Nos próximos 30 anos, até 2055, o sistema de transporte coletivo da Grande Goiânia deve implantar cinco extensões dos BRTs Anhanguera e Norte-Sul e ainda criar mais duas linhas de BRT – sigla em inglês para Bus Rapid Transit (transporte rápido por ônibus). Os projetos, ainda básicos, constam no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) divulgado pelo Ministério das Cidades em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao todo, 187 projetos de mobilidade são contemplados pelo estudo no País, sendo sete na região metropolitana da capital e há ainda projetos do Distrito Federal que chegam a cidades goianas, como os BRTs de Águas Lindas e Luziânia. O estudo foi feito em conjunto com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), que tem a previsão de iniciar os investimentos depois de finalizada a fase atual de iniciativas, como a renovação da frota, o que está prevista até o final de 2026. A previsão é de que os novos projetos sejam contemplados a partir de 2028. Porém, há entre os citados um projeto que já está em licitação e em fase de desapropriação de imóveis, que é a extensão do BRT entre os terminais Isidória e Cruzeiro do Sul, ligando Goiânia a Aparecida. Neste trecho, a Prefeitura de Goiânia estima pagar R$ 90,8 milhões.