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Ex-presidente da Goinfra é solto após ser detido em operação contra fraude milionária em contrato, diz defesa

Outros quatro detidos também estão em liberdade após o vencimento da prisão temporária

Ex-presidente da Goinfra, Lucas Vissotto

Ex-presidente da Goinfra, Lucas Vissotto (Wildes Barbosa / O Popular)

O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Lucas Alberto Vissotto Júnior, investigado por fraude milionária em contrato do órgão, foi liberado da prisão neste domingo (2). A informação foi confimada pela defesa do ex-presidente, o advogado Marcelo Di Rezende. Thiago Carim Bucker, Gabriel Tertuliano, Vitor Andrisani Berquó e Adriano Mendes Ribeiro, ex-servidores do órgão, também estão em liberdade após o vencimento da prisão temporária.

Em nota enviada ao Daqui , a defesa de Lucas e Thiago disse que os dois "sempre estiveram à disposição das autoridades competentes, desde o início da investigação, em 2024, e permanecerão colaborando com a apuração para demonstrar a inexistência de quaisquer irregularidades." Também disse que em depoimento na última semana, Lucas e Thiago "apresentaram fatos e provas necessários para evidenciar de forma inequívoca a inocência deles".

O Daqui não conseguiu localizar as defesas de Gabriel, Vitor e Adriano até a última atualização desta reportagem.

Os ex-servidores foram presos no dia 28 de janeiro deste ano durante a Operação Obra Simulada que apura uma fraude milionária em contrato da Goinfra com uma empresa privada do Distrito Federal para manutenção de prédios públicos nos anos de 2023 e 2024, com suspeitas de desvios de pelo menos R$ 10,4 milhões.

As irregularidades chegaram ao conhecimento da polícia por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da PC na Seinfra.

A PC detalhou que ficou evidenciado que a empresa contratada obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para que os pagamentos fossem justificados. Há, ainda, fortes indícios de superfaturamentos nas intervenções.

Investigações

As investigações foram reveladas pelo Daqui em abril do ano passado, quando seis servidores da agência foram exonerados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) a partir de apurações da CGE e da Seinfra, à qual a Goinfra é jurisdicionada. Na ocasião, o contrato foi rescindido e houve anúncio de abertura de processos administrativos contra a empresa e ex-servidores. Duas semanas depois, Vissotto deixou a presidência. Na mesma ocasião, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) determinou a suspensão de licitação para aquisição de aduelas (estruturas de concreto) para pontes, por suspeita de sobrepreço de R$ 62 milhões, em processo que também está no inquérito da polícia.

As investigações apontaram que o respectivo contrato foi completamente alterado, uma vez que, apesar de inicialmente ter sido firmado para a realização de simples serviços de reforma e manutenção predial, acabou se transformando, indevidamente, em contrato de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a elevação dos preços do contrato por aditivos realizados posteriormente.

Durante a execução do contrato, conforme a polícia, houve casos de demolições totais de estruturas, apenas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar pagamentos indevidos à contratada, ocorrendo fraudes em procedimentos de medições e em "atestes" das notas ideologicamente falsas emitidas pela empresa, mediante a participação de ex-membros da Diretoria de Gestão Integrada da Goinfra, gestores e fiscais do contrato.

A investigação também aponta fortes evidências de lavagem de dinheiro, uma vez que o fluxo financeiro, irregularmente obtido pelos pagamentos antecipados à empresa contratada, convergia para outras empresas sediadas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos de um sócio oculto da empresa contratada. Além disso, há o registro de diversos saques realizados diretamente na "boca do caixa", logo depois dos pagamentos irregulares feitos pela Goinfra.

O Daqui mostrou que o empresário Marcus Emmanoel Chaves Vieira, administrador da empresa envolvida no crime, se apresentou no dia 30 de janeiro ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal. Ele permanece preso porque ainda não venceu o prazo de cinco dias da temporária dele.

A defesa do Marcus Emmanoel, o advogado Alexandre Lourenço, especialista em investigação defensiva, disse que ele já prestou depoimento e ressaltou acreditar no Poder Judiciário, "a fim de se garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório'. O advogado ressaltou que Marcus Emmanoel "sempre esteve à disposição das autoridades competentes, desde o início das investigações e vai continuar colaborando com os trabalhos de apuração do caso".

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Ex-presidente da Goinfra é preso em operação contra fraude milionária em contrato, diz polícia

Lucas Vissoto foi preso no âmbito da operação "Obra Simulada", que investiga uma fraude milionária em contrato da Goinfra com uma empresa privada do Distrito Federal referente à manutenção de prédios públicos

Modificado em 28/01/2025, 13:55

Ex-presidente da Goinfra Lucas Vissoto foi preso em operação da Polícia Civil

Ex-presidente da Goinfra Lucas Vissoto foi preso em operação da Polícia Civil (Cristiano Borges)

O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) Lucas Vissoto foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta terça-feira (28), no âmbito da operação "Obra Simulada", segundo informou a própria PC. A Polícia Civil investiga uma fraude milionária em contrato da Goinfra com uma empresa privada do Distrito Federal referente à manutenção de prédios públicos nos anos de 2023 e 2024. Ao todo, são cumpridos 15 mandados de prisão temporária em Goiânia, Anápolis e Distrito Federal. Até às 8h desta manhã, além do ex-presidente, outras sete pessoas foram presas.

O DAQUI não conseguiu contato com a defesa de Lucas Vissoto até a última atualização desta reportagem.

Segundo apurado pela repórter Fabiana Pulcineli, os nomes dos alvos da operação são:

  1. José Francisco Alves Pereira
  2. Marcus Emmanoel Chaves Vieira
  3. Luiz Romildo de Mello
  4. Francisco Roni da Rosa
  5. Cíntia Marta Ataides Vieira
  6. Rosana Crisóstomo Ribeiro
  7. Weslley Crisóstomo Nogueira da Silva
  8. Marcus Emmanoel Chaves Vieira Junior
  9. Francisco Roni da Rosa Junior
  10. Lucas Alberto Vissoto Júnior
  11. Adriano Mendes Ribeiro
  12. Thiago Carim Bucker
  13. Gabriel Tertuliano
  14. Vitor Angrisani Berquó Ramalhão
  15. Thayana Torres Avelar Nasser da Veiga

O DAQUI não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização desta reportagem.

Em nota, o Governo de Goiás afirmou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo do Estado, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias. " O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor", diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem) .

Segundo a Polícia Civil, o ex-presidente da Goinfra vai responder pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos. A PC informou que não vai detalhar qual a participação dele na fraude que é investigada para preservar as demais investigações que estão sendo realizadas, inclusive no Distrito Federal.

Conforme mostrou a reportagem, Lucas Alberto Vissoto Júnior foi exonerado do cargo de Presidente da Goinfra em decreto do governador Ronaldo Caiado no mês de abril de 2024. A saída, registrada como "a pedido", ocorreu após cancelamentos de licitação e de contrato, diante de suspeitas de irregularidades e sobrepreço, conforme também revelou a reportagem.

Operação

Segundo a Polícia Civil, são apurados diversos crimes na formalização e execução de um contrato administrativo celebrado entre a Goinfra e uma empresa privada sediada no Distrito Federal no valor de R$ 27,8 milhões. As irregularidades chegaram ao conhecimento da polícia por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da PC na Seinfra.

Os prejuízos causados inicialmente aos cofres públicos, referentes aos pagamentos indevidos, estão estimados em R$ 10,4 milhões, mas não incluem, entretanto, o valor que o Estado ainda terá para reconstruir as estruturas que foram demolidas e não reerguidas pela empresa contratada.

A PC detalhou que ficou evidenciado que a empresa contratada obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para que os pagamentos fossem justificados. Há, ainda, fortes indícios de superfaturamentos nas intervenções.

Como o nome da empresa contratada não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dela até a última atualização deste texto.

Investigações

As investigações apontaram que o respectivo contrato foi completamente descaracterizado, uma vez que, apesar de inicialmente ter sido firmado para a realização de simples serviços de reforma e manutenção predial, acabou se transmudando, indevidamente, em contrato de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a grande elevação dos preços do contrato por aditivos realizados posteriormente.

A PC apurou que, durante a execução do contrato, houve casos de demolições totais de estruturas, apenas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar pagamentos indevidos à contratada, ocorrendo fraudes em procedimentos de medições e em "atestes" das notas ideologicamente falsas emitidas pela empresa, mediante a participação de ex-membros da Diretoria de Gestão Integrada da Goinfra, gestores e fiscais do contrato.

A Polícia Civil revelou que outra pretensão contratual da Goinfra, no valor de R$ 271,8 milhões, gerida pelos mesmos investigados que integravam a referida diretoria da Estatal, e que foi suspensa pelo TCE em abril de 2024, também está sendo alvo de operação, já que a análise do Tribunal evidenciou um sobrepreço de mais de R$ 62 milhões.

Conforme a investigação, há, ainda, fortes evidências de lavagem de dinheiro, uma vez que o fluxo financeiro, irregularmente obtido pelos pagamentos antecipados à empresa contratada, convergia para outras empresas sediadas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos de um sócio oculto da empresa contratada. Além disso, há o registro de diversos saques realizados diretamente na "boca do caixa", logo depois dos pagamentos irregulares feitos pela Goinfra.

A PC apurou que a empresa contratada já havia sido alvo de apuração no estado do Tocantins, onde o Tribunal de Contas Estadual evidenciou dano aos cofres públicos decorrente de superfaturamento, sobrepreço e inexecução contratual de obras públicas. A mesma empresa é alvo de diversos processos no Distrito Federal.

Nota do Governo de Goiás

"Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:

- Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.

- A atual gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer desvio de conduta no trato do dinheiro público. A gestão não 'passa pano' para ninguém e não há possibilidade de segunda chance.

- O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.

Secretaria de Comunicação -- Governo de Goiás"

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Operação prende suspeitos de fraude milionária em contrato na Goinfra para manutenção de prédios públicos

Polícia Civil cumpre 114 mandados judiciais, sendo 15 de prisão temporária

Modificado em 28/01/2025, 17:18

undefined / Reprodução

A operação "Obra Simulada", deflagrada pela Polícia Civil (PC) na manhã desta terça-feira (28), investiga uma fraude em contrato na Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) referente à manutenção de prédios públicos. A estimativa é que o prejuízo aos cofres públicos ultrapasse R$ 10 milhões. A PC cumpre, ao todo, 114 mandados judiciais em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal (DF), sendo 15 de prisão temporária. Até as 8h, oito pessoas foram presas.

Entre os presos, está o ex-presidente da Goinfra Lucas Vissoto . O DAQUI não conseguiu contato com a defesa de Lucas Vissoto até a última atualização desta reportagem.

Segundo apurado pela repórter Fabiana Pulcineli, os nomes dos alvos da operação são:

  1. José Francisco Alves Pereira
  2. Marcus Emmanoel Chaves Vieira
  3. Luiz Romildo de Mello
  4. Francisco Roni da Rosa
  5. Cíntia Marta Ataides Vieira
  6. Rosana Crisóstomo Ribeiro
  7. Weslley Crisóstomo Nogueira da Silva
  8. Marcus Emmanoel Chaves Vieira Junior
  9. Francisco Roni da Rosa Junior
  10. Lucas Alberto Vissoto Júnior
  11. Adriano Mendes Ribeiro
  12. Thiago Carim Bucker
  13. Gabriel Tertuliano
  14. Vitor Angrisani Berquó Ramalhão
  15. Thayana Torres Avelar Nasser da Veiga

Em nota, a defesa do Marcus Emmnoel Chaves Vieira disse que "aguarda autorização para ter acesso pleno aos documentos da investigação e ressaltou acreditar no Poder Judiciário, a fim de se garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório".

O Daqui não conseguiu localizar as defesas dos outros investigados até a última atualização desta reportagem.

Em nota, o Governo de Goiás afirmou que as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo do Estado, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias. " O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor", diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem) .

Segundo a Polícia Civil, são apurados diversos crimes na formalização e execução de um contrato administrativo celebrado entre a Goinfra e uma empresa privada sediada no Distrito Federal nos anos de 2023 e 2024, no valor de R$ 27,8 milhões. As irregularidades chegaram ao conhecimento da polícia por meio de relatórios técnicos e inspeções realizadas pela Gerência da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Gerência Estratégica da PC na Seinfra.

A PC detalhou que ficou evidenciado que a empresa contratada obteve diversos pagamentos irregulares antecipados, sem que as obras ou serviços fossem suficientemente realizados para que os pagamentos fossem justificados. Há, ainda, fortes indícios de superfaturamentos nas intervenções.

Como o nome da empresa contratada não foi divulgado, O DAQUI não conseguiu localizar a defesa dela até a última atualização desta reportagem.

Investigações

As investigações apontaram que o respectivo contrato foi completamente alterado, uma vez que, apesar de inicialmente ter sido firmado para a realização de simples serviços de reforma e manutenção predial, acabou se transformando, indevidamente, em contrato de obras e serviços de engenharia, o que possibilitou a elevação dos preços do contrato por aditivos realizados posteriormente.

A PC apurou que, durante a execução do contrato, houve casos de demolições totais de estruturas, apenas para justificar a emissão de notas fiscais e possibilitar pagamentos indevidos à contratada, ocorrendo fraudes em procedimentos de medições e em "atestes" das notas ideologicamente falsas emitidas pela empresa, mediante a participação de ex-membros da Diretoria de Gestão Integrada da Goinfra, gestores e fiscais do contrato.

A Polícia Civil revelou que outra pretensão contratual da Goinfra, no valor de R$ 271,8 milhões, gerida pelos mesmos investigados que integravam a referida diretoria da Estatal, e que foi suspensa pelo TCE em abril de 2024, também está sendo alvo de operação, já que a análise do Tribunal evidenciou um sobrepreço de mais de R$ 62 milhões.

Conforme a investigação, há, ainda, fortes evidências de lavagem de dinheiro, uma vez que o fluxo financeiro, irregularmente obtido pelos pagamentos antecipados à empresa contratada, convergia para outras empresas sediadas no Distrito Federal, todas ligadas a familiares e amigos de um sócio oculto da empresa contratada. Além disso, há o registro de diversos saques realizados diretamente na "boca do caixa", logo depois dos pagamentos irregulares feitos pela Goinfra.

A PC apurou que a empresa contratada já havia sido alvo de apuração no estado do Tocantins, onde o Tribunal de Contas Estadual evidenciou dano aos cofres públicos decorrente de superfaturamento, sobrepreço e inexecução contratual de obras públicas. A mesma empresa é alvo de diversos processos no Distrito Federal.

Sede da Goinfra, órgão localizado no Conjunto Caiçara, em Goiânia. (Divulgação/Goinfra)

Sede da Goinfra, órgão localizado no Conjunto Caiçara, em Goiânia. (Divulgação/Goinfra)

Mandados

Além dos 15 mandados de prisão, estão sendo cumpridos 32 mandados de afastamentos de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático; 26 ordens de bloqueios de bens e valores; sete de proibição de frequência a determinados lugares - sede da Goinfra; dez determinações de proibição de contratar com o poder público - empresas envolvidas e 24 mandados de busca e apreensão.

Os investigados responderão na justiça pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos.

Nota do Governo de Goiás

"Em relação à Operação Obra Simulada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) nesta terça-feira (28/1), o Governo de Goiás esclarece que:

- Conforme divulgado pela PCGO, as suspeitas de irregularidades foram levantadas pelo próprio Governo de Goiás, por meio de seus sistemas internos de controle, e devidamente comunicadas às autoridades policiais para as providências necessárias.

- A atual gestão estadual tem como premissa tolerância zero com qualquer desvio de conduta no trato do dinheiro público. A gestão não 'passa pano' para ninguém e não há possibilidade de segunda chance.

- O Governo de Goiás colaborou e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos sejam devidamente apurados e, uma vez comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos sejam punidos com rigor.

Secretaria de Comunicação -- Governo de Goiás"

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Goinfra publica edital para duplicação da GO-139, entre Piracanjuba e Caldas Novas

Obras promoverão integração de economias municipais, desenvolvimento socioeconômico da região Sul e mais conforto e segurança a turistas e demais usuários

Modificado em 19/09/2024, 01:16

Goinfra publica edital para duplicação da GO-139, entre Piracanjuba e Caldas Novas

(Freepik)

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) publicou, nesta sexta-feira (29), edital de licitação para duplicação da GO-139, entre Piracanjuba e Caldas Novas. O trecho, que tem cerca de 40 quilômetros, também receberá serviços de reabilitação e adequação de pavimento existente, passarelas e galerias de águas pluviais.

A obra promoverá desenvolvimento socioeconômico da região Sul tanto por meio do fomento a rotas turísticas como pela facilitação do escoamento de produções agroindustriais. A concorrência acontece sob o regime de execução de empreitada por preço unitário, tipo menor preço.

A abertura do processo está marcada para as 9h do próximo 2 de fevereiro. Interessados em participar da disputa podem entregar a documentação relacionada no edital de forma presencial na Goinfra. Edital e anexos estão disponíveis no site da agência .

O trecho da GO-139 em questão vai do entroncamento com a GO-217, em Piracanjuba, até a GO-213, em Caldas Novas. A região, atualmente, já é beneficiada com o início das obras de duplicação da GO-213, que liga Caldas a Morrinhos.

Ao todo, serão cerca de 100 quilômetros de vias duplicadas, que ajudarão a desenvolver a economia do Sul Goiano ao facilitar o transporte de produções e integrar as economias municipais. Trechos também promoverão viagens mais confortáveis e seguras a todos os usuários.

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Goinfra interdita GO-010 para reparos em ponte; veja desvio

Modificado em 19/09/2024, 00:26

Goinfra divulga desvios com a interdição da GO-010

Goinfra divulga desvios com a interdição da GO-010 (Divulgação)

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) interditou, na manhã desta terça-feira (4), a GO-010, no trecho entre Goiânia e Bonfinópolis para a realização de reparos no encabeçamento da ponte sobre o Córrego Dois Irmãos.

A conclusão parcial dos serviços e a liberação do tráfego ocorrerá na noite desta quarta-feira (5). Até quinta-feira (6) o trecho deve estar totalmente liberado.

Em virtude do período chuvoso, houve comprometimento do aterro existente no encabeçamento da estrutura. Para solucionar, uma força-tarefa da Goinfra atua na recomposição e compactação de aterro, pavimentação e enrocamento de pedra argamassada.

Os motoristas que passam pelo local têm três desvios sugeridos pela Agência. No primeiro, no sentido Goiânia a Leopoldo de Bulhões, os condutores devem sair da GO-010, sentido Goiânia a Goianápolis, até a BR-153. Em seguida, é preciso pegar o acesso para a GO-330, em Anápolis, e continuar na rodovia até Leopoldo de Bulhões.

Já para utilizar o segundo desvio, sentido Bonfinópolis a Goiânia, o motorista deve seguir pela GO-010, sentido Leopoldo de Bulhões, até o trevo da GO-330 com a 010. Em seguida, conduzir pela GO-330 até Anápolis para chegar à BR-153 e, posteriormente, em Goiânia.

E no último desvio, sentido Leopoldo de Bulhões a Goiânia, os motoristas devem acessar o trevo da GO-010 com a GO-330 e trafegar pela 330 até Anápolis. No entroncamento com a BR-153, conduzir até Goiânia.

Goinfra divulga desvios com a interdição da GO-010

Goinfra divulga desvios com a interdição da GO-010 (Divulgação)