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Em Goiânia, casal é executado em casa e vizinho encontra vítimas já sem vida

Moradores do bairro disseram ter ouvido barulho de tiros na noite desta sexta-feira (2)

Modificado em 21/09/2024, 01:11

Caso será investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH)

Caso será investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) (Diomício Gomes)

Taissy Caroline Brito Duarte, de 23 anos e Marcos da Silva e Silva, 22, foram encontrados mortos na tarde deste sábado (3), dentro de uma residência no setor Parque das Flores, em Goiânia. Um vizinho encontrou ambos já sem vida. O homem estava em cima da cama e a mulher no chão e a polícia acredita que os dois foram mortos enquanto dormiam. Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime que será investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

De acordo com a Polícia Militar, o vizinho é proprietário da casa em que o casal foi encontrado. Outros moradores da mesma rua afirmaram que na noite desta sexta-feira (2), por volta das 23h30 ouviram o barulho de uma motocicleta perto da residência e, em seguida, de vários disparos de arma de fogo. A DIH foi acionada apenas na tarde desde sábado (3) e acredita que o casal tenha sido morto enquanto dormia.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) por volta de 16 horas deste sábado e agora o caso segue em investigação com a Polícia Civil.

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Ossada de homem encontrada em fazenda está no IML de Palmas sem identificação

Restos mortais foram encontrados no dia 3 de dezembro. A vítima tem idade estimada entre 25 e 35 anos e cerca de 1,70 m de altura

Modificado em 20/12/2024, 11:58

A ossada trata-se de um homem, com 1,73 metro e idade aproximada entre 25 e 35 anos

A ossada trata-se de um homem, com 1,73 metro e idade aproximada entre 25 e 35 anos (SSP/ Divulgação)

Uma ossada humana, ainda não identificada, foi encontrada em uma fazenda próximo a Pedro Afonso, região noroeste do estado. Os restos mortais estão há 18 dias no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas aguardando o reconhecimento de familiares ou conhecidos. A vítima seria um homem.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a ossada foi encontrada no dia 3 de dezembro na Fazenda Santa Luzia, próxima à divisa com a Fazenda São José, na zona rural da cidade.

A ossada trata-se de um homem, com 1,73 metro de altura. De acordo com a SSP, a idade aproximada da vítima está entre 25 e 35 anos.

Para reclamar o corpo, o familiar deve ligar no IML para checagem dos dados, depois comparecer na unidade munido de documentos que comprovem o parentesco. Em seguida o corpo é liberado, entregue à família e/ou à funerária com a devida procuração.

Informações que possam ajudar na localização dos familiares da vítima podem ser repassadas diretamente ao IML de Palmas, por meio do telefone (63) 3218-6840.

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Menino de 4 anos leva 11 pontos após se cortar em escorregador de parquinho, em Goiânia

Após o acidente com a criança, o brinquedo foi consertado pela prefeitura

Modificado em 19/09/2024, 01:19

Oliver Luiz precisou levar 11 pontos no braço, após se cortar na estrutura metálica do brinquedo que estava quebrada

Oliver Luiz precisou levar 11 pontos no braço, após se cortar na estrutura metálica do brinquedo que estava quebrada (Reprodução/TV Anhanguera)

Um menino de 4 anos ficou ferido enquanto brincava em um escorregador de um parquinho, localizado na Praça Parque das Flores, na região noroeste de Goiânia. Oliver Luiz precisou levar 11 pontos no braço, após se cortar na estrutura metálica do brinquedo que estava quebrada. O caso aconteceu na última quinta-feira (26).

Oliver Luiz foi hospitalizado e submetido a um procedimento de preenchimento no local onde sofreu o corte. À TV Anhanguera, o pai do menino, Israel Rayan Rosa Aires, falou sobre o acidente com o filho. "Eu não sabia que estava estragado, se soubesse não teria deixado ele ir lá. Estava todo quebrado lá, com as pontas de ferro para cima", disse.

Após o acidente com a criança - conforme mostrado pela TV Anhanguera - o escorregador foi consertado. Em nota, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) lamentou o ocorrido e informou que, assim que soube do acidente, enviou uma equipe operacional para consertar o brinquedo. "Pedimos desculpas pela situação e nos colocamos à disposição para qualquer outra assistência necessária", completou.

A Comurg ainda destaca que mantém um plano de manutenção em 915 praças da Capital, que prevê a manutenção de calçadas, além da instalação, conservação e pintura dos mobiliários, tais como bancos, lixeiras, aparelhos de ginástica e de pet place e brinquedos.

Oliver Luiz precisou levar 11 pontos no braço, após se cortar na estrutura metálica do brinquedo que estava quebrada

Oliver Luiz precisou levar 11 pontos no braço, após se cortar na estrutura metálica do brinquedo que estava quebrada (Reprodução/TV Anhanguera)

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Servidor é afastado da Prefeitura de Luziânia após troca de bebês mortos

Mãe relata que tentou reconhecer o corpo do filho, mas recebeu a informação que ele já havia sido liberado para outra família

Modificado em 19/09/2024, 01:20

Bebê nasceu prematuro aos 7 meses de gestação e morreu após quatro horas de nascido, em Luziânia

Bebê nasceu prematuro aos 7 meses de gestação e morreu após quatro horas de nascido, em Luziânia (Arquivo Pessoal/Tamires Oliveira Santos)

O servidor da Prefeitura de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que estava no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) foi afastado após a troca de corpos de dois bebês. À TV Anhanguera, a mãe de um dos bebês, Tamires Oliveira Santos, contou que tentou reconhecer o corpo, mas recebeu a informação que ele já havia sido liberado para outra família. A Polícia Civil investiga o caso.

Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu localizar o servidor afastado para que se posicionasse até a última atualização desta matéria.

Em nota, a Prefeitura de Luziânia informou que " reconhece possível erro humano na identificação dos corpos dos bebês", por isso, "abriu uma sindicância para apurar o caso e que afastou de suas funções o servidor responsável pelo ocorrido" ( confira a nota na íntegra ao final da reportagem ). A reportagem entrou em contato com a prefeitura novamente, às 10h18 desta quinta-feira (26), para saber se houve alguma atualização no caso e aguarda retorno.

Entenda o caso
O caso aconteceu na terça-feira (24). Tamires conta que o filho, Thaylor Gael Santos, nasceu de uma cesariana no último sábado (21), no Hospital Estadual de Luziânia, mas acabou morrendo quatro horas depois do nascimento. Ela precisou ficar internada, mas saiu do hospital na terça para fazer o reconhecimento do corpo do filho no SVO.

Chegando lá, descobriu que o bebê já havia sido enterrado por outra família. "O meu filho já tinha sido enterrado. Foi enterrado por uma família que eu nem sei quem é. Não sei quem enterrou meu filho", contou a mãe.

Em nota divulgada na quarta-feira (25), a Prefeitura de Luziânia explicou que o reconhecimento dos corpos é feito exclusivamente pela família. Neste caso, em específico, a prefeitura disse que "uma das famílias fez o reconhecimento equivocado do corpo de uma das crianças, o que infelizmente causou todo o transtorno".

Ocorrência
De acordo com o boletim de ocorrência, uma funcionária do SVO percebeu que uma outra mãe havia reconhecimento o bebê por engano e orientou as famílias a procurarem uma delegacia para registrar o ocorrido.

O caso foi registrado na Polícia Civil (PC) e será investigado no 1º Distrito Policial de Luziânia. A reportagem pediu informações ao delegado que registrou o boletim de ocorrência, mas não teve detalhes sobre a investigação até a publicação desta matéria.

A família que reconheceu o bebê por engano também procurou a delegacia. À polícia, a mãe do outro bebê disse que reconheceu o corpo visualmente, por um vidro, e prosseguiu com os procedimentos para o enterro, sem saber que não era seu filho.

"Nosso reconhecimento no SVO só é feito visualmente, a gente olha o corpo e reconhece. É muito mais simples quando é adulto, porque adulto você já tem o convívio e tudo mais, já conhece a pessoa. Mas duas crianças de 1,3 kg, mais ou menos, nascidas na mesma época, uma nasce morta e outra morre logo que nasce, a característica delas é muito parecida", explicou diretor do SVO do Entorno do DF, Douglas Westphal, disse à TV Anhanguera.

A reportagem entrou em contato com o SVO de Luziânia para pedir um posicionamento sobre o ocorrido, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O advogado da família entrou com um pedido na Justiça para fazer uma exumação do corpo do bebê enterrado, para que o erro seja corrigido. À TV Anhanguera, o delegado disse que vai entrar com pedido de desenterro, que é um procedimento mais rápido.

Diferença entre SVO e IML
O Serviço de Verificação de óbito (SVO) fica no mesmo prédio do Instituto Médico Legal (IML). Em nota, a Polícia Científica explicou que o SVO é um órgão da saúde e de responsabilidade dos municípios, não tendo ligação com o instituto. A função de cada um dos órgãos também é diferente.

++SVO++ : órgão da saúde, de responsabilidade do município, busca a causa de mortes naturais;
++IML++: órgão policial, de responsabilidade do Estado, busca a causa de mortes violentas ou suspeitas.

Nota da Prefeitura de Luziânia sobre afastamento do servidor :

A Prefeitura de Luziânia, por meio da Secretara Municipal de Saúde reconhece possível erro humano na identificação dos corpos dos bebês que estavam no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do município. Por sua vez, informa que abriu sindicância para apurar o caso e que afastou de suas funções o servidor responsável pelo ocorrido.

Luziânia, 26 de outubro de 2023

Nota da Prefeitura de Luziânia sobre reconhecimento do corpo:

A Prefeitura de Luziânia, por meio da Secretara Municipal de Saúde, se solidariza com as famílias e lamenta profundamente o ocorrido. Todavia, esclarece que o reconhecimento do corpo de pessoas em óbito é realizado exclusivamente pela família. Especificamente, neste caso, uma das famílias fez o reconhecimento equivocado do corpo de uma das crianças, o que infelizmente causou todo o transtorno. A Prefeitura também comunica que está à disposição para prestar toda assistência necessária às famílias.

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Corpo de bebê que morreu após injeção com dipirona é retirado durante velório para exames no IML

Exames poderão apontar circunstâncias da morte. Polícia Civil investiga o caso

Modificado em 19/09/2024, 00:53

Família de Ayslla Helena Souza Lopes, de 5 meses, denuncia que a bebê morreu após receber atendimento médico

Família de Ayslla Helena Souza Lopes, de 5 meses, denuncia que a bebê morreu após receber atendimento médico (Reprodução)

O velório de Ayslla Helena Souza Lopes, de 5 meses, foi interrompido na manhã desta terça-feira (8), para que o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia recolhesse o corpo da bebê e encaminhasse para a realização de um exame cadavérico. A família denuncia que a bebê morreu após receber uma injeção intramuscular na última sexta-feira (4), na Unidade de Pronto Atendimento Dilson Alberto Souza, a UPA do Setor Cristina, em Trindade.

O velório da bebê começou na madrugada desta terça-feira (8), por volta das 4 horas da manhã. A família, que é de Porangatu e tinha ido a Trindade para que os avós conhecessem Ayslla, decidiu que o corpo da bebê seria velado e enterrado em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.

À reportagem, Cássia Borges, delegada à frente do caso, explicou a importância da realização do exame nesta terça-feira (8). "Com esse exame a gente objetiva saber a causa da morte, o modo que a morte ocorreu e se teve alguma relação com a forma com que remédio que foi administrado ou com o tipo de remédio administrado. É a prova que a gente tem pra poder verificar se há ou não algum tipo de responsabilidade criminal e era indispensável que [o exame] fosse feito o quanto antes", afirmou.

Após ser liberado pelo IML, o corpo voltará para Trindade, para que o velório seja concluído e o enterro seja realizado.

De acordo com a delegada, a Polícia Civil já fez algumas requisições para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Trindade, como o prontuário médico integral e a lista de todos os funcionários que estavam trabalhando na UPA nos dias em que Ayslla esteve no local. "Todo mundo será ouvido", afirmou a delegada.

Entenda o caso

A família de Ayslla Helena Souza Lopes, de 5 meses, denuncia que a bebê morreu após receber atendimento médico na última sexta-feira (4). O caso aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento Dilson Alberto Souza, a UPA do Setor Cristina, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo os pais, as complicações começaram após a injeção, e a bebê voltou outras duas vezes à UPA, onde acabou morrendo na segunda-feira (7).

De acordo com o boletim médico, as causas da morte apontadas foram insuficiência respiratória e choque séptico, e, conforme o documento, a injeção aplicada na bebê contribuiu para a morte dela.

Em nota, a Prefeitura de Trindade afirmou que a equipe envolvida no caso já foi afastada de suas atribuições e que instaurou uma sindicância para verificar se houve equívoco na assistência prestada à paciente em relação às prescrições e modo de administração de medicamentos. "Todas as investigações necessárias serão realizadas para elucidar a causa da morte", diz um trecho do comunicado.

Outro trecho afirma que a Prefeitura presta total apoio à família por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social. "Foram disponibilizadas profissionais de assistência social para atender as necessidades dos pais e serviço funerário", afirma.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goias (Cremego) afirmou que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás são apuradas e tramitam em sigilo.

Por não ter tido o nome divulgado, a reportagem não localizou a defesa da enfermeira responsável pela aplicação da injeção em Ayslla Helena Souza Lopes até a última atualização desta reportagem.