórias
Paulo de Tarso Marques (pai): 1 vitória
Tarso Marques (filho): 2 vitórias
*Fazem parte da lista pilotos de uma mesma família com ao menos uma vitória na Stock Car

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Palmeiras bate América-MG com gol nos acréscimos e é bicampeão da Copinha

Bicampeonato fecha uma temporada perfeita do Palmeiras sub-20, que há alguns meses já tinha sido campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil da categoria

Modificado em 19/09/2024, 00:09

Jogadores do Palmeiras celebram gol marcado na decisão da Copinha, no Canindé

Jogadores do Palmeiras celebram gol marcado na decisão da Copinha, no Canindé (Marcello Zambrana/Agif/Folhapress)

O Palmeiras venceu o América-MG por 2 a 1 na tarde desta quarta-feira (25) e se tornou campeão da Copinha 2023.

Ruan Ribeiro marcou para o Palmeiras, e Renato Marques fez para o América-MG. O gol do título saiu já nos acréscimos, quando Patrick cabeceou a gol após bate-rebate na área.

AS. CRIAS. DOUTRINAM! ✅

NA PRIMEIRA DECISÃO DE 2023, O CANECO É NOSSO! DEFENDEMOS O TÍTULO E, PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, SOMOS OS CAMPEÕES DA COPINHA! SIM, O RAIO CAIU DUAS VEZES NO MESMO CANECO! #AvantiPalestra #CriasDaAcademia pic.twitter.com/dISGzkY9x0 --- SE Palmeiras (@Palmeiras) January 25, 2023

A final no Canindé teve esmagadora maioria de palmeirenses, como seria de se esperar. O bicampeonato fecha uma temporada perfeita do Palmeiras sub-20, que há alguns meses já tinha sido campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil da categoria. Desde a final da Copinha passada, o time fez 43 jogos e venceu 34.

O Palmeiras já foi o alvo preferido dos rivais por não ter Copinha, mas agora ganha logo duas seguidas. Até músicas foram feitas para tirar onda com a base alviverde, que responde no campo com uma sequência de títulos no sub-20. Enquanto isso o rival Corinthians, maior campeão do torneio, não ganha desde 2017.

O time se reinventou após o título da Copinha de 2022, e nenhum dos titulares daquele título continuou no sub-20. Alguns subiram para o principal do Palmeiras, outros saíram do clube, e nenhum dos 11 do time que começou a final era titular no ano passado.

O Palmeiras tem outro jogo nesta quarta, mas desta vez dos profissionais. Às 19h30 (de Brasília) o time encara o Ituano pelo Paulistão, possivelmente com time reserva a três dias da Supercopa contra o Flamengo. Na base, ainda não há previsão de início do Paulista sub-20 deste ano, que abre a temporada da categoria.

O JOGO
O jogo estava parelho até Vitinho escapar pela segunda vez atrás da zaga e tocar para Ruan Ribeiro abrir o placar. Depois Adryelson se destacou pelo América-MG, mandando uma bola na trave e sofrendo o pênalti do empate.

O América voltou melhor do intervalo e teve um gol anulado. Em seguida o Palmeiras acertou a trave. O segundo tempo inteiro teve o América-MG com a bola, e o Palmeiras na velocidade. Foram três contra-ataques de perigo, mas todos terminaram em finalizações para fora, duas de Kevin e uma do reserva que entrou no lugar dele, Daniel.

Quando tudo parecia fadado aos pênaltis, o gol do título saiu aos 47 do segundo tempo. O escanteio foi cobrado na área, a bola ficou pipocando, desviou e sobrou para Patrick virar herói.

Gols e lances importantes

1 a 0. Gustavo Mancha lançou em profundidade para Vitinho, que cruzou rasteiro na medida para Ruan Ribeiro fazer seu nono gol na Copinha.

Pênalti repetido. Adyson fez linda jogada individual pela direita, invadiu a área dando uma caneta em Léo e foi derrubado. Pênalti para o América-MG. Renato Marques cobrou, e o goleiro Aranha pegou, mas o árbitro ainda não tinha apitado. Não valeu.

1 a 1. Na segunda chance, Renato Marques bateu no meio do gol e empatou o jogo para o América-MG.

Gol anulado. O América-MG chegou a comemorar o segundo gol na volta do intervalo, mas Adyson estava impedido dentro da pequena área. Ele desviou um chute do companheiro, e a arbitragem anulou o lance.

2 a 1. Patrick fez o gol do título de cabeça, após sobra de bola na área já nos acréscimos do segundo tempo.

FICHA TÉCNICA
Estádio : Canindé, em São Paulo
Árbitro : Fabiano Monteiro dos Santos (SP)
Assistentes : Izabele de Oliveira (SP) e Matheus Guilherme Biselli da Cruz (SP)
VAR : Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)

Cartões amarelos : Léo e Pedro Lima (PAL); Luan Campos e Théo (AMG)

Gols : Ruan Ribeiro aos 18min do 1º tempo (PAL); Renato Marques, aos 41min do 1º tempo (AMG); e Patrick (PAL), aos 47min do 2º tempo

PALMEIRAS : Aranha; Edney, Talisca, Henri e Gustavo Mancha (David Kauã); Léo (Patrick) e Pedro Lima; Estêvão (Gilberto), Vitinho, Ruan Ribeiro (Thalys) e Kevin (Daniel). T.: Paulo Victor Gomes.

AMÉRICA - MG : Cássio; Samuel, Jonathan, Júlio e Paulinho; Breno, Matheus Henrique, Luan Campos, Théo e Adyson; Renato Marques. T.: Mairon César