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'Ela me socou e chutou', declara Johnny Depp sobre Amber Heard, que o acusa de agressão

Ator concede primeiro depoimento à justiça como parte do processo de difamação movido contra a ex-esposa, que diz ter sido ameaçada de morte por ele

Modificado em 25/09/2024, 01:18

'Ela me socou e chutou', declara Johnny Depp sobre Amber Heard, que o acusa de agressão

(Reuters)

Nesta segunda-feira, 20, Johnny Depp prestou o primeiro depoimento dele à justiça como parte do processo de difamação que moveu contra a ex-mulher Amber Heard. Não é de hoje que os dois expõe suas desavenças.

Em dezembro do ano passado, Amber disse que sofreu ameaças de morte por ter denunciado Depp. Em entrevista ao Washington Post, a atriz falou sobre o impacto que suas denúncias de abuso domésticocontra o ex-marido trouxe para sua carreira.

No depoimento à justiça, Depp negou as declarações de Heard, segundo informações da revista People, que teve acesso aos documentos. "Eu neguei veementemente as alegações da senhora Heard desde que ela as fez em maio de 2016, quando entrou na corte para obter uma ordem de restrição temporária, com hematomas pintados", declarou o ator.

Além de dizer que as afirmações de Amber são falsas, Johnny Depp alegou que foi vítima da ex-mulher. "Eu nunca abusei dela ou de qualquer outra mulher. Ela era a perpetradora e eu era a vítima. Enquando misturava uma prescrição de anfetaminas e medicamentos sem receita médica com álcool, a senhora Heard cometeu inúmeros atos de violência doméstica contra mim", disse Depp.

De acordo com o depoimento do ator, todas essas situações foram presenciadas por testemunhas e, em alguns casos, provocaram danos corporais a ele. Johnny Depp deu detalhes sobre as agressões físicas que teria sofrido de Amber: "Ela me socou e chutou. Repetidamente jogou objetos em meu corpo e cabeça, incluindo garrafas pesadas, latas de refrigerante, velas acesas, controles remotos de televisão e latas de tinta". Ele contou que um dos episódios aconteceu após pedir para que a atriz assinasse um acordo pós-nupcial após o casamento, em 2015.

Em comunicado oficial, o advogado de Amber, Eric George, negou todas as acusações de Depp e disse que essa é uma estratégia para limpar a imagem do ator.

Johnny Depp e Amber Heard decidiram se casar há quatro anos. Em 2016, a atriz entrou com uma ordem de restrição sob acusação de violência doméstica contra o marido. Ele negou as agressões. Em agosto daquele ano, eles se divorciaram com um acordo de US$ 7 milhões (aproximadamente 28 milhões de reais) e um termo que os impede de discutir o relacionamento publicamente.

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Suspeito de ameaçar esposa e filho com queimaduras é preso após jogar álcool neles

O suspeito teria ameaçado a companheira com uma faca depois de não conseguir atear fogo nela, informou a Polícia Militar. Crime aconteceu em Guaraí, no noroeste do Tocantins

Modificado em 04/03/2025, 13:25

Suspeito de ameaçar esposa e filho com queimaduras é preso após jogar álcool neles

Um homem de 30 anos suspeito de jogar álcool no corpo da esposa e do filho com a intenção de atear fogo neles, em Guaraí, região central do estado. Ele ainda teria tentado matar a mulher com uma faca, depois de não conseguir queimá-la.

A Polícia Militar (PM) foi chamada para atender uma ocorrência de violência no Setor Centro. No local, o suspeito confessou o crime. A vítima relatou que o marido estava bastante violento, agredindo-a verbalmente e fisicamente.

A mulher contou que o marido jogou álcool nela e no filho e, após não conseguir atear fogo, o homem começou a brigar com ela e pegou uma faca. A irmã da vítima chegou ao local e, juntas, conseguiram retirar a faca do autor até a chegada da polícia.

Suspeito e vítima foram levados para a Central de Flagrante de Guaraí na madrugada de domingo (2).

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Operação mira suspeitos de ameaçar e roubar celular de adolescente que teria envolvimento íntimo com parlamentar

Segundo a PC, a vítima denunciou que suspeitos teriam cometido o crime para apagar arquivos e ocultar relacionamento

Três homens foram presos suspeitos de ameaçar e apagar arquivos de celular para ocultar relacionamento de um adolescente com parlamentar (Divulgação/Polícia Civil)

Três homens foram presos suspeitos de ameaçar e apagar arquivos de celular para ocultar relacionamento de um adolescente com parlamentar (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira (12) uma operação com o objetivo de prender três suspeitos de cometerem crimes de roubo e de ameaça por meio da utilização de armas de fogo, contra um adolescente, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. As investigações apontam que o adolescente, de 16 anos, teria tido um envolvimento íntimo com parlamentar.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a PC, as investigações tiveram início no mês de novembro e apontam que os suspeitos cometeram o crime com a finalidade apagar vídeos, fotos e conversas armazenados nos aparelhos telefônicos, bem como salvos no iCloud, com o objetivo de ocultar a relação íntima entre o adolescente e o parlamentar.

As investigações apontam que os investigados teriam restringido a liberdade do adolescente e o ameaçado com a utilização de armas de fogo para que entregasse os aparelhos telefônicos e fornecesse a senha do iCloud. Os investigados são: um policial militar, um instrutor de tiros e um segurança particular.

Durante a operação, chamada Peneira, foram cumpridos três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão na casa dos investigados. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia continuará a investigação policial.

Durante a operação, a PC apreendeu armas de fogo e celulares nas casas dos investigados (Divulgação PC)

Durante a operação, a PC apreendeu armas de fogo e celulares nas casas dos investigados (Divulgação PC)

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A infidelidade conjugal pode parar na Justiça

Especialista explica que adultério não é mais crime, mas suas consequências podem gerar processos de indenização

Repercussão da traição, exposição da pessoa traída de forma que ofenda sua honra e imagem podem ser pontos para ação por danos morais. Cada caso deve ser analisado.

Repercussão da traição, exposição da pessoa traída de forma que ofenda sua honra e imagem podem ser pontos para ação por danos morais. Cada caso deve ser analisado. (Freepik)

Estudos da Radiografia de Infidelidade e Infiéis no Brasil, realizados em 2022 pelo aplicativo de encontros Gledes, mostram que 8 em cada 10 pessoas já traíram em relacionamentos monogâmicos, colocando o Brasil como o país mais infiel da América Latina, seguido por Colômbia, México, Argentina e Chile. O levantamento aponta que 62% dos brasileiros consideram a infidelidade algo natural, mas com limites. Na pesquisa, 91% dos participantes do gênero masculino afirmaram terem traído, contra 88% das mulheres.

Contudo, algumas traições podem gerar consequências que vão além do término de um relacionamento e até chegarem à Justiça. A advogada Mariane Stival, que integra o escritório Celso Candido de Souza Advogados, lembra que trair não é mais crime. "O adultério, que no passado era tipificado no Código Penal Brasileiro, deixou de ser considerado uma infração penal desde a reforma de 2005 e passou a ser tratada no âmbito do direito civil e de família. Isso significa que, atualmente, a questão do adultério não gera responsabilidade penal, mas pode ter repercussões significativas nas relações familiares e patrimoniais".

A especialista explica como a infidelidade pode parar na Justiça. "A traição é um descumprimento do dever de fidelidade recíproca. Dependendo da gravidade do fato, dos impactos dessa traição, da repercussão, se houve exposição da pessoa traída que ofenda sua honra e imagem, pode ensejar um direito à indenização por danos morais. Mas deve ser analisado caso a caso. A parte que se sentir lesada pela traição pode ajuizar uma ação de indenização por danos morais contra a pessoa que manteve a relação extraconjugal".

Segundo a advogada, a reparação se dá pelo sofrimento causado à pessoa traída. "Essa possibilidade está fundamentada no artigo 186 do Código Civil, que estabelece a responsabilidade civil por ato ilícito. Nesse contexto, a parte traída pode pleitear reparação por danos morais, buscando compensar o sofrimento emocional e psicológico causado pela infidelidade. Além disso, pode-se discutir questões como a alteração da pensão alimentícia, se houver filhos envolvidos", completa.

Provas
Nem só de flagrante vivem as traições. Mariane Stival destaca outros tipos de provas que podem ser usadas para mostrar que alguém foi infiel. "Não é necessário ter um flagrante para comprovar o adultério. O sistema jurídico permite a utilização de diversas formas de prova para demonstrar a infidelidade. Provas documentais, como mensagens de texto, e-mails ou fotos, bem como depoimentos de testemunhas, podem ser utilizadas para corroborar a alegação. O Código de Processo Civil, em seu artigo 369, estabelece que as partes têm liberdade para produzir provas que sejam pertinentes ao fato que pretendem provar, desde que respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa".

E esse tipo de processo não é tão incomum, como muitos podem pensar. "As ações de indenização por danos morais em decorrência da infidelidade conjugal têm sido cada vez mais reconhecidas pelos tribunais, especialmente em contextos onde a traição causa sofrimento emocional significativo à parte traída. Esses casos costumam surgir em processos de separação ou divórcio, em que a parte lesada busca reparação pelo abalo psicológico e pela violação da confiança".

No entanto, a advogada ressalta que a aceitação e o valor da indenização podem depender das circunstâncias específicas de cada caso e da interpretação do juiz. "Embora a questão do adultério não seja mais criminalizada, ela ainda é um tema recorrente nos processos de separação e divórcio nas Varas de Família. A demanda por ações relacionadas ao adultério tem se tornado comum, especialmente em contextos onde há bens a serem partilhados ou a necessidade de discutir a guarda de filhos. Contudo, a percepção social sobre a infidelidade e suas consequências legais pode variar, influenciando a frequência e a abordagem desses casos na prática".

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Mulher consegue pedir socorro por ligação após marido deixá-la presa por um mês em casa, diz polícia

Vítima de cárcere privado conseguiu entrar em contato pelo 190 e foi resgatada em estado de choque

Modificado em 19/09/2024, 01:17

Faca usada pelo homem para ameaçar a mulher

Faca usada pelo homem para ameaçar a mulher (Divulgação/PM)

Uma mulher conseguiu pedir socorro depois de ficar um mês presa dentro de casa, em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia. A Polícia Militar (PM), informou que ela conseguiu ligar na terça-feira (10), relatando o que estava acontecendo. O suspeito tem outros crimes cometidos no estado do Piauí e foi preso.

Segundo a PM, quando chegaram na casa a mulher estava sem controle emocional, machucada e chorando dizendo que o marido poderia voltar a qualquer momento. Depois de libertar a vítima, a polícia encontrou o suspeito bebendo com vizinhos.

De acordo com os policiais, a vítima contou que foi obrigada a manter relações sexuais com o suspeito, sofreu violência física, moral e psicológica. Ela também disse que sofreu ameaças de morte com uma faca de açougue.

A PM levou a mulher para um pronto socorro onde recebeu atendimento e foi liberada. O homem foi levado preso para a delegacia de Hidrolândia, e deve responder pelos crimes de sequestro e cárcere privado, ameaça e estupro. Ele já tem ficha criminal extensa no estado de Piauí.

O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia, por isso não foi possível localizar a defesa e pedir um posicionamento sobre o caso.