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Doenças oculares de origem genética é um alerta para as famílias

Doenças de retina e o nistagmo são as condições mais comuns

Modificado em 17/09/2024, 17:23

Doenças oculares de origem genética é um alerta para as famílias

(Divulgação)

A saúde ocular é uma herança tanto quanto os traços físicos e os comportamentos familiares. Doenças oculares de origem genética são uma preocupação que merecem atenção especial para toda a família. De acordo com levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 40% das cegueiras são hereditárias.

O oftalmologista Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), destaca a importância de entender e identificar essas condições para prevenir e tratar de forma adequada. Ele cita que, entre as doenças genéticas oculares, as da retina são as mais comuns. Os sintomas podem incluir baixa acuidade visual, dificuldade de visão noturna e alterações no campo visual periférico.

"Para simplificar e no sentido de ajudar os pais a perceberem alguma coisa, a gente poderia citar esses três sintomas como os mais frequentes", sugere Henrique. Ele também menciona o nistagmo, um movimento involuntário dos olhos, como um sinal que pode ser observado.

Segundo ele, apesar de não haver levantamentos que demonstrem a incidência de doenças oculares congênitas, estima-se que existam cerca de 350, sendo que a quantidade de genes que as causam é de aproximadamente 1,5 mil. Esse grande número de doenças, causadas por uma variedade ainda maior de genes, dificulta que sejam estudadas e identificadas.

"Cada um dos genes mutados tem uma incidência específica. Então, podemos dizer que, quando consideradas em conjunto, a incidência dessas doenças não são tão raras quanto se pensa", comenta Henrique.

Probabilidade de transmissão
A probabilidade de transmissão de doenças genéticas oculares varia conforme o tipo de herança genética. "Se o pai possui uma doença genética ou a mãe, se essa doença for dominante, a probabilidade da criança herdar o traço é de 50%", explica o médico.

Em doenças recessivas, a criança herdará o gene mutado sem desenvolver a doença, mas será portadora. Em doenças ligadas ao cromossomo X, a herança dependerá do gênero do filho e do genótipo dos pais.

Quem tem histórico familiar de doenças oculares genéticas, o oftalmologista recomenda a realização de testes genéticos especialmente na hora de planejar os filhos. No caso de doenças dominantes, a fertilização in vitro seguida de diagnóstico genético pré-implantacional pode ser uma opção.

Contudo, além da herança genética, o médico observa que o estilo de vida pode influenciar o curso dessas doenças. "São os fatores ambientais que acabam modulando o comportamento dos nossos genes", comenta Henrique. Hábitos como consumo de álcool, fumo e alimentação inadequada podem piorar o prognóstico das doenças genéticas retinianas.

Além de realizar testes genéticos e adotar um estilo de vida saudável, é fundamental buscar acompanhamento médico regular. Consultas periódicas com um oftalmologista especializado permitem a detecção precoce de problemas oculares e a implementação de tratamentos adequados.

"A detecção precoce e o acompanhamento contínuo são cruciais para manejar de forma eficaz as doenças genéticas oculares", enfatiza o oftalmologista. Com o avanço da medicina e da tecnologia, novas terapias e intervenções estão continuamente sendo desenvolvidas, oferecendo esperança e melhores prognósticos para aqueles afetados por essas condições.

Por fim, a educação e a conscientização sobre doenças oculares genéticas devem ser uma prioridade. Programas de informação e apoio às famílias podem fazer uma grande diferença, ajudando-as a compreender os riscos e a tomar decisões informadas. "É essencial que pais e filhos estejam bem informados sobre as condições genéticas que podem afetar a visão e saibam onde buscar ajuda", afirma o médico.

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Complicações da diabetes podem causar cegueira

A Retinopatia Diabética afeta até 39% da população diabética, segundo o Ministério da Saúde

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Complicações da diabetes podem causar cegueira

O diabetes é uma condição crônica que afeta diversos aspectos da saúde, e a visão é uma das áreas mais impactadas. Quando os níveis de glicose no sangue estão descontrolados, pode haver uma série de problemas oculares, muitos dos quais podem evoluir para complicações graves, inclusive a cegueira.

Segundo o Ministério da Saúde, a Retinopatia Diabética (RD) é uma das principais condições oftalmológicas associadas ao diabetes e está entre as maiores causas de perda de visão em pessoas entre 20 e 75 anos. A pasta calcula que a incidência de RD no Brasil seja de 24% a 39% na população diabética. Após portar a doença por pelo menos 20 anos, estima-se que 90% dos diabéticos do tipo 1 e 60% dos do tipo 2 terão algum grau de RD.

"A retinopatia diabética é uma condição em que os vasos sanguíneos da retina, a camada sensível à luz na parte de trás do olho, são danificados", explica o oftalmologista Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO). "Isso pode resultar em vazamento de fluidos e sangramentos, causando distorções na visão e, em casos avançados, até cegueira", diz.

A retinopatia diabética ocorre em estágios que vão desde a retinopatia diabética não proliferativa, onde os vasos sanguíneos da retina estão levemente danificados, até a retinopatia diabética proliferativa, mais severa, onde novos vasos sanguíneos crescem anormalmente e podem sangrar.

Os perfis de risco para problemas oculares em pessoas com diabetes incluem aqueles com controle glicêmico inadequado, pessoas com diabetes há muitos anos, e indivíduos que também sofrem de hipertensão.

Além disso, a predisposição genética e o estilo de vida, como uma dieta rica em açúcares e a falta de exercício, também são fatores de risco. "Pessoas que não mantêm um bom controle dos níveis de glicose e pressão arterial estão mais propensas a desenvolver complicações oculares", alerta o médico.

O presidente da SGO lembra ainda que não é só a RD que deve ser motivo de preocupação para quem tem diabetes. O edema macular diabético, que é uma forma de retinopatia em que a retina incha devido ao vazamento de fluidos, e a catarata, caracterizada por uma opacidade do cristalino do olho, podem ocorrer com mais frequência em pessoas com diabetes.

Controle rigoroso
Para prevenir problemas de visão, a chave está em uma abordagem multifacetada. Primeiramente, manter o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue e da pressão arterial é fundamental. "Uma dieta equilibrada, exercício regular e o uso de medicamentos conforme prescrição médica ajudam a minimizar o risco de complicações oculares", destaca Henrique. Além disso, é importante evitar fumar, pois isso pode exacerbar os problemas oculares relacionados ao diabetes.

Outro ponto crucial é o monitoramento regular da saúde ocular. Henrique recomenda que pessoas com diabetes realizem um exame oftalmológico completo pelo menos uma vez por ano. As consultas periódicas ao oftalmologista não devem ser negligenciadas, pois a detecção precoce pode prevenir a progressão das condições.

"É fundamental fazer uma avaliação detalhada da retina, pois muitos problemas oculares relacionados ao diabetes podem não apresentar sintomas nas fases iniciais", afirma. Além disso, ele sugere que os exames incluam uma avaliação do fundo de olho e, em alguns casos, exames de imagem como retinografia, angioflouresceinografia e a tomografia de coerência óptica (OCT) para verificar alterações retinias e a presença de edema macular.

O oftalmologista recomenda que qualquer alteração na visão, como visão embaçada ou dificuldade em distinguir cores, seja imediatamente comunicada ao médico. "Não espere que os sintomas se agravem; a detecção e o tratamento precoces podem salvar sua visão", ressalta.

Além das recomendações médicas, o autocuidado também desempenha um papel importante. Manter uma boa higiene ocular e proteger os olhos da exposição excessiva ao sol com óculos de sol adequados são medidas adicionais que podem ajudar a preservar a saúde ocular. "Cada detalhe conta quando se trata de prevenir complicações visuais no diabetes", diz Henrique.

Quando se trata de tratamentos, os cuidados para problemas de visão em pessoas com diabetes podem ser diferentes. No caso da retinopatia diabética, o tratamento pode incluir o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue, terapias a laser com objetivo de forçar a regressão dos vasos anormais e diminuir o risco de hemorragia vítrea ou distorção retiniana e, em casos mais graves, injeções de medicamentos anti-VEGF para reduzir o crescimento anormal de vasos sanguíneos. "O tratamento é geralmente mais eficaz quando iniciado precocemente, por isso, a detecção precoce é crucial", adverte o especialista.

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Conheça os riscos e cuidados para preservação da saúde ocular

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Conheça os riscos e cuidados para preservação da saúde ocular

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A retina, uma das estruturas mais delicadas e essenciais do olho humano, é frequentemente negligenciada até que os primeiros sinais de doenças se manifestem. No entanto, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar consequências graves, como a perda da visão. No Dia Mundial da Retina, celebrado domingo, 29 de setembro, especialistas chamam atenção para a importância do cuidado com essa parte vital do sistema ocular.

De acordo com o oftalmologista Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), algumas das principais doenças que afetam a retina incluem a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), a oclusão vascular, o descolamento de retina e a retinopatia diabética.

"Essas condições podem levar a complicações severas, como a cegueira, que impacta diretamente a qualidade de vida do paciente. A perda da visão compromete atividades diárias simples e pode acarretar sérios problemas psicológicos", alerta o especialista.

Dados do levantamento As Condições da Saúde Ocular do Brasil , produzido pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), apontam que cerca de 3 milhões de brasileiros acima de 65 anos sofrem com DMRI, principal causa de perda visual na terceira idade. Ainda assim, um estudo da farmacêutica Bayer em parceria com o Ibope mostrou que 74% dos entrevistados não conhecem a condição.

Principais sintomas
Reconhecer os sintomas das doenças que afetam a retina é o primeiro passo para buscar ajuda médica. No caso do descolamento de retina, o principal sintoma é o escotoma, uma mancha preta que aparece na visão no ponto em que houve o descolamento.

Porém, há outros sinais que indicam maior probabilidade de um descolamento acontecer. Nesses casos, os pacientes frequentemente relatam a visualização de flashes luminosos, pontos móveis (conhecidos como moscas volantes) ou visão embaçada. Já a retinopatia diabética, comumente associada ao diabetes mal controlado, pode causar perda de visão, distorção visual e visão turva.

A DMRI pode se manifestar através de uma anomalia onde linhas retas parecem onduladas (metamorfopsia), além da visão distorcida ou embaçada. Por fim, a oclusão vascular se destaca pela perda súbita e indolor da visão, um sinal que exige atendimento médico imediato.

"A prevenção é a chave. A visita regular ao oftalmologista pode identificar precocemente essas doenças, permitindo um tratamento mais eficaz. Alimentação saudável, controle do peso e prática de atividades físicas também são essenciais para a saúde ocular", ressalta Henrique Rocha.

Perfil de risco e avanços no tratamento
Alguns grupos estão mais propensos a desenvolver problemas na retina, como pessoas acima de 50 anos, indivíduos com histórico familiar e aqueles com pele e olhos claros. A exposição excessiva ao sol também é um fator a ser considerado.

Além disso, fumantes e pessoas com alta miopia também estão no grupo de risco. "É fundamental que essas pessoas fiquem ainda mais atentas e façam exames regulares", orienta o oftalmologista.

A boa notícia é que nos últimos anos houve avanços significativos no tratamento de doenças da retina. Técnicas como o uso de laser, injeções intravítreas e cirurgias específicas têm trazido esperança para muitos pacientes. "Esses tratamentos modernos têm melhorado muito a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo a progressão das doenças e, em muitos casos, restaurando a visão", explica Henrique Rocha.

O especialista ressalta a importância de dedicarmos a atenção à saúde da retina, uma peça fundamental para a visão. "Não espere pelos sintomas. A prevenção é sempre o melhor caminho", conclui.

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Shoppings se unem na campanha De Olho nos Olhinhos

Iniciativa idealizada por Tiago Leifert e Daiana Garbin acontece neste sábado (21), com atividades para conscientizar sobre o retinoblastoma

Modificado em 04/11/2024, 08:53

Shoppings se unem na campanha De Olho nos Olhinhos

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Neste sábado (21), o Passeio das Águas e o Goiânia Shopping se unem a outros 42 shoppings da ALLOS em uma causa nobre: a campanha De Olho nos Olhinhos. Idealizada pelo casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, o projeto visa conscientizar sobre o retinoblastoma, um tipo de câncer ocular que afeta crianças de até cinco anos. Em 2021, a filha do casal, Lua, foi diagnosticada com a doença, o que motivou a iniciativa de alertar outras famílias sobre a importância do diagnóstico precoce.

No Passeio das Águas Shopping, a campanha chega à sua terceira edição e será realizada em frente à loja TNG. As atividades vão além da conscientização: o evento oferecerá atividades gratuitas para crianças e espaços interativos sobre a saúde ocular.

"Estamos muito felizes em receber novamente esse evento tão relevante. A conscientização sobre o retinoblastoma pode salvar vidas, e temos orgulho de contribuir para essa mensagem tão importante", ressalta o gerente de marketing do shopping, Rafael Almeida.

Com o apoio do SESC Goiás, o Passeio das Águas também disponibilizará o mapeamento de retina para crianças com suspeita de retinoblastoma que passarem pela triagem, uma ação fundamental para a detecção precoce da doença.

"Esse processo é fundamental para detectar sinais precoces da doença, permitindo assim um diagnóstico rápido e aumentando as chances de sucesso no tratamento. A avaliação oftalmológica na primeira infância é essencial para a saúde ocular das crianças, e essa iniciativa tem um papel importante na conscientização da população sobre a importância do exame", destaca a médica oftalmologista Márcia Cartaxo.

Já no Goiânia Shopping, a ação será realizada no Piso 1, em frente à loja BB Básico. Das 10 às 22 horas, uma equipe formada por oncologistas pediátricos, oftalmologistas e alunos de medicina estará disponível para tirar dúvidas, informar sobre os sintomas do retinoblastoma e reforçar a importância de exames oftalmológicos desde os primeiros anos de vida.

"Nós nos vemos como um importante aliado em todas as discussões relevantes para a sociedade. Oferecer nossos espaços para mais pessoas conhecerem e estarem informadas sobre esta doença é uma oportunidade de gerar conscientização e permitir o diagnóstico precoce", destaca a gerente de Marketing do Goiânia Shopping, Ayane Santos.

O jornalista Tiago Leifert reforça a importância dessa mobilização: "Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos e, por isso, é fundamental fazer a informação chegar a mais pessoas, para todo mundo ficar de olho nos olhinhos. Como é uma doença traiçoeira, também auxiliamos casos suspeitos a confirmar o diagnóstico e encontrar um centro de referência com rapidez".

Mascote
Este ano, a campanha traz uma novidade: o mascote Flash, um gatinho simpático que simula um dos sintomas visíveis da doença --- o "olho de gato". Ele estará presente nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica, ajudando a tornar o tema mais acessível para pais e crianças.

A campanha conta com o apoio de importantes entidades médicas do Brasil, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), entre outras. Juntos, os shoppings Goiânia, Passeio das Águas, a ALLOS e a campanha De Olho nos Olhinhos reforçam a mensagem de que estar atento aos sinais faz toda a diferença para a saúde ocular das crianças.

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Retinoblastoma é mais comum em crianças até 5 anos

Especialista explica que o câncer é frequentemente detectado por sinais como leucocoria, um reflexo branco na pupila que aparece em fotos com flash

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Retinoblastoma é mais comum em crianças até 5 anos

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O retinoblastoma é um tumor ocular considerado raro, ainda que seja o mais comum do tipo entre crianças. O Ministério da Saúde estima que ele represente cerca de 4% dos cânceres infantis, tendo maior incidência até os 5 anos ou em lactentes, chegando a uma média de 400 casos por ano no Brasil.

Esse câncer infantil ficou mais conhecido quando os jornalistas Tiago Laifert e Daiana Garbin descobriram em 2022 que sua filha, Lua, aos 8 meses, portava a doença e iniciaram uma grande campanha de informação.

O Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma, celebrado nesta quarta-feira (18), nos lembra da importância de conhecermos detalhes sobre a enfermidade, seu diagnóstico e tratamento.

De acordo com o oftalmologista Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), o retinoblastoma é frequentemente detectado por sinais como leucocoria, um reflexo branco na pupila que aparece em fotos com flash. "O reflexo branco é o sintoma mais notável do retinoblastoma", comenta.

Ele ressalta que é crucial que pais e responsáveis fiquem atentos a esse sinal e busquem orientação médica imediatamente. A doença pode ser hereditária ou surgir esporadicamente. "Cerca de 25% dos casos são bilaterais e sempre têm uma base genética", explica o médico.

"Nos outros casos, onde o tumor afeta apenas um olho, 15% também têm uma origem hereditária, enquanto os restantes são esporádicos, muitas vezes com mutações que ocorrem somente na retina."

Importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. "Utilizamos uma combinação de exames, como oftalmoscopia, ultrassonografia e ressonância magnética, para confirmar a presença do tumor e avaliar sua extensão. A oftalmoscopia é especialmente importante, pois permite visualizar diretamente as características do tumor na retina", detalha Henrique.

O tratamento do retinoblastoma depende do estágio e da gravidade da doença. "Para tumores iniciais ou menos avançados, preferimos tratamentos conservadores como fotocoagulação, crioterapia e radioterapia", afirma o médico. "Em casos mais avançados, onde o tumor compromete significativamente a visão, pode ser necessário realizar uma enucleação, que é a remoção do olho afetado."

Henrique também destaca a importância do Teste do Reflexo Vermelho, ou Teste do Olhinho, realizado logo após o nascimento. "Este exame simples é uma ferramenta vital para detectar problemas oculares precocemente. A detecção precoce permite iniciar o tratamento o mais rápido possível, o que é fundamental para aumentar as chances de cura", ressalta.
Taxa de Cura
Com tratamento adequado, a taxa de cura do retinoblastoma é superior a 90%, especialmente quando a doença é identificada nos estágios iniciais. "A nossa meta é sempre preservar a visão do paciente, mas em casos avançados, o tratamento pode focar na remoção do tumor e, se necessário, do olho afetado", diz o oftalmologista.

O acompanhamento contínuo é crucial para a detecção de possíveis recidivas. "Mesmo após o tratamento, é importante monitorar regularmente a saúde ocular da criança. O acompanhamento rigoroso ajuda a garantir que qualquer sinal de recidiva seja detectado o mais cedo possível", destaca Henrique.

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