Geral

Clientes do Nubank se queixam de sumiço do saldo em conta

Operações no internet banking e login no aplicativo apareciam entre as principais queixas

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:23

Nubank

Nubank (Reprodução: Nubank)

Clientes do Nubank reclamam nas redes sociais que não conseguem acessar o saldo em conta por meio do aplicativo da instituição financeira na tarde desta quarta-feira (26).

No portal de monitoramento de reclamações Downdetector, as queixas dispararam por volta das 14h, com cerca de 520 notificações sobre dificuldades de usuários.

Operações no internet banking e login no aplicativo apareciam entre as principais queixas.

Procurado, o Nubank informou que o aplicativo passou por instabilidade momentânea, o que fez com que parte dos clientes não conseguisse visualizar seu saldo. "A instabilidade foi resolvida e o aplicativo já está funcionando normalmente", informou.

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Esporte

Com alto número de cartões amarelos, Atlético-GO exagera nas reclamações contra arbitragem

Jogadores atleticanos receberam oito amarelos por reclamação

Modificado em 17/09/2024, 16:25

Contra o Flamengo, Guilherme Romão recebe amarelo por reclamação no fim do primeiro tempo

Contra o Flamengo, Guilherme Romão recebe amarelo por reclamação no fim do primeiro tempo
 (Wesley Costa)

Após disputar sete jogos na Série A do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO é um dos clubes com mais cartões amarelos na competição. São 23, além de mais cinco vermelhos. Acima do Dragão, estão o Palmeiras (31 amarelos), Botafogo (25) e Fluminense (24). Dos amarelos recebidos por jogadores do Dragão, oito (praticamente 1/3) foram por reclamações feitas contra a arbitragem. Os outros tiveram origem na prática de antijogo (cera), "faltas táticas" e entradas mais duras.

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, usou as redes sociais depois da derrota (1 a 0) para o Juventude-RS, em Caxias do Sul-RS, na noite de quarta-feira (5), para elogiar a atuação do trio de arbitragem - o árbitro Raplhael Claus (Fifa) foi o árbitro principal. O dirigente atleticano mandou recado ao elenco. "Vamos evoluir internamente para não tomar cartão amarelo por reclamação. Isso não pode acontecer durante esses jogos decididos nos detalhes."

No Estádio Alfredo Jaconi, quatro atletas do rubro-negro foram punidos com cartões amarelos e dois deles - Alix Vinícius e Rhaldney - foram por reclamação. Outros dois - Guilherme Romão e Maguinho - por cometer falta tática ou por agarrar um jogador adversário para matar a jogada.

Os outros amarelados de jogadores atleticanos por reclamação foram: Adriano Martins, Guilherme Romão e Vagner Love (contra o Flamengo), Gabriel Baralhas e Luiz Fermando (contra o São Paulo), Shaylon (contra o Vitória).

O técnico Jair Ventura, na derrota (2 a 1) para o Flamengo, no começo da partida, aos 13 minutos foi expulso após pedir aplicação de cartão amarelo para um adversário. O árbitro André Luiz Sketino aplicou o cartão vermelho direto e relatou na súmula xingamentos do treinador direcionados à arbitragem. Jair Ventura foi denunciado por ofensa à honra, mas no julgamento teve artigo requalificado e foi punido em um jogo por "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva".

Geral

Como usar o app do governo que promete inutilizar celular roubado com um clique

Solução visa frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix

Modificado em 19/09/2024, 01:15

Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android.

Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android. (Reprodução/Pixabay)

Começa a funcionar nesta quarta-feira (20) o aplicativo que inutiliza celulares extraviados, seja por furto, roubo ou simples perda do aparelho. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública lançará a tecnologia em transmissão no Youtube nesta terça (19).

O nome do app será "Celular Seguro." A solução visa frear a onda de assaltos e furtos a smartphones, crescente desde a implementação do Pix. Criminosos abusam da possibilidade de fazer transferências em tempo real para esvaziar a conta das vítimas.

O recurso bloqueará todas as funções de maior risco do smartphone com um único botão de emergência. O dono do celular poderá escolher pessoas de confiança para conceder acesso à função de bloqueio. A medida, que tem apelo popular, foi lançada pelo secretário-geral do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, um dos cotados para a pasta, que disse que o aparelho se tornará "um pedaço inútil de metal."

Questionado pela reportagem sobre o risco de ter o celular bloqueado contra a vontade, Cappelli afirmou que a responsabilidade de escolher pessoas confiáveis caberá ao dono do celular.

Para desenvolver a tecnologia, a pasta da Justiça firmou parceria com Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e ABR Telecom, que fica encarregada de receber as comunicações enviadas pelo usuário para bloqueio do terminal telefônico em até um dia útil após a comunicação.

O Celular Seguro chega, na quarta, às lojas oficiais da Apple, App Store, e do Google, Play Store, em smartphones Android. Já na terça, será possível fazer o cadastro no projeto em link divulgado durante o lançamento.

Como acionar o botão de emergência
O acesso à plataforma Celular Seguro será feito a partir do sistema gov.br, com CPF e senha. Depois de aceitar os termos de uso, o primeiro passo será adicionar as pessoas de confiança. Para isso, o dono do celular precisará de nome completo, CPF, telefone e email do contato.

A pessoa de confiança receberá uma notificação e passará a visualizar o celular cadastrado no próprio aplicativo. É pelo ícone do smartphone registrado que essa pessoa terá acesso ao botão de emergência. O próprio dono do celular também poderá bloqueá-lo pela internet, a partir do sistema gov.br.

O primeiro passo é escolher o smartphone a ser bloqueado: o próprio ou um dos aparelhos de confiança. Depois, no pop up que surgirá na tela, a pessoa deve clicar na opção "Alerta", indicada por um triângulo amarelo.

Por fim, será preciso informar se foi perda, roubo ou furto, a data e o local da ocorrência. Após o registro, o aplicativo entrega um número de protocolo, que deve ser anotado para uso em atendimentos posteriores junto ao Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.

As entidades participantes receberão o alerta e prometem bloquear todas as contas vinculadas ao dispositivo extraviado em até dez minutos.

Participam os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) e Nubank, o aplicativo de entregas iFood e o markeplace Mercado Livre.

A Anatel também bloqueará o aparelho e o chip em até 24 horas.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública receberá nesta quarta representantes do Google e da Apple para tentar incluí-los no programa. Assim, seria possível adicionar as gigantes da tecnologia no sistema de alerta e também limpar a memória do celular com o botão de emergência.

"Lançamos o aplicativo com o mínimo possível para funcionar bem. A ideia é melhorar nos próximos meses", afirmou Cappelli à Folha.

O registro de ocorrência no app Celular Seguro não exime a necessidade de notificar a Polícia Civil. O boletim de ocorrência, além de iniciar uma investigação policial, garante às autoridades informações sobre o crime.

Como é hoje
O sistema Celular Seguro visa simplificar o longo processo de cancelar todas as contas vinculadas ao smartphone. Hoje, o bloqueio do chip e do dispositivo ficam por conta da operadora. É possível bloquear a linha telefônica com o número do telefone e o CPF do responsável.

A empresa de telecomunicação também pode inutilizar o aparelho com o número Imei, que funciona como identificador do aparelho. O código fica disponível na caixa do aparelho e na seção "sobre" das configurações. Pode ainda ser consultado ao digitar no telefone esta sequência: *#06#.

Essa identidade do celular também deve ser informada durante o registro do boletim de ocorrência.

Além disso, a pessoa deve procurar os bancos para bloquear transações feitas a partir do aplicativo bancário, assim como é necessário suspender cartões de crédito e débito para evitar prejuízos.

Caso o aparelho tenha acesso à internet, ainda é possível limpar as informações do smartphone. Em celulares Android, essa opção fica em android.com/find. Por sua vez, iPhones disponibilizam esse recurso em icloud.com/find. Em ambos os casos, o usuário pode ter dificuldades para acessar as plataformas pelo celular de terceiros.

Roubos e furtos de Spmartphone são herança da pandemia
Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho, o Brasil registrou um crescimento de 16,6% de furtos e roubos de telefones celulares no período de um ano, saindo de 853 mil casos em 2021 para 999,2 mil ocorrências no ano passado.

A média é de 114 celulares roubados por hora no país, cerca de dois a cada minuto. Os estados da Bahia e do Rio de Janeiro puxaram a alta nesse tipo de crime. O roubo e furto de celulares se tornou nos últimos anos o mais comum dentre os crimes patrimoniais, já que o equipamento cria chance para outros delitos, como golpes e extorsão.

Esse tipo de crime ganhou mais força a partir da pandemia da Covid-19, que deu maior popularidade ao comércio eletrônico a partir de aplicativos nos celulares. No Brasil, o avanço também está ligado à criação do Pix em 2020, que facilitou operações de transferência de valor a partir dos aplicativos dos bancos.

Cappelli afirma que, ao inutilizar o celular, a medida visa, além de desestimular os crimes patrimoniais, desbaratar os mercados de receptação. "Quem comprar um celular de origem duvidosa ficará sob o risco de ter um smartphone inútil a qualquer momento", diz Cappeli.

IcEconomia

Emprego

Aplicativo 'Minha Vaga!' facilita buscas por vagas de emprego em Goiás; veja como se cadastrar

Ferramenta foi lançada já com mais de 4 mil vagas de emprego disponíveis

Modificado em 19/09/2024, 01:13

Aplicativo criado pelo Cotec tem por objetivo conectar pessoas em busca de emprego e empresas

Aplicativo criado pelo Cotec tem por objetivo conectar pessoas em busca de emprego e empresas (Rodrigo Cabral)

O Governo Estadual criou o aplicativo 'Minha Vaga!' com o objetivo de facilitar o contato entre empresas que procuram trabalhadores e aqueles que estão desempregados em Goiás. Só no lançamento, na última quinta-feira (23), foram disponibilizadas mais de 4 mil oportunidades de trabalho.

As pessoas já podem baixar o 'Minha Vaga!' na loja de aplicativos de celulares Android e iOS. Além disso, já podem acessar o site Rede Indica para fazer a busca das vagas de emprego e cadastrar o seu currículo na plataforma.

De acordo com o secretário Estadual da Retomada, César Moura, o 'Minha Vaga!' vai contar com um sistema de georreferenciamento para notificar as vagas de emprego disponíveis na região e no perfil do candidato que tiver o app baixado no celular.

"Se eu procuro trabalho e estou passando perto de uma empresa que tem vaga aberta, o aplicativo me mostra. Você entra, vê a vaga e, se precisa de qualificação, é só procurar o Cotec (Colégio Tecnológico do Estado de Goiás) que temos cursos gratuitos", explica Moura.

Já as empresas com vagas cadastradas terão acesso a uma área de trabalho onde poderão selecionar e avaliar os currículos. O secretário ressalta que a tecnologia é importante, principalmente, para cidades que não tem Sistema Nacional de Empregos (Sine), que em Goiás são menos de 60 municípios.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD), divulgada na quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás tinha entre julho e setembro deste ano 238 mil pessoas desocupadas.

O aplicativo 'Minha Vaga!' foi projetado para rodar em qualquer tipo de celular. A ferramenta foi desenvolvida pelo Cotec, sob a coordenação do Goiás Social, por meio da Secretaria da Retomada.

Geral

Nubank ultrapassa Banco do Brasil em número de clientes

Modificado em 19/09/2024, 01:03

Nubank ultrapassa Banco do Brasil em número de clientes

Nubank ultrapassa Banco do Brasil em número de clientes (Divulgação)

O Nubank ultrapassou o Banco do Brasil e tornou-se a quarta maior instituição financeira do país em número de clientes no segundo trimestre de 2023, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados nesta terça-feira (25).

De acordo com a autoridade monetária, o banco digital alcançou uma carteira de 77,7 milhões de clientes até o fim de junho, contra 74,6 milhões do Banco do Brasil. No primeiro trimestre, o Nubank tinha 73,2 milhões de clientes.

Agora, o Nubank está atrás apenas da Caixa Econômica Federal (150,4 milhões), do Bradesco (103,7 milhões) e do Itaú (99,01 milhões) em número clientes.

O Nubank havia atingido a quinta posição no ranking no terceiro trimestre do ano passado, quando superou o Santander ao registrar 64,8 milhões de clientes.

Os dados constam no balanço sobre reclamações contra instituições financeiras do BC, que foi divulgado nesta terça e reúne queixas procedentes sobre bancos realizadas por clientes no segundo trimestre deste ano.

O BTG Pactual/Banco Pan lidera o ranking de reclamações entre as 15 maiores instituições financeiras do país pela quarta vez consecutiva. O Bradesco e o Inter aparecem na sequência.

A lista do BC é formada a partir de reclamações registradas nos canais digitais de atendimento da autoridade monetária. A pontuação de cada banco é calculada multiplicando o número de queixas procedentes --casos em que houve sinal de descumprimento de lei ou norma pela instituição financeira-- por mil e dividindo o resultado pelo número de clientes da instituição.

Quanto maior a pontuação obtida nessa metodologia, pior o desempenho do banco no período.

O BTG Pactual/Banco Pan ficou com pontuação de 43,58: recebeu 1.004 reclamações procedentes de abril a junho deste ano, com uma carteira de 23,03 milhões de clientes. A instituição lidera o ranking desde o terceiro trimestre de 2022.

As principais queixas contra o grupo foram sobre irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Ofertas ou prestação de informação inadequadas sobre crédito consignado e cartões de crédito também apareceram com frequência.

Em nota, o Banco Pan disse que vem reforçando suas estruturas de atendimento e aumentando os investimentos "para ter cada vez mais excelência na jornada do cliente". O banco destaca, ainda, a queda da sua pontuação no ranking, que saiu de 76,14 para 43,58 desde o segundo trimestre de 2022.

"O Banco Pan tem como compromisso a constante melhoria na experiência de seus clientes e usuários, tanto nos produtos e serviços ofertados, quanto em seus canais de atendimento", diz a instituição

No geral, as principais queixas são relativas a cartão de crédito e relacionadas a questões de integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e dos serviços. No segundo trimestre deste ano, foram registradas 2.369 sobre o assunto.

Em segundo lugar aparecem as irregularidades relacionadas a informações e liquidação no Sistema de Valores a Receber do BC, de dinheiro esquecido em instituições, com 885 reclamações no período.

No segundo trimestre, o Bradesco subiu no ranking e passou a ocupar o segundo lugar entre as instituições com mais queixas no Brasil, com 30,90 pontos. No período, foram 3.229 reclamações procedentes entre 104,48 milhões de clientes. No primeiro trimestre de 2023, o banco havia ocupado a quinta posição, com 23,05 pontos.

O Bradesco informou à Folha que tem como foco permanente a redução dos índices de reclamações.

"Para isso, o banco realiza um intenso trabalho no acompanhamento das manifestações e priorização no encaminhamento de soluções. Todos os apontamentos são acompanhados de perto pela Ouvidoria. O objetivo é oferecer qualidade no atendimento a todos os clientes. É importante ressaltar que o Bradesco tem uma posição de respeito absoluto ao cliente e aos seus interesses", diz a instituição.

O Banco Inter, que aparece em terceiro lugar no ranking, com 776 queixas procedentes num universo de 26,4 milhões de clientes, não respondeu à reportagem.