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Dia das Crianças: geração conectada ainda gosta de brincar de bonecos

Especialistas orientam sobre como lidar com crianças da geração alfa

Modificado em 24/09/2024, 00:21

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador, tablet e celular

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador, tablet e celular (Agência Brasil/Arquivo/Fábio Rodrigues Pozzebom/)

Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje - 12 de outubro - não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, como o Rubens Benith Belo, de 6 anos, também querem fazer robô.

"Quero ser dentista como minha irmã, quero ser médico e ser mecânico para consertar carros. Mas, também quero fazer robô", disse o garoto, que é irmão gêmeo da Lorena, que quer ser dentista. "Porque gosto de mexer no dente!", disse a menina.

Enquanto não crescem, os irmãos gostam de brincar de boneco, boneca, lego, jogos de tabuleiro, mas, como a maioria das crianças dessa geração, adoram uma tela e gostam dos jogos digitais. "Gosto de encontrar o meu irmão no jogo do Roblox [jogo online]. Gosto de assistir desenho, mas também de brincar de mico [jogo de baralho]. Acho o mundo maravilhoso, mas tenho medo de gente malvada. Não gosto da pandemia, nem das queimadas, não acho legal", opinou Lorena, que contou ainda que pediu uma boneca de presente de Dia das Crianças, já que "dá para inventar mundos, como se estivesse montando um filminho."

O irmão contou que também pediu um boneco "porque ele tem máscara". E continuou: "Gosto de brincar de Lego, aí eu monto coisas, eu sou criativo. Também gosto de jogar Roblox e de ver filmes na TV. Acho o mundo legal, mas é meio malvado, porque tem ladrão e ladrão que mata policial", disse Rubens.

A mãe dos gêmeos, a professora Angélica dos Santos Benith Belo, disse que eles acham engraçado quando conta que na infância dela não existia celular. "A tecnologia para eles é uma realidade, mas não entendem quando a gente fala, por exemplo, que na nossa época não tinha celular, que não tinha isso ou aquilo, eles acham engraçado porque eles já nasceram na era digital".

Apesar de eles gostarem de jogos digitais, ela disse que coloca limite no tempo de tela. "Com relação à tecnologia, se a gente não colocar um limite, eles querem o tempo todo ficar com o tablet, mas a gente está sempre de olho e explica que tem que ser com moderação".

também mãe de uma bebê de um ano, Angélica espera que no futuro suas crianças sejam pessoas de bem. "Imagino um futuro no qual eles possam fazer o que quiserem, no sentido de ter a profissão que quiserem, e eu imagino que serão pessoas de bem, engajadas, porque a gente tenta, de toda a maneira, criar com apego e com carinho para que eles não sintam necessidade de buscar fora de casa alguma coisa para eles. A gente tenta criá-los com empatia, ensinando a se colocar no lugar do outro."

Futuro da geração alfa

Assim como a Angélica, a relações públicas Lays Ribeiro, mãe do Vincenzo, espera um futuro mais empático para o seu filho viver. "Um futuro em que a escolha do gênero não interfira em que somos, em 2020 ainda vivemos com estereótipos. E que a educação dada agora o ajude a ser emocionalmente saudável e que busque para si sempre o melhor. E que o sucesso tão procurado por todos, seja em se sentir bem, estar com alguém que goste e amar o que ele faça."

O pequeno Vincenzo, de 4 anos, também falou que gosta de jogos digitais, mas ainda de outras brincadeiras. "Gosto de montar o parque do Jurassic World, com muitos dinossauros". Quando perguntado sobre o que acha do mundo em que vive, ele ainda não tem noção das malícias, e responde: "Gosto muito de tomar sol lá fora". Sorte do Vincenzo, que quer ser paleontólogo e pescador.

A mãe dele conta que ele vê o mundo como uma grande brincadeira. "No dia a dia lidamos as tarefas como missões, para que possa ter noção de responsabilidades. Não ligamos noticiários, então ele não sabe o que está acontecendo lá fora exatamente. Sabe os porquês da restrição de não sair de casa, e de nós cuidarmos para não passar o vírus aos avós".

Lays conta ainda que as telas são usadas com cautela, mesmo em tempos de isolamento. "Tem dias que passam um pouco do combinado, mas vemos claramente que a restrição de telas ajuda a ter criatividade, proatividade e desperta o livre brincar. Como consequência, tenho uma criança mais ativa e que interage com todos ao redor, é muito curiosa, menos ansiosa e irritada", detalhou.

"A geração denominada alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas, se bem estimuladas, também adoram o brincar desconstruído", afirma a pedagoga Elisabete da Cruz, que tem especialização em educação transdisciplinar e é autora de literatura infantil e infantojuvenil. "O que observo é este brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras. São mais autônomos e frequentemente desafiadores. Precisam de outros estímulos que estimulem seu lado criativo e imediatista."

É o que também pensa a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano. "A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas , mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo", aconselha.

Tecnologia, infância e pandemia

Como a tecnologia faz parte dessa geração, cabe aos pais o papel de não cercear, e sim, auxiliar os seus filhos a utilizar a tecnologia com equilíbrio, defende Viviani. "Os pais podem ensiná-los a estabelecer uma relação de "usuário e consumidor consciente" dos meios tecnológicos desde cedo, pois eles impactam diretamente nas relações sociais e acadêmicas que os filhos estabelecerão por toda a vida."

A neuropsicopedagoga explica que, devido a intensa influência tecnológica, as crianças alfa são muito inteligentes, curiosas, multitarefas e tem intensa necessidade de interagir, inventar e se conectar. "Boa parte das brincadeiras são realizadas por meio da tecnologia, ou seja, os amigos podem ser virtuais ou não, mas o meio de relação entre eles é o mesmo: a tecnologia,"

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador, tablet e celular. Esse "novo normal" para as crianças pode mudar a relação delas com o mundo. "O período de quarentena vivenciado por todos nós aumentou consideravelmente o "tempo de tela" de adultos e crianças, gerando alguns problemas que são notados de perto por todos: a exposição intensa gera dificuldades de concentração, atenção, memória e irritabilidade, problemas ocasionados pelo isolamento social e também pela instabilidade do sono", disse.

"A tecnologia, nesse caso, nos possibilitou algumas situações que eram feitas presencialmente. A viabilização dessas situações por meio da tecnologia foi o que nos permitiu continuar, mesmo que em adaptação, algumas atividades essenciais do nosso cotidiano", destacou a pedagoga especialista em Gestão e Docência no Ensino de EaD [educação a distância], Regina Madureira.

Para Regina, esse período de pandemia vai se refletir no futuro das crianças. "Temos que considerar as mudanças na rotina, a incerteza -- não só da criança, mas dos adultos que convivem com ela -- enfim, teremos impactos no futuro, que podem ser positivos ou de melhoria para os seres humanos."

Na opinião da Elisabete da Cruz, o uso das tecnologias pelas crianças não é responsável por despertar inseguranças. "Nesse isolamento, as dificuldades, a ausência do convívio dos amigos e familiares pode gerar inseguranças, medos e até aflorar outras emoções no futuro, o uso da tecnologia não, ela faz parte do contexto desta geração alfa e para eles é apenas uma ferramenta", afirmou.

"O que não podemos perder de vista é que somos seres humanos geneticamente sociais e apesar dos relacionamentos interpessoais se darem também por meio da tecnologia, necessitamos do afeto físico. Nossas crianças precisam ser educadas também para se relacionar de forma física. O afeto ultrapassa as telas de computadores e dispositivos móveis", ressaltou a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.

Conteúdos infantis e tempo de tela

Nem herói, nem vilã, as telas devem ser vistas como uma realidade, apontaram as especialistas. Mas o que muito se discute entre os pais é se limitar o tempo de tela é necessário. A pedagoga Elisabete destaca a importância da família para estabelecer regras.

"A criança não tem discernimento do que é bom para ela, a família é seu norteador, os limites são necessários para seu crescimento como ser humano. Não existe uma quantidade de horas pré determinadas, porque cada família possui sua própria rotina. Acredito no equilíbrio. Brincar, comer, se exercitar, usar o tablet ou celular, assistir a um filme, ler um livro. A vida tem nos mostrado que o equilíbrio é o caminho. Opte pelo equilíbrio e não deixe de acompanhar as atividades que a criança tem tido acesso", aconselha.

A pedagoga Regina Madureira completa que é preciso orientar e otimizar. "O tempo precisa ser de qualidade, principalmente com os recursos tecnológicos. Não podemos só focar na tecnologia e deixar as outras atividades como brincadeiras que estimulem coordenação motora e lateralidade, por exemplo. O desenvolvimento infantil precisa ser holístico e diversos fatores precisam ser considerados para termos um processo sólido e de efetividade para facilitar esse processo das crianças."

Para as especialistas, é necessário pensar também no conteúdo a ser acessado pelas crianças. "Estar atento, acompanhar, buscar informações sobre a programação, limitar acessos e principalmente fazer parte disto. Ser presente, se familiarizar com o que está sendo o centro de interesses da criança, participar quando possível desta experiência e oferecer também possibilidades de conteúdo", disse Elisabete, que ainda orienta aos pais a utilizarem ferramentas de moderação.

"Hoje existem centenas de plataformas, sites, blogs, empresas de projetos educativos e outras infinidades de recursos facilmente encontrados na internet para dar este suporte, até a contratação de um profissional especializado para estas orientações."

Construir uma relação saudável das crianças com a internet é possível, concorda Regina. "Estar junto à criança nas atividades, entender o propósito delas, se conectar com as crianças. Todos os momentos são únicos porque são momentos de orientação para o uso efetivo e consciente da tecnologia, tendo em mente o propósito dela que é ser uma ferramenta para facilitar e servir o ser humano."

Outro conselho da pedagoga Elisabete é usar a tecnologia a seu favor promovendo atividades fora da tela, mas usando suas referências. "Frequente mais a cozinha, faça receitas encontradas nos aplicativos e coloque a criança para cozinhar com você, faça atividades manuais, brincadeiras, jogos. A felicidade está nas coisas simples, então, descomplique. Exercite o equilíbrio porque não existe receita pronta. Cada criança é um ser único, e independente de sua geração, precisa de afeto e proteção."

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Demora no conserto de celular pode ter motivado assassinato de comerciante em galeria de Goiânia, diz PM

Adolescente foi apreendido e confessou o crime, segundo a Polícia Militar

Adolescente no momento em que foi apreendido pela Polícia Militar e arma usada para matar comerciante em Goiânia

Adolescente no momento em que foi apreendido pela Polícia Militar e arma usada para matar comerciante em Goiânia (Divulgação/Polícia Militar)

Um adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito de matar o comerciante Fenando Gomes Teixeira da Silva em uma galeria de Goiânia na sexta-feira (31). Segundo a Polícia Militar, ele confessou o crime e disse que matou o comerciante após ele se recusar a oferecer garantia para o conserto de um celular. Um vídeo mostra quando o adolescente entra na galeria e logo depois sai correndo e foge em uma moto.

Informalmente, ele teria afirmado para a equipe policial que a motivação do ato infracional seria em virtude de um desacordo comercial com a vítima. Teria entrado em um desentendimento relacionado a um conserto de um telefone celular", disse o delegado Diogo Rincon, titular da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) em entrevista ao Daqui.

Como o nome do adolescente não foi divulgado, o Daqui não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta matéria.

Fenando Gomes Teixeira da Silva foi morto com dois tiros a queima roupa, segundo a Polícia (Montagem Jornal Daqui/Reprodução Redes Sociais)

Fenando Gomes Teixeira da Silva foi morto com dois tiros a queima roupa, segundo a Polícia (Montagem Jornal Daqui/Reprodução Redes Sociais)

Entenda o caso

O crime aconteceu no Setor Morada do Sol, em um estabelecimento comercial que fica na avenida Mangalô. A PM informou que o suspeito chegou na galeria por volta das 10h, foi até a loja RedPhone Assistência Técnica e matou a tiros o comerciante.

O suspeito foi apreendido por equipes das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) horas depois do crime no bairro Estrela D'Alva. De acordo com a PM, o adolescente já possui histórico criminal pelo crime de homicídio registrado em 2024.

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Celular de empresária encontrada morta em carro estava com aplicativo de banco aberto, diz PC

Segundo o delegado, caso a investigação demonstre que o suspeito tentou sacar dinheiro da empresária, ele poderá responder por tentativa de latrocínio

Modificado em 09/01/2025, 18:38

Maria da Conceição dos Santos Mendonça, de 74 anos, foi morta com um golpe de faca no pescoço. O suspeito é Davi Pereira da Silva, que prestava serviços para ela (Arquivo pessoal/Ataalba França e Reprodução/TV Anhanguera)

Maria da Conceição dos Santos Mendonça, de 74 anos, foi morta com um golpe de faca no pescoço. O suspeito é Davi Pereira da Silva, que prestava serviços para ela (Arquivo pessoal/Ataalba França e Reprodução/TV Anhanguera)

O celular da empresária, de 74 anos, encontrada morta dentro do próprio carro, em Aparecida de Goiânia, estava com o aplicativo do banco aberto no instante em que os policiais militares encontraram o corpo, de acordo com a Polícia Civil (PC). Maria da Conceição dos Santos Mendonça foi assassinada com um golpe de faca no pescoço. Davi Pereira da Silva, que prestava serviços para ela, foi preso suspeito pelo crime e depois confessou o ato.

Ela, aparentemente, tentou acessar o aplicativo do banco, mas nas informações iniciais que nós levantamos não foi feita nenhuma transferência, então não se consumou essa possível tentativa, que a investigação ao final vai confirmar ou não", disse o delegado responsável pelo caso, Rogério Bicalho, durante coletiva de imprensa.

A audiência de custódia foi realizada na tarde desta quarta-feira e a Justiça decidiu pela prisão preventiva do suspeito. Ao POPULAR , a Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), que representou Davi, informou que cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso (veja a nota completa no final da matéria).

O corpo da empresária foi encontrado dentro de seu próprio carro, na manhã de terça-feira (7), no Jardim Imperial. A família havia registrado o desaparecimento dela na segunda-feira (6).

Segundo o delegado, inicialmente ele responde pelo crime de homicídio qualificado, mas caso a investigação demonstre que o suspeito tentou sacar o dinheiro da empresária, ele poderá responder por tentativa de latrocínio.

Justiça

A família da empresária desabafou que a vítima era uma idosa indefesa e que "absolutamente nada justifica a violência" praticada contra ela.

Além de mulher, com compleição física inferior ao assassino, era uma senhora idosa incapaz de fazer mal a alguém. Nada, absolutamente nada, justifica a violência perpetrada contra ela", disse ao POPULAR uma sobrinha da empresária Ataalba França.

A sobrinha da empresária informou que a vítima cuidava do marido que está doente e que uma das três filhas dela está grávida.

Inicialmente estamos com um cuidado maior com a saúde do viúvo, para sua plena recuperação, e com a filha grávida. Foi um forte impacto emocional e devastador em toda a família. A Conceição era uma mulher com muita saúde e muito dinâmica", acrescentou.

A família confirmou que o suspeito prestava serviços à Maria da Conceição há cerca de 20 anos e rebateu o argumento do próprio suspeito de que "teve um surto". O sentimento dos parentes é de que a Justiça seja feita.

A família espera que a justiça seja justa, célere e eficaz. Uma mulher idosa foi morta em um crime hediondo e que teve efeitos devastadores. Espera-se que ele cumpra a pena do homicídio que cometeu há alguns anos e por este, tendo em vista que ele mostra-se ser insociável, podendo cometer novos crimes", concluiu Ataalba França.

O velório da empresária foi realizado a partir das 21h de terça-feira (7), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia. O sepultamento aconteceu na manhã desta quarta-feira (8), no mesmo local.

Dia do crime

Maria da Conceição dos Santos Mendonça foi encontrada morta em Aparecida de Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Maria da Conceição dos Santos Mendonça foi encontrada morta em Aparecida de Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Após a família registrar o desaparecimento de Maria da Conceição, testemunhas relataram que ela havia saído com Davi Pereira da Silva para atender um cliente fora de sua loja de para-brisas.

Eles têm um relacionamento de convívio profissional há 20 anos que nos leva a crer que o desentendimento tenha sido de ordem comercial ou pessoal. Ela teria sido agredida e vitimada por arma branca", disse o tenente-coronel Lucas Gomes, em entrevista à TV Anhanguera.

A Polícia Militar conduziu o suspeito até o local onde o corpo da vítima foi encontrado para tentar encontrar a arma do crime. No entanto, o suspeito afirmou que havia jogado a faca pela janela do carro enquanto dirigia. Segundo a polícia, Davi Pereira da Silva estava foragido por outro homicídio e que ele havia rompido a tornozeleira eletrônica.

Tentativa de escape

Uma câmera de segurança flagrou o momento que o suspeito brigou com a vítima em uma rua pouco antes do assassinato. De acordo com a Polícia Militar, o homem imobilizou a idosa com uma "gravata" e ela desmaiou. Mais tarde, enquanto o carro ainda estava em movimento, Maria da Conceição acordou e tentou sair do veículo, mas os dois iniciaram uma luta corporal. Durante a briga, a vitima foi esfaqueada (veja o vídeo abaixo) .

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Nas cenas é possível ver o instante em que o carro da vítima, um Fiat Uno cinza, parou no meio da rua com as portas do lado esquerdo abertas. Nas imagens, o homem aparece fora do veiculo, agredindo e empurrando a idosa para dentro do carro. O suspeito fecha a porta, que volta a abrir. Ele parece travar a porta pelo lado de dentro e batê-la novamente. Em seguida, Davi entra no carro e sai dirigindo.

Motivação do crime

O delegado Rogério Bicalho, do Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia, informou que o suspeito alegou ter tido um "surto" e não apresentou outra motivação para o assassinato.

"Ele foi ouvido em interrogatório e confessou a prática do crime, mas não disse a motivação, alegou apenas que teve um "surto", disse o delegado.

Ainda segundo o delegado, Davi da Silva deu detalhes sobre como matou a empresária dentro do carro.

"Ele deu uma gravata na senhora Maria, o que a fez desmaiar. Depois a colocou no carro e saiu sem rumo certo. Em determinado momento ela começou a acordar e tentou sair do carro, foi quando ele a esfaqueou", disse Rogério Bicalho.

Nota completa da DPE-GO

A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o investigado durante a audiência de custódia nesta quarta-feira (08/01), cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso.

Destaca ainda que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa que poderá ser realizada pela Defensoria Pública ou por um profissional particular.

(Colaborou a repórter da CBN Goiânia Sabrina Vilela)

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Torta na Cara, queimada e oficina de slime são atrações do Dia das Crianças no Estação Goiânia

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Torta na Cara, queimada e oficina de slime são atrações do Dia das Crianças no Estação Goiânia

(Divulgação)

O Dia das Crianças, no próximo sábado (12), terá várias atrações no shopping Estação Goiânia, que fica na Avenida Goiás, em frente à rodoviária. O dia será recheado de atividades em uma programação especial em parceria com o Space Jump.

Estão previstas competição de basquete, Space Ninja, Escalada, Slackline e queimada na Arena Trampolins, e pintura de rosto, pintura em telas, oficina de massinha, oficina de slime e mesa de ping-pong, além da famosa competição Torta na Cara. Para comer, o centro de compras e o Space Jump prepararam pipoca e algodão doce.

Pela manhã, as crianças poderão acompanhar apresentações do Michey e Minnie, a partir das 10h, e à tarde, às 15h, a alegria vai ficar por conta de palhaços.

Para os grandinhos, o Estação vai oferecer um estande de degustação de Chopp Ster e aula de Parkour na arena com os professores do Fly Parkour. Todas as atividades serão gratuitas, com exceção ao acesso aos trampolins. Os ingressos, que estão com preço promocional neste mês, são vendidos no local. O Estação funciona das 10h às 22h no sábado e das 10h às 20h no domingo.

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Equatorial Goiás reforça dicas de segurança com energia elétrica e as crianças

Distribuidora enfatiza cuidados que os pais ou responsáveis devem ter para prevenção de acidentes com as crianças

Modificado em 04/11/2024, 08:47

Equatorial Goiás reforça dicas de segurança com energia elétrica e as crianças

(Divulgação Equatorial)

Neste sábado (12) é celebrado o Dia das Crianças e famílias de todo Brasil se preparam para presentear e vivenciar momentos de lazer com os seus filhos. Neste cenário, a Equatorial Goiás traz informações para que essa comemoração seja segura, com dicas de prevenção de acidentes elétricos com os pequenos.
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Uma das principais recomendações é o uso de protetores nas tomadas. Isso evita que as crianças coloquem as mãos ou introduzam objetos metálicos nos plugues. Os pais e responsáveis também precisam ficar atentos com os equipamentos comuns do dia a dia e orientar os filhos para não abrirem geladeiras e freezers com os pés descalços ou com o corpo molhado.
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De acordo com o executivo de Segurança da Equatorial Goiás, Alex Fernandes, com o aumento do uso de brinquedos e equipamentos eletrônicos, como computadores, videogames e tablets, os cuidados devem começar na escolha do produto, avaliando a faixa etária indicada e a voltagem. "É importante que estes brinquedos tenham o selo do Inmetro, com instruções de uso de forma segura e em português, além da garantia de checagem do órgão", reforça.
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Segundo Alex, deve-se lembrar de desconectar esses aparelhos das tomadas quando não estiverem em uso. "Essa ação evita desperdício e minimiza possíveis riscos de acidentes, mas o ideal é que esta ação seja realizada por um adulto ou sob sua supervisão, pois os fios jamais devem ser puxados", explica.

Outra questão, é que estes equipamentos, incluindo celulares, não devem ser usados enquanto conectados à fonte de energia e é indicado que sejam desconectados ao atingirem 100% de carga.
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Outro ponto importante, destacado pelo Alex, é utilizar carregadores certificados e aprovados pela ANATEL e, antes do uso, verificar se há dano no produto, prevenindo situações que podem causar choque elétrico.
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Em caso de acidentes envolvendo energia elétrica dentro de casa, desligue o disjuntor elétrico ou a chave geral e providencie socorro ligando para o Corpo de Bombeiros (193) ou para o Samu (192). Ocorrências com a rede de distribuição de energia devem ser comunicadas imediatamente à Equatorial Goiás, por meio do 0800 062 0196.