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Coletores de recicláveis esperam valorização

Trabalhadores têm consciência de que a remuneração que recebem não contempla todos os serviços e benefícios ambientais resultantes da atividade

Modificado em 19/09/2024, 00:33

José Alves e a esposa, Dinalva Alves, manuseiam material recolhido durante todo o dia de trabalho. Carga chega a até 300 quilos

José Alves e a esposa, Dinalva Alves, manuseiam material recolhido durante todo o dia de trabalho. Carga chega a até 300 quilos (Wesley Costa)

É, na grande maioria das vezes, com um carrinho de tração humana que todos os dias muitos homens e mulheres circulam pelas ruas das cidades em busca da sobrevivência. Às vezes invisíveis, em outras vistos como estorvo, os catadores de recicláveis são fundamentais na cadeia da reciclagem. Eles contribuem para movimentar um setor crescente da economia, reduzir gastos públicos com limpeza urbana e proporcionar a redução de impactos ambientais.

Negro, alguns fios de cabelos brancos, mãos calejadas, comunicativo e bem-humorado. Este é José Alves do Nascimento, um baiano de Irecê, de 49 anos, cerca de 15 deles vividos em Goiás. Ele é parte deste grupo de trabalhadores. O homem deixa a casa cedida onde vive, no Parque Amazônia, em Goiânia, todos os dias cedo para coletar "de tudo" e revender em um depósito de reciclagem. A esposa dele, Dinalva Alves dos Santos, o acompanha na labuta. Juntos, tiram em um dia bom no máximo cem reais.

Ao cair da noite, "em um dia bom" de coleta, o carrinho chega a até 300 kg. A carga é formada por papelão, alumínio, plástico e metais em geral. O material é revendido em um depósito situado no Jardim Maria Inês em Aparecida de Goiânia.

Chão batido, dezenas de sacos de materiais recicláveis, som de objetos para lá e para cá, enquanto pés cruzam a área de trabalho na companhia de sossegados vira-latas. É neste cenário que Nascimento revende os materiais após a pesagem.

O catador afirma que já trabalhou em obras e chácaras. "De tudo eu mexo um pouquinho, só não roubo. Eu nunca peguei avião, mas se me der, eu levanto ele do chão, agora descer é que eu não vou saber", brinca.

A baixa escolaridade, é, na visão dele, o motivo de não conseguir uma ocupação mais rentável financeiramente. A formação educacional modesta não o impede de entender o valor do próprio trabalho. "Nós estamos ajudando a limpar a cidade, estamos ajudando a prefeitura. Acho que todos carrinheiro era (sic) para ter um salário (pago) pelo governo. A gente está limpando o meio ambiente."

Além da economia aos cofres públicos, em função do apoio à limpeza urbana, os catadores contribuem para reduzir impactos ao meio ambiente. Quando um material é reciclado, energia e água são economizados. Aquele papelão coletado por Nascimento significa que haverá economia de água, menor uso de energia e árvores serão poupadas (veja quadro).

Os braços de Nascimento e da esposa também movem a economia. O depósito que recebe os materiais, revende e assim este setor da economia gira.

Dono do depósito em Aparecida de Goiânia, Leilson Martins Queiroz, o Léo, como se apresenta, de 37 anos, paga 25 centavos aos catadores e recebe 32 centavos no repasse. Os preços dos recicláveis estão em baixa. "Eles só mandam a foto. Eles (compradores) abaixam e só mandam a foto aqui. Não dão justificativa", diz ele ao mostrar as mensagens na tela do celular e completar que a remuneração é modesta: "dá só para viver mesmo".

O local é alugado, não tem documentação e também não conta com apoio do poder público.

A queda nos preços dos recicláveis é confirmada pelo presidente da Cooperativa de Reciclagem Seleta, Nivaldo Rodrigues. "Há um ano, recebíamos 1 real e 50 centavos pelo quilo do papelão. Agora são 25 centavos, 30 centavos. Se o governo federal não fizer nada, a categoria vai ser massacrada, passar necessidade", resume.

O presidente da cooperativa tem ciência de que o serviço de separação dos materiais entregues pela Prefeitura de Goiânia deveria ser remunerado.

As cooperativas são acompanhadas pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) desde 2011. Promotor da 15ª Promotoria do órgão, Juliano de Barros Araújo, explica que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305/2010, estabelece que o serviço de triagem é uma política pública.

"O serviço é do município. Se ele usa cooperativa, está sob pena de enriquecimento ilícito. Com base nesta fundamentação jurídica (...), estamos cobrando agora mais fortemente para que os municípios façam a remuneração". Ele diz que Brasília, Curitiba, Londrina e outras localidades já realizam este pagamento.

O promotor informou ainda que, no caso de Goiânia, a administração municipal já se comprometeu, durante uma reunião, a apresentar uma proposta de remuneração.

O Daqui solicitou uma resposta, nesta sexta-feira (23), sobre esta proposta, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem.

Programas

A situação pode mudar. Nos últimos meses foram publicadas legislações que visam a promover o reconhecimento financeiro dos catadores.

Em fevereiro deste ano, o governo federal editou o Decreto Nº 11.413. O texto instituiu o Certificado de Crédito de Reciclagem de Logística Reversa, o Certificado de Estruturação e Reciclagem em Geral e o Certificado de Massa Futura.

Estes certificados, desde que comprovada a origem, por parte dos trabalhadores envolvidos na coleta de recicláveis, poderão ser comercializados. Empresas que têm obrigações para com a logística reversa poderão fazer a aquisição dos mesmos em cumprimento e prestação de contas de obrigações legais.

O Governo de Goiás também elaborou um decreto que beneficia trabalhadores da reciclagem (Nº 10.255/23). Para este público, a principal medida é a possibilidade da emissão do Certificado de Crédito de Reciclagem.

Como as empresas de Goiás são agora obrigadas e promover a reciclagem de ao menos 22% das próprias embalagens, elas poderão comprovar a obrigação com a compra dos certificados emitidos por cooperativas de reciclagem de materiais.

Nascimento e Queiroz não sabiam das políticas públicas. Já Rodrigues afirmou ter algumas informações a respeito.

Programa incentiva criar cooperativas

A edição do decreto pelo Governo de Goiás que criou o selo de reciclagem veio acompanhada de um programa de incentivo às cooperativas.

O texto da norma estadual qualifica para integrar o processo de logística reversa: empresa aderente - aquela que utilize embalagens, entidade gestora - responsável por organizar a logística reversa, entidade representativa - representante dos fabricantes, empresa recicladora e operador - pessoa ou empresa que faça a restituição de materiais para a reciclagem.

A meta estadual é contribuir para a criação de 50 a 60 cooperativas de reciclagem em 12 meses. Segundo os dados do Atlas Brasileiro da Reciclagem, em 2021 havia 29 delas em Goiás. A Secretaria de Estado da Retomada (SER), responsável por fomentar as instituições, contabiliza 33, com 650 trabalhadores.

O número de catadores de recicláveis é bem maior conforme estimativa da SER: 7 mil. Parte deles atua em lixões e também são objeto do programa.

A pasta vai trabalhar com R$ 1,8 milhão para investir em cooperativas e consultorias a municípios e R$ 4,5 milhões em crédito social para equipamentos, este recursos destinado às instituições e trabalhadores.

Titular da SER, César Augusto de Sotkeviciene explicou que o trabalho já chegou a Acreúna, Anicuns, Goianira, Itapuranga, Mozarlândia, Pires do Rio, Quirinópolis, São Miguel do Araguaia, Silvânia, Vianópolis, Corumbá e Goiás.

O trabalho consiste na mobilização de prefeituras profissionais dispostos a integrar o programa. Os trabalhadores são capacitados, recebem consultoria para abertura de CNPJ, desconto na emissão do documento e apoio do Sebrae.

"Após a instalação das cooperativas, nós vamos trabalhar no segundo passo. Queremos estruturar cinco grandes arranjos produtivos locais (APLs), que possam receber materiais e produzir alguma coisa, além de realizar a reciclagem", planeja Sotkeviciene.

Fiscalização
Além do apoio social, o programa, no entendimento do Governo de Goiás, é ferramenta para a transição dos lixões para aterros sanitários.

Conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), há 19 aterros sanitários licenciados. No entanto, cerca de 50 municípios fazem a disposição final adequada de resíduos sólidos. Ele utilizam as estruturas vizinhas para isto. Ainda assim, o número representa apenas uma em cada cinco cidades.

Dinâmica
A adesão das empresas ao programa é obrigatória. Elas devem apresentar um Plano de Logística Reversa e Relatório de Desempenho Anual, ambos autodeclaratórios. Conforme a Semad, um sistema informatizado vai receber as informações. O cumprimento das metas será fiscalizado pelo Comitê de Logística Reversa. "O verificador de resultados também faz a auditoria das informações e das notas fiscais, garantindo a veracidade das informações e não colidência das notas fiscais."

O descumprimento da determinação legal pode resultar em multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, dependendo da gravidade de cada situação.

Goiás reciclou 15.400 toneladas em 2020 e 2021

Em 2020 e 2021, Goiás reciclou, conforme o Atlas Brasileiro da Reciclagem, 15.401 toneladas. A maior parte do material foi papel: 9.739 toneladas. Na sequência aparecem: plástico (2.881), vidro 1.928 e metal.

O papel dos coletores de rua e cooperativas é de fundamental importância para se chegar a este volume. Só o depósito do Jardim Maria Inês (leia mais na página 14) soma até 5 toneladas por mês. Lá, conforme o proprietário, a papel é o material de maior volume. No entanto, sucata representa o maior montante em toneladas.

Em Goiânia, o Programa de Coleta Seletiva tem há anos em torno de 5%, 6% de toda a coleta para a reciclagem. Em 2022, por exemplo, a coleta domiciliar, que inclui os resíduos orgânicos, recolheu 33.713 toneladas. Já a coleta seletiva só chegou a 2.127 toneladas. A meta era que a coleta seletiva já chegasse a pelo menos 30%.

Para piorar a situação, nem todo o material que é enviado às cooperativas integrantes do programa da capital podem ser aproveitados. Às vezes estão contaminados por resíduos orgânicos.

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Projeto itinerante ensina importância da reciclagem usando realidade virtual, jogos e teatro

Objetivo é abordar o tema de maneira atrativa para todos os alunos

Modificado em 13/12/2024, 14:30

Projeto realiza atividades lúdicas que ensinam a importância da reciclagem, como oficinas de teatro, jogos interativos, realidade virtual e peça teatral (Divulgação/Bacuri Comunicação)

Projeto realiza atividades lúdicas que ensinam a importância da reciclagem, como oficinas de teatro, jogos interativos, realidade virtual e peça teatral (Divulgação/Bacuri Comunicação)

A cidade de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, recebe o Caminhão Reciclagem -- Cultura e Sustentabilidade, projeto itinerante que utiliza recursos tecnológicos e lúdicos para conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância de reciclar.

O projeto começou no último dia 5 e passou por sete escolas públicas e tem o objetivo de impactar 2,7 mil estudantes. A última a ser visitada será a Escola Municipal Maria José Cândido, nesta sexta-feira (13).

O diretor da NTICS Projetos, Abílio Martins, disse que o grande objetivo do projeto é melhorar a vida de todos do planeta. O caminhão leva para escolas da rede pública diversas atividades lúdicas que ensinam a importância da reciclagem, como oficinas de teatro, jogos interativos, realidade virtual e peça teatral, trazendo o tema da sustentabilidade.

Embora esse projeto possa acontecer em qualquer lugar do país, a Jaepel Papeis e Embalagens tem sempre a preocupação de provocar o impacto positivo nos locais onde ela está inserida, por isso Senador Canedo sempre está entre as cidades beneficiadas", disse.

Ana Carolina Xavier, CEO e Diretora de Inovação e ESG da NTICS, relata que este projeto está alinhado a práticas globais de sustentabilidade, no qual eles reúnem vários recursos lúdicos e culturais a favor da educação, com objetivo de transformar a experiência de aprendizado em algo atrativo para os alunos das escolas.

Projeto está alinhado a práticas globais de sustentabilidade, com objetivo de transformar a experiência de aprendizado em algo atrativo para os alunos das escolas (Divulgação/Bacuri Comunicação)

Projeto está alinhado a práticas globais de sustentabilidade, com objetivo de transformar a experiência de aprendizado em algo atrativo para os alunos das escolas (Divulgação/Bacuri Comunicação)

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Exposição de miniaturas feitas a partir de lixo eletrônico é aberta em Goiânia

A mostra "Mundo das Miniaturas: Arte em Lixo Eletrônico e Outros Materiais", do artista plástico Fábio Melo, fica em cartaz no Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, de 28 de agosto a 29 de setembro.

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Miniatura de uma mercearia de bairro em tamanho real comparada a uma meda de 25 centavos

Miniatura de uma mercearia de bairro em tamanho real comparada a uma meda de 25 centavos (Divulgação)

E se eu te disser que o lixo eletrônico pode ter outro destino que não seja o simples "jogar fora"? Pois é, através da reciclagem, eletroeletrônicos como computadores, celulares e chips obsoletos ou sem utilidade, que iriam parar no lixo, viram obras de arte nas mãos de artistas talentosos.

Com o objetivo de destacar essa atividade criativa que promove a sustentabilidade por meio da técnica de diorama - arte de criar representações tridimensionais de cenários - o Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, recebe a exposição "Mundo das Miniaturas: Arte em Lixo Eletrônico e Outros Materiais", do artista plástico goiano Fábio Melo.

A mostra, que ficará na praça de eventos do centro de compras, estará em cartaz desta quarta-feira, 28 de agosto, até 29 de setembro, com visitação aberta ao público de segunda a sábado das 09h às 17h, e domingo das 09h às 13h. A entrada é gratuita.

Conforme explica Fábio Melo, a exposição apresentará uma série de miniaturas detalhadas e inovadoras, criadas a partir de componentes eletrônicos descartados, como circuitos, chips e cabos. "O meu trabalho é transformar resíduos eletrônicos em arte, mostrando como materiais que geralmente são considerados inúteis podem ganhar nova vida e significado", afirma.

Segundo o artista, as suas peças sempre trazem assuntos sociais envolvendo a sociedade, como lixo eletrônico e poluição. "São peças que as pessoas vão olhar e pensar: 'nossa, isso está acontecendo'", pontua.

Uma das obras mais emblemáticas do artista é um diorama que retrata a Cracolândia, em São Paulo. "Em 2015 eu decidi retratar a Cracolândia, que é um problema social imenso no nosso país. E hoje, quase dez anos depois, o problema ainda continua", conta.

Para o coordenador de marketing do shopping, Rayam Saraiva, o evento é uma oportunidade de mostrar ao público uma imersão no mundo das miniaturas, com detalhes impressionantes, temas realistas, surrealistas, ambientais e sociais, bem como a parte divertida das peças. "Será um momento imersivo, destinado a visitantes de todas as idades, desde entusiastas de miniaturas e colecionadores, até famílias em busca de uma experiência cultural e educativa", avalia.

Talento desde cedo
Nascido e criado em Goiânia, Fábio conta que seu envolvimento com o universo das miniaturas começou ainda na infância. "Sempre gostei muito de desenhos, super-heróis, videogames, até que há 20 anos eu comecei a fazer as minhas primeiras miniaturas fiéis aos cenários que me inspiraram, que é o diorama", relata.

De acordo com ele, os seus primeiros clientes e maiores incentivadores foram seus amigos. "Eles começaram a ver, gostar e comprar as minhas peças, o que me deu um gás para ir me aperfeiçoando e comprar mais materiais para me dedicar 100% à produção das peças", diz.

Dentre os materiais que Fábio mais gosta de usar em suas peças, ele revela que o lixo eletrônico tem o seu coração. "São infinitas as possibilidades de se trabalhar com esse material. Dentro de um computador, por exemplo, se você for desmontar ele, são vários componentes que podem se tornar peças de Star Wars, Star Trek, robôs, enfim, todo esse universo que é mais ligado à ficção científica", detalha.

Serviço: Mundo das Miniaturas - Arte em Lixo Eletrônico e Outros Materiais
Data: de 28 de agosto a 29 de setembro
Horário : de segunda a sábado das 09h às 17h, e domingo das 09h às 13h
Local: Praça de Eventos do Shopping Estação Goiânia

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Itumbiara realiza o 3º Dia do Cooperativismo neste sábado

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Itumbiara realiza o 3º Dia do Cooperativismo neste sábado

(Divullgação)

O 3º Dia do Cooperativismo acontece este sábado (17), das 8 às 12 horas, na Praça da República, em Itumbiara, com uma manhã repleta de atividades gratuitas voltadas para toda a família. O evento é promovido pelo Sistema OCB/GO e conta com a participação de oito cooperativas, além do apoio da Prefeitura e diversas entidades parceiras.

Os moradores de Itumbiara terão à disposição uma ampla variedade de serviços e atividades. Na área da saúde e bem-estar haverá orientação e prevenção em saúde bucal, aferição de pressão arterial e glicemia, corte de cabelo, massagem, limpeza de pele e ajuste de óculos.

Já no lazer e cultura acontecerá exposição de carros antigos, distribuição de mudas, feira de adoção de pets e uma programação infantil, que inclui brinquedos infláveis, cama elástica, pintura de rosto, animação com balões, piscina de bolinhas, pescaria, jogo de argola, além de distribuição de picolés, algodão-doce e pipoca.

Haverá ainda um passeio ciclístico com largada às 7h para um percurso de 7,2 km. Os interessados devem levar 2 kg de alimentos não perecíveis para retirar os kits de inscrição na unidade da Uniodonto Sul Goiano.

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Drive-Thru Lixo Zero acontece neste sábado na Praça Universitária

Modificado em 17/09/2024, 16:03

Drive-Thru Lixo Zero acontece neste sábado na Praça Universitária

(Movimento Lixo Zero)

Neste sábado (18), das 09 às 17h, será realizado na Praça Universitária a última edição do Drive-Thru Lixo Zero. Na ocasião serão coletados diversos resíduos como recicláveis, eletrônicos, instrumentos de escrita, esponjas de limpeza doméstica, óleo usado, cápsulas de café e chinelos de borracha.

Durante o evento também haverá coleta de água a ser destinada ao Rio Grande do Sul. A ação é idealizada pelo Movimento Lixo Zero, que atua em Goiás desde 2015 realizando diversas ações ao longo do ano. O objetivo de conscientizar a população sobre o descarte correto de materiais e resíduos.

Todo o material arrecadado será destinado para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis do Programa Goiânia Coleta Seletiva e os demais tipos de resíduos para os parceiros do projeto.

Até 2030, o Movimento Lixo Zero pretende buscar articulações em todos os setores da sociedade a fim de alcançar os objetivos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de modo que Goiânia se torne referência no alcance dos ODS com uma maior participação do governo, empresas e sociedade civil. Mais informações sobre o projeto e próximas ações pelo @jornadalixozero, @lixozerogoiasoficial e @institutolixozerobrasil.
Confira a lista de materiais de coleta:
Recicláveis : Plástico, papel, metal e vidro.
Eletrônicos : Computadores, tablets, monitores, teclados, impressoras, câmeras fotográficas, aparelhos de som, televisores, micro-ondas, rádios, telefones, celulares, carregadores, fios, modem, eletrodomésticos e correlatos.
Instrumentos de escrita: (qualquer marca e qualquer tamanho), lápis colorido, lapiseiras, canetas, canetinhas, borrachas, apontadores, marca-texto.
Esponja de limpeza doméstica Óleo usado Resíduos perigosos : medicamentos vencidos e/ou usados, lâmpadas de mercúrio (tubulares), pilhas e baterias.
Cápsulas de café Chinelos havaianas
Serviço: Drive-Thru Lixo Zero
Local : Praça Universitária, em Goiânia
Data : 18 de maio
Horário : das 9h às 17h