A remoção das árvores ao longo da Marginal Botafogo, em Goiânia, está sendo investigada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e pela a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) após pedido feito pela vereadora Kátia Maria (PT). A ação veio após a repercussão do caso pelo&nbsp;Daqui, que mostrou a retirada de espécimes para além do que foi determinado. A parlamentar vê possível crime ambiental e improbidade administrativa por parte da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

Veja essa reportagem da CBN:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/arvores-com-risco-de-queda-comecam-a-ser-removidas-da-rua-89-no-setor-sul-de-goiania-1.2812813" target="_blank">Árvores com risco de queda começam a ser removidas da rua 89, no Setor Sul de Goiânia</a>

O desmate na via de trânsito rápido foi noticiado na última terça-feira (3), quando a reportagem mostrou que parecer da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) determinava a extirpação de leucenas, de espécie exótica e com galhos frágeis, além de poda de manutenção e retirada de galhos próximos à fiação elétrica.

Também havia permissão para remoção de árvores que estivessem no ciclo final de vida, ou seja, secas e mortas. O objetivo, conforme a pasta municipal, era de evitar alagamentos em época de chuva. A execução do serviço por parte da Comurg, contudo, foi além.

<h3>Denúncia</h3>

Após a repercussão do caso, nesta sexta-feira (6), a vereadora que atua como presidente da Comissão de Meio Ambiente na Câmara de Goiânia protocolou denúncia junto à Polícia Civil e com representação no MP-GO. Em comunicado divulgado à imprensa, Kátia reforça que “o que ocorreu foi um atentado ao meio ambiente urbano”. “A cidade perdeu sombra, perdeu vida, e tudo isso em desacordo com a legislação ambiental e com os próprios laudos técnicos da Amma. É preciso apurar com rigor e responsabilizar os envolvidos”. Ela requereu à Dema perícia ambiental e oitiva dos responsáveis pela execução e fiscalização do serviço.

Ao MP-GO, também solicitou a abertura de investigação por possível ato de improbidade administrativa, e que seja proposta uma ação civil pública além de medidas de reparação dos danos ambientais. A representação foi enviada à 15ª Promotoria, mas, conforme o promotor titular Juliano de Barros Araújo, o procedimento foi para 81ª Promotoria.

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<h3>Polícia Civil</h3>

Titular da Dema, Luziano Ferreira de Carvalho aponta que já esteve na via nesta sexta-feira (6) e observou a retirada quase total dos exemplares. Contudo, ele cita que não vê crime ambiental. “Pode ter dano ambiental, mas não vejo crime”. O delegado defende que o plantio de árvores ao longo da Marginal Botafogo, especialmente de grande porte, acaba por causar danos à estrutura do local.

Na quinta (5), a Amma disse que solicitou um relatório à Comurg sobre o serviço e que “caso seja constatado que árvores indevidas tenham sido retiradas, a Comurg fará o plantio compensatório.” A companhia, por outro lado, respondeu nas duas ocasiões que o relatório sobre o serviço só será feito com o serviço concluído. A previsão é que se estenda até a próxima semana. A Comurg˜ foi procurada, porém não se manifestou.

Corte de árvores é investigado

Geral

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Matéria - Geral Daqui

'Operação desmate'

Delegado cumpre mandados de busca e apreensão em Tocantinópolis

<div attr-cid="policy:1.3275110" attr-version="policy:1.3275110:1749556136" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3275110" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3275110', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3275110">Delegado cumpre mandados de busca e apreensão em Tocantinópolis (1.3275110)</a></div>

Uma operação da Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em Tocantinópolis, nesta terça-feira (10), contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa. Segundo a polícia, um dos suspeitos seria o autor de ameaças de morte feitas pelas redes sociais a um delegado que investigava crimes ocorridos em 2021 na região.

“O delegado recebeu mensagens intimidatórias, enviadas em 16 de março daquele ano, que tinham como objetivo conter a atuação policial e garantir a permanência de ações violentas do grupo contra facções rivais na região de Tocantinópolis”, explicou o delegado Wanderson Queiroz, responsável pela operação.

A polícia informou que também foram identificados possíveis mandantes e outros integrantes da facção que atua em Tocantinópolis e arredores. Conforme as investigações, alguns suspeitos estão presos.&nbsp;Foram cumpridos sete mandados durante a Operação Combate. Os policiais apreenderam celulares e outros eletrônicos, que serão analisados.

Os nomes dos investigados não foram divulgados, por isso o Daqui e o&nbsp;JTo não teve contato com a defesa deles.

"A partir dessas das ameaças, investigações foram realizadas, pessoas foram identificadas, mas nós tivemos a informação de que ainda hoje esses focos estão atuando na cidade de Tocantinópolis e por esse motivo nós executamos essa operação", disse o delegado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os mandados de busca e apreensão tiveram como objetivo recolher documentos e aparelhos celulares, que serão analisados para aprofundar as investigações.

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A Operação conta com a participação de policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC – Palmas), da 2ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (2ª DEIC – Araguaína), da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (3ª DEIC - Araguaína), da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Tocantinópolis); 19ª Delegacia de Polícia de Nazaré, 18ª Delegacia de Polícia de Ananás e do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote).

<img attr-cid="policy:1.3275108" attr-version="policy:1.3275108:1749556015" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3275108/WhatsApp Image 2025-06-10 at 07.18.28 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia Civil realiza operação em Tocantinópolis que investigar crimes de ameaça e associação criminosa (Divulgação/Polícia Civil)

&nbsp;

Operação cumpre mandados após polícia identificar suspeito de fazer ameaças de morte a delegado pelas redes sociais

Operação Combate

O corte das árvores na Marginal Botafogo vem chamando a atenção de quem passa pela via expressa na região sul de Goiânia. Com exceção do trecho do bosque formado nas imediações do Viaduto Mauro Borges, no encontro dos córregos Botafogo e Areião, e na parte alargada na extremidade norte, praticamente não há mais árvore em pé entre as duas pistas. Muitos espécimes foram retirados também na parte externa das pistas.

O que ocorreu não é o que está no parecer técnico emitido pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), o órgão responsável pelas autorizações de corte e poda. Em tese, as orientações deveriam ter sido seguidas à risca, já que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) não tem autonomia para decidir o que deve ser cortado.

O jornal teve acesso ao documento da Amma, que é bem detalhado e preciso nas determinações: foi autorizado o corte de todas as leucenas – espécie exótica e que se comporta como praga no ecossistema – e, além disso, apenas de exemplares específicos, os quais foram identificados no parecer com fotografia e localização, para facilitar o trabalho e não haver confusão.

A reportagem percorreu o sentido norte-sul de ponta a ponta no fim da tarde desta quinta-feira (5) e o cenário era desolador: em praticamente toda a extensão, não ficou galho sobre galho, a não ser em alguns montes formados após o trabalho das motosserras. A partir disso há duas hipóteses: ou só havia leucenas às margens do canal ou a Comurg extrapolou as orientações encaminhadas da Amma.

Manutenção de praxe 
O documento foi realizado para uma manutenção de praxe da vegetação ao longo da Marginal Botafogo, com a finalidade de impedir acidentes causados pela queda de árvores ou galhos na pista. Não tem relação com o programa, da atual gestão municipal, de catalogação das árvores das principais vias de Goiânia, que foi iniciado neste ano, e teve como mote a queda de espécimes devido às fortes chuvas ocorridas na capital no começo deste ano, inclusive com enchentes ao longo da Marginal Botafogo.

Em nota, a Amma informou que “emitiu laudo técnico autorizando a supressão e poda de árvores (exemplares exóticos e árvores em final de ciclo de vida) na região da Marginal Botafogo”. A agência confirmou que a execução do serviço de retirada é de responsabilidade da Comurg, que negou a retirada de espécies como ipê plantadas pela Amma no ano passado.

Retirada de árvores da Marginal Botafogo extrapola orientação, informa Agência Municipal do Meio Ambiente

Comurg

A gameleira da Avenida Araguaia, recém-extirpada pela administração municipal sob protestos, deverá reviver em um clone, feito de seus galhos, na maior área verde da capital, o Jardim Botânico. A iniciativa da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), mais do que reverenciar a memória afetiva da população, visa perpetuar a genética do exemplar, mesmo exótico ao bioma Cerrado, como um símbolo de resiliência e para ser um meio de educação ambiental.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/arvores-sadias-s-o-retiradas-1.3272646" target="_self">Árvores sadias são retiradas</a> 
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A sugestão de replicar a espécie partiu do biólogo Pedro Baima, gerente de Educação, Política e Pesquisa Ambiental da Amma. Após análises de técnicos do órgão e da Universidade Federal de Goiás (UFG) definirem pelo corte da árvore, ele entendeu que plantar um clone sensibilizaria as pessoas à importância do verde na cidade, mesmo com um exemplar exótico. “Não saiam queimando árvores achando que vamos cortar todas”, avisa o biólogo, reforçando que a eliminação de árvores só ocorre quando a segurança da população está em jogo. “O clone da gameleira será plantado num lugar adequado para que ela continue viva, como um modelo de resiliência.”

<h2>A árvore</h2>

Popularmente chamada de gameleira ou figueira, o Ficus elastica é originário da Ásia. A árvore, com copa exuberante e ciclo de vida longevo, está no centro de uma história de amor e ódio com moradores da capital. Por um lado, alguns apreciam a generosidade do seu sombreamento; por outro, há aqueles que se incomodam com o crescimento exagerado de suas raízes, que atrapalham o movimento de pedestres e abalam estruturas imobiliárias. Em Goiânia, muitos exemplares foram plantados há décadas em locais transformados em passeios públicos. “Na época em que foram plantadas não existia a população atual e muito menos o tráfego de veículos de hoje”, salienta Leandro Georges, biólogo, analista ambiental da Amma. Nesses pontos, a expansão urbana condenou as gameleiras à morte.

Foi o que ocorreu com a gameleira da Avenida Araguaia com a Avenida Contorno, no Centro da capital. O enraizamento quase fez desaparecer a calçada, dificultando a circulação de pessoas. De um lado há o pátio de uma escola e do outro uma via com intenso fluxo de veículos. As duas realidades que definiram a retirada da árvore. “Já tinha caído um galho em cima de um carro, que teve perda total. Por pouco, o motorista não morreu. Quando começa a desgalhar é sinal de que algo está errado. A árvore não está totalmente saudável”, ressalta Leandro. A exemplo de outras gameleiras da cidade, ela também foi alvo de incêndios.

<h2>Arborização</h2>

 
Pedro Baima explica que o fogo não matou o exemplar da Araguaia. “Se ela estivesse dentro de um parque, sem oferecer tanto risco à população, não teria sido retirada.” O biólogo enfatiza que a arborização urbana traz memória afetiva e sentido aos lugares, porém a segurança é prioritária. Leandro, um dos técnicos que assinaram o laudo para o corte, concorda e destaca que o apelo da população se dá pelo fato de que a gameleira é uma espécie frondosa, mas é preciso levar em consideração as interferências urbanas que vão lhe afetar o ciclo de vida, como falta de espaço e poluição.

Antes do laudo determinante, os técnicos conversaram com lojistas e moradores antigos da região e descobriram que o exemplar tinha cerca de 60 anos. “Um dos lojistas me disse que foi o tio dele que plantou”, afirma Leandro. Para fazer o clone da árvore, foram retirados pequenos troncos da árvore que agora estão plantados no viveiro da Amma aguardando enraizamento. Para fazer o plantio definitivo é preciso aguardar um período de 40 a 60 dias.&nbsp;

Gameleira da Av. Araguaia terá clone plantado no Jardim Botânico

Meio ambiente

O marido da vendedora Vanessa Soares Batista, de 24 anos , a matou e forjou o suicídio dela após uma briga, em Posse, na região Noroeste goiano, concluiu a Polícia Civil (PC). Conforme o laudo cadavérico, Paulo Henrique Ferreira de Oliveira enforcou a mulher e depois a colocou em uma corda. Ele foi indiciado por matar e ocultar o corpo dela, além de dificultar as investigações.

O suspeito está preso temporariamente pelo crime, mas a PC representou pela prisão preventiva, que ainda está sob análise da Justiça. O DAQUI entrou em contato com a defesa de Paulo que consta no processo, mas o advogado disse que deixou o caso. A reportagem não localizou o novo representante.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Veja quando Paulo foi preso na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://globoplay.globo.com/v/13479744/" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Marido de vendedora desaparecida em Posse é preso</a></li>
</ul>

O inquérito policial sobre o caso foi concluído e enviado ao Poder Judiciário na terça-feira (27). Ao&nbsp;DAQUI, o delegado Iago Ideão, responsável pelo caso, disse que o pedreiro havia contado inicialmente que, na madrugada do dia 21 de março,&nbsp;a esposa desapareceu enquanto ele dormia. Contudo, a polícia descobriu que ele estava acordado naquela madrugada, e ainda encontrou uma corda com laço em frente a porta principal da casa.&nbsp;

Com isso, segundo o delegado, o marido mudou a versão alegando que Vanessa teria tirado a própria vida, e que ele ocultou o corpo para que não fosse acusado de matá-la, ocasião em que indicou a localização da cova. Contudo, os peritos encontraram marcas de violência no corpo dela, que apontaram que a vítima foi enforcada antes de ser amarrada na corda.&nbsp;

<cite style="font-style: normal;">O legista apontou que ela foi pendurada, que porque realmente ela chegou a ser pendurada na corda efetivamente, porque ele ia tentar [criar a cena] do suicídio, mas desistiu. Ela foi pendurada em um estado de pré-morte. Então a gente acredita que ela já estava possivelmente desfalecida, segundo laudo do legista”, explicou.&nbsp;</cite>

<cite style="font-style: normal;">Para a Polícia Civil, a versão final após as investigações é que, durante a noite, eles tiveram uma discussão. Paulo fez uma constrição do pescoço dela, de forma manual, pode ter sido com mata leão, que não possibilitou a defesa dela. Tem algumas lesões, inclusive, que indicam que, possivelmente, ele se debruçou em cima dela com o peso do próprio corpo. E ela desfalecida, foi o momento que ele pensou em simular o suicídio. [...] Acreditamos que, por ela apresentar lesões, ele decidiu enterrá-la e desistiu de apresentar o suicídio”, concluiu o delegado.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3258422" attr-version="policy:1.3258422:1748544880" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3258422/Propor%C3%A7%C3%A3o%20para%20foto%20do%20site%20(1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Paulo Henrique, suspeito de matar a esposa Vanessa Soares, e peritos durante reconstituição da morte dela (Divulgação/Polícia Científica)

<div class="p-readmore-box" style=""><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/camera-de-seguranca-mostra-quando-motorista-de-carro-de-luxo-deixa-local-de-acidente-apos-atropelar-jovem-que-morreu-1.3270750" target="_self">Câmera de segurança mostra quando motorista de carro de luxo deixa local de acidente após atropelar jovem que morreu 
Suspeito de matar jovem dentro de casa no RS é preso em Aparecida de Goiânia</a></div>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Dificultou as investigações&nbsp;</h2>

Conforme o investigador, Paulo teria enrolado o corpo dela em um lençol e enterrado às margens de uma estrada na região de Guarani de Goiás, que depois foi&nbsp;encontrado pelo Corpo de Bombeiros.

Para encobrir as pistas, ele teria ido à casa do vizinho com a justificativa de que estaria procurando pela esposa, momento em que apagou os registros da aparição dele, de acordo com as investigações.&nbsp;

<cite style="font-style: normal;">Quando os policiais chegaram até essa residência, pediram pelas imagens da câmera de segurança, e o vizinho falou: 'Não, mas o Paulo já passou aqui, logo cedo, às 6 horas da manhã’. Os policiais tentaram acesso a essas imagens, mas perceberam que as imagens não existiam mais, mesmo o equipamento estando íntegro. Então, a Polícia Civil acredita que essas imagens foram destruídas”, apontou.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3248373" attr-version="policy:1.3248373:1743683177" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3248373/OPOPULAR%20-%20Montagem%20de%20fotos%20e%20v%C3%ADdeo%20para%20o%20site%20-%202025-04-03T092616.599.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
À esquerda, a vendedora Vanessa Soares, de 24 anos. À direita, região onde o corpo que pode ser da jovem foi encontrado. (Reprodução/Redes Sociais e Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Segundo a PC, após o crime, o próprio marido avisou a família do desaparecimento dela, alegando que, quando acordou, ela já havia desaparecido e deixado os seus pertences. Além disso, ele se mobilizou e ajudou nas buscas, mesmo sabendo da morte dela.&nbsp;

<cite style="font-style: normal;">Para tentar dificultar o trabalho da polícia, ele ainda foi até a casa do vizinho, destruiu as imagens, acompanhou as buscas porque ele estava acompanhando o trabalho da polícia. Visitou a família, frequentou a casa de parentes, organizou mutirões para poder realizar as buscas. Ele fingia que estava preocupado com a companheira dele, mas na realidade ele tinha sido o algoz dela” afirmou o investigador.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3245112" attr-version="policy:1.3245112:1748544880" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3245112/Propor%C3%A7%C3%A3o%20para%20foto%20do%20site_compressed.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Vanessa Soares, de 24 anos, morreu após ser enforcada e estrangulada, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Motivação e crimes&nbsp;</h2>

As investigações não indicaram exatamente a motivação da discussão antes do crime. Contudo, de acordo com o delegado, Paulo era controlador, ciumento e tinha histórico de violência doméstica contra a esposa, apesar dela não ter registrado denúncia.&nbsp;&nbsp;

Além disso, ele teria confessado a um amigo que, naquela noite, havia encontrado cerca de R$ 3 mil reais nos pertences dela, ocasião em que a questionou sobre o valor “que ele não sabia de onde tinha vindo”.&nbsp;&nbsp;

A PC informou que o pedreiro foi indiciado por feminicídio majorado, ocultação de cadáver e fraude processual. Caso ele seja denunciado e condenado, as penas podem ultrapassar de 40 anos de prisão, segundo o delegado.