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Com déficit, Santa Casa de Goiânia suspende consultas

Interrupção alerta para necessidade de reajuste dos valores pagos pelo SUS. Administração afirma que se não houver socorro financeiro pode fechar

Modificado em 20/09/2024, 00:30

Com déficit, Santa Casa de Goiânia suspende consultas

(Diomício Gomes / O Popular)

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu todos os atendimentos eletivos (consultas, exames e cirurgias) nesta terça-feira (19). A paralisação faz parte de um movimento nacional das mais de duas mil Santas Casas brasileiras e tem como objetivo alertar para a possibilidade de fechamento definitivo das unidades de saúde.

A principal reivindicação diz respeito aos valores repassados pelo Ministério da Saúde (MS) já que 95% dos atendimentos prestados pela Santa Casa de Goiânia envolve pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Superintendente geral do hospital, Irani Ribeiro de Moura explica que não se trata de uma greve, mas é uma espécie de pedido de socorro e os atendimentos que estavam agendados foram remarcados. Ainda assim, alguns pacientes, inclusive do interior do estado, chegaram à unidade e afirmam que não foram comunicados.

Por ano, a discrepância entre os valores pagos e os gastos das unidades filantrópicas ultrapassam R$ 10,9 bilhões. Desde o início do Plano Real, há 28 anos, a tabela do SUS foi reajustada em média em 93,77%. Para se ter uma ideia da defasagem: neste mesmo período o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado desde então soma 636,07%, o salário-mínimo 1.597,79% e o gás de cozinha 2.415,94%.

Consultas a R$ 10

"A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia é responsável por mais 70% do atendimento do SUS na capital. Somos o hospital de alta complexidade do município e trabalhamos para oferecer um atendimento de qualidade, pois a população merece ser bem atendida", diz, ressaltando que, em contrapartida, a Santa Casa recebe do SUS R$ 10 por uma consulta médica.

A defasagem nos valores pagos fez a unidade filantrópica de Goiânia recorrer a empréstimos bancários e, consequentemente, aumentar o endividamento, para tentar fechar as contas mensais.

Medicamentos

A Santa Casa afirma que durante a pandemia o reajuste de medicamentos foi muito grande e que houve situações em que o preço saltou de R$ 1,90 para R$ 245. Além disso, afirma que há atraso nos repasses dos pagamentos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em nota, a unidade diz que o Governo Federal repassa os valores aos municípios 60 dias após a prestação dos serviços, mas, em Goiânia, os repasses ao hospital estão demorando mais de cem dias.

"E todos os casos cirúrgicos que chegam judicializados à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia são encaminhados à Santa Casa, sendo que nem todos temos condições de atender", diz a superintendente, ressaltando que já comunicou este fato à SMS, mas os encaminhamentos continuam sendo feitos.

A SMS foi procurada pelo DAQUI, mas não respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para resposta.

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Enfermeiros e técnicos de enfermagem das maternidades paralisam atividades

Greve começou nesta segunda-feira (9), com manutenção de apenas 30% dos atendimentos classificados como urgência e emergência

Modificado em 09/12/2024, 21:56

Enfermeiros em greve em frente ao Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) na manhã desta segunda-feira (9)

Enfermeiros em greve em frente ao Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) na manhã desta segunda-feira (9) (Fábio Lima/O Popular)

Os enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam nas três maternidades públicas de Goiânia - Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão - iniciaram, nesta segunda-feira (9), uma paralisação das atividades. Estão mantidos apenas 30% dos atendimentos classificados como urgência e emergência.

Conforme a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg), Roberta Rios, a paralisação reivindica o pagamento de salário do mês de novembro de 2024, além da primeira parcela do 13º salário e o adiantamento de férias. "É uma paralisação dos celetistas, que são a maioria dos trabalhadores", diz.

A paralisação das atividades tem funcionado no seguinte esquema: seis horas de interrupção durante o período matutino e mais seis horas de interrupção durante o período noturno. A paralisação seguirá esse arranjo até a próxima quarta-feira (11), ocasião em que o sindicato fará uma nova assembleia para discutir o assunto.

Esse novo encontro da categoria irá ocorrer em frente à Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), no Setor Sul. O intuito é discutir sobre o futuro da paralisação e prestar solidariedade à enfermeira e ao maqueiro que foram presos, na noite da última sexta-feira (6), enquanto trabalhavam no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC).

Em nota, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), que gere as três maternidades municipais, informou que é direito dos trabalhadores celetistas e estatutários aderirem a movimentos grevistas, desde que respeitem a legislação vigente (pela Lei nº 7.783/1989, é obrigatório manter um percentual mínimo de 30% dos profissionais em atividade).

Dos 1,5 mil colaboradores da fundação, 733 (48%) são enfermeiros ou técnicos de enfermagem. Há, ainda, 76 profissionais que são servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). A fundação explicou que "a classe desempenha um papel fundamental e indispensável nas rotinas de assistência aos pacientes" e que "se solidariza com os profissionais e agradece seu trabalho e sua dedicação à saúde dos pacientes".

A Fundahc também comunicou que é uma fundação sem fins lucrativos e que todos os recursos para a manutenção das maternidades municipais são provenientes da Prefeitura de Goiânia, por meio da SMS. A fundação ainda destacou que a crise financeira enfrentada pelas maternidades é "uma realidade há muito conhecida" e que todos os esforços estão voltados para saná-la, sendo que a fundação aguarda o "repasse de recursos para pagamento da folha salarial, 13° salário, férias e vale-alimentação dos colaboradores até a presente data".

Em nota, a SMS informou que os pagamentos serão realizados em conformidade com o MP-GO.

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Maternidades de Goiânia seguem sem atendimento ambulatorial

Suspensão do serviço nas unidades Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão ocorreu no dia 29 de agosto, por atraso nos repasses. Secretaria alega que normalização deve ocorrer na próxima semana

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Com hemorragia, Sandra aguardava atendimento na Maternidade Dona Íris na tarde desta quarta (18): “Horrível”

Com hemorragia, Sandra aguardava atendimento na Maternidade Dona Íris na tarde desta quarta (18): “Horrível” (Wesley Costa)

++GABRIELLA BRAGA++

Passados mais de 20 dias, os atendimentos ambulatoriais nas maternidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão, em Goiânia, continuam suspensos. Ao mesmo tempo, pacientes reclamam de lentidão nos atendimentos de urgência e emergência. Gestora das unidades municipais, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) admite que pode haver demora devido ao aumento da procura pelo serviço. Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prevê a normalização na próxima semana.

Os serviços ambulatoriais das três maternidades foram paralisados no dia 29 de agosto. Na ocasião, a Fundahc alegou em nota encaminhada à imprensa que a suspensão ocorreria "até que seja alcançada a regularidade financeira dos convênios com a Prefeitura de Goiânia". A fundação ligada à Universidade Federal de Goiás (UFG) apontou ainda, que os atendimentos de urgência e emergência continuariam sendo realizados, mas com limitação de internações e "possibilidade de transferência de pacientes para outras unidades por meio da Central de Regulação do município."

À época da suspensão dos atendimentos, a SMS informou que havia a previsão de novos repasses "na próxima semana", ou seja, na primeira semana de setembro. O jornal apurou pagamentos feitos em setembro de R$ 6,3 milhões ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), R$ 4,7 milhões ao Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e R$ 1,8 milhão à Maternidade Nascer Cidadão (MNC). Os valores em atraso não foram informados pela SMS e Fundahc.

Em nota, a Fundahc alega que "os dois repasses recebidos da SMS em setembro foram direcionados ao pagamento dos colaboradores, parte dos valores em atraso de médicos PJ e algumas notas fiscais a receber de fornecedores". "Os valores foram insuficientes, portanto, para adquirir suprimentos, pagar fornecedores e demais notas de prestadores PJ. Assim, a Fundahc está em negociação com os fornecedores que oferecem insumos e medicamentos para retomar os serviços eletivos e ambulatório o mais breve possível", continua.

Já a SMS diz que "recentemente, foi apresentada à fundação uma programação de repasses para a cobertura dos valores acumulados, no passado, até novembro próximo". "Valores (estes) que estão interferindo no cumprimento das metas de pagamento dentro do mês. Um novo repasse está programado para a próxima semana, com isso, a secretaria acredita que todo o atendimento será normalizado", conclui.

Atendimento mais lento

Ainda conforme a Fundahc, há uma média de 610 atendimentos eletivos por dia nas três maternidades, que são realizados de segunda a sexta-feira. E enquanto a situação não é normalizada, pacientes relatam que os atendimentos de urgência e emergência estão mais demorados. É o caso da auxiliar de serviços gerais Sandra dos Santos, de 30 anos. Ela buscou por volta das 7h desta quarta-feira (18) a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Chácara do Governador, na região leste da capital, para atendimento ginecológico diante de uma hemorragia. Entretanto, foi encaminhada à Maternidade Dona Íris, na Vila Redenção, na região sul.

Na unidade de saúde voltada ao atendimento ginecológico e obstétrico, a chegada dela foi por volta de 11h. A reportagem a encontrou do lado da fora do prédio de urgência e emergência, que estava com todos os assentos preenchidos, por volta de 15h. Até às 16h, a mulher ainda aguardava ser chamada para a consulta, tendo realizado apenas um exame de sangue até aquele momento. Sandra reclamava da demora para ser atendida. "Atendimento está lento. Horrível", lamenta.

Em outros casos, além da demora para o atendimento, usuárias reclamam que foram mandadas para casa mesmo diante de um quadro de dor intensa. Essa foi a realidade da dona de casa Rosana da Luz, de 23 anos, também na maternidade Dona Íris. Grávida de 40 semanas, a jovem esteve na unidade de saúde nesta terça-feira (17) com fortes dores na região da barriga e perda de líquido. Ao chegar no local, por volta de 10h30, foi constatada dilatação de três centímetros. Após ser medicada e realizar os exames, ela conta que a médica a orientou ir para casa e, caso continuasse a sentir dores, para procurar a Maternidade Célia Câmara, na região oeste.

O relato é semelhante ao da dona de casa Thais Cristina Faria, de 33 anos, grávida de 38 semanas. Ela conta que havia ido na maternidade na semana passada e, por ter diabetes gestacional e gravidez de risco, foi orientada a voltar nesta terça à unidade para a indução do parto. No entanto, ao passar pelo profissional médico que fazia o atendimento, foi informada de que não seria feito o procedimento. Até o momento que o jornal conversou com a mesma, ela ainda aguardava ser chamada para o retorno. Naquele momento, ela reclamava que além da demora para o atendimento, teve de percorrer cerca de 230 quilômetros (km), saindo de Corumbaíba até a unidade.

Além delas, a cuidadora Eva Silva, de 40 anos, reclamava do atendimento para a filha Erica Cristina, de 20. A jovem, com 37 semanas, estava com contração e dilatação, além de falta de líquido amniótico. Mesmo com muitas dores, ela aguardava desde às 10h na recepção da unidade, após já ter passado por exames. A reportagem a encontrou por volta das 16h30. "Está horrível. Geralmente é bem ágil, mas hoje, depois da greve (paralisação), está crítico", comenta.

MP-GO diz que repasse ainda não é integral

Em junho deste ano, a Justiça determinou a Prefeitura de Goiânia a fazer o repasse integral e mensal no valor de R$ 20,2 milhões à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) para a gestão das maternidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão. A decisão em caráter liminar foi motivada pela ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ainda em setembro de 2023.

Na ação, o órgão ministerial apontou que a gestão das três maternidades municipais foram repassadas para a Fundahc mas, a partir de 2021, não efetua os repasses de forma devida, sendo feitos em "atraso e em valores inferiores aos devidos". Ainda no documento, é relatado que os atrasos apresentam risco à continuidade do atendimento para a população. Os valores mensais citados, conforme os convênios, é de R$ 10,3 milhões ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), R$ 7 milhões ao Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e R$ 2,9 milhões à Maternidade Nascer Cidadão (MNC). O total representa o montante ao qual a Prefeitura foi determinada a pagar, no valor de R$ 20,2 milhões.

Ainda em setembro do ano passado a Fundahc apontava uma dívida de R$ 73,7 milhões. Já na sentença datada do dia 26 de julho, que reforçou a liminar do mês anterior, a juíza Raquel Rocha Lemos, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos, determinou que o município faça o repasse integral e mensal à Fundahc no quinto dia útil de cada mês.

Entretanto, conforme o órgão ministerial, mesmo após a sentença, "não houve o repasse integral dos valores revistos nos convênios". Diante disso, foi feito o requerimento do bloqueio de verba pública no valor de R$ 9,5 milhões, montante que não teria sido pago no mês de referência de agosto.

Na decisão da juíza no último dia 9, a Prefeitura foi intimada para comprovar que houve o repasse integral do mês de agosto, "sob pena de bloqueio do numerário suficiente para seu adimplemento". Entretanto, o Paço ainda está em prazo para resposta, conforme o MPGO.

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Brasileirão volta a partir da 7ª rodada; próximo jogo do Atlético-GO é contra o Vitória

Anúncio foi feito pela CBF na noite desta terça-feira (21). Veja datas e horários dos três próximos jogos do Dragão

Modificado em 17/09/2024, 16:24

Taça do Brasileirão: campeonato está paralisado devido às enchentes no Rio Grande do Sul

Taça do Brasileirão: campeonato está paralisado devido às enchentes no Rio Grande do Sul (Lívia Villas Boas/CBF)

A CBF anunciou na noite desta terça-feira (21) que o Campeonato Brasileiro será retomado, após a paralisação, na 7ª rodada, a partir do dia 1º de junho. Por isso, o próximo jogo do Atlético-GO na competição será contra o Vitória, fora de casa, no Barradão (Salvador), no dia 1º de junho, um sábado, às 16 horas.

A Série A foi paralisada por causa das enchentes no Rio Grande do Sul. Inicialmente, jogos dos times gaúchos foram adiados. Depois, houve a paralisação completa antes do início da 7ª rodada.

Julgou-se inicialmente que a retomada seria a partir da 9ª rodada (jogo do Atlético-GO nesta rodada é contra o Fluminense), que começa no dia 1º de junho, e que os jogos das 7ª e 8ª rodadas seriam todos remarcados. Mas a decisão da CBF foi diferente.

Por isso, a sequência de jogos do Atlético-GO fica assim:

1º/6, sábado, 16 horas: Vitória x Atlético-GO (Barradão, Salvador) - 7ª rodada

12/6, quarta-feira, 17 horas: Atlético-GO x Corinthians (Accioly, Goiânia) - 8ª rodada

15/6, sábado, 21 horas: Fluminense x Atlético-GO (Maracanã, Rio) - 9ª rodada

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Brasileirão é paralisado por duas rodadas

CBF fez o anúncio nesta quarta-feira (15). Medida envolve 7ª e 8ª rodadas, que seriam realizadas nos dois próximos fins de semana

Modificado em 17/09/2024, 16:03

Jogadores de Atlético-GO e Cruzeiro, no Estádio Antônio Accioly

Jogadores de Atlético-GO e Cruzeiro, no Estádio Antônio Accioly (Ingryd Oliveira/ACG)

A CBF anunciou nesta quarta-feira (15) a paralisação do Campeonato Brasileiro por duas rodadas. As 7ª e 8ª rodadas, que seriam realizadas nos dois próximos fins de semana, estão suspensas pela entidade. A medida se dá após o pedido de 15 clubes que disputam a elite nacional e ocorre por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, estado que tem três clubes na competição.

Todos os 20 jogos válidos pelas 7ª e 8ª rodadas, que seriam disputadas nos dias 18 e 19 e 25 e 26 de maio, estão suspensos. Se não houver mudança até lá, a competição retorna dia 1º de junho, na 9ª rodada.

"Após consultar os 20 clubes participantes da Série A do Campeonato Brasileiro e receber o pedido de 15 equipes pela suspensão da competição até o dia 27 de maio, a CBF reitera o compromisso público assumido de transparência e diálogo pela atual gestão e suspende as rodadas 7 e 8 do certame", informou a CBF por meio de nota.

Um dos clubes que pediram a paralisação é o Atlético-GO, único goiano na elite nacional e que tem postura contrária à medida, mas assina o pedido por fazer parte da Liga Forte União (LFU). Na segunda-feira (13), os 11 clubes da Série A que integram a LFU assinaram pedido pela paralisação do Brasileiro. Presidente atleticano, Adson Batista assinou junto.

Aos 11 clubes da Série A que estão na LFU, juntaram-se outros, como Atlético-MG e Grêmio, também pedindo a paralisação.

Os clubes que pediram a suspensão da competição são:

(1) Atlético Clube Goianiense;
(2) Atlético Mineiro SAF;
(3) Club Athletico Paranaense;
(4)Criciúma Esporte Clube;
(5) Cruzeiro Esporte Clube SAF;
(6) Cuiabá EsporteClube SAF;
(7) Esporte Clube Bahia SAF;
(8) Esporte Clube Juventude;
(9) EsporteClube Vitória;
(10) Fluminense Football Club;
(11) Fortaleza Esporte Clube;
(12) Grêmio Football Porto Alegrense;
(13) SAF Botafogo;
(14) Sport ClubInternacional;
(15) Vasco da Gama SAF

Antes da paralisação, a CBF adiou os jogos dos três gaúchos na Série A - Juventude, Inter e Grêmio - até o fim do mês e agendou para 27 de maio um Conselho Técnico da competição para deliberar sobre paralisação. Agora, já suspende as duas próximas rodadas e mantém a reunião para o mesmo dia, 27 de maio.