Geral

Censo IBGE: Idade média da população de Goiás passou de 29 para 34 anos em uma década

Goiânia possui praticamente a idade mediana igual à média nacional

Modificado em 19/09/2024, 01:18

O município com o maior índice de envelhecimento no estado é Amorinópolis e com o menor índice de envelhecimento é Chapadão do Céu

O município com o maior índice de envelhecimento no estado é Amorinópolis e com o menor índice de envelhecimento é Chapadão do Céu (Freepik)

A idade mediana da população de Goiás passou de 29 para 34 anos em uma década, pouco abaixo da média nacional que é de 35 anos, segundo dados do Censo de 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Goiânia possui praticamente a idade mediana igual à média nacional, ou seja, a população de todo país envelheceu.

O município com a maior idade mediana é Guaraíta, na região central de Goiás, com 46 anos, sendo 18 anos a mais do que a menor, que é 28 anos, e foi registrada em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

Índice de envelhecimento em Goiás
O índice de envelhecimento do IBGE mostra a relação de idosos de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população.

Esse índice chegou a 45,3 em 2022 para Goiás, indicando haver 45,3 idosos para cada 100 crianças. Em 2010, esse índice era de 26,1, evidenciando o processo de envelhecimento da população na unidade da Federação.

O município com o maior índice de envelhecimento no estado é Amorinópolis e com o menor índice de envelhecimento é Chapadão do Céu. Goiânia apresentou um índice superior ao estadual e nacional e mostra que, mesmo com vários municípios com índices altos, os municípios do interior pressionam para o menor índice geral do estado.

Mais da metade da população de Goiás é formada por mulheres
De acordo com o levantamento, as mulheres no estado são 50,9% da população, enquanto os homens, 49.1%. O Censo aponta que há mais de 75 mil mulheres a mais do que homens. Elas somam 756.475, enquanto os homens são 680.891.

A nível nacional, os dados também mostram que em todo o Brasil a população é majoritariamente feminina. Enquanto as mulheres são 51,5%, isto é, 104.548.325, os homens são 48,5%, ou seja, 98.532.431.

Geral

Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

Há 5 anos, OMS declarou pandemia: Brasil tinha futebol lotado e Bolsonaro minimizava o vírus
Médicos relembram medo no início da pandemia no Brasil
Vida na favela favorece mutações do coronavírus

Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem mais de 80 vagas de emprego em Goiás

Há oportunidades para costureira, ajudante de pedreiro, representante comercial, auxiliar de RH e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar

Carteira de trabalho digital e física

Carteira de trabalho digital e física (Reprodução)

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta quarta-feira (26). Há oportunidades para costureira, ajudante de pedreiro, representante comercial, auxiliar de RH e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

Consciente Construtora

Total de vagas oferecidas: 30 vagas
Cargo oferecido:

30 vagas para ajudante de pedreiro

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: a combinar
Como se candidatar: entrar em contato pelo telefone ou Whatsapp (62) 99692-6375
Contato: (62) 99692-6375

Assaí Atacadista

Total de vagas oferecidas: 23 vagas
Cargos oferecidos:

2 vagas para repositor de perecíveis
2 vagas para repositor de mercearia
2 vagas para prevenção de perdas
1 vaga para auxiliar de açougue
3 vagas para operador de depósito
10 vagas para operador de caixa
1 vaga para auxiliar de RH
1 vaga para auxiliar de refeitório
1 vaga para locutor

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: de R$ 1.523,00 A R$ 1.831,00 - a depender do cargo
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99677-5731
Contato: (62) 99677-5731

Unicom

Total de vagas oferecidas: 30 vagas
Cargo oferecido:

30 vagas para consultor de vendas

Prazo para se inscrever: até 19/04
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail selecao@emporioprime.net ou WhatsApp (62) 98191‑9614
Contato: (62) 98191‑9614

Aparecida de Goiânia

JM Cortinas

Total de vagas oferecidas: 2 vagas
Cargos oferecidos:

1 vaga pra costureira
1 vaga para auxiliar de costureira

Prazo para se inscrever: indeterminado
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99905-5426
Contato: (62) 99905-5426

Piracanjuba

Grão Dourado Industrial e Comercio

Vagas oferecidas: 2 vagas
Cargo oferecido:

2 vagas para representante comercial

Prazo para se inscrever: até 20/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp (64) 99226-1001
Contato: (64) 99226-1001 ou (64) 99968-0025

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem mais de 50 vagas de emprego em Goiás

Há oportunidades para montador industrial, meio oficial de produção, corretor de imóveis, auxiliar de serviços gerais e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar

Carteira de trabalho

Carteira de trabalho

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta terça-feira (25). Há oportunidades para montador industrial, meio oficial de produção, corretor de imóveis, auxiliar de serviços gerais e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

BM Máquinas

Total de vagas oferecidas: 4 vagas
Cargos oferecidos:

Soldador - 1 vaga
Montador industrial - 1 vaga
Meio oficial de produção - 1 vaga
Assistente administrativo - 1 vaga

Prazo para se inscrever: não divulgado
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo pelo Whatsapp (62) 9 9866-0050
Contato: (62) 9 9866-0050

My Broker Eldorado

Total de vagas oferecidas: 10 vagas
Cargos oferecidos:

Corretor de imóveis - 10 vagas

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99866-0050
Contato: (62) 99866-0050

Empório Prime Supermercado

Total de vagas oferecidas: 9 vagas
Cargos oferecidos:

Auxiliar de serviços gerais - 1 vaga
Auxiliar de depósito - 2 vagas
Auxiliar de padaria - 1 vaga
Repositor de loja - 3 vagas
Fiscal de loja - 1 vaga
Atendente de loja - 1 vaga

Prazo para se inscrever: 30/03/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail selecao@emporioprime.net ou WhatsApp (62) 99617-1214
Contato: (62) 99617-1214

Aparecida de Goiânia

Imperador Alimentos

Total de vagas oferecidas: 26 vagas
Cargo oferecido:

Ajudante de motorista - 5 vagas
Auxiliar de produção 2° turno - 10 vagas
Auxiliar de estoque 2° turno - 1 vaga
Assistente financeiro - 1 vaga
Jovem aprendiz - 7 vagas
Auxiliar de manutenção predial - 1 vaga
Analista de PCP - 1 vaga

Prazo para se inscrever: indeterminado
Como se candidatar: enviando o currículo para o e-mail selecao@realdec.com.br
Contato: (62) 3250-0567

Piracanjuba

Grão Dourado Industrial e Comercio

Vagas oferecidas: 2 vagas
Cargos oferecidos:

Representante comercial - 2 vagas

Prazo para se inscrever: até 20/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp (64) 99226-1001
Contato: (64) 99226-1001 ou (64) 99968-0025

Geral

Empresária morre e filha fica ferida após acidente na GO-139

Criança está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia. O estado de saúde dela é grave, segundo o hospital

Modificado em 24/03/2025, 15:54

A empresária Amanda Nunes Magalhães, de 29 anos, morreu após um acidente na GO-139, no trecho entre Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro. No momento do acidente, ela estava acompanhada da filha, uma criança de 6 anos que ficou gravemente ferida, segundo o Corpo de Bombeiros.

Conforme os militares, o acidente ocorreu na noite de sábado (22). Na ocasião, o carro em que mãe e filha estavam bateu de frente com outro veículo. Amanda ficou presa às ferragens e teve a morte confirmada ainda no local.

Já a filha dela, foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. Na manhã desta segunda-feira (24), a unidade informou que o estado de saúde da menina é grave e que ela respira com ajuda de aparelhos (veja o boletim na íntegra ao final do texto).

Motorista invade acostamento, atropela ciclista e foge sem prestar socorro, diz PM
Jovens morrem em acidente após carro bater em caminhonete e sair da pista na GO-060
Câmera de segurança mostra BMW em alta velocidade antes de atingir e matar motociclista na BR-153

Outros envolvidos

O outro carro envolvido no acidente era ocupado por um casal. Segundo os bombeiros, eles receberam atendimento no local e, em seguida, encaminhados ao Hospital Municipal de Cristianópolis e, posteriormente, Goiânia. Como as identidades das vítimas não foram reveladas, a reportagem não conseguiu atualizar o estado de saúde delas até a última atualização deste texto.

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Homenagens

Natural de Cristianópolis e moradora de São Miguel do Passa Quatro, Amanda era empresária no ramo de distribuição de gás, negócio que administrava ao lado do marido. Segundo amigos e familiares, ela era conhecida por sua dedicação ao trabalho e sua alegria contagiante.

"Amanda sempre foi alegre. Não tinha um dia que não estivesse com seu sorriso de orelha a orelha no rosto. Ia atender seus clientes sempre transmitindo amor pela profissão", disse uma amiga da família.

Nas redes sociais, inúmeras homenagens foram prestadas à empresária. Em nota, a prefeita de Cristianópolis, Juliana Costa, lamentou a perda. "Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável", declarou.

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Amanda foi sepultada na manhã de domingo (23), em Cristianópolis.

Nota Hugol:

NOTA HUGOL

"Em resposta à solicitação, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informa que a paciente está internada na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.

Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol/SES-GO)"

Colaborou com o texto: Yanca Cristina