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Cronologia em vídeo: veja confusão que terminou com motorista invadindo distribuidora com carro

Sâmia Silva Sá, de 21 anos, chegou ao local por volta das 6h e os 40 minutos seguintes foram de brigas com funcionários do local. Ela deixou a Unidade Penal após audiência de custódia.

Modificado em 03/12/2024, 10:04

Mais imagens das câmeras de monitoramento da distribuidora de bebidas mostram Sâmia Silva Sá, de 21 anos, na grade do comércio tentando provocar os funcionários antes de pegar um carro e invadir o local, deixando duas pessoas feridas. Os vídeos mostram a ordem cronológica dos acontecimentos, do momento que a jovem chega até quando avança com o veículo para dentro do comércio.

O caso aconteceu no início da manhã de domingo (1º), na quadra 202 Sul, em Palmas, capital do Tocantins. Segundo relato dos funcionários do local, Sâmia se irritou e passou a ofendê-los por não conseguir comprar uma bebida avulsa, já que o local só estava vendendo os produtos na caixa.

A gerência do estabelecimento afirmou que enquanto ela os ofendia, acabou quebrando o óculos de um funcionário e depois os xingamentos se concentraram na funcionária.

Veja a cronologia da ação de Sâmia a partir do momento que chegou à distribuidora:

  • 5h59: ela apareceu na porta. Os funcionários da distribuidora estão atendendo os clientes pela grade, que estava fechada. As pessoas faziam os pedidos, que eram levados até elas, e entregues após o pagamento. Não tem áudio na gravação, mas pela gesticulação dos presentes é possível ver que Sâmia começou a conversar com um dos funcionários. Outras pessoas estavam sendo atendidas ao mesmo tempo.
  • 6h04: O funcionário levou a máquina de passar cartão para que Sâmia fazer o pagamento, mas ela bateu na mão dele e derrubou o equipamento. Ele pegou a máquina e ela continuou na grade.
  • 6h05: Enquanto outro cliente era atendido, Sâmia bateu no rosto dele e derrubou o óculos usado pelo funcionário.
  • 6h06: A mulher aparentou estar irritada, jogando coisas no chão na frente da distribuidora. Os atendentes pareceram não dar atenção a ela. Sâmia então pegou coisas de uma lixeira que fica ao lado da porta e jogou dentro da loja. Um dos objetos atingiu o computador do caixa onde está a funcionária com quem Sâmia, mais tarde, trocou agressões físicas.
  • Depois desses fatos, Sâmia e a funcionária que estava no caixa acabaram entrando em luta corporal. A gerência relatou que a funcionária foi até a lateral da loja, que dava acesso à rua. Como Sâmia teria continuado com os xingamentos, as duas trocaram agressões e foram separadas por pessoas que estavam no local

  • 6h15: em um ângulo dentro da loja, os funcionários perceberam uma movimentação estranha na rua e segundos depois Sâmia invadiu a loja em alta velocidade. O carro atingiu principalmente o caixa onde estava a funcionária.
  • A partir desse momento, os atendentes tentam segurar Sâmia, que pela movimentação é possível ver que ela parte para cima de alguns e é segurada por outros presentes.

  • 6h38: Enquanto os feridos estavam sendo socorridos por uma ambulância dos bombeiros, Sâmia dá um jeito de se soltar de um dos bombeiros e mais uma vez partiu para cima da funcionária. Ela chega a puxar os cabelos da mulher, que caiu no chão tentando se defender. Elas são afastadas e Sâmia é levada para dentro da ambulância.
  • A partir desse momento, a jovem seguiu para à 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi autuada por duas tentativas de homicídio, sendo uma por dolo direto e outra por dolo eventual, danos materiais, lesão corporal e injúria.

    Conforme o boletim de ocorrência, o veículo não está em nome de Sâmia. Dentro do carro foram apreendidas garrafas de bebidas alcoólicas.

    Encaminhada para a Unidade Penal Feminina ainda no domingo, Sâmia passou por audiência de custódia e deixou a prisão usando tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (2).

    O que diz a defesa de Sâmia:

    "Informamos que, após a realização de audiência de custódia, a senhora Sâmia encontra-se em liberdade. A defesa, representada pelos advogados Lucas Ferreira Bitencourt (OAB/TO 12.991), Caio Pinheiro Dutra (OAB/TO 5.849) e Pablo Araújo Macedo (OAB/TO 5.849), reafirma seu compromisso de zelar pela ampla defesa e pelo devido processo legal, confiando na correta apuração dos fatos pelas autoridades competentes.

    Neste momento, não serão fornecidos outros esclarecimentos, respeitando o direito à privacidade e à preservação das informações do caso."

    Sâmia tenta agredir a atendente novamente após a chegada dos bombeiros (Reprodução)

    Sâmia tenta agredir a atendente novamente após a chegada dos bombeiros (Reprodução)

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    PF prende advogado sobrinho do governador do Tocantins em operação que investiga vazamento de decisões judiciais

    Procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins foi alvo de buscas. Operação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal Federal Cristiano Zanin

    Modificado em 18/03/2025, 15:23

    Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins

    Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins (Arquivo Pessoal)

    O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi preso nesta terça-feira (18) durante a operação da Polícia Federal que apura vazamento de decisões judiciais . O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado nessa operação. O jornalista e ex-prefeito de Almas, Goianyr Barbosa de Carvalho, também foi preso durante a operação após a Polícia Federal encontrar uma mochila com R$ 22,5 mil na casa que ele mora com o filho. A própria defesa de Goianyr disse que ele teria jogado o dinheiro pela varanda ao ver a movimentação em sua casa e pensar que fosse um assalto.

    A decisão que autorizou a prisão e as buscas é assinada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.

    Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

    A operação apura vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Thiago Marcos trabalha no gabinete do procurador Vicente da Silva. A redação tenta contato com a defesa deles.

    Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.

    Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. Além disso informou que "o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data." (veja nota completa abaixo)

    A defesa de Wanderlei Barbosa informou, por meio de nota, que o governador foi formalmente habilitado para ter acesso ao inquérito da FAMES-19 junto com seus advogado e, por isso, não houve "qualquer recebimento de informação privilegiada uma vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo". A nota reforçou ainda, que os presos na operação não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. (veja nota completa abaixo)

    A assessoria do Superior Tribunal de Justiça informou que ainda não tem posicionamento oficial.

    A investigação começou em 2023, após a polícia identificar mensagens no celular de um advogado assassinado em Mato Grosso. As mensagens tratavam de uma suposta compra de sentenças. O caso foi remetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acionou a Polícia Federal.

    Íntegra da nota do governador Wanderlei Barbosa

    A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.

    Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada uma vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.

    Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.

    Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.

    A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.

    Íntegra da nota do Ministério Público Estadual do Tocantins

    O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informa que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. A instituição reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência e seguirá acompanhando o desenrolar dos fatos, colaborando com as autoridades competentes.

    Além disso, o MPTO esclarece que o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data.

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    VÍDEO: Policial dá tapa no rosto de homem durante abordagem em posto de combustível

    Caso aconteceu durante ocorrência em Colinas do Tocantins. Polícia Militar afirmou que investiga conduta do agente

    Modificado em 17/03/2025, 19:30

    undefined / Reprodução

    Um policial militar foi flagrado dando um tapa no rosto de um homem durante uma abordagem. A agressão aconteceu em um posto de combustíveis em Colinas do Tocantins, no norte do estado, e foi registrada por uma câmera de segurança. A Polícia Militar (PM) informou que apura a conduta do agente.

    A situação aconteceu na madrugada de sábado (15). Conforme a PM, os policiais foram ao local para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Ao ser abordado, segundo o relato policial, o homem teria desacatado, desobedecido e ameaçado os militares.

    As imagens mostram o homem próximo a uma porta com as mãos atrás do corpo. Em determinado momento, um dos militares se aproxima e dá um tapa no rosto dele.

    O homem que aparece nas imagens tem 33 anos e preferiu não se identificar. Ele contou à reportagem que chegou ao posto de combustível e ligou o som da caminhonete enquanto bebia na conveniência. Algumas pessoas se incomodaram com o volume e pediram para desligar o som.

    Ele afirma que houve discussão com um funcionário do local e em seguida desligou o som. Também afirma que continuou bebendo até a chegada da polícia.

    "Os policiais chegaram, me pediram para sair e eu dizendo que não precisava daquilo, que já tinha encerrado tudo, não precisava daquilo. Os outros policiais todos foram tranquilos, só um que estava mais alterado comigo, não sei o que ele viu comigo que me deu o tapa na cara", contou.

    A PM informou que tomou conhecimento do vídeo que mostra a abordagem e a conduta dos envolvidos e a ocorrência está sob apuração interna. (veja íntegra da nota abaixo)

    Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o boletim da ocorrência afirma que o homem foi preso em flagrante por ameaça, desacato e resistência. Ele nega a acusação de ameaça e afirmou que pretende entrar com ação na Justiça contra a abordagem dos policiais.

    Também contou que chegou a ser levado para o presídio, mas foi solto pela Justiça após pedido apresentado pelo advogado de defesa.

    PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

    PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

    Íntegra da nota da Polícia Militar

    A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que ao atender uma solicitação por Perturbação do Sossego Público na cidade de Colinas-TO, conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o autor desacatou, desobedeceu e ameaçou os policiais militares durante a abordagem, sendo conduzido para a delegacia em flagrante.

    Informa, ainda, que tomou conhecimento de um vídeo que circula pelas redes sociais, relacionado a esta abordagem policial e está tomando as providências cabíveis ao caso. A conduta dos policiais militares envolvidos na ocorrência já está sob apuração interna, sendo respeitados os trâmites legais.

    A PMTO reafirma seu compromisso com a legalidade, ética e respeito aos direitos humanos, treinando e fortalecendo em nossa cultura policial tais princípios, mantendo e fortalecendo a confiança da sociedade tocantinense, pautando sua conduta dentro dos mais altos padrões de profissionalismo e responsabilidade.

    A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e mantém abertos todos os canais de denúncias na Ouvidoria e Corregedoria da Instituição para coibir ações que se mostrarem em desacordo com os ditames legais.

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    Concurso da Polícia Militar do Tocantins tem mais de 600 vagas e cotas para negros, quilombolas e indígenas

    Inscrições começam na próxima semana e os salários podem chegar a R$ 10.842,13. Processo seletivo prevê provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

    Modificado em 11/03/2025, 15:11

    Batalhão da Polícia Militar do Tocantins

    Batalhão da Polícia Militar do Tocantins (Divulgação/PMTO)

    O concurso da Polícia Militar do Tocantins terá cota para negros, indígenas e quilombolas. As inscrições vão iniciar no dia 17 de março, segundo o estado. Serão ofertadas 660 vagas para os cargos de soldados e aspirante oficial.

    Conforme a lei estadual nº 4.344, de 27 de dezembro de 2023, do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos negros, 5% para indígenas e 5% para quilombolas.

    A taxa de inscrição é de R$ 150. Candidatos terão até o dia 19 de março para solicitar isenção. O prazo de inscrição termina às 16h do dia 15 de abril. As aplicações das provas objetiva e dissertativa estão previstas para o dia 15 de junho.

    Clique aqui e veja o edital.

    O lançamento foi feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) na manhã desta segunda-feira (10). Serão 600 vagas para soldados e 60 para para aspirante oficial. O salários podem variar entre R$ 2.881,53 e R$ 10.842,13.

    A banca que irá organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante o processo seletivo os candidatos irão passar por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

    Do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse cargo é exigido o ensino superior. O salário inicial é de R$ 5.763,07, mas pode chegar a R$ 10.842,13 após a formação.

    Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

    IcEconomia

    Emprego

    Inscrições para o concurso da PMTO com salários de até R$ 10,8 mil iniciam na próxima segunda-feira (17)

    Edital deve ser publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (10), anunciou governo estadual. A banca responsável pelo concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

    Modificado em 10/03/2025, 15:07

    Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

    Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

    O edital do concurso da Polícia Militar do Tocantins (PMTO) será publicado no Diário Oficial do Estado na noite desta segunda-feira (10). O lançamento feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ao lado de militares no Quartel do Comando Geral da PMTO, em Palmas. Serão ofertadas 660 vagas, com salários que podem chegar a R$ 10,8 mil. As inscrições estão previstas para iniciar na próxima segunda-feira (17).

    A banca responsável por organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano passado, o estado havia anunciado que seriam ofertadas 600 vagas para o cargo de soldado e 60 para Aspirante Oficial.

    Segundo o estado, do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse caso é necessário ter ensino superior, o salário inicial é de R$ 5.763,07, chegando a R$ 10.842,13 após a formação.

    Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

    O último concurso da PM ocorreu em 2021 e, na época, foram ofertadas 950 para soldados, 25 para músicos e 25 para a área da saúde. De acordo com a PM, os candidatos passaram por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

    Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)

    Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)