Um homem foi preso em flagrante, em Goiânia, no setor Pedro Ludovico Teixeira, na terça-feira (22), pela Polícia Militar (PM), suspeito de fingir ser médico e vender remédio para emagrecimento proibido no Brasil. A PM informou que o suspeito, identificado pela Polícia Civil (PC) como Matheus Moura dos Santos, irá responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. 
 
A defesa de Matheus Moura informou à redação&nbsp;que foi feita uma busca na residência do investigado de forma ilegal, sem mandado ou autorização. De acordo com ela, durante a busca, não foram encontrados medicamentos e nem nada que comprove que o investigado estaria aplicando golpes.&nbsp;Confira a nota na íntegra ao final do texto.&nbsp;

<div class="p-readmore-box" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/m-e-e-filha-s-o-suspeitas-de-fraude-espiritual-ao-cobrarem-altos-valores-em-troca-de-protec-o-contra-feiticos-1.3253598">Mãe e filha são suspeitas de 'fraude espiritual' ao cobrarem altos valores em troca de proteção contra 'feitiços'&nbsp;</a> 
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À redação, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que Matheus Moura dos Santos não tem registro no Conselho e por isso não está autorizado a exercer a medicina em Goiás.&nbsp;Confira a nota completa ao final do texto.&nbsp; 
 
O delegado Carlos Eduardo Florentino, da Central de Flagrantes da Polícia Civil de Goiânia, informou que os policiais militares receberam uma denúncia de que Matheus Moura estava anunciando nas redes sociais a venda de canetas de aplicação para emagrecimento de um medicamento que é fabricado no Reino Unido e que ainda não tem as vendas regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.

Nos prints das mensagens trocadas entre uma compradora e o suspeito é possível ver que Matheus estava se identificando com o nome de Thiago Antônio e explicava para compradora sobre quando o medicamento chegaria. Quando percebeu que não iria receber o medicamento, a compradora acionou a polícia.&nbsp;

De acordo com a PC, toda vez que o suspeito recebia o dinheiro dos possíveis compradores ele desaparecia e parava de responder às mensagens que eles enviavam. Segundo a polícia, ao receber esta notícia, a PM conseguiu localizar o hotel em que o investigado estava hospedado, em que praticava as supostas vendas e anúncios do medicamento na internet. 
 
A polícia informou que, quando entraram no apartamento em que Matheus estava hospedado, encontraram documentos falsificados, incluindo um diploma de medicina, do Paraguai, que, de acordo com a PC, era utilizado por ele para comprovar que era médico e que, por isso, poderia prescrever a medicação. A polícia informou que também encontraram uma identidade falsa que tinha o nome de outra pessoa, mas a foto era dele.&nbsp;

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Estelionato</h2>

De acordo com a PC, toda vez que o suspeito recebia o dinheiro dos possíveis compradores, ele desaparecia e parava de responder às mensagens que eles enviavam. Segundo a polícia, ao receber esta notícia, a PM conseguiu localizar o hotel em que o investigado estava hospedado para a prática das supostas vendas e anúncios na internet. 
 
Durante as investigações policiais, a polícia declarou que uma máquina de cartão no nome da esposa dele foi apreendida e tinha exatamente os extratos que as vítimas apresentaram para a Polícia Militar. De acordo com o delegado, o suspeito está à disposição da Justiça e será submetido a uma audiência de custódia.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Confira a nota da defesa na íntegra:&nbsp;</h2>

A defesa informa que foi feita uma busca na residência do investigado de forma ilegal, sem mandado ou autorização para tanto.

E nessa busca, não foi encontrado medicamentos e nem nada que comprovem que o investigado estaria de fato aplicando golpes, conforme restara demonstrado nos autos pela defesa.

Em audiência de custódia agora pela tarde o juíz entendeu por decretar a prisão preventiva.&nbsp;

A defesa descorda da decisão e já está confeccionado o Habeas Corpus para concessão da liberdade do investigado.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Confira a nota completa do Cremego:</h2>

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) esclarece que Matheus Moura dos Santos não tem registro no Conselho, portanto não está autorizado a exercer a medicina no Estado.&nbsp; 
 
O Cremego está atento e atuante no combate ao exercício ilegal da profissão, que coloca em risco o bem-estar, a saúde, a segurança e a vida de pacientes. O Conselho conta com um canal exclusivo para denúncias dessa prática: o e-mail exercicioilegal@cremego.org.br.&nbsp; 
 
Todas as denúncias recebidas são encaminhadas aos órgãos policiais, aos quais compete a apuração de casos de exercício ilegal da medicina.

&nbsp;

Falso médico é preso suspeito de vender remédio para emagrecer proibido no Brasil

Geral

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Matéria - Geral Daqui

Estelionato

<img attr-cid="policy:1.3345628" attr-version="policy:1.3345628:1764875284" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345628/Proporção para foto do site (79).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jogador de futebol Daniel Costa Félix postava nas redes sociais fotos em locais turísticos da Europa, como a Torre Eiffel, França. (Reprodução / TV Anhanguera)

O jogador de futebol, Daniel Costa Félix, goiano de 28 anos, é suspeito de aplicar golpes milionários em lotéricas e levar vida de luxo na Europa. A identidade do atleta, que atuou em vários times goianos e está foragido, foi informada com exclusividade pela TV Anhanguera. Foram presos um casal em Goiânia e outro suspeito de ser um dos líderes do esquema, em Pirenópolis. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados judiciais em Goiás, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.&nbsp;

O JORNAL não conseguiu localizar a defesa do jogador, que atua no leste europeu, para que pudesse se posicionar. A reportagem entrou em contato com as defesas do casal, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. O&nbsp;outro investigado foi mantido preso após audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira (4), mas o advogado informou ao JORNAL&nbsp;que apenas participou da julgamento do cumprimento de prisão.

A Operação Sorte de Areia foi realizada na quarta-feira (4) após investigação iniciada pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL). Dos 21 mandados judiciais, foram cumpridos seis de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió, com o objetivo de desestruturar uma organização criminosa especializada em golpes de estelionato e lavagem de dinheiro.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3345633" attr-version="policy:1.3345633:1764875645" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345633/WhatsApp_Image_2025-12-03_at_115659_2.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Investigado preso na operação da Polícia Civil de Alagoas (Divulgação / PC-AL)

Conforme a PC-AL, o esquema, conhecido como “golpe do falso dono de lotérica”, funcionava a partir da ação de criminosos que se passavam por proprietários de estabelecimentos lotéricos. Eles enganavam funcionários, os induzindo ao pagamento de boletos fraudulentos. Os valores enviados para contas de laranjas eram rapidamente espalhados e, posteriormente, juntados nas contas dos líderes do grupo, de acordo com as investigações.&nbsp;

À TV Anhanguera, o delegado José Carlos André, de Alagoas, os boletos tinham a quantia variada entre R$ 4 mil a R$ 5 mil, de lotes de até R$ 30 mil. A atuação da organização em todo país e, apenas em Alagoas, o montante desviado ultrapassou R$ 1 milhão, sendo a maior parte dos envolvidos de Goiás, segundo a PC-AL.&nbsp;

<cite>No caso de Alagoas, uma das lotéricas foi vitimada em mais de R$ 980 mil, e uma segunda lotérica, em mais de R$ 70 mil”, afirmou o investigador.&nbsp;</cite>

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Conforme o delegado alagoense, o compartilhamento de informações com o Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC/Anápolis) foi essencial para o avanço das investigações, pois a equipe goiana já tinha outras duas operações envolvendo os mesmos criminosos.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3345634" attr-version="policy:1.3345634:1764875683" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345634/WhatsApp_Image_2025-12-03_at_115659.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC/Anápolis) (Divulgação / PC-AL)

Até o momento, duas pessoas foram presas, cinco veículos e outros bens foram apreendidos, além da determinação judicial para bloqueio de bens que pode alcançar R$ 3 milhões. Durante as diligências, um homem, esposo de uma integrante da organização, foi detido por posse irregular de arma de fogo, em Goiânia.&nbsp;

O investigado preso em Pirenópolis seria um dos líderes da organização, segundo a polícia. O advogado que o representou na audiência de custódia disse ao JORNAL&nbsp;que o suspeito reside em Goiânia, mas estava descansando em Pirenópolis. Ele está preso em Anápolis.

Quatro investigados com mandados de prisão permanecem foragidos: o líder da organização, de São Paulo; dois integrantes em Goiás; e o jogador de futebol.

Daniel Félix é natural de Goiânia e já jogou no Botafogo, no Náutico, no Ermesinde 1936 (Portugal), além de times goianos como Vila Nova, Morrinhos, Jataiense, Jaraguá e Formoso, conforme informações do site O GOL, e no&nbsp;Guanabara City.

<img attr-cid="policy:1.3345630" attr-version="policy:1.3345630:1764875446" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345630/image (32).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Daniel Félix foi apresentado em 2021 como o novo reforço do Guanabara City (Divulgação / Guanabara City)

A delegada de Alagoas, Maria Eduarda informou que serão adotadas todas as medidas legais para capturar os foragidos, inclusive para o cumprimento do mandado contra o investigado que se encontra no exterior.

Jogador de futebol é suspeito de golpe milionário em lotéricas e levar vida de luxo na Europa

BOLETOS FALSOS

<img attr-cid="policy:1.3053464" attr-version="policy:1.3053464:1759850666" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3053464/WhatsApp Image 2023-08-03 at 11.20.00.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Homem medindo a cintura (Reprodução/Pixabay)

A Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) planeja produzir e distribuir no estado medicamentos à base de Semaglutida e Liraglutida, mais conhecidos como&nbsp;“canetas emagrecedoras”. A distribuição seria gratuita e viabilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).&nbsp;

O órgão, ligado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação,&nbsp;protocolou o projeto de fabricação dos remédios junto ao Ministério da Saúde. Não há uma estimativa de prazo para autorização.&nbsp;&nbsp;

Ao jornal, o Ministério da Saúde informou que recebeu duas propostas da Iquego para a produção de Liraglutida e Semaglutida. Na etapa inicial, os projetos foram reprovados, mas a empresa entrou com recurso. Um novo resultado deve ser divulgado até o final deste ano&nbsp;(leia a nota na íntegra ao final da matéria).&nbsp;&nbsp;

Conforme a Iquego, o objetivo da iniciativa é ampliar o acesso da população a terapias inovadoras e contribuir com o desenvolvimento científico. Em nota, órgão informou que o projeto está “em fase de tramitação administrativa e de análise técnica junto ao Governo Federal” (leia a íntegra ao final da matéria). &nbsp;

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/canetas-emagrecedoras-utilizac-o-para-fins-estetico-traz-riscos-1.3308200" target="_self">Canetas emagrecedoras: Utilização para fins estético traz riscos</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/shopping-em-goiania-recebe-ac-o-de-conscientizac-o-contra-o-cancer-1.2805359" target="_self">Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/casos-de-febre-amarela-reforcam-necessidade-de-vacinac-o-1.3310012" target="_self">Casos de Febre Amarela reforçam necessidade de vacinação</a></div>

Como funcionam e riscos&nbsp;

As “canetas emagrecedoras” viraram uma tendência entre quem busca perder peso. Elas são medicamentos análogos ao GLP-1, um hormônio usado originalmente no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. Esses remédios ajudam a reduzir o apetite e a retardar a digestão, o que aumenta a sensação de saciedade.&nbsp;

O uso é indicado para pessoas com diabetes tipo 2 e para adultos com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, ou acima de 27 quando há outra doença relacionada ao peso. Apesar dos resultados no controle da glicose e na perda de peso, o uso deve ser feito com acompanhamento médico.&nbsp;

Conforme mostrou O POPULAR, o uso da <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/canetas-emagrecedoras-utilizac-o-para-fins-estetico-traz-riscos-1.3308200" target="_self">caneta emagrecedora só para fins estéticos</a> pode trazer riscos à saúde, sendo que a compra desses produtos fora de farmácias aumenta a possibilidade de complicações. Além disso, em uma operação, a polícia apreendeu 32 canetas de Mounjaro falso no Camelódromo de Campinas, em Goiânia.

Nota da Iquego

A Indústria Química do Estado de Goiás S/A - IQUEGO esclarece que o projeto de fabricação dos medicamentos injetáveis à base de Semaglutida e Liraglutida ainda se encontra em fase de desenvolvimento. Trata-se de uma iniciativa estratégica voltada à ampliação do acesso a terapias inovadoras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em consonância com as diretrizes do Ministério da Saúde para o fortalecimento da produção pública nacional.

Importante destacar que as propostas de internalização dessas tecnologias, apresentadas no âmbito do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), ainda não foram aprovadas pelo Ministério da Saúde. Logo, a iniciativa ainda não representa uma produção efetiva das chamadas “canetas emagrecedoras”, mas sim um projeto em fase de tramitação administrativa e de análise técnica junto ao Governo Federal.

A IQUEGO permanece empenhada em comprovar sua capacidade industrial e regulatória, bem como em firmar parcerias tecnológicas que assegurem a transferência de conhecimento, a viabilidade econômica e o atendimento às exigências sanitárias necessárias à produção nacional desses medicamentos estratégicos.

A empresa reforça seu compromisso institucional com a inovação, a autonomia tecnológica e o fortalecimento do complexo industrial da saúde brasileira, mantendo constante diálogo com o Ministério da Saúde e demais órgãos competentes para viabilizar projetos que contribuam para o desenvolvimento científico e para o acesso equitativo da população a medicamentos de alta relevância terapêutica.

Indústria Química do Estado de Goiás S/A - IQUEGO

Nota do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde recebeu duas propostas de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), ciclo 2025, apresentadas pela Indústria Química do Estado de Goiás (IQUEGO) para a produção dos princípios ativos liraglutida e semaglutida. As PDPs funcionam por meio de parcerias entre laboratórios públicos e empresas privadas, utilizando o poder de compra do SUS para fomentar a produção nacional e reduzindo a dependência externa.

Os projetos da IQUEGO foram avaliados na etapa preliminar e não obtiveram aprovação, sendo considerados critérios como a capacidade produtiva e tecnológica da instituição, projeção de economia gerada para o SUS e a previsão de internalização da tecnologia, incluindo o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA).

A empresa interpôs recursos administrativos que estão em avaliação, com resultado previsto até o final deste ano.

Laboratório de Goiás quer produzir canetas emagrecedoras e distribuir gratuitamente pelo SUS

SAÚDE

Pessoas que usam canetas emagrecedoras para fins estéticos estão colocando sua saúde em risco. A aquisição desses produtos fora de farmácias aumenta consideravelmente as chances de complicações. Especialistas ouvidos pelo jornal ressaltam que é imprescindível que essas substâncias sejam utilizadas apenas com prescrição médica e adquiridas exclusivamente em farmácias.

Na sexta-feira (29), uma operação da Polícia Civil de Goiás apreendeu 32 canetas emagrecedoras falsificadas, vendidas a R$ 4,3 mil cada uma, em um camelódromo no Setor Campinas, em Goiânia. Os medicamentos imitavam a embalagem do medicamento Mounjaro, da farmacêutica norte-americana Eli Lilly. Uma pessoa foi presa e um adolescente apreendido durante a ação. O homem, de 30 anos, pagou fiança e foi solto na segunda-feira (1º).

A aquisição de canetas emagrecedoras de maneira ilegal é feita por pessoas que não possuem receita médica, já que, desde junho deste ano, as farmácias só podem vender o produto com a retenção do documento. A determinação foi da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No início de agosto, a agência também fixou regras que tornam a manipulação de canetas emagrecedoras praticamente inviável. Na prática, a manipulação de semaglutida biológica ficou proibida. A sintética poderia ser manipulada caso houvesse registro no Brasil, o que ainda não existe. A manipulação de tirzepatida está permitida, mas sob regras rígidas.

<h2>Princípios ativos</h2>

As canetas emagrecedoras podem ser feitas a partir de diferentes princípios ativos, como a semaglutida, usada no Ozempic e Wegovy, e a liraglutida, usada no Xaxenda, todos medicamentos produzidos pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. Eles são princípios ativos da classe dos análogos de GLP-1, hormônio corporal produzido no intestino e utilizado para regular os níveis de açúcar no sangue. Inicialmente, foram usados para tratar diabetes tipo 2. Posteriormente, viu-se que também eram benéficos para a perda de peso e passaram a ser usados no tratamento do sobrepeso e obesidade, chegando a ganhar apresentações específicas para esse fim, como é o caso do Wegovy.

A popularização do uso desses medicamentos fez com que, em agosto, canetas do tipo produzidas integralmente no Brasil começassem a chegar nas farmácias. Elas são feitas de liraglutina. O Olire é para o tratamento do sobrepeso e obesidade e o Lirux para o controle da diabete tipo 2. Eles são produzidos pela farmacêutica brasileira EMS. No mesmo mês, o assunto também chegou a ser debatido no âmbito da saúde pública, quando a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Ministério da Saúde decidiu não incluir remédios à base de semaglutida e liraglutida no Sistema Único de Saúde (SUS). A justificativa principal foi o alto custo das medicações.&nbsp;

Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Goiás (Sbem-GO), Marília Zanier explica que as canetas emagrecedoras trazem benefícios para pessoas diabéticas, com sobrepeso e obesas, mas aponta problemas no uso delas para fins estéticos como, por exemplo, para perder alguns quilos antes de uma viagem à praia.

“Isso foge da medicina. Isso seria estética. Essas medicações são para o tratamento de doenças. Obesidade ou sobrepeso já com alguma comorbidade associada. Se vamos usar sem isso, não estamos usando com indicação em bula”, avalia.

Nesse sentido, Marília destaca a importância das farmácias exigirem a receita médica para a venda desses medicamentos. Ela pontua que o uso sem orientação pode gerar efeitos colaterais e que também possuem contra indicações.&nbsp;

Canetas emagrecedoras: Utilização para fins estético traz riscos

COMPORTAMENTO

<img attr-cid="policy:1.3299911" attr-version="policy:1.3299911:1755175357" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299911/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
As medidas foram cumpridas nesta quinta-feira (14) em 13 cidades de sete estados brasileiros (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou uma operação a fim de investigar um grupo suspeito de praticar ‘golpe do novo número’, na modalidade de engenharia social. De acordo com a polícia, os suspeitos se passam por familiares das vítimas e solicitam transferências de dinheiro.

São 47 medidas cautelares cumpridas, entre elas 23 mandados de busca e apreensão em domicílios, 23 mandados de prisão temporárias e bloqueio de aproximadamente R$ 120 mil em bens.&nbsp;&nbsp;

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar suas defesas. &nbsp;

As medidas foram cumpridas nesta quinta-feira (14) em 13 cidades de sete estados brasileiros, entre eles: Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Santa Catarina, Mato Grosso, Pará e Tocantins.&nbsp;Segundo a polícia, nas cidades goianas, os mandados são cumpridos em&nbsp;Goiânia,&nbsp;Aparecida de Goiânia,&nbsp;Senador Canedo,&nbsp;Bonfinópolis,&nbsp;Silvânia e Caldas Novas.

<ul>
	<li>Veja imagens da prisão do casal e a entrevista do delegado em vídeo da TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/casal-e-preso-suspeito-de-venderem-rifas-ilegais-em-goias-13841487.ghtml" target="_blank">Casal é preso suspeito de venderem rifas ilegais, em Goiás&nbsp;</a></li>
</ul>

Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Thiago César de Oliveira, que está a frente do caso, disse que dos 23 mandados de prisão, 17 já foram cumpridos nesta manhã.&nbsp;

<cite>Ao todo seriam 23 pessoas que tem essa ordem de prisão a serem cumpridas. A última informação que nós obtemos foram 17 pessoas presas nesses sete estados do país. Outras pessoas ainda continuam sendo monitoradas e acreditamos que devem ser presas nas próximas horas”, disse.&nbsp;</cite>

Segundo ele, a operação teve início em 2021 com a denúncia de uma vítima idosa que teve um prejuízo de aproximadamente R$ 120 mil.&nbsp;

<cite>Essa operação iniciou em 2021 com uma vítima idosa que teve um prejuízo de aproximadamente R$ 120 mil. É um golpe antigo mas que infelizmente ainda muitas pessoas acreditam devido ao uso de imagens reais de familiares, de toda uma história que realmente parece real que eles obtém de redes sociais”, disse.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/jovem-e-presa-em-palmas-suspeita-de-integrar-quadrilha-que-praticava-golpes-pela-internet-1.3255903" target="_self">Jovem é presa em Palmas suspeita de integrar quadrilha que praticava golpes pela internet​</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/pf-faz-operac-o-contra-pagamento-irregular-de-quase-r-500-mil-durante-licitac-o-da-seduc-1.3297688" target="_self">PF faz operação contra pagamento irregular de quase R$ 500 mil durante licitação da Seduc</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ex-servidora-da-prefeitura-de-gameleira-de-goias-e-presa-suspeita-de-desviar-r-36-mil-usando-dados-de-pessoas-mortas-1.3290053" target="_self">Ex-servidora da Prefeitura de Gameleira de Goiás é presa suspeita de desviar R$ 36 mil usando dados de pessoas mortas</a></div>

Ainda de acordo com o delegado, o golpe funcionava a partir de informações retiradas pelos suspeitos das redes sociais de familiares das vítimas.&nbsp;

<cite>Existe um responsável por esse grupo que comprava dados e informações por meio da internet, por meio de deep web, e com base nessas informações ele procurava em redes sociais para realmente obter outras informações de familiares. De posse desses dados ele fazia contato se passando por filho, parente primo, sobrinho e falando que estava em uma situação difícil de uma compra urgente e precisava desses valores que fossem transferidos. E devido toda essa história, essa engenharia social, eles realmente conseguiam enganar as vítimas”, relatou.&nbsp;</cite>

Conforme a polícia, o grupo será investigado pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado pela fraude eletrônica e lavagem de capitais. Até o momento mais de 150 ocorrências já foram registradas. &nbsp;

<cite>Foram detectados mais de 150 ocorrências no Brasil inteiro entre os anos de 2021 e 2024 só desse grupo. O prejuízo não conseguimos estimar, mas passa de milhões de reais. Registrados somente desse grupo foram mais de 150 ocorrências”, revelou Thiago César.&nbsp;</cite>

Colaborou Tatiane Barbosa, repórter do g1 Goiás

<img attr-cid="policy:1.3299918" attr-version="policy:1.3299918:1755175946" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299918/Proporção para foto do site (2).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo a polícia, nas cidades goianas, os mandados são cumpridos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Bonfinópolis, Silvânia e Caldas Novas (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

&nbsp;