Mutirama está apenas com oito brinquedos em funcionamento

Nenhum brinquedo no Parque Iris Rezende Machado - Mutirama, no Centro de Goiânia, funcionou nesta quinta-feira (20), pois os funcionários da Opção Engenharia, empresa contratada desde agosto passado para fazer a&nbsp;manutenção nos equipamentos, pararam de trabalhar. A empresa alega que não recebeu qualquer valor desde que começou a trabalhar para o Paço Municipal e, há 40 dias, teve a promessa da atual gestão municipal de resolver a situação, o que não ocorreu.

A Opção Engenharia alega que não tem mais condições de funcionar sem os recursos e a única maneira era liberar os trabalhadores. Sem o aval da empresa sobre a segurança dos brinquedos, não foi possível que os brinquedos operassem nesta quinta-feira (20). A previsão é mesmo deve ocorrer neste final de semana.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mutirama-tem-17-dos-26-brinquedos-estragados-1.3241066" target="_blank">Mutirama tem 17 dos 26 brinquedos estragados</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mutirama-e-declarado-patrimonio-cultural-de-goiania-1.3196723" target="_blank">Mutirama é declarado patrimônio cultural de Goiânia</a>&nbsp;</div>

“A administração municipal esclarece que todas as atrações estão paralisadas para garantir segurança às famílias goianienses, e reforça seu compromisso com a correta aplicação e transparência com os recursos públicos”, informou a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp). A Prefeitura afirma que “está avaliando as alternativas legais para que o Parque seja reaberto com todos os brinquedos revisados e liberados para uso, o que garantirá a segurança dos frequentadores e trabalhadores”.

Se a empresa recebesse hoje, do total de 25 atrações, apenas 6 poderiam voltar a funcionar (Roda Gigante, Carrossel, Mini Helicóptero, Barca, Music Express e Palácio de Alhambra). As demais precisariam de reparos.

O Mutirama ficará aberto, mas o único atrativo para as crianças é o Parque dos Dinossauros, um local com simulacros dos animais já extintos. Na semana passada,&nbsp;a reportagem mostrou, com exclusividade, que&nbsp;apenas oito brinquedos estavam funcionando&nbsp;por falta de peças de reposição para a realização da manutenção. De lá para cá, deixaram de funcionar o Mini Tornado e o Dumbinho, destinados às crianças menores. Os dois brinquedos precisam de troca de óleo e lubrificação, mas não há em estoque as substâncias, o que impede a manutenção, situação que agora é agravada pela paralisação da terceirizada. A reportagem apurou que os seis restantes também estão com a troca de óleo atrasada, o que deve ocorrer a cada três meses, mas que, por não apresentarem barulhos, estariam liberados para operar até então.

A Opção informa que, caso recebesse os valores atrasados, as 22 atrações que compõem o contrato estariam em funcionamento em até duas semanas. Há casos, como dos trenzinhos, que o problema é apenas a troca do óleo e o enchimento das rodas, mas que o equipamento está parado pela falta das peças e da solda utilizada nas rodas. Não consta no contrato, no entanto, a manutenção da Casa Mal Assombrada, Teleférico e Montanha Russa, por exemplo. Esta última está condenada pelos técnicos, não sendo possível mais realizar a manutenção do equipamento. O Teleférico, por outro lado, teria um custo de manutenção na ordem de R$ 2 milhões.

A Segenp afirma que os pagamentos para a Opção Engenharia não foram realizados porque a atual gestão “identificou inconsistências e irregularidades no contrato firmado pela gestão anterior com a empresa responsável pela manutenção preventiva dos brinquedos do Mutirama, e suspendeu o repasse de novos valores até a regularização da situação”. “O contrato não prevê a manutenção de todos os brinquedos, além de também não oferecer todos os serviços e peças necessárias para os reparos. Entre as várias fragilidades legais do contrato, a empresa recebeu o pagamento de serviços que não foram realizados e não devolveu valores glosados após pagamentos equivocados”, informa.

Já a Opção Engenharia explica que os pagamentos realizados se devem a peças que foram adquiridas dentro do contrato, além de outros equipamentos, como os tapetes a serem utilizados no Tobogã, brinquedo que está sem uso justamente pela falta do item utilizado pelos visitantes para se acomodar no aparelho com segurança. No entanto, segundo a empresa, os pagamentos dentro do contrato de manutenção nunca foram feitos porque o acordo não teria sido certificado pela Controladoria-Geral do Município (CGM), o que impede o envio dos pagamentos ou mesmo a emissão das notas fiscais. “Ressaltamos que os problemas atuais do parque foram ocasionados pela gestão anterior, e a atual gestão trabalha para solucionar com a maior brevidade possível, sem comprometer a segurança da população”, informa a secretaria.

A empresa Trip Eventos, que é contratada para a operação dos brinquedos, organização e bilheteria também está sem receber, mas por menor tempo, 4 meses. Em fevereiro passado, o parque teve de abrir mais tarde em uma quinta-feira porque haveria paralisação dos funcionários e o Paço Municipal cogitou colocar servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para que o local funcionasse, o que poderia causar um problema jurídico devido ao contrato com a empresa terceirizada. Houve, então, um acordo para o pagamento de duas parcelas em atraso (estavam em seis).&nbsp;A reportagem apurou que a gestão Rogério Cruz deixou o governo sem arcar com os meses de outubro, novembro e dezembro. A atual gestão pagou os meses de outubro e novembro, mas estão em atraso dezembro, janeiro, fevereiro e março.

<div attr-cid="policy:1.3241090" attr-version="policy:1.3241090:1741953686" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3241090" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3241090', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3241090">Mutirama está apenas com oito brinquedos em funcionamento (1.3241090)</a></div>

Neste caso, não há paralisação dos trabalhadores, mas como eles operam os brinquedos apenas com o aval dos técnicos da manutenção e, estes sim, pararam os serviços, não foi possível colocar as atrações em funcionamento. Também está em atraso a diferença salarial dos servidores terceirizados referente ao reajuste anual da data-base referente a 2023/2024. A nova data-base da categoria é neste mês, o que também deve acarretar em um maior repasse à Trip Locações.&nbsp;A reportagem apurou que, até hoje, não houve uma reunião entre o Paço e a empresa para a solução da dívida.

O acordo entre as partes é de 2022, e já foi aditivado por três vezes, a última em abril passado, mas sem um aumento no valor total do contrato de serviços, que custa em torno de R$ 3,1 milhões. Já o contrato com a Opção Engenharia tem um valor de cerca de R$ 1,3 milhão e é válido por 12 meses. Ao assumir o cargo em janeiro, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que renegociaria as dívidas deixadas pela gestão anterior, mas pagaria os contrata, o que não ocorreu.

<img attr-cid="policy:1.3243565" attr-version="policy:1.3243565:1742549375" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243565/210325-vidt_historico.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

&nbsp;

Brinquedos do Mutirama param de funcionar por falta de manutenção

Geral

Geral - título

Matéria - Geral Daqui

Gestão

Uma ação civil pública pedindo a anulação do contrato de R$ 3,1 milhões, firmado pela Prefeitura de Goiânia para a locação de dez veículos destinados ao gabinete do prefeito Sandro Mabel (UB), incluindo inicialmente um carro blindado, foi proposta pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). Mabel já tinha informado a retirada do blindado do contrato, só que segundo o órgão, a mudança nunca foi formalizada. Por isso, considera que a irregularidade permaneceu.&nbsp;

Para o MP, a contratação representa desvio de finalidade, afronta aos princípios da administração pública e viola o cenário de calamidade financeira declarado pelo próprio município. O promotor Flávio Cardoso Pereira, responsável pela ação, afirmou que os principais elementos que caracterizam desvio de finalidade são a existência de frota própria, a ausência de justificativa técnica para o aluguel e o uso de recursos em benefício pessoal do prefeito e de seus auxiliares.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mais-de-120-cidades-em-goias-tem-alerta-de-tempestade-veja-lista-1.3342121" target="_self">Mais de 120 cidades em Goiás têm alerta de tempestade; veja lista</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeitura-de-goiania-define-regras-para-assumir-imoveis-abandonados-1.3342072" target="_self">Prefeitura de Goiânia define regras para assumir imóveis abandonados</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeitura-passa-a-agendar-consultas-via-aplicativo-1.3341583" target="_self">Prefeitura passa a agendar consultas via aplicativo</a></div>

A ação foi proposta pela 89ª Promotoria de Justiça, especializada na Defesa do Patrimônio Público e Social, após a prefeitura descumprir recomendação do MP que pedia a suspensão do pregão eletrônico que celebrou o acordo. De acordo com o promotor de Justiça, o contrato foi assinado enquanto a gestão municipal solicitou ao órgão prazo adicional para responder a recomendação.&nbsp;

O MP considera que a prefeitura destinou verba pública para “conforto e segurança das pessoas que integram seu gabinete”, o que contraria o interesse coletivo, e destaca a calamidade financeira adotada pela atual gestão. Outra característica apontada é que o município possui frota veicular própria: “A justificativa de aluguel de dez veículos onerosos para atender ao conforto de pessoas de um gabinete vai em desencontro ao interesse da população”.&nbsp;

&nbsp;

Resposta&nbsp;

Em nota a Secretaria Municipal de Administração (Semad), informou que a alteração contratual está sendo realizada e a Ordem de Serviço já foi retificada, excluindo o blindado. De acordo com a pasta, nenhum pagamento foi realizado.&nbsp;

O procurador do Município Wandir Allan ainda reforçou que “existe uma tramitação para a conclusão do contrato e uma tramitação distinta para o aditivo de supressão”. Sobre os veículos próprios da prefeitura, ele rebate que a escolha de carros é “uma análise de mérito administrativo” que compete à administração municipal a necessidade ou não da aquisição de nova fruta&nbsp;ou&nbsp;locação.&nbsp;

&nbsp;

Ministério Público pede anulação de aluguel de carros por Mabel

Gastos públicos

A Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) de Goiânia suspendeu o contrato de R$ 167,2 milhões feito sem licitação em abril deste ano com o consórcio formado pela Jardiplan Urbanização e Paisagismo, de Itapetininga (SP), e pela Axe Capital Construtora e Distribuidora de Asfalto, de Brasília, para serviços de implantação, ampliação e manutenção da sinalização viária da capital por cinco anos ou até esgotar o material relacionado no contrato. A suspensão atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás (TCM-GO), que encontrou irregularidades na forma como foi feita a contratação.

A contratação foi por meio de uma adesão à ata de registro de preço de um pregão eletrônico feito pelo Consórcio Público Intermunicipal das Mesorregiões Norte e Leste Maranhense (Conleste). A modalidade também é conhecida como “carona” em licitação. Entre abril, O POPULAR mostrou que essa havia sido a primeira adesão feita pela gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), que, no começo do ano tinha suspendido esse tipo de contrato, criticando a forma como se realizava na gestão de seu antecessor, Rogério Cruz (SD). Em maio, o jornal revelou que o processo de adesão ao consórcio Jardiplan/Axe foi concluído em apenas 16 dias.

No começo do mês, o conselho pleno do TCM-GO aprovou o relatório do conselheiro Valcenôr Braz, que por sua vez acatou parecer do Ministério Público de Contas (MPC) apontando suspeita de superfaturamento em itens na ata de registro de preço quando comparada a um contrato ainda vigente entre a SET e outra empresa. Esse contrato que serviu como comparativo foi assinado em 2020 e vem sendo aditivado desde então. A decisão do conselho é de forma cautelar e temporária, até que se analise mais profundamente o conteúdo da denúncia que levou à suspensão. “A ausência de intervenção imediata comprometeria a possibilidade de reversão da contratação.”

O conselheiro chama a atenção para o fato de que esse contrato mais antigo foi feito “mediante processo licitatório regular” e que adesões a atas “devem ser exceção”, “nunca podendo ser utilizadas como mecanismo de burlar a licitação ou como meio para contratar preços superiores aos de contratos vigentes para serviços equivalentes”. Segundo Valcenôr, a adesão “revela-se, a princípio, antieconômica”. Ele cita quatro itens da adesão que foram comparados ao contrato ainda em vigor e em que se detectou um prejuízo de R$ 9,76 milhões. “Caso o contrato seja efetivamente assinado, o dano ao erário poderá se consolidar na ordem de milhões de reais.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/secretarias-municipais-v-o-ocupar-imoveis-no-centro-1.3303575" target="_self">Secretarias municipais vão ocupar imóveis no centro</a> 
 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/samu-de-goiania-recebe-14-ambulancias-novas-1.3297692" target="_self">Samu de Goiânia recebe 14 ambulâncias novas</a> 
 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/auditoria-ve-desvios-em-compra-da-saude-em-goiania-na-gest-o-passada-1.3296778" target="_self">Auditoria vê desvios em compra da Saúde em Goiânia na gestão passada</a></div>

Parecer da Secretaria de Controle Externo de Contratações do TCM-GO apontou que a minuta do contrato com o Consórcio Jardiplan/Axe apresenta uma descrição resumida dos itens a serem fornecidos, ao contrário do contrato em vigor com a empresa Neo Consult Comércios e Serviços, de Goiânia. Por isso, de um total de sete itens a serem contratados, só foi possível comparar quatro. Todos apresentaram, segundo o órgão fiscalizador, suspeita de sobrepreço, somando R$ 9,76 milhões. “Não se pode afirmar com segurança que se tratam exatamente dos mesmos serviços, visto que pode haver diferenças de materiais e características que não estão explícitas na descrição.”

No processo administrativo para aderir à ata, a SET apresentou uma pesquisa de “valores de contratações similares no âmbito da administração pública” para alegar economicidade com a contratação. Entretanto, conforme mostrou O POPULAR em maio, das três empresas consultadas, duas estão ou estiveram em consórcios com a Jardiplan – um ainda ativo em São Paulo e outro encerrado em 2022, em Palhoça (SC). Além disso, uma das consultadas apresentou o orçamento três dias depois de a SET protocolar dentro do processo a planilha com todos os preços orçados. A secretaria também afirmou ser vantajoso o fato de a Jardiplan já prestar serviços para a Prefeitura.

Dúvida sobre decreto

Apesar da celeridade inicial para a contratação do consórcio Jardiplan/Axe, o processo administrativo estava parado desde junho, quando o titular da SET, Francisco Tarcísio Ribeiro de Abreu, consultou a área jurídica da Prefeitura sobre a legalidade do ato, considerando o Decreto 30/2025, de Mabel, suspendendo as adesões, e foi informado tanto pela Procuradoria-Geral do Município (PGM) como pela Casa Civil que realmente o decreto suscita dúvidas e que um novo documento está sendo elaborado “com vistas a promover maior eficácia e exequibilidade aos atos administrativos relacionados à reavaliação de contratos e adesões a atas de registro de preços”.

Em despacho de 13 de junho assinado pela procuradora-chefe de Assuntos Administrativos da PGM, Isadora de Souza Santos, é dito que o próprio órgão já deu interpretações diferentes para o decreto assinado pelo prefeito, ora afirmando que seria possível a adesão de ata, desde que autorizada por Mabel, ou que estariam autorizadas apenas as exigidas para “fins de transferências voluntárias”, no caso se referindo a repasses feitos por outros poderes. Segundo a procuradora, a forma como o texto está escrito provoca uma “insegurança jurídica” e a recomendação é de que o Decreto 30 seja alterado pelo prefeito.

Seis dias depois, a titular da Casa Civil, Gabriela Tejota, informou que está em análise a revogação do Decreto 30 e a elaboração de um “novo instrumento normativo que melhor reflita as diretrizes administrativas do chefe do poder executivo municipal”. “O referido estudo busca solucionar casos concretos em que se fazem necessárias exceções quanto às suspensões previstas (...), inclusive no que diz respeito à viabilidade de adesão a atas, mediante autorização expressa do prefeito, conforme sugerido por essa procuradoria.” A secretária pede que se aguarde a conclusão do processo antes de efetivar a contratação do consórcio.

Em julho, o prefeito autorizou a Secretaria Municipal de Educação (SME) a aderir a uma ata de registro de preço no valor de R$ 5,98 milhões feita pelo Consórcio Público Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Cindesp) para entrega de livros didáticos que seriam usados neste segundo semestre por alunos da rede municipal em avaliações da qualidade de ensino feitas pelo governo federal. No caso da SET, não houve nenhuma autorização prévia de Mabel. Ao jornal, na época, a secretaria justificou a adesão afirmando ser emergencial, visto não haver tempo para uma licitação antes que o contrato em vigor com a Jardiplan chegasse ao fim.

Sem contrato

A SET informou em nota ao jornal que não possui contrato assinado com o consórcio e que também não houve adesão à ata junto a Conleste, “conforme consta na própria medida cautelar” do TCM-GO. “A pasta reforça que as determinações do TCM já vinham sendo cumpridas antes mesmo da denúncia e da decisão cautelar. Todos os processos de contratação seguem rigorosamente os trâmites legais, com transparência e responsabilidade, e a secretaria continuará colaborando integralmente com os órgãos de controle”, afirmou a assessoria da secretaria.

Consta na denúncia ao TCM-GO um pedido para que o contrato com a Neo Consult fosse renovado, porém o órgão afirmou não caber entre suas funções emitir parecer quanto à prorrogação ou não do contrato, “por se tratar de uma decisão da gestão municipal”. Além disso, o contrato com a Neo Consult venceu no final de agosto e não poderia mais ser renovado, por questões legais. O da Jardiplan assinado na gestão de Rogério Cruz venceu em maio.

A SET destaca estar em vigor outro contrato para os mesmos serviços, com a Planex Engenharia e que esse está em vigor até junho de 2026. Além disso, afirma contar com duas equipes próprias de sinalização. O contrato com a Planex é de junho de 2021 e foi aditivado em mais 12 meses no primeiro semestre deste ano pela SET, no valor de R$ 11,9 milhões por este período a mais.

Nesta terça-feira (9), a coluna Giro, do POPULAR, mostrou que a SET prepara uma licitação de R$ 100 milhões para o projeto Sinaliza Goiânia, com foco em melhorias e ampliação dos serviços de sinalização vertical e horizontal da malha viária da capital.

TCM manda suspender contrato de R$ 167 milhões da Prefeitura de Goiânia

Ao menos 11 parques municipais de Goiânia podem passar para a iniciativa privada. A proposta, da Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp), é que os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental sejam concluídos no primeiro semestre do próximo ano, com o início das modelagens dos projetos de concessão logo em seguida.&nbsp;

O prefeito Sandro Mabel (UB) defendeu a iniciativa nesta terça-feira (19), em evento no Parque Vaca Brava, no setor Bueno, alegando que a administração municipal não tem “competência” para fazer a manutenção contínua destas áreas.

O jornal mostrou no dia 2 de agosto que a Prefeitura estava avançando nos estudos sobre modelos de concessão do Parque Areião, situado no Setor Pedro Ludovico, além de oito mercados municipais e do Parque Mutirama, no Centro da capital – que se encontra fechado por problemas de funcionamento nos brinquedos.&nbsp;

Já ao fazer o lançamento da nova fonte do Parque Vaca Brava, Mabel voltou a falar sobre o repasse da gestão e manutenção das áreas verdes à iniciativa privada.&nbsp;

<cite>Nós estamos revitalizando não só esse, mas vários parques em Goiânia, e daqui a pouco iremos fazer uma concessão”, disse, na ocasião.</cite>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Assista vídeo da TV Anhanguera do local e outros detalhes sobre esse assunto:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/mutirama-pode-ser-reaberto-em-breve-e-associacao-da-44-deve-doar-r-450-mil-13848668.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Mutirama pode ser reaberto em breve e associação da 44 deve doar R$ 450 mil</a></li>
</ul>

<cite>Nós precisamos colocar uma empresa que possa explorar o parque de alguma forma, seja com publicidade, mas que possa manter ele mais bonito, com banheiro funcionando, coisas que a administração pública acaba não conseguindo fazer. (...) O problema de (ter) banheiro não é construir, é fazer a manutenção direito, e é muito caro", afirmou Mabel.</cite>

<cite>Nós não damos conta de organizar isso, aí falta papel higiênico, sabonete, isso e aquilo. Então não temos competência para fazer isso, precisamos realmente passar isso para iniciativa privada. (...) É uma atividade que não precisa ser feita pelo serviço público, pode ser terceirizado”, acrescentou o prefeito.</cite>

<h2>Em estudos</h2>

A Segenp cita ao menos 11 parques municipais com estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental em andamento. Além do Areião e do Vaca Brava, a lista engloba ainda o Jardim Botânico (Pedro Ludovico), o Cascavel (Jardim Atlântico), Flamboyant (Jardim Goiás), Bosque dos Buritis (Centro), Carmo Bernardes (Parque Atheneu), Lagoa (Parque Industrial João Braz), Beija-Flor (Jaó), Bosque Boa Vista (Boa Vista) e Fonte Nova (Jardim Fonte Nova).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/brinquedos-do-mutirama-passam-por-manutenc-o-1.3301612" style="font-size: 12px;" target="_self">Brinquedos do Mutirama passam por manutenção</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/projeto-pretende-criar-parque-inteligente-no-morro-da-serrinha-1.3297262" target="_self">Projeto pretende criar parque inteligente no Morro da Serrinha​ 
Projeto pretende criar parque inteligente no Morro da Serrinha</a></div>

A Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), responsável pela gestão das áreas, aponta que há 70 parques na capital. A pasta diz que todos devem ser estudados, mas “por partes”.

“Faremos uma leva e depois replicaremos o modelo mais adequado”, explica o consultor da Segenp e empresário Flávio Rassi. Ele esclarece ainda que os estudos de viabilidade devem ser concluídos no fim deste ano, ou até o início do próximo.&nbsp;

<cite>“Primeiro vê a viabilidade nesses aspectos técnico, financeiro, ambiental, e depois disso modela como vai ser (a concessão), colocando as regras. Nenhum foi concluído, mas vamos estudar todos”, emedou Rassi.</cite>

O consultor acrescenta que há a possibilidade de outras fontes rentáveis às empresas.

<cite>Pode ter espaço para publicidade, para eventos, espaço de alimentação”, declara.</cite>

<h2>Vaca Brava&nbsp;</h2>

Depois de anos sem funcionar, a fonte do parque Vaca Brava foi entregue restaurada nesta terça-feira (19) pela Prefeitura de Goiânia. O equipamento, segundo o poder executivo, promove a oxigenação, movimentação da água e contribui para a melhoria da saúde do ecossistema aquático do lago.&nbsp;

O funcionamento da fonte ocorrerá em ciclos, das 7h às 12h, 14h às 16h e 18h às 22h, com reabastecimento do equipamento nos intervalos.

A presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Zilma Peixoto, afirmou que o equipamento tem função ambiental essencial ao amenizar o acúmulo de algas superficiais no lago.&nbsp;

<cite>As folhas que caem na água consomem oxigênio, então se você não tiver equipamento que possa realmente trabalhar e limpar e trazer oxigênio para água, você vai ter essa água com esse aspecto turvo. Agora, com esse equipamento, a água vai ter aspecto mais limpo e a fauna, com certeza, agradece”, disse.</cite>

Durante a entrega, o prefeito Sandro Mabel (UB) ressaltou que o trabalho de revitalização se estenderá para outros espaços públicos da capital. “Goiânia tem muitos parques e nossa missão é cuidar de todos eles”, contou aos jornalistas.

&nbsp;

<h2>Mutirama pode ser concedido, mas não agora</h2>

Com projetos de concessão também em andamento para o <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/brinquedos-do-mutirama-passam-por-manutenc-o-1.3301612" target="_self">Parque Mutirama</a>, no Centro da capital, a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) aponta que o espaço não deve constar no primeiro pacote de áreas cuja gestão seja transferida à iniciativa privada.

Conforme o consultor da pasta, Flávio Rassi, a Prefeitura deve primeiro “arrumar, entender bem e depois pensar se vale a pena a concessão”. Fechado desde março por falta de manutenção e brinquedos estragados, a abertura do local é prevista para ainda neste ano, com a conclusão da reforma no espaço.

<cite>O primeiro passo é entender (o Mutirama) e colocar o melhor possível. Ele não está nesse pacote, e nem o Zoológico”, comenta Rassi. </cite>

Ele cita ainda que os oito mercados municipais – Central, na Rua 3; da Rua 74; Centro Comercial Popular, na Rua 4-A; Pedro Ludovico; Aberto, na Avenida Paranaíba; do Centro-Oeste; de Campinas e da Vila Nova – também seguem em estudos.

<cite>Estamos estudando cada um, porque cada um deles tem uma situação jurídica diferente”, detalha, ao acrescentar que o intuito da Prefeitura é realizar, primeiro, a concessão dos parques.</cite>

Paço estuda repassar parques à iniciativa privada

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no&nbsp;Setor Norte Ferroviário, em Goiânia,&nbsp;segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no&nbsp;sábado (19).&nbsp;A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/apos-relatar-sequestro-m-e-confessa-ter-matado-bebe-em-alagoas-diz-policia-1.3253132" target="_blank">Após relatar sequestro, mãe confessa ter matado bebê em Alagoas, diz polícia</a>&nbsp; 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/fuzil-carabina-e-munic-es-s-o-apreendidos-em-operac-o-contra-investigados-por-estupro-sequestro-e-carcere-privado-1.3243849" target="_blank">Fuzil, carabina e munições são apreendidos em operação contra investigados por estupro, sequestro e cárcere privado</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mulher-e-presa-suspeita-de-extorquir-r-35-mil-do-cantor-rafael-da-dupla-com-racyne-1.3247557" target="_blank">Mulher é presa suspeita de extorquir R$ 35 mil do cantor Rafael, da dupla com Racyne</a>&nbsp;</div>

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.