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Estresse pode aumentar chances da Doença de Alzheimer

Estudos fazem ligação com as duas doenças e especialista explica sobre a prevenção de ambas

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Estresse pode aumentar chances da Doença de Alzheimer

(Freepik)

Estudo publicado na revista científica Alzheimer's Research & Therapy, em outubro de 2023, sugeriu que o estresse crônico pode ser um fator responsável por aumentar o risco de Alzheimer e que essas chances dobram quando o paciente tem um diagnóstico prévio de estresse.

Por sua vez, em pacientes com estresse crônico e depressão, o risco de Alzheimer foi até quatro vezes maior. Dados que merecem atenção no Dia Mundial da Doença de Alzheimer, em 21 de setembro, e no Dia de Combate ao Estresse, no dia 23 seguinte.

Pesquisa anterior, publicada no Journal of the American Medical Association (Jama), aponta que adultos que vivem sob maior tensão têm mais chances de experimentar declínio mental e perda de memória na velhice.

Esse novo estudo se destaca por ser um dos poucos a avaliar um número considerável de pacientes, uma vez que os autores acompanharam quase 25 mil voluntários com mais de 45 anos ao longo de quatro anos. No final, aqueles que tinham maior pontuação nos níveis de tensão desempenhavam pior resultado nos testes de memória.

O neurologista José Guilherme Schwam Júnior, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, comenta essa ligação entre os problemas. "Alguns estudos mostram que o estresse prolongado aumenta os níveis de cortisol e podem contribuir para a diminuição da espessura de parte importante do cérebro, a substância cinzenta, levando ao risco de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Além disso, o estresse aumenta o risco cardiovascular, outro fator importante que é a causa de doenças neurológicas".

Prevenções
Nos dias de hoje, algo que parece intrínseco na sociedade é o estresse, o médico orienta sobre como lidar com isso. "Depende muito de sua reação e seu estado emocional frente aos desafios da vida. Se importar menos com opinião alheia, valorizar menos as redes sociais e mais o convívio pessoal, além de praticar exercício físico pode ajudar bastante a diminuir ou minimizar os efeitos do estresse. Dormir ao menos 7 a 8 horas por noite também é fundamental. Quem dorme menos ou dorme mal tem maiores chances de estresse".

José Guilherme Schwam Júnior também dá dicas para prevenção da outra doença. "Na verdade a gente consegue diminuir os fatores de risco para causar demência de Alzheimer, que são uma alimentação mais saudável, com menos carboidrato, menos fritura, menos gordura, menos açúcares e mais comidas frescas, como frutas e verduras orgânicas, azeite extra virgem, castanha e mais peixes como atum, sardinha e salmão. Pelo menos três horas de exercício físico durante a semana, o ideal seria combinar aeróbico com peso, academia, por exemplo. Uma boa noite de sono e controlar outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes, aumento de colesterol. Além de estímulos cognitivos, leitura de livros, realização de jogos de dominó, baralho, quebra-cabeça, palavras cruzadas, aprender uma nova língua, um novo instrumento musical, um novo curso, uma pós-graduação, tudo isso ajuda a diminuir ou a minimizar os riscos de desenvolver a demência de Alzheimer".

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Nova droga contra Alzheimer deve demorar a chegar ao Brasil

Modificado em 19/09/2024, 00:33

Medicamento Leqembi, usado no tratamento contra Alzheimer

Medicamento Leqembi, usado no tratamento contra Alzheimer (Divulgação)

A FDA (agência que fiscaliza medicamentos e alimentos nos EUA) concedeu autorização total nesta quinta-feira (6) para uso da droga lecanemab, comercializada como Leqembi, para tratamento do Alzheimer.

Nos estudos clínicos, conduzidos no país americano com 1.795 participantes de 50 a 90 anos com sintomas leves de , o uso do medicamento reduziu em 27% a progressão da doença.

A droga atua retirando o depósito da proteína beta amiloide, que, ao se acumular no cérebro, pode levar à perda cognitiva inicial. Como em pacientes com diagnóstico inicial de Alzheimer, mas ainda sem apresentar grave demência, a proteína já pode ser encontrada, exames como o PET-amiloide (PET scan) podem ajudar a detectar a doença para o início do tratamento.

Os resultados positivos dividiram opiniões, uma vez que a ocorrência de efeitos adversos graves, ainda que raros, como edemas (inchaço) e hemorragias cerebrais foram verificados no estudo.

Por causa disso, a FDA restringiu a indicação a pessoas com sintomas leves da doença e sem risco aumentado de doença vascular cerebral. A ampliação do acesso para usuários do programa Medicare, subsidiado pelo governo, também é uma questão levantada, devido ao custo do tratamento -cerca de US$ 2.000 por mês, o equivalente a quase R$ 10 mil.

No Brasil, ainda não há aprovação do medicamento. Procurada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não respondeu até a publicação deste texto.

Médicos e pacientes afirmam que a agência não recebeu do laboratório o pedido de autorização do lecanemab.

Por aqui, os tratamentos disponíveis tanto na rede pública quanto privada são os mesmos de 20 anos atrás, explica Claudia Suemoto, professora associada de geriatria da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Banco de Encéfalos da universidade.

"São drogas promissoras, as duas primeiras aprovadas depois de mais de 20 anos, mas elas servem apenas para algumas fases da doença e, por enquanto, não há previsão de uso no Brasil, onde seguimos com os mesmos medicamentos usados tradicionalmente, os inibidores anti-colinesterásicos e a memantina", explica.

Os anti-colinesterásicos (donepezil, galantamina e rivastigmina) atuam regulando os neurotransmissores acetilcolinérgicos no cérebro, melhorando a cognição, mas não retardam a doença. "Eles servem para reduzir os sintomas, como uma dipirona que reduz a febre em uma infecção, mas só um antibiótico vai combater a bactéria e encerrar o curso da doença", explica. Eles são indicados para todas as fases, leve, moderada e grave de Alzheimer.

Já a memantina atua na cadeia de glutamato, um outro tipo de neurotransmissor associado ao declínio cognitivo. "São drogas sintomáticas, conhecidas há tempo, mas que têm também um período de ação mais curto."

Para Suemoto, outro aspecto a ser investigado também é o quanto a remoção de beta amiloide pode reduzir a progressão da doença ou o quanto outra proteína, a TAU, que se deposita mais posteriormente no quadro clínico, tem um papel maior no declínio cognitivo. "Ainda estamos aprendendo muito sobre a progressão da doença e como essa cascata bioquímica funciona para poder inclusive agir com terapias-alvo", afirma a pesquisadora.

OUTRA DROGA

Em 2021, uma outra droga com princípio ativo similar ao lecanemab, a aducanumabe, recebeu autorização da FDA para o tratamento precoce de Alzheimer. O laboratório Biogen, mesmo que prodz o lecanemab, é responsável também por produzir essa droga e submeteu o dossiê para aprovação pela Anvisa em 2022, mas ainda não houve aprovação pelo órgão nacional. A comercialização do aducanumabe nos EUA chega a US$ 26 mil por ano (quase R$ 130 mil).

As terapias inovadoras, porém, são vistas ainda com precaução pelos especialistas, tanto pelo seu caráter ainda inicial quanto pelo alto custo.

"A grande discussão é que nos exames [de imagem] elas reduzem o depósito de beta amiloide, mas não têm ainda a comprovação de melhora de qualidade de vida e desempenho do paciente", explica Ivan Okamoto, neurologista do Nemo (Núcleo de Excelência em Memória) do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para ele, estudos de longo prazo podem ajudar a determinar essa correlação, mas, por ora, o alto custo é um fator que vai limitar inclusive o acesso via planos de saúde. "Não é a última esperança, não devemos tratar como se fosse a solução definitiva para a doença porque isso pode inclusive piorar o estado emocional daqueles pacientes que não têm acesso."

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Outro ponto a ser debatido é o quanto a detecção precoce pode ser indicada ou não, visto que os exames de PET-amiloide ou de análise do líquor (para verificar o acúmulo de beta amiloide) são muito específicos e caros.

"Do ponto de vista de pesquisa, é importante saber quando um paciente tem Alzheimer ainda assintomático ou muito leve, mas do ponto de vista individual não tem essa indicação ainda, porque mesmo com essa aprovação nos EUA as drogas que revertem o curso ainda estão longe de serem acessíveis para todos", pondera Suemoto.

Em um estudo com amostras do banco de cérebros da USP, Suemoto e seus colegas viram que cerca de um quarto dos pacientes com lesões cerebrais pelo depósito de beta amiloide não morreu devido à doença de Alzheimer, mas sim por outras causas.

ATENÇÃO À FAMÍLIA E PREVENÇÃO

Os especialistas também afirmam que o cuidado à família do paciente com Alzheimer é importante, no que chamam de tratamento não farmacológico. "O diagnóstico de Alzheimer pode, muitas vezes, cair como uma bomba em uma família. Então essas promessas de medicamentos milagrosos chamam a atenção, mas a realidade é que precisamos de serviços que trabalhem a conscientização e o preparo tanto da família quanto de cuidadores para enfrentar essa doença, que é de progressão lenta", explica.

A prevenção também é um fator importante, uma vez que os fatores de risco que podem levar ao Alzheimer são conhecidos, como má alimentação, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo. "Saber a prevenção adequada é mais importante do que pensar em uma droga que pode gerar uma falsa expectativa de cura, porque não estamos lá ainda."

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Família pede ajuda para achar idoso com Alzheimer que desapareceu no Jardim Guanabara

Homem de 87 anos tem Alzheimer, segundo informações ele não dá notícias de a última sexta-feira (29)

Modificado em 20/09/2024, 04:13

Waldivino de Souza Ramos, tem 87 anos e sobre de Alzheimer está desaparecido e a família pede ajuda para encontrá-lo

Waldivino de Souza Ramos, tem 87 anos e sobre de Alzheimer está desaparecido e a família pede ajuda para encontrá-lo (Divulgação/Família)

A família de um idoso desaparecido na última sexta-feira, no Jardim Guanabara, pede ajuda para encontrá-lo. Waldivino de Souza Ramos tem 87 anos e sofre de Alzheimer.

De acordo com a família, essa é a primeira que o idoso desaparece. Waldivino estava usando bermuda verde, camiseta azul clara e chinelo. A última informação é de que ele foi visto na região do Setor Criméia e da 44, próximo à rodoviária e feira da estação. A família informou que as medicações estão em dia.

Qualquer informação que possa levar à localização de Waldivino Ramos pode ser feita atráves dos telefones:
(62) 98545-3640 -- Herika (62) 98115-6243 - Edison

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Família procura por idoso com Alzheimer desaparecido há três dias

Homem está desaparecido desde a segunda-feira 20 de junho quando foi visto pela última vez por um conhecido. A família concentra buscas em área onde o idoso tinha uma fazendinha

Modificado em 20/09/2024, 00:53

Irani Frutuoso de Assis desapareceu na segunda-feira (20), família pede ajuda para encontrá-lo

Irani Frutuoso de Assis desapareceu na segunda-feira (20), família pede ajuda para encontrá-lo (Reprodução)

Um idoso com Alzheimer está desaparecido há três dias em Jataí. A família concentra as buscas em uma área rural da região. Irani Frutuoso de Assis, tem 76 anos e esta é a primeira vez que ele saiu de casa sem dar notícias.

A filha do idoso, Kerly, informou que no momento as buscas estão concentradas em uma área de 12 km de estrada vicinal, na região da Picada. Segundo ela, o homem tinha uma fazendinha na região e pode ter tido uma memória e ido até o local.

"Pelo problema dele de Alzheimer ele pode ter tido uma memória, uma lembrança e querer voltar para essa fazenda. Então a gente tá com as buscas nessa região" disse a filha do idoso, Kerly.

Além dos familiares e conhecidos, Kerly nos informou que a equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e a Polícia Militar, ajudam nas buscas de Irani Frutuoso. A última vez que ele foi visto por um conhecido foi no trevo de Jataí na BR 364 saída para Mineiros (próximo ao Condomínio Itália).

Irani toma medicação para o Alzheimer e, por não ser algo recorrente a família não sabe onde buscar por ele. Ainda segundo informações de sua filha, ele tem parentes em Orizona. A família pede ajuda para localizar o idoso, e disponibilizou um telefone para informações:

Se tiver qualquer informação fale com: Kerly (filha): 064996437511

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Edemundo Dias de Oliveira Filho

Sirlei Antônio do Couto

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81% dos goianos são impactados por estresse

Gestores e profissionais de várias áreas atestam, em estudo do Instituto Habiens/Acieg, esgotamento mental no trabalho; abordagem do problema na pandemia é avaliada

Modificado em 20/09/2024, 00:55

81% dos goianos são impactados por estresse

Os impactos do estresse na saúde e produtividade das empresas são apontados por 81% dos participantes de pesquisa feita pelo Instituto Habiens de Neurociência e Comportamento em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). Para 96% dos trabalhadores, o estresse é um fator importante no clima da empresa, e 92,6% afirmaram que a saúde mental merece atenção especial.

O estudo é sobre a percepção que líderes, gestores e demais trabalhadores do setor produtivo em Goiás têm do estresse e do esgotamento mental no trabalho, e de como isso afeta a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores no cenário atual.

Foram ouvidos 318 profissionais de várias áreas de atuação, dos quais 89,9% atuam no setor privado e 8,8% no setor público, no período de 20 de fevereiro a 10 de março deste ano.

Os trabalhadores responderam a questões como a maneira de abordagem do estresse nas empresas. Para 48,6%, o problema não é abordado de forma clara. Outra pergunta foi sobre os impactos do esgotamento e da síndrome de Burnout na saúde e produtividade da empresa: 52,7% dos trabalhadores disseram que pode impactar na produtividade da empresa e reverberar na marca empregadora.

A pesquisa indica que crescem as expectativas dos participantes por mudanças na forma como a empresa irá gerenciar o estresse após a reclassificação da síndrome de Burnout como condição resultante da má gestão do estresse no ambiente de trabalho pela CID-11 (Classificação Internacional das Doenças): 62,8% acreditam que haverá mudança na gestão do estresse e 26,11% relatam que talvez haja mudanças nesse quesito.

Afastamentos

Ainda em meio à pandemia, que desde março de 2020 vem impondo mudanças no setor produtivo, foi feita aos trabalhadores a seguinte pergunta: o coronavírus mudou a forma como você e o seu grupo abordam o tema estresse e saúde mental dentro da empresa? Respostas: 43,9% dizem que houve mudança na forma de lidar com o tema; 20% dizem que nada mudou e 28,4% consideram que se fala pouco e, na prática, não houve mudança.

O estudo do Instituto Habiens/Acieg também traz dados da Secretaria Especial de Previdência do Trabalho, segundo os quais, em 2020 houve uma alta de 26% em relação a 2019 nos pedidos de concessão de auxílio-doença e de aposentaria por invalidez proveniente de transtornos mentais. Foram mais de 576 mil afastamentos; depressão e ansiedade lideraram os principais motivos de solicitação dos benefícios, registrando um aumento de 33,7% em relação ao ano anterior. "Acredita-se que isso deva custar R$ 5 bilhões aos cofres das empresas até o final de 2022", informa também a pesquisa.

Um dos casos há confirmar que por trás de números, estatísticas e projeções há pessoas em situação de sofrimento é o da técnica em enfermagem O.S., 55 anos, há 35 anos exercendo a profissão que exige longos plantões em mais de uma unidade hospitalar. Ela, que prefere não se identificar para evitar constrangimentos no ambiente de trabalho, conta que vem lutando há anos contra a depressão, usando remédios, doença que foi se manifestando inicialmente como estafa, estresse.

Há três anos, teve de se afastar 30 dias do trabalho devido a "uma ansiedade muito forte". Melhorou, mas veio a pandemia e com ela, uma recaída.

"No ano passado, por depressão, fiquei afastada de novo um mês", relata, descrevendo uma pressão muito grande com a mudança de chefia em sua área após nova Organização Social (OS) assumir a administração de um dos hospitais onde trabalha.

Neste ano, diz a trabalhadora, a médica quis dar-lhe nova licença, mas ela recusou, considerando que poderia ficar pior. "A gente estava saindo do isolamento da pandemia, eu já tinha ficado muito tempo em casa", justifica, embora acredite que "90% do problema tem a ver com a pressão no trabalho".

A técnica em enfermagem trabalha em UTI, onde na pandemia tinha de ver a morte de duas, três, até mais pessoas por dia devido ao novo coronavírus. "Tenho dificuldade muito grande de lidar com a morte de pacientes", explica sobre o agravamento da depressão. Reclama não receber apoio. "Pelo contrário, a cada licença, é uma perseguição. Sou concursada e trabalho em hospital de OS, quando saio e volto, mudam de posto, é cara feia. É muito difícil."

Casos cresceram 25% durante a pandemia

Pandemia fez aumentar índices de depressão e ansiedade, alerta a especialista mestra em psicologia, psicoterapeuta comportamental, diretora do Instituto Habiens e presidente do Conselho de Gente e Gestão da Acieg, Marilene Martins, confirma que os índices de depressão e ansiedade aumentaram 25% após a pandemia, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), com alerta para "a importância de incluir a saúde mental nos serviços de saúde intensificando o apoio psicossocial da população".

Os índices elevados, explica Marilene, "se devem aos múltiplos fatores de estresse provenientes da pandemia, as restrições que impactaram a capacidade de as pessoas trabalharem, o luto, o medo, a insegurança, a solidão, as preocupações financeiras, o trabalho em home office, as pressões e exaustão dos profissionais, principalmente os da área da saúde".

Diante do que define como "a quarta onda da pandemia", que é o problema da saúde mental, a especialista chama atenção para a necessidade de unir esforços, propondo um diálogo entre o setor produtivo, o governo e o trabalhador. A ênfase, indica, deve estar na prevenção do estresse e do esgotamento mental no ambiente de trabalho, assim como na capacitação de líderes e gestores para manejar o estresse e acolher o trabalhador em situações de sofrimento psíquico.